Tag: alimentos

  • Prévia da inflação de abril fica em 0,43%, puxada pelos alimentos

    Prévia da inflação de abril fica em 0,43%, puxada pelos alimentos

    A prévia da inflação oficial registrou 0,43% em abril, pressionada pelos preços dos alimentos e itens de saúde. O resultado, apurado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), representa desaceleração em relação a março, quando ficou em 0,64%.

    Em 12 meses, o índice soma 5,49%. Em abril do ano passado, o IPCA-15 marcou 0,21%.

    Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, oito apresentam alta, com destaque para o de alimentação e bebidas, que acelerou de 1,09% para 1,14% na passagem de março para abril, respondendo por 0,25 ponto percentual do IPCA-15 deste mês.

    O grupo saúde e cuidados pessoais passou de inflação de 0,35% para 0,96% no mesmo período. Os dois grupamentos juntos representam 88% da prévia de inflação do mês.

    Confira a variação e os impactos dos grupos na prévia da inflação de abril:

    Alimentação e bebidas: 1,14% (0,25 ponto percentual)

    Saúde e cuidados pessoais: 0,96% (0,13)

    Despesas pessoais: 0,53% (0,06)

    Vestuário: 0,76% (0,04)

    Comunicação: 0,52% (0,02)

    Artigos de residência: 0,37% (0,01)

    Habitação: 0,09% (0,01)

    Educação: 0,06%, (0)

    Transportes: -0,44% (-0,09)

    Alimentos e saúde

    No grupo alimentos e bebidas, a alimentação no domicílio, que tinha subido 1,25% em março, passou para alta de 1,29% em abril. As maiores pressões vieram do tomate (32,67%), café moído (6,73%) e do leite longa vida (2,44%).

    Já a alimentação fora do domicílio subiu (0,77%), aceleração ante março, quando tinha ficado 0,66% mais alta. Os impactos principais em abril vieram do lanche (1,23%) e da refeição (0,50%).

    O grupo saúde e cuidados pessoais teve forte influência dos itens higiene pessoal (1,51%) e produtos farmacêuticos (1,04%). No fim de março, o governo autorizou o reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos. Os planos de saúde encareceram 0,57%.

    Transportes

    Os transportes, único grupo que teve deflação (queda de preços) entre as prévias de março e abril, foi influenciado pelo preço das passagens aéreas, que recuaram 14,38%, representando alívio de 0,11 ponto percentual no IPCA-15. Esse foi o maior impacto negativo de todo o índice.

    Os combustíveis também representaram um refresco para o bolso dos brasileiros, com redução média de 0,38% nos preços. Houve variação negativa do etanol (0,95%), gás veicular (0,71%), óleo diesel (0,64%) e gasolina (0,29%).

    Prévia x IPCA

    O IPCA-15 tem basicamente a mesma metodologia do IPCA, a chamada inflação oficial, que serve de base para a política de meta de inflação do governo: 3% em 12 meses, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

    A diferença está no período de coleta de preços e na abrangência geográfica. Na prévia, a pesquisa é feita e divulgada antes mesmo de acabar o mês de referência. Em relação à divulgação atual, o período de coleta foi de 18 de março a 14 de abril.

    Ambos os índices levam em consideração uma cesta de produtos e serviços para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. Atualmente o mínimo é de R$ 1.518.

    O IPCA-15 coleta preços em 11 localidades do país (as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de Porto Alegre, Belo Horizonte, do Recife, de São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.); e o IPCA, 16 localidades (inclui Vitória, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju). O IPCA cheio de abril será divulgado em 9 de maio.

  • Caixa destina R$ 50 milhões para florestas produtivas na Amazônia

    Caixa destina R$ 50 milhões para florestas produtivas na Amazônia

    Um acordo de cooperação técnica firmado nesta terça-feira (1º) pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) com a Caixa Econômica Federal vai disponibilizar R$ 50 milhões para o Programa Nacional de Florestas Produtivas. O recurso será destinado à abertura de uma chamada pública para assistência técnica e extensão rural às famílias que atuarão na cadeia produtiva agroalimentar sustentável.

    Segundo o ministro Paulo Teixeira, do MDA, a ideia é capacitar as famílias produtoras de alimentos na Amazônia para recuperar a floresta com espécies produtivas e garantir sustentabilidade ambiental e econômica. “Se você plantar açaí, cacau, dendê, cupuaçu, maracajá tem um resultado dez vezes melhor que o da soja. Se puder fazer florestas e reflorestar, a árvore de pé terá papel muito mais vantajoso economicamente do que a árvore cortada”, explicou.

    De acordo com o ministro, também serão firmados acordos com universidades públicas para que mais agricultores e agricultoras familiares de assentamentos da reforma agrária e de territórios de povos e comunidades tradicionais possam já estar em processo de recuperação da cobertura verde de seus territórios até novembro deste ano, quando o Brasil vai receber a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30).

    “Nós não queremos chegar à COP30 e fazer uma promessa para o futuro, nós queremos fazer uma entrega”, reforçou.

    O acordo faz parte da segunda série de editais do Programa Florestas Produtivas, lançado em julho de 2024 junto com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. A iniciativa é uma das frentes do Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), que traça a rota estratégica para a recuperação de 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030.

    Os recursos têm origem no Fundo Socioambiental Caixa (FSA CAIXA), criado em 2010 para apoiar projetos e investimentos de caráter social e ambiental vinculados ao desenvolvimento sustentável.

    Alianças

    Durante a cerimônia de assinatura do acordo, a Caixa Econômica firmou protocolo de intenções com o MMA para estruturar programas, projetos, ações e outras iniciativas de promoção de políticas ambientais e climáticas.

    “As mudanças climáticas afetarão a toda a população, todas as políticas públicas todos os setores, por isso é preciso que nos unamos todos, setores econômicos, agentes financeiros, academia, sociedade para enfrentarmos esse desafio”, alertou a secretária executiva adjunta do MMA, Anna Flávia Franco.

    *Matéria alterada às 14h25 para exclusão de informação equivocada da Caixa.

  • Prévia da inflação de março fica em 0,64%, pressionada por alimentos

    Prévia da inflação de março fica em 0,64%, pressionada por alimentos

    A prévia da inflação oficial de março, apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), ficou em 0,64%. O resultado foi pressionado principalmente pelo preço do grupo alimentos e bebidas. No acumulado de 12 meses, o índice soma 5,26%, acima da meta do governo, que tolera no máximo 4,5%.

    Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) . Apesar da alta em março, o resultado mostra desaceleração ante fevereiro, quando o IPCA-15 marcou 1,23%. Em março do ano passado, o índice apontava 0,36%.

    Os nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE registraram aumento médio de preços em março. O de alimentos e bebidas teve alta de 1,09%, o que representa o maior impacto no IPCA-15: elevação de 0,24 ponto percentual (p.p.). Em fevereiro essa variação tinha sido de 0,61%.

    Especificamente a alimentação no domicílio subiu de 0,63% em fevereiro para 1,25% em março. Já a alimentação fora de casa acelerou de 0,56% para 0,66%.

    Veja os subitens alimentícios que mais pressionaram o IPCA-15 em março:

    • ovo de galinha: 19,44% | impacto: 0,05 p.p.
    • café moído: 8,53% | impacto: 0,05 p.p.
    • tomate: 12,57% | impacto: 0,03 p.p.
    • refeição: 0,62% | impacto: 0,02 p.p.
    • mamão: 15,19% | impacto: 0,02 p.p.

    A inflação dos alimentos é uma das principais preocupações atuais do governo, que tomou medidas para conter aumentos, como a redução de imposto de importação de itens como o café.

    Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministra, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) nesta semana, a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Simone Tebet, disse esperar recuo dos preços nos próximos 60 dias.

    Transportes

    O segundo grupo que mais pressionou a prévia da inflação foi o de transportes, que pulou de 0,44% em fevereiro para 0,92% em março. Isso representa impacto de 0,19 p.p. Alimentos e transportes representaram juntos cerca de dois terços da alta do IPCA-15.

    A principal elevação veio dos combustíveis (1,88%), com alta nos preços do óleo diesel (2,77%), do etanol (2,17%), da gasolina (1,83%) e do gás veicular (0,08%).

    Como a gasolina é o produto com mais peso na cesta de consumo dos brasileiros, a variação de 1,83% representou também o subitem (produto) com maior impacto individual em todo IPCA-15 (0,10 p.p.).

    Habitação e educação, que tinham subido mais de 4% em fevereiro, desaceleraram em março para 0,37% e 0,07%, respectivamente. No mês anterior, os resultados foram inflados pelo fim do desconto na conta de luz, proporcionado pelo Bônus Itaipu e reajuste de mensalidades.

    Veja todos o comportamento de todos os grupos pesquisados:

    • Índice Geral: 0,64%
    • Alimentação e bebidas: 1,09%
    • Habitação: 0,37%
    • Artigos de residência: 0,03%
    • Vestuário: 0,28%
    • Transportes: 0,92%
    • Saúde e cuidados pessoais: 0,35%
    • Despesas pessoais: 0,81%
    • Educação: 0,07%
    • Comunicação: 0,32%

    Acumulados

    O IBGE divulgou também o IPCA-E, que consiste no acumulado do índice em três meses, que ficou em 1,99%, acima da taxa de 1,46% registrada em igual período de 2024.

    O acumulado de 12 meses do IPCA-15 (5,26%) é o maior desde março de 2023, quando alcançava 5,36%. É a primeira vez em 17 meses que a marca supera 5%.

    IPCA-15 x IPCA

    O IPCA-15 tem basicamente a mesma metodologia do IPCA, a chamada inflação oficial, que serve de base para a política de meta de inflação do governo: 3% em 12 meses, com margem de tolerância de 1,5 p.p. para mais ou para menos.

    A diferença está no período de coleta de preços e na abrangência geográfica. Na prévia, a pesquisa e feita e divulgada antes mesmo de acabar o mês de referência. Em relação à divulgação atual, o período de coleta foi de 13 de fevereiro a 17 de março.

    Ambos os índices levam em consideração uma cesta de produtos e serviços para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. O IPCA-15 coleta preços em 11 localidades do país (as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.); e o IPCA, 16 localidades (inclui Vitória, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju). O IPCA cheio de março será divulgado em 11 de abril.

  • Alimentos mais baratos? Verdade ou mentira?

    Alimentos mais baratos? Verdade ou mentira?

    Alimentos mais baratos nos próximos meses? Mas afinal, quando começa a valer a redução de impostos?

    O governo anunciou a isenção do Imposto de Importação para 11 alimentos essenciais, uma medida que busca tornar esses produtos mais acessíveis para os consumidores.

    Com isso, carnes, café, massas, biscoitos, azeite e açúcar vindos do exterior poderão ser comprados sem a taxa que antes encarecia os preços.

    Quais alimentos tiveram o imposto zerado?

    Foto de mulher fazendo compras
    Quais alimentos tiveram o imposto zerado? Imagem: Canva

    A partir de 14 de março, os seguintes produtos importados terão alíquota de imposto reduzida para 0%:

    • Carnes bovinas desossadas e congeladas (de 10,8% para 0%)
    • Café torrado (exceto cápsulas) (de 9% para 0%)
    • Café em grão, não torrado (de 9% para 0%)
    • Milho em grão (de 7,2% para 0%)
    • Massas não recheadas ou cozidas (de 14,4% para 0%)
    • Biscoitos e bolachas (de 16,2% para 0%)
    • Azeite de oliva extravirgem (de 9% para 0%)
    • Óleo de girassol bruto (de 9% para 0%)
    • Açúcar de cana (de 14,4% para 0%)
    • Sardinha enlatada (de 32% para 0%, com limite de 7,5 mil toneladas)

    Além disso, a cota de importação do óleo de palma foi ampliada de 60 mil para 150 mil toneladas, mantendo a isenção do imposto por um ano.

    Como isso deixa os alimentos mais baratos?

    carrinho de compras
    Como isso deixa os alimentos mais baratos? Foto: Canva

    A isenção de impostos pode ajudar a reduzir os preços desses produtos no mercado. Com mais oferta e custos menores para os importadores, os consumidores podem sentir um alívio no bolso, principalmente as famílias que gastam uma grande parte da renda com alimentação.

    Além disso, a medida busca evitar aumentos de preços causados por fatores climáticos ou oscilações no custo de produção. Quanto maior a oferta desses itens, menor o risco de alta nos supermercados.

    A redução de impostos da comida é permanente?

    Dicas práticas para economizar e fazer o dinheiro render
    A redução de impostos da comida é permanente? FOTO:PIXABAY

    Não. A decisão é temporária e pode ser ajustada conforme a necessidade. O governo também estuda outras ações para manter os preços da alimentação mais acessíveis e garantir que os consumidores tenham acesso a produtos essenciais sem grandes dificuldades.

    Agora que o imposto foi zerado, vale a pena acompanhar os preços nos supermercados e comparar as ofertas. Fique atento às promoções e às datas de validade dos produtos importados para garantir boas compras e economizar ainda mais.

    Se você quer ficar por dentro de mais dicas sobre economia e consumo, continue acompanhando nossas publicações!

     

  • Governo zera tarifa de importação de 9 alimentos para reduzir preços

    Governo zera tarifa de importação de 9 alimentos para reduzir preços

    Como alternativa para segurar a inflação dos alimentos, o governo decidiu zerar o Imposto de Importação de nove tipos de comida, conforme anunciou nesta noite o vice-presidente Geraldo Alckmin.

    As medidas foram divulgadas após uma série de reuniões ao longo desta quinta-feira (6).

    Os alimentos que terão os tributos zerados são:

    • Azeite: (hoje 9%)
    • Milho: (hoje 7,2%)
    • Óleo de girassol: (hoje até 9%)
    • Sardinha: (hoje 32%)
    • Biscoitos: (hoje 16,2%)
    • Massas alimentícias (macarrão): (hoje 14,4%)
    • Café: (hoje 9%)
    • Carnes: (hoje até 10,8%)
    •  Açúcar: (hoje até 14%)

    A cota de importação do óleo de palma, atualmente em 65 mil toneladas, subiu para 150 mil toneladas.

    Segundo Alckmin, a redução de tarifas entrará em vigor nos próximos dias, após serem aprovadas pela Câmara de Comércio Exterior (Camex).

    “O governo está abrindo mão de imposto em favor da redução de preço”, declarou o vice-presidente.

    As medidas foram anunciadas após uma reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Alckmin com ministros e empresários no Palácio do Planalto.

    Para o vice-presidente, a medida não prejudicará os produtores nacionais, apesar da concorrência com o alimento importado.

    “Nós entendemos que não [vai prejudicar o produtor brasileiro]. Você tem períodos de preços mais altos, mais baixos. Nós estamos em um período em que reduzir o imposto ajuda a reduzir preços. Você está complementando. Não vai prejudicar o produtor, mas beneficiar os consumidores”, declarou.

    Outras medidas

    Além da redução das tarifas, Alckmin anunciou o fortalecimento dos estoques reguladores da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O vice-presidente não entrou em detalhes.

    No mês passado, a companhia havia pedido R$ 737 milhões para reconstituir os estoques de alimentos desmantelados nos últimos anos.

    Alckmin também anunciou a prioridade para os alimentos da cesta básica no próximo Plano Safra.

    Segundo o vice-presidente, os financiamentos subsidiados deverão se concentrar na produção de itens que compõem a cesta básica, aumentando o estímulo a produtores rurais que produzam para o mercado interno.

    A última medida anunciada por Alckmin foi a aceleração do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA). Esse sistema descentraliza as inspeções sanitárias, permitindo que estados e municípios façam o trabalho.

    Segundo o vice-presidente, o governo pretende aumentar o número de registro no sistema de 1.550 para 3 mil.

    De acordo com Alckmin, a medida permitirá que produtos como leite, mel, ovos e carnes sejam liberados mais rapidamente para venda em todo o país.

  • Programa Desenrola Rural entra em vigor nesta segunda (24)

    Programa Desenrola Rural entra em vigor nesta segunda (24)

    Entra em vigor a partir desta segunda-feira (24/2), o Programa Desenrola Rural. Sancionada pelo presidente Lula por meio do Decreto 12381/2025, a medida dará a oportunidade aos agricultores familiares, assentados da reforma agrária, quilombolas e demais povos e comunidades tradicionais, de renegociarem créditos em situação de inadimplência. Dessa forma, os beneficiários poderão voltar a acessar o crédito rural e aumentar a oferta da produção de alimentos saudáveis para a mesa do povo brasileiro. Maior a produção de alimentos, maior a oferta e menores os preços.

    O agricultor familiar já pode procurar uma agência bancária para renegociar as suas dívidas, que podem ter descontos de até 96%. A renegociação vale para aqueles que possuem dívidas no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e outras, como cartões e empréstimos nas instituições financeiras, do Crédito de Instalação e dívidas já inscritas na Dívida Ativa da União (DAU), como impostos e outros débitos federais, todas com inadimplência superior a 1 ano.

    Não haverá impedimentos para a obtenção de novos créditos para o agricultor familiar que tiver pendências relacionadas a pequenas dívidas, como, por exemplo, débitos em contas de água, luz ou telefone.

    Como vai funcionar

    • Quem estiver inscrito na Dívida Ativa da União poderá acessar, a partir do dia 24/02, o site do Regularize com seu CPF e selecionar “Consultar Dívida” para selecionar suas opções de pagamento.

    • Se a dívida for do Pronaf, ou outras adquiridas junto aos bancos, o interessado deve procurar sua instituição financeira para regularizar sua situação.

    • Se a dívida for de Crédito de Instalação, o interessado pode ir direto ao Incra para quitar os débitos com desconto ou acessar a Sala da Cidadania .

    • O interessado em aderir ao Programa também pode procurar os sindicatos, associações e entidades representativas para obter auxílio.

  • Clima, dólar e preço da carne explicam inflação acima da meta em 2024

    Clima, dólar e preço da carne explicam inflação acima da meta em 2024

    Aumento no preço dos alimentos, notadamente das carnes, impactos do clima e a desvalorização do real ante o dólar são os principais fatores que explicam a inflação oficial de 2024 ter ficado acima do limite máximo da meta estipulada pelo governo.

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (10) que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano em 4,83%, superando o teto da meta e inflação, de 4,5%.

    Para apurar o índice, o IBGE colhe dados de 377 produtos e serviços, os chamados subitens, que são distribuídos em nove grupos. A maior pressão de alta de preços em 2024 veio do grupo alimentos e bebidas, que subiu 7,69%, o que representa um impacto de 1,63 pontos percentuais (p.p.) no IPCA.

    Essa alta é a maior desde 2022, quando ficou em 11,64%. À época, a explicação foi o efeito de fenômenos climáticos, como o La Niña (resfriamento das águas superficiais de partes central e leste do Pacífico Equatorial e de mudanças na circulação atmosférica tropical, impactando temperatura e chuva em várias partes do globo) e reflexos da pandemia nas cadeias de produção. Em 2023, alimentos e bebidas subiram 1,03%.

    Carnes

    Ao analisar o comportamento dos produtos pesquisados, o IBGE identifica que a maior pressão de alta veio do item carnes. Em 2024, os cortes ficaram 20,84% mais caros, o que representa peso de 0,52 p.p. É o maior aumento desde 2019, quando subiram (32,4%). Em 2023, o preço das carnes recuou 9,37%.

    Esse encarecimento final de 2024 contrasta com o comportamento dos preços no começo do ano, que caíram. Mas o repique de setembro a dezembro (+23,88%) foi suficiente para o ano fechar com alta.

    “Essa queda do primeiro semestre foi mais que compensada pelas altas”, define o analista do IBGE André Almeida. Ele explica que há efeito direto de questões climáticas no comportamento do preço do alimento que vai ao prato do brasileiro.

    “A gente teve uma forte estiagem, ondas de calor, seca em diversas regiões do país, o que intensificou os efeitos da entressafra, quando as pastagens ficaram ainda mais restritas”, diz.

    “A gente teve, por conta do próprio ciclo da pecuária, um menor volume de animais para abates, o que reduz a oferta do produto para o consumidor final e acaba pressionando os preços”, completa a explicação.

    Ao analisar especificamente produtos alimentícios, o IBGE identificou que as principais altas dentro do item carnes foram o contrafilé (20,06%), carne de porco (20,06%), alcatra (21,13%) e costela (21,33%). Esses subitens só perdem para o café moído (39,60%) e o óleo de soja (29,21%). Mesmo assim, as carnes influenciam mais o IPCA, pois têm maior peso na cesta de produtos do brasileiro, segundo metodologia do IBGE.

    “A influência do clima está muito ligada à produção dos alimentos. Se chove muito ou fica muito seco, isso tudo compromete a produção”, aponta o gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves.

    Ao observar também os produtos não alimentícios, a gasolina – dona do maior peso na cesta de produtos pesquisada – subiu 9,71%, representando o impacto mais acentuado em todo o IPCA (representando 0,48 p.p.).

    Câmbio

    Almeida acrescenta que outro fator ajuda a explicar o IPCA fora da meta de 2024: o câmbio. Em 2024, o real viu o dólar subir 27% em 12 meses, terminando o ano negociado a R$ 6,18.

    “O câmbio é um dos fatores que influenciam no comportamento dos preços de diversos produtos, desde alimentícios, com a questão da cotação de algumas commodities alimentícias em dólar” detalha ele, se referindo a mercadorias negociadas com preços internacionais.

    O analista acrescenta que o real desvalorizado faz com que produtores prefiram destinar parte da produção para o exterior, uma vez que receberão as receitas em dólar valorizado. “Isso restringe oferta interna”, diz.

    Almeida lembra ainda que o câmbio influencia o custo de produtos que possuem componentes importados. “Existem diversos mecanismos pelos quais o câmbio pode influenciar na inflação”, ressalta.

    Ao longo de 2024, o país teve 11 meses com inflação positiva e um com deflação (queda de preços). Foi em agosto (-0,02%), influenciado pelo recuo na conta de luz e alívio dos alimentos no bolso. O maior resultado mensal foi em fevereiro (0,83%), puxado pela educação, por causa do reajuste de mensalidades.

  • Como aliviar a azia?

    Como aliviar a azia?

    Você sabe como aliviar a azia? A relação entre a alimentação e a azia se dá por diversos mecanismos. Alimentos gordurosos, por exemplo, levam mais tempo para serem digeridos, aumentando o tempo de contato do ácido estomacal com o esôfago.

    Entre eles, destacam-se os alimentos gordurosos, como frituras e carnes vermelhas; alimentos ácidos, como frutas cítricas e tomate; alimentos picantes, como pimenta e chili; chocolate; bebidas alcoólicas e cafeína; e alimentos ricos em menta.

    Já os alimentos ácidos irritam diretamente a mucosa esofágica, intensificando a sensação de queimação.

    Como aliviar a azia causada por alimentos?

    Como aliviar a azia causada por alimentos?
    Como aliviar a azia causada por alimentos?

    Para aliviar os sintomas da azia, é importante identificar e evitar os alimentos que a desencadeiam. Além disso, algumas medidas podem ajudar a controlar a condição, como:

    • Comer refeições menores e mais frequentes: Evite refeições volumosas e coma em pequenas porções ao longo do dia.
    • Mastigar bem os alimentos: A mastigação adequada facilita a digestão e reduz a produção de ácido no estômago.
    • Evitar deitar-se logo após as refeições: Espere pelo menos 2 horas após as refeições para deitar-se.
    • Elevar a cabeceira da cama: Dormir com a cabeça elevada pode ajudar a prevenir o refluxo ácido durante a noite.
    • Usar roupas confortáveis: Evite roupas apertadas que comprimam o abdômen.

    Quando procurar um médico?

    Se a azia for frequente, intensa ou persistir por um longo período, é importante consultar um médico. A azia pode ser um sintoma de outras condições médicas mais graves, como úlcera péptica ou esofagite erosiva.

  • O que é a biotina? A vitamina que faz bem para a pele, cabelo e muito mais!

    O que é a biotina? A vitamina que faz bem para a pele, cabelo e muito mais!

    Você sabe o que é a biotina? Essa vitamina, também conhecida como vitamina B7 ou H, é um verdadeiro superalimento para o nosso corpo!

    Ela desempenha um papel fundamental em diversas funções, desde a produção de energia até a manutenção da saúde da pele e dos cabelos.

    Além de estar presente naturalmente em diversos alimentos, a biotina também pode ser encontrada em forma de suplemento, disponível em farmácias em diferentes dosagens. Mas, afinal, para que servem esses suplementos e quando eles são indicados?

    Por que a biotina é tão importante?

    Por que a biotina é tão importante?
    Por que a biotina é tão importante?
    • Energia em dobro: A biotina ajuda o corpo a transformar os alimentos em energia, deixando você mais disposto para encarar o dia a dia.
    • Cabelos e unhas mais fortes: Se você busca cabelos brilhantes e unhas resistentes, a biotina pode ser sua aliada. Ela ajuda a fortalecer as estruturas dessas partes do corpo.
    • Pele radiante: A biotina contribui para uma pele mais saudável, ajudando a prevenir problemas como a dermatite.
    • Sistema nervoso em dia: Essa vitamina é essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso, ajudando a prevenir problemas como convulsões e perda de equilíbrio.

    Onde encontrar a biotina?

    Onde encontrar a biotina?
    Onde encontrar a biotina?

    A boa notícia é que você pode encontrar a biotina em diversos alimentos, como:

    • Amêndoas
    • Avelãs
    • Cereais integrais
    • Ovos
    • Leite
    • Carne vermelha

    O que é a biotina e quando devo tomar suplementos?

    Em geral, uma alimentação equilibrada fornece a quantidade necessária de biotina para o organismo. No entanto, em alguns casos, como em dietas muito restritivas ou em determinadas condições de saúde, pode ser necessário o uso de suplementos. É importante consultar um médico ou nutricionista antes de iniciar qualquer suplementação.

    A biotina é um nutriente essencial para o bom funcionamento do organismo. Ao incluir alimentos ricos em biotina na sua dieta e, se necessário, com a orientação de um profissional de saúde, você estará investindo na sua saúde e bem-estar!

  • Inflação oficial sobe para 0,56% em outubro, diz IBGE

    Inflação oficial sobe para 0,56% em outubro, diz IBGE

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou taxa de 0,56% em outubro deste ano. A taxa é maior do que as observadas no mês anterior (0,44%) e em outubro de 2023 (0,24%). O dado foi divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Com o resultado, o IPCA acumula taxa de inflação de 4,76% em 12 meses, acima dos 4,42% observados em setembro e acima do teto da meta de inflação (4,50%), estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano. Nos dez primeiros meses do ano, o IPCA acumula taxa de 3,88%.

    A taxa de inflação em outubro foi puxada principalmente pelos gastos com habitação e com alimentos. O grupo de despesas habitação teve alta de preços de 1,49%, influenciada pelo avanço do custo da energia elétrica, que subiu 4,74%, com a implementação da bandeira tarifária vermelha 2, a partir de 1º de outubro.

    A bandeira tarifária vermelha 2, no entanto, foi algo pontual, uma vez que, a partir deste mês, a bandeira passará a ser amarela.

    “Então a gente vai deixar de ter uma cobrança de R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos [de acordo com a bandeira vermelha 2] para R$ 1,88 [de acordo com a bandeira amarela]. É claro que existem outros componentes que fazem parte da conta de energia elétrica, mas quando a gente olha para o componente bandeira tarifária é um fator de alívio”, disse o pesquisador do IBGE André Almeida.

    O grupo alimentação e bebidas teve variação de preços de 1,06%, puxada principalmente pelo aumento das carnes (5,81%). Entre os tipos de carne com altas mais elevadas destacam-se acém (9,09%), costela (7,40%), contrafilé (6,07%) e alcatra (5,79%). Outros alimentos com altas de preços foram tomate (9,82%) e café moído (4,01%).

    Segundo André Almeida, as carnes acumulam uma alta de preços de 8,95% desde setembro. “A gente teve um período de seca bem mais intenso, o que prejudica a produção e reduz a a oferta de animais. Além da questão climática, a gente tem uma menor oferta também influenciada por uma menor disponibilidade de abates e também por causa das exportações. As exportações estão maiores que o ano passado e a oferta de carnes no mercado interno ficou mais restrita. Isso contribuiu para essa alta das carnes no mês de outubro também no mês de setembro.”

    Os transportes foram o único grupo de despesas com deflação (queda de preços): -0,38%. O resultado do grupo foi influenciado por recuos nos preços das passagens aéreas (-11,50%), trem (-4,80%), metrô (-4,63%), ônibus urbano (-3,51%), etanol (-0,56%), óleo diesel (-0,20%) e gasolina (-0,13%).