Tag: Alimento

  • Governo quer garantir: quem produzir alimento no Brasil fará um bom negócio

    Governo quer garantir: quem produzir alimento no Brasil fará um bom negócio

    O Governo Federal trabalha com a construção de uma Plano Safra recorde, para o agronegócio e a agricultura familiar, da qual se compromete em ser um grande cliente. E sobretudo em garantir: quem optar em produzir alimento no Brasil estará fazendo um bom negócio. Assim o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, definiu algumas das prioridades que estão em franco movimento desde o ano passado, início do atual governo.

    Em entrevista para A Voz do Brasil na noite desta quinta-feira (22/8), Pretto explicou como o Brasil do ano passado para cá reduziu em 22 milhões o número de brasileiros que “dormem e acordam com fome todos os dias”. E como as ações de combate à fome e à miséria se entrelaçam por meio de um conjunto de ações – que incluem, além da volta dos programas sociais que estavam esfacelados, o retorno do aumento real do salário mínimo todo ano, o aquecimento econômico que já proporciona a menor taxa de desemprego em 10 anos.

    E também, é claro, a volta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), do Plano Safra da Agricultura Familiar e do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que traz segurança e garantias ao agricultor. Preto observa que o governo anterior deixou, de 2022 para 2023, um orçamento de 2,6 milhões ao PAA. E que hoje o programa já movimenta R$ 1,1 bilhão.

    O presidente da Conab destacou ainda que a companhia só opera com cooperativas e associações, para estimular que os agricultores se organizem (são mais de 2 mil credenciadas). E que empreendimentos agrícolas com menos de 50% de participação de mulheres nem são apreciados pelo sistema. “E para nossa grata surpresa, 72% de quem vende alimentos para o PAA é de mulheres agricultoras.”

    Cooperação internacional

    Representantes de vários países estão em Brasília para debater os desafios no combate à fome e na distribuição de alimentos de qualidade, com foco na redução das desigualdades sociais. No programa A Voz do Brasil, o presidente Conab dá um panorama desses debates. A Rede de Sistemas Públicos de Abastecimento e Comercialização na América Latina e Caribe está entre esta quarta-feira e amanhã. O Brasil participou se sua criação, em 2014, mas a partir de 2016, mas desde então havia se afastado (até porque sucateou suas políticas públicas, não teria muito a ensinar e muito menos queria aprender).

    Edegar Pretto detalha os temas tratados que englobam as estratégicas para garantir o acesso das populações mais vulneráveis aos alimentos e os desafios de abastecimento e comercialização frente aos cenários de emergência.

    Como parte da troca de experiências, os participantes da América Latina e do Caribe visitaram o Mercado Atacadista de Brasília (Ceasa-DF), o banco de alimentos local e a Unidade Armazenadora de grãos da Conab.

    “Nenhum outro país tem uma empresa e um sistema com a capilaridade que a Conab tem. A Conab está em todos os estados brasileiros”, diz Pretto. Confira a íntegra no vídeo e, a seguir, os principais trechos da entrevista.

    Acabar com a fome e melhorar o alimento

    O Brasil foi um dos fundadores dessa rede em 2014. A partir de 2016 até o ano passado a participação não foi efetiva. Em julho do ano passado voltamos para dizer aos países parceiros que o Brasil volta a participar com efetividade, com objetivo de fortalecer essa rede, além de buscar uma agenda comum, a exemplo do que está fazendo o presidente Lula na proposta de Aliança Global contra a Fome que está sendo proposta pela presidência brasileira ao G20.

    Quando a gente faz cooperação, quando a gente aprende e também ensina o que a gente tem, estabelece uma relação franca, fraterna e generosa com outros povos e outras nações, a gente também está contribuindo para abrir novos mercados agrícolas em nosso país – desde a volta do presidente Lula foram abertos novos mercados em 178 países. Essa relação de cooperação contribui muito para a gente vender o que tem de bom (em termos de produção e de ideias), e também para a gente construir ações conjuntas de combate à fome na América Latina e no Caribe.

    Ontem, na nossa apresentação na Rede, eu destaquei que no início do ano passado nós convivíamos com 33 milhões de brasileiros que dormiam com fome todo dia. Agora, como todo o esforço que estamos fazendo, já são 22 milhões de brasileiros a menos que passam fome.

    A gente fazer o alimento chegar mais fácil do agricultor para o consumidor, diminuir o preço da comida, ter políticas públicas para ampliar a oferta de alimentos, produzir mais. Alcançar mecanismos para os agricultores como o Plano Safra que nós temos agora, com juros mais barato, é a possibilidade de aumentar a oferta e baratear os preços. Fazer o alimento chegar com mais facilidade, com preço justo e uma comida boa. Porque a gente quer acabar coma fome não só na quantidade, mas também na qualidade do alimento, que é muito importante.

    Programa de Aquisição de Alimentos

    O PAA é o principal programa que a Conab operacionaliza. Esse programa estava indo para a extinção. O governo passado deixou orçamento de R$ 2,6 milhões de 2022 para 2023. E o presidente Lula lanço novamente o PAA no ano passado com R$ 500 milhões. E hoje nós já estamos mais de R$ 1,1 bilhão sendo implementado pela Conab no programa. Que é comprar direto do agricultor, pagar um preço justo, garantir que que optar em produzir alimentos será um bom negócio neste País. E assim, do preço justo pago ao agricultor, esse alimento chega até a mesa das pessoas que passam necessidade.

    Obviamente que nós estamos contando com várias outras políticas públicas que resultam no combate à fome no País. É o salário mínimo, que agora sobre todo ano acima da inflação. É a geração de empregos, temos o menor índice de desemprego dos últimos 10 anos. E a facilidade na produção dos alimentos. Plano Safra recorde. A volta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Plano Safra da Agricultura Familiar. A volta do PAA. As compras públicas têm dado para o agricultor as garantias: quem optar em produzir alimento neste País estará fazendo um bom negócio. Com isso, a gente compra, faz o alimento chegar até as periferias, uma alimentação saudável. E tenho absoluta certeza: o PAA, com a atuação da Conab, tem sido um dos grandes braços para a gente alcançar números tão importantes para a erradicação da fome outra vez.

    Prioridade à organização rural e às mulheres

    A Conab só compra de cooperativas e associações, até para ajudar a fortalecer a organização dos agricultores. Foram 2.280 que credenciaram seus projetos. E uma questão importante: nós estabelecemos também nessa chamada pública que se não tiver 50% da participação das mulheres em cada projeto ofertado, o sistema da Conab nem analisa. E para nossa grata surpresa, 72% de quem vende alimentos para o PAA é de mulheres agricultoras. E mais os assentados da reforma agrária, indígenas, quilombolas, que credenciaram seus projetos e nós, então, aprovamos, estamos pagando e essa comida, simultaneamente, nas entidades socioassistenciais.

    Seja com cestas de alimentos, seja através das cozinhas solidárias, que é a nova política que o PAA atende. As cozinhas solidárias foram uma iniciativa da sociedade civil ainda na pandemia – quando o governo passado se omitiu de ajudar os mais pobres, foi a sociedade que se mobilizou. Então o presidente Lula determinou: essas cozinha também serão abastecidas com a comida que o PAA compra da agricultura familiar. Com isso, o Governo Federal garante que é um ótimo cliente da agricultura familiar.

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  • Emaranhado gigante: mistério envolve embolado de cobras sucuris em alagado

    Emaranhado gigante: mistério envolve embolado de cobras sucuris em alagado

    Um vídeo intrigante que circula nas redes sociais mostra um emaranhado de cobras sucuris em um alagado. Veja mais em Mundo Animal.

    A quantidade de cobras entrelaçadas torna difícil discernir o que está acontecendo, alimentando a especulação sobre a natureza do evento.

    Sucuri gigante assusta e fascina pescadores em encontro surpreendente

    Dança das cobras: emaranhado de sucuris em alagado intriga internautas

    Ver essa foto no Instagram

    Uma publicação compartilhada por Rafa matutão (@rafamatutao)

    Mistério nas águas: vídeo mostra encontro inusitado de cobras sucuris em alagado

    As sucuris são cobras solitárias por natureza, raramente se aglomerando em grandes grupos. O vídeo, portanto, levanta questionamentos sobre o que motivou o comportamento incomum das cobras no alagado.

    A sucuri é a maior cobra do Brasil. Ela não possui veneno.
    Sucuri

    Hipóteses em aberto

    Especulações sobre o motivo do emaranhado variam desde acasalamento até disputa por território ou alimento. A falta de informações contextuais no vídeo impede uma conclusão definitiva sobre o que se desenrola nas imagens.

    Sucuri captura presa em brejo e surpreende grupo durante a noite: Um espetáculo da natureza

    Impacto e reflexão

    O vídeo viralizou, despertando a curiosidade do público e gerando debates sobre o comportamento das sucuris e a importância da preservação ambiental. A cena insólita serve como um lembrete da fascinante e complexa vida selvagem que coexiste conosco.

  • Esta é a carne que mais aumenta os níveis de colesterol

    Esta é a carne que mais aumenta os níveis de colesterol

    Como sabemos, o colesterol é uma substância essencial para o funcionamento do nosso organismo. No entanto, níveis elevados de colesterol no sangue podem causar diferentes doenças. Ter uma alimentação balanceada é fundamental para evitar doenças e, nesse caminho, um alimento como a carne pode não ser o melhor aliado.

    O colesterol se move pelo nosso sangue ligado a proteínas, a combinação de ambos é chamada de lipoproteínas e são classificadas em dois tipos: LDL ou colesterol ruim e HDL ou colesterol bom.

     O LDL é responsável por movimentar as proteínas pelo nosso corpo, mas em níveis elevados pode entupir nossas artérias, pois se deposita em suas paredes e impede o fluxo sanguíneo. Isso produz um risco cardiovascular importante. Por outro lado, o HDL tem como objetivo transportar o excesso de colesterol para o fígado para que este órgão o suprima.

    Como dissemos, uma dieta equilibrada rica em fibras, ômega3, verduras e legumes é o melhor remédio contra o colesterol ruim . Nesse sentido, os especialistas recomendam reduzir os níveis de ingestão de um alimento como a carne . Mas existem tipos de carne que são mais prejudiciais à nossa saúde do que outros. Vamos ver o que eles são.

    Qual carne mais aumenta o colesterol?

    carne que fornece os níveis mais altos de colesterol ruim é a carne bovina, seguida por outros alimentos , como carne de porco e chouriço.

     Fígados de frango e bovino também podem contribuir para níveis elevados de colesterol, especialmente em pessoas com fatores de risco anteriores. 

    Outro tipo de carne que devemos reduzir em nossa dieta é o cordeiro. A carne de frango ou o lombo de porco são algumas das carnes que menos contribuem para o mau colesterol, embora também se recomende reduzir o seu consumo.

    Embora cuidar da nossa alimentação, saber qual é o melhor alimento para nós e praticar exercícios regularmente nos ajude a levar uma vida saudável, devemos ter em mente que o colesterol ruim  não apresenta sintomas, só é detectado através de um exame de sangue, por isso é aconselhável realizar este teste pelo menos uma vez por ano.

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  • Consumo de ultraprocessados aumenta o risco de obesidade em jovens

    Consumo de ultraprocessados aumenta o risco de obesidade em jovens

    O consumo de alimentos ultraprocessados pode aumentar em 45% o risco de obesidade para adolescentes, segundo estudo de pesquisadores da Universidade de São Paulo e publicado no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics.

    A pesquisa apontou ainda que uma alimentação com alto consumo desse tipo de produto aumenta em 52% o risco de acúmulo de gordura abdominal e em 63% a chance para gordura visceral, entre os órgãos internos.

    O trabalho foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

    Participaram do estudo 3.580 adolescentes com idade entre 12 e 19 anos nos Estados Unidos. As entrevistas e exames foram conduzidos entre 2011 e 2016. Os jovens foram entrevistados de forma qualitativa, em um método que relembra toda a alimentação da pessoa nas últimas 24 horas.

    Daniela Neri, uma das responsáveis pelo estudo, disse que foram feitas duas entrevistas com cada adolescente, em geral, sendo uma em um dia útil e outra no fim de semana. Dessa forma, de acordo com a pesquisadora, é possível ter um panorama da alimentação no cotidiano do jovem. “Um entrevistador treinado pergunta tudo o que ele consumiu nas últimas 24 horas por refeição, como foi preparado, horário consumido. É um dos métodos com menor erro para avaliar consumo”, explicou.

    Os adolescentes passaram também por exames que mediram a massa corporal e o acúmulo de gordura no abdome e nos órgãos internos. Daniela Neri enfatiza que a gordura visceral aumenta o risco para diversas doenças.

    A partir dos dados coletados, os jovens foram distribuídos entre três grupos, dos que menos consumiam os ultraprocessados aos que mais tinham esses alimentos na dieta. “A gente conseguiu observar que a partir do aumento do consumo desse alimentos no peso da dieta, havia maior risco de obesidade”, disse a pesquisadora.

    Gordura e açúcar

    Daniela Neri disse que os alimentos ultraprocessados têm muito pouco conteúdo nutricional, mas são mais atrativos, especialmente para crianças, por terem sabores, cores e texturas feitos para agradar. “São formulações de substâncias obtidas a partir do fracionamento de alimentos frescos”, disse dando como referência produtos como refrigerantes, biscoitos recheados, macarrão instantâneo, salgadinhos e alimentos congelados.

    Apesar do uso de alimentos frescos na produção, a pesquisadora alerta que o resultado final são produtos muito calóricos e com quantidades altas de sal, gorduras e açúcar. “Muito pouco do alimento fresco fica nessas formulações. Elas incluem açúcar, óleos e gorduras também. São acrescidos de muitas substâncias que são de uso exclusivo industrial, como concentrados de proteína, gordura hidrogenada e amidos modificados”, disse.

    Para os jovens, os efeitos de um alto consumo desse tipo de produto são, segundo a pesquisadora, ainda maiores do que em adultos. “É uma fase de crescimento, desenvolvimento da criança. Então, o impacto é muito grande”.

  • Transportes têm o maior impacto na alta da inflação em outubro

    Transportes têm o maior impacto na alta da inflação em outubro

    A alta de 1,25% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em outubro, com acumulado de 10,67% em 12 meses, foi pressionada pelo grupo transportes. A variação desse grupo chegou a 2,62%, impactando em 0,55 ponto percentual o índice do mês.

    Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os combustíveis subiram 3,21%, com a gasolina (3,10%) tendo o maior impacto individual no índice do mês, de 0,19 ponto percentual. Essa é a sexta alta seguida no preço da gasolina, que acumula aumento de 38,29% no ano e de 42,72% em 12 meses.

    O gerente do IPCA, Pedro Kislanov, destaca que tanto o preço da gasolina como o da energia elétrica, que está na bandeira preta, de escassez hídrica, desde setembro, têm impacto indireto no custo de outros grupos.

    “Os preços de muitos componentes, como vestuário e artigos de residência, têm sido influenciados pela alta dos combustíveis, alta da energia elétrica, pela depreciação cambial. Então, a gasolina e a energia elétrica, além de ter um efeito no IPCA diretamente, têm um efeito indireto sobre outros, principalmente sobre bens industriais. De fato, houve um espalhamento maior este mês, principalmente por conta dos não alimentícios”, explica o gerente.

    A energia elétrica residencial teve alta de 6,47% em setembro e de 1,16% em outubro, com acumulado de 19,13% no ano e de 30,27% em 12 meses. Outro peso grande no custo para as famílias é o gás de botijão, que subiu 3,67% em outubro, com alta de 33,34% no ano e de 37,86% em 12 meses. “Foi o 17º mês consecutivo de alta. Temos alta desde junho de 2020 no gás de botijão, acumulando 44,77% de alta no período”, disse Kislanov.

    Grupos

    Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE subiram em outubro. No grupo transportes, o óleo diesel subiu 5,77%, o etanol 3,54% e o gás veicular ficou 0,84% mais caro. Já as passagens aéreas tiveram alta de 33,86% no mês. Segundo Kislanov, também influenciadas pela alta do dólar e dos combustíveis, além da melhora na pandemia da covid-19.

    “A depreciação cambial e a alta dos preços dos combustíveis, em particular do querosene de aviação, têm contribuído com o aumento das passagens aéreas. A melhora do cenário da pandemia, com o avanço da vacinação, levou a um aumento no fluxo de circulação de pessoas e no tráfego de passageiros nos aeroportos. Como a oferta ainda não se ajustou à demanda, isso também pode estar contribuindo com a alta dos preços”, explica.

    Também acelerou em outubro o transporte por aplicativo, que ficou 19,85% mais caro, depois de subir 9,18% em setembro. Os automóveis novos subiram 1,77% e os usados tiveram alta de 1,13%.

    Alimentos e bebidas

    O grupo alimentos e bebidas subiu 1,17% no mês, perfazendo a segunda maior contribuição na alta do IPCA, com 0,24 ponto percentual. As principais altas foram no preço do tomate (26,01%) e da batata-inglesa (16,01%), que aceleraram a alimentação no domicílio para 1,32%. Também ficaram mais caros o café moído (4,57%), o frango em pedaços (4,34%), o queijo (3,06%) e o frango inteiro (2,80%).

    Caíram o preço do açaí (8,64%), do leite longa vida (1,71%) e do arroz (1,42%). Porém, o gerente da pesquisa destaca que, apesar da queda, o arroz teve uma das maiores altas do ano passado.

    “O arroz tem tido uma queda nos preços provocada por uma menor demanda interna, mas essa queda acaba sendo limitada pelo aumento no volume das exportações. No ano, a gente tem uma queda acumula de 12,24%, mas o arroz subiu 76% em 2020”, disse.

    O grupo habitação subiu 1,04% em outubro, vestuário teve aumento de 1,80%, artigos de residência variaram 1,27%, educação subiu 0,06% e despesas pessoais 0,75%.

    Regiões

    Todas as regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE tiveram alta no mês. As maiores variações foram em Vitória e Goiânia, ambos com alta de 1,53%. Em Vitória, as principais influências foram da taxa de água e esgoto (11,33%) e da energia elétrica (3,35%). Em Goiânia, pesaram a energia elétrica (5,34%) e a gasolina (4,24%). A menor variação de outubro foi verificada em Belém (0,64%), com a queda no preço do açaí (8,77%) e da energia elétrica (1,23%).

    INPC

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para as famílias com renda entre um e cinco salários mínimos, teve alta de 1,16% em outubro. No ano, o indicador acumula alta de 8,45% e, em 12 meses, de 11,08%.

    Para esse indicador, os produtos alimentícios subiram 1,10% no mês, acima do 0,94% observado em setembro. Já os não alimentícios ficaram 1,18% mais caros, depois de registrar 1,28% no mês anterior.

    A pesquisa de preços é feita nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

  • Revestimento comestível conserva frutas e hortaliças

    Revestimento comestível conserva frutas e hortaliças

    Um bolsista da Coordenação de Pessoal de Nível Superior (Capes) criou um nanofilme comestível, solúvel e incolor para conservar e proteger frutas e hortaliças. Jefferson Coelho Queiroz desenvolveu o produto no doutorado, cursado no Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), financiado pela Fundação.

    Na pesquisa, Jefferson Queiroz buscava por um produto sustentável, criado a partir da síntese de nanopartículas, que retardasse o amadurecimento e o apodrecimento de frutas e ainda inibisse o crescimento de fungos e bactérias nos alimentos. “Essas nanoemulsões atuam como películas comestíveis e antimicrobianas na superfície das frutas, o que resulta no aumento do tempo de maturação e, consequentemente, na redução de desperdício de alimentos”, explica o pesquisador.

    O processo de síntese, extração e produção do filme de revestimento é feito a partir de rotas verdes, usando o extrato da folha de algaroba, planta abundante no Nordeste. O pesquisador acredita que a pesquisa possa ter impacto direto na economia do país, pois, além de reduzir as perdas de alimentos, poderá viabilizar o transporte de determinadas culturas para exportação e por todo o território brasileiro.

    Segundo o cientista, os alimentos chegam a durar até 25 dias a mais em comparação com frutas e hortaliças sem o revestimento. Dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) mostram que o Brasil é o terceiro maior produtor de frutas no mundo, oferecendo ao mercado cerca de 45 milhões de toneladas anualmente.

    Com informações da Capes