Tag: alimentação

  • Xilitol faz mal?

    Xilitol faz mal?

    O consumo de xilitol tem ganhado popularidade como uma alternativa ao açúcar, especialmente em produtos rotulados como “zero açúcar”, como doces, bebidas e cremes dentais. Mas afinal, xilitol faz mal?

    Apesar de ser considerado seguro quando consumido com moderação, especialistas alertam para possíveis efeitos colaterais e a necessidade de mais estudos sobre seu impacto a longo prazo.

    O xilitol é um adoçante natural extraído de vegetais como o milho e a bétula, amplamente usado por sua capacidade de adoçar alimentos com um índice glicêmico baixo e poucas calorias.

    Xilitol faz mal? Possíveis riscos e controvérsias

    Xilitol faz mal? Possíveis riscos e controvérsias
    Xilitol faz mal? Possíveis riscos e controvérsias

    Embora o xilitol seja amplamente aceito como seguro, algumas pessoas relatam desconfortos gástricos, inchaço abdominal e até diarreia quando consomem o adoçante em excesso.

    Pesquisas também levantam preocupações sobre o impacto do consumo prolongado na flora intestinal e na saúde cardiovascular.

    Estudos preliminares sugerem que pode haver aumento do risco de infarto ou AVC, mas essas evidências ainda são inconclusivas e necessitam de maior aprofundamento científico.

    Moderação é a chave

    Especialistas recomendam o consumo moderado de xilitol, especialmente em substituições na dieta. Para aqueles que desejam utilizá-lo, a orientação é consultar um nutricionista ou médico, garantindo que o consumo seja seguro e adequado ao estilo de vida de cada pessoa.

    A popularidade do xilitol mostra seu potencial como substituto do açúcar, mas como todo alimento funcional, seu uso exige atenção aos benefícios e possíveis impactos no organismo.

    Entre seus principais benefícios, destacam-se:

    Ajuda no controle de peso

    Com índice glicêmico de apenas 8 e 8 calorias por colher de chá, o xilitol contribui para a regulação dos níveis de glicose no sangue, ajudando a controlar a fome. Isso o torna uma opção interessante para quem busca emagrecimento ou substituições mais saudáveis ao açúcar tradicional.

    Prevenção de cáries

    Estudos apontam que o xilitol inibe o crescimento de bactérias como o Streptococcus mutans, principal responsável por cáries, ajudando a proteger a saúde bucal.

    Auxílio no controle da diabetes

    Por não causar picos de glicemia, o xilitol é indicado para pessoas com diabetes que precisam manter os níveis de açúcar no sangue equilibrados.

    Uso em lavagem nasal

    O xilitol tem propriedades bactericidas e anti-inflamatórias, sendo usado em soluções de lavagem nasal para aliviar congestões e irritações.

  • Dezembro inicia com recuo no custo da cesta básica em Cuiabá

    Dezembro inicia com recuo no custo da cesta básica em Cuiabá

    Após um período de constantes aumentos, a cesta básica em Cuiabá finalmente apresentou um sinal de melhora. Segundo dados do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), o custo médio da cesta básica recuou 0,63% na primeira semana de dezembro, chegando a R$ 808,72.

    A queda, embora tímida, representa um alívio para os consumidores que vinham sendo impactados pela alta dos preços. Produtos como batata e tomate, por exemplo, registraram queda significativa nos últimos dias, devido ao aumento da oferta no mercado.

    No entanto, a alegria dos consumidores é parcialmente ofuscada pelo aumento contínuo dos preços de outros itens essenciais, como a carne bovina e o óleo de soja. O quilo da carne bovina atingiu o maior valor histórico da série histórica do IPF-MT, com um aumento de 29,10% no ano. Já o óleo de soja registrou o nono aumento consecutivo, com alta de 2,41%.

    Desafios para o consumidor de Cuiabá

    A alta dos preços da carne e do óleo, produtos comumente utilizados na alimentação diária, pode comprometer o orçamento das famílias e impactar o consumo de outros itens. Além disso, a inflação ainda permanece elevada, pressionando os preços de diversos produtos e serviços.

    O presidente da Fecomércio Mato Grosso, José Wenceslau de Souza Júnior, destaca a importância de acompanhar a evolução dos preços nos próximos meses.

    “Embora tenhamos observado uma leve queda na cesta básica, é preciso cautela. A inflação ainda é um desafio e pode impactar diretamente o poder de compra das famílias”, afirma.

  • Cultura e Turismo divulga resultado final de inscritos para a Venda de Alimentos e Bebidas no Natal da Esperança

    Cultura e Turismo divulga resultado final de inscritos para a Venda de Alimentos e Bebidas no Natal da Esperança

    A Secretaria de Cultura e Turismo de Lucas do Rio Verde publicou, nesta terça-feira (26), o resultado final das inscrições do Edital de Seleção nº 001/2024, para a comercialização de alimentos e bebidas na Praça de Alimentação da 4ª Edição do Natal da Esperança.

    No total, 25 empresas se inscreveram para o certame e dessas, 15 concorrerão aos 10 espaços por meio de sorteio. A lista completa com o nome dos estabelecimentos está disponível no site: lucasdorioverde.mt.gov.br/arquivos/publicacoes/1764/homologacao_do_resultado_definitivo_das_inscricoes_deferidas_e_indeferidas_com_publicacao_e_divulgacao_do_
    resultado_dos_recursos_do_edital_de_selecao_n_001_2024_smct_-_assinado.pdf 

    Os inscritos deverão comparecer para o sorteio nesta sexta-feira (29), às 15h, na sede da Secretaria de Cultura e Turismo, que fica localizada na Avenida São Paulo, nº 363 E, bairro Cidade Nova.

    Dúvidas e informações podem ser tiradas através do telefone (65) 3548-2549.

  • Cascavel gigante em lavoura de soja: Vídeo serve como alerta para trabalhadores rurais

    Cascavel gigante em lavoura de soja: Vídeo serve como alerta para trabalhadores rurais

    Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma enorme cobra cascavel enrolada em meio a uma lavoura de soja em Mato Grosso.

    As imagens, capturadas por um trabalhador rural, servem como um alerta para a importância de usar equipamentos de proteção ao trabalhar em áreas com vegetação densa.

    Casal de cobras cascavéis em acasalamento: Um espetáculo da natureza que nos convida à reflexão

    Cascavel gigante é flagrada em lavoura de soja e serve como alerta para trabalhadores rurais

    No vídeo, é possível observar a cobra, que mede cerca de 1,5 metros de comprimento, enrolada entre as plantas de soja. O trabalhador, que estava equipado com caneleiras e botas de segurança, filma a cobra enquanto se afasta lentamente.

    A cena, além de impressionante, é um exemplo do cuidado que os trabalhadores rurais devem ter ao lidar com animais selvagens.

    Homem fica surpreso com gigantesca cobra cascavel em meio a plantação

    A importância de usar equipamentos de proteção

    O vídeo também serve como um alerta para a importância de usar equipamentos de proteção individual (EPIs) ao trabalhar em áreas com vegetação densa. As caneleiras, por exemplo, podem proteger as pernas de mordidas de cobras.

    Através da divulgação de histórias como essa, podemos conscientizar os trabalhadores rurais sobre a necessidade de usar EPIs e de tomar medidas para evitar acidentes com animais selvagens.

    A Cobra Cascavel:

    Um Predador fascinante e perigoso

    Características:

    • Cobra peçonhenta da família Viperidae.
    • Corpo robusto com escamas marrom-acinzentadas e manchas em forma de losangos.
    • Cauda com chocalho que vibra para advertir predadores.
    • Tamanho médio entre 1,2 e 1,5 metros, mas pode chegar a 3 metros.
    • Presente em diversos países do continente americano.

    Habitat e Comportamento:

    • Habita áreas abertas como campos, pastagens e florestas.
    • Animal terrestre e noturno, com hábitos crepusculares e de caça.
    • Alimenta-se de pequenos mamíferos, aves e lagartos.
    • Tem um papel importante no controle de roedores.
    • Veneno e Perigos:

    Possui um veneno neurotóxico que pode ser fatal se não for tratado rapidamente.

    Os sintomas da picada incluem dor intensa, inchaço, hemorragia e paralisia.

    É importante procurar atendimento médico imediato em caso de picada.

    Prevenção:

    • Use botas e calças compridas ao andar em áreas com vegetação densa.
    • Tenha cuidado ao mexer em pedras e troncos.
    • Mantenha a calma e se afaste da cobra se a encontrar.
    • Nunca tente matar a cobra.

    Fatos Curiosos:

    O chocalho da cascavel é formado por segmentos queratinosos que se acumulam com o tempo.

    A cascavel pode vibrar o chocalho até 60 vezes por segundo.

    A cascavel é um animal de sangue frio, o que significa que sua temperatura corporal varia de acordo com o ambiente.

    A cascavel é um predador importante para o controle de populações de roedores.

  • O que é a doença celíaca?

    O que é a doença celíaca?

    Você sabe o que é a doença celíaca? Uma pesquisa efetuada pela redação do CenárioMT constatou que a doença celíaca é uma condição autoimune crônica que afeta cerca de 1% da população mundial, embora muitos casos ainda permaneçam subdiagnosticados.  Caracteriza-se pela intolerância permanente ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, centeio e cevada.

    Quando indivíduos celíacos ingerem glúten, seu sistema imunológico responde atacando o revestimento do intestino delgado, levando a danos nas vilosidades intestinais e comprometendo a absorção de nutrientes.

    Embora complexa, pode ser gerida eficazmente com uma dieta sem glúten rigorosa. A conscientização sobre a condição é crucial para um diagnóstico precoce e uma melhor qualidade de vida. Com informação e apoio adequados, indivíduos celíacos podem viver de forma saudável e plena.

    O que é a doença celíaca? Sintomas e diagnóstico

    Atualmente, o único tratamento eficaz para a doença celíaca é a adesão estrita e permanente a uma dieta sem glúten.
    Atualmente, o único tratamento eficaz para a doença celíaca é a adesão estrita e permanente a uma dieta sem glúten.
    FOTO:PIXABAY

    Os sintomas da doença celíaca variam amplamente entre os indivíduos e podem incluir distúrbios gastrointestinais como diarreia crônica, constipação, dor abdominal e inchaço. Além disso, manifestações extraintestinais como anemia, fadiga, perda de peso, problemas dermatológicos e até mesmo distúrbios neurológicos podem ocorrer. Devido a essa variabilidade, a doença é frequentemente confundida com outras condições, o que dificulta seu diagnóstico.

    O diagnóstico da doença celíaca é feito por meio de exames de sangue que detectam anticorpos específicos e, frequentemente, confirmado por uma biópsia do intestino delgado. É importante que os testes sejam realizados antes do início de uma dieta sem glúten para evitar resultados falsos negativos.

    Atualmente, o único tratamento eficaz para a doença celíaca é a adesão estrita e permanente a uma dieta sem glúten. Isso envolve evitar todos os alimentos e produtos que contenham trigo, centeio e cevada. Embora possa parecer simples, essa dieta requer atenção constante, pois o glúten pode estar presente em alimentos processados, medicamentos e até produtos de cuidados pessoais.

    Dicas para a vida sem glúten

    Cozinhar em casa garante maior controle sobre os ingredientes e evita a contaminação cruzada
    Cozinhar em casa garante maior controle sobre os ingredientes e evita a contaminação cruzada
    FOTO:PIXABAY
    1. Leitura de Rótulos: Desenvolver o hábito de ler os rótulos dos alimentos é essencial. Ingredientes como “amido modificado” e “aromas naturais” podem conter glúten.
    2. Educação e Informação: Manter-se informado sobre a doença e participar de grupos de apoio pode ajudar a lidar com os desafios diários.
    3. Preparação de Alimentos em Casa: Cozinhar em casa garante maior controle sobre os ingredientes e evita a contaminação cruzada.
    4. Consultoria Nutricional: Trabalhar com um nutricionista pode ajudar a garantir uma dieta equilibrada, compensando a ausência de alimentos que contêm glúten.

    Embora a adaptação a uma vida sem glúten possa ser desafiadora, muitas pessoas celíacas relatam uma significativa melhora na qualidade de vida após a implementação da dieta. Os sintomas geralmente diminuem, e a saúde intestinal se recupera, permitindo uma absorção adequada de nutrientes.

  • Governo autoriza compra de até um milhão de toneladas de arroz estrangeiro

    Governo autoriza compra de até um milhão de toneladas de arroz estrangeiro

    O Governo Federal publicou as Medidas Provisórias 1224/2024 e 1225/2024 autorizando a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a compra até um milhão de toneladas de arroz estrangeiro.

    A medida busca garantir o abastecimento alimentar em todo o território nacional, que pode ser comprometido diante do alto volume de chuvas na região Sul, afetando a produção gaúcha, responsável por cerca de 70% do arroz produzido no Brasil.

    Ao todo, foram liberados R$ 7,2 bilhões para a compra de arroz importado. O produto será vendido ao consumidor pelo preço tabelado de R$ 4 por quilo e que serão comercializadas com a logomarca do Governo Federal.

    Os estoques adquiridos pela Conab serão destinados à venda direta para mercados de vizinhança, supermercados, hipermercados, atacarejos e estabelecimentos comerciais com ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas. Esses estabelecimentos comerciais deverão vender o arroz exclusivamente para o consumidor final.

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçou que a iniciativa visa evitar alta nos preços e que o arroz importado não irá concorrer com os agricultores brasileiros. “Já conversei com os produtores para deixar claro que não é para concorrer com o nosso arroz. Não queremos qualquer peso no bolso do brasileiro. Queremos estabilidade e comida na mesa”, disse.

    Informação à imprensa

    — news —

  • Moradores do campo ainda são mais afetados por insegurança alimentar

    Moradores do campo ainda são mais afetados por insegurança alimentar

    Responsáveis pela produção de cereais, carnes, frutas, verduras, oleaginosas e legumes, os moradores da zona rural continuam enfrentando mais insegurança alimentar do que quem mora nas cidades brasileiras.

    Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, referentes ao último trimestre de 2023, mostram que enquanto a segurança alimentar das áreas urbanas atinge 73,3% dos lares; no campo, esse percentual cai para 65,5%.

    Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (25), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A insegurança alimentar leve atinge 21,8% dos domicílios rurais (contra 17,7% nas cidades). O mesmo ocorre com os graus mais severos de insegurança.

    A insegurança alimentar moderada afeta 7,2% das famílias no campo (contra 5% nas cidades), enquanto a insegurança grave atinge 5,5% dos lares da zona rural (contra 3,9% dos domicílios urbanos).

    Metodologia e conceito

    A metodologia da pesquisa incluiu um questionário sobre a situação alimentar do domicílio nos 90 dias que antecederam a entrevista. A classificação é feita em quatro níveis, segundo a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar.

    O grau de segurança alimentar demonstra que aquela família tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente. A insegurança alimentar leve representa preocupação ou incerteza em relação aos alimentos no futuro, além de consumo de comida com qualidade inadequada de forma a não comprometer a quantidade de alimentos.

    A insegurança moderada significa redução quantitativa de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre os adultos.

    Enquanto a insegurança grave demonstra uma redução quantitativa de comida e ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores, incluindo as crianças.

    Apesar de ainda seguir a tendência histórica de apresentar mais insegurança alimentar que a cidade, o campo apresentou, no ano passado, sua melhor situação desde que o levantamento começou a ser feito pelo IBGE, em 2004, tanto em relação à segurança alimentar quanto em relação às inseguranças moderada e grave.

    A pesquisa anterior, realizada em 2017 e 2018, por exemplo, apontava para a segurança alimentar em 53,6% dos lares da área rural. As inseguranças moderada e grave afetavam, em 2017/2018, 12,2% e 7,1% dos domicílios rurais, respectivamente.

    Percentual de brasileiros em insegurança alimentar

    Abastecimento

    Segundo o pesquisador do IBGE Andre Martins, a questão da insegurança alimentar no campo é derivada de uma série de fatores, que incluem o abastecimento.

    “Você tem que ter o acesso aos alimentos, tem que conseguir chegar até os alimentos. Tem também a questão do rendimento, que é muito associado à segurança alimentar. E os padrões de rendimento da área urbana são maiores do que nas áreas rurais. Muito embora na área rural tenha a produção dos próprios alimentos, o que não conseguimos ver na área urbana”, explica o pesquisador.

    A pesquisa do IBGE, aliás, mostra que o rendimento é um elemento fundamental para a garantia da segurança alimentar. Enquanto os domicílios com renda mensal per capita de um quarto do salário mínimo são apenas 8,3% dos lares brasileiros, eles representam 24,1% daqueles que apresentam insegurança alimentar moderada ou grave.

    Já as famílias com renda per capita com mais de dois salários mínimos representam 21,1% do total do país, mas são apenas 2,6% daqueles que apresentam insegurança alimentar moderada ou grave.

    Crianças e adolescentes estão mais sujeitos à insegurança alimentar do que adultos ou idosos. Segundo a pesquisa, 10,8% das crianças com até 4 anos e 11,4% das pessoas com idade entre 5 e 17 anos vivem em lares com insegurança alimentar moderada ou grave.

    Entre os adultos e idosos, os percentuais daqueles que vivem em domicílios com esses mesmos graus de insegurança alimentar são os seguintes: 18 a 49 anos (9,1%), 50 a 64 anos (10%) e 65 anos ou mais (6,9%).

    Diferenças regionais

    Segundo o IBGE, as proporções de domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave nas regiões Norte e Nordeste são bem maiores do que as apuradas nas demais regiões. No Norte, o percentual é de 16%, mais do que o dobro do Centro-Oeste (7,9%) e do Sudeste (6,7%) e mais que o triplo da região Sul (4,7%). No Nordeste, o percentual é de 14,8%.

    Entre os estados, os destaques negativos são os estados do Pará, onde 20,3% dos domicílios apresentam insegurança moderada ou grave, Sergipe (18,7%) e Amapá (18,6%).

    Por outro lado, apresentam as taxas mais baixas de insegurança alimentar moderada ou grave os estados de Santa Catarina (3,1%), Paraná (4,8%), Rondônia (5,1%) e Espírito Santo (5,1%).

    Gênero e cor

    Nos lares comandados por mulheres, a parcela daqueles com insegurança alimentar moderada ou grave é de 10,8%, contra o percentual de 7,8% nos domicílios cujos responsáveis principais são homens. A diferença é de 3 pontos percentuais.

    A disparidade no entanto, diminuiu, se compararmos com a pesquisa de 2017/2018, quando a insegurança moderada ou grave afetava 15,3% dos domicílios cujos responsáveis eram mulheres, isto é, 4,5 pontos percentuais a mais do que o observado nos lares comandados por homens (10,8%).

    Há desigualdade também no que se refere à cor ou raça. Os pretos e pardos (negros) são responsáveis por 56,7% dos lares do país, mas respondem por 74,6% dos domicílios que convivem com insegurança alimentar grave.

    Instrução

    Em relação ao nível de instrução, os domicílios cujos responsáveis não tem instrução ou tem no máximo o ensino fundamental incompleto representam 33,2% do total de lares brasileiros.

    Avaliando-se apenas os lares que enfrentam insegurança alimentar grave, aqueles que são comandados por pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto representam 58,6% do total.

    Já os lares cujos responsáveis têm ensino superior completo respondem por 19,1% do total do país, mas são apenas 2,9% dentre aqueles com insegurança grave.

    Edição: Denise Griesinger

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  • Inflação oficial recua para 0,16% em março, diz IBGE

    Inflação oficial recua para 0,16% em março, diz IBGE

    A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), recuou para 0,16% em março deste ano. Em fevereiro, a taxa ficou em 0,83%. Já em março do ano passado, o índice registrado foi 0,71%.

    Com o resultado, o IPCA acumula taxa de 1,42% no ano e de 3,93% em 12 meses, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A inflação de março foi puxada pelo grupo de despesas alimentação e bebidas, cujos preços subiram 0,53% no mês.

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  • Prévia da inflação oficial perde força em março e fica em 0,36%

    Prévia da inflação oficial perde força em março e fica em 0,36%

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), conhecido como prévia da inflação oficial, perdeu força no mês de março e ficou em 0,36%. Isso representa menos da metade do apurado em fevereiro (0,78%). Os preços de alimentos e a gasolina foram os que mais pressionaram o índice. O dado foi divulgado nesta terça-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O resultado fica abaixo também de março de 2023, quando somou 0,69%. Em 12 meses, o IPCA-15 acumula 4,14%, abaixo dos 4,49% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

    Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, cinco registraram alta em março, com destaque para alimentação e bebidas, que subiu 0,91%. Isso representou impacto de 0,19 ponto percentual, ou seja, praticamente metade da prévia inflacionária de março.

    Dentro desse grupo, a alimentação no domicílio subiu 1,04% em março. Contribuíram para as altas a cebola (16,64%), o ovo de galinha (6,24%), as frutas (5,81%) e o leite longa vida (3,66%). Outros itens apresentaram queda, como a batata inglesa (-9,87%), cenoura (-6,10%) e o óleo de soja (-3,19%).

    A alimentação fora do domicílio acelerou 0,59% em relação a fevereiro (0,48%), em virtude da alta mais intensa da refeição (de 0,35% em fevereiro para 0,76% em março).

    Gasolina

    O grupo transportes teve aceleração de 0,43%, influenciado principalmente pelo aumento de 2,39% no preço da gasolina. Sendo o produto com maior peso na cesta de consumo dos brasileiros, a gasolina acabou representando também o maior impacto individual na prévia inflacionária de março, respondendo por 0,12 ponto percentual do índice.

    Em relação a outros combustíveis, houve alta no preço do etanol (4,27%), enquanto o gás veicular (-2,07%) e o óleo diesel (-0,15%) registraram queda.

    O item que mais colaborou individualmente para segurar a inflação foram as passagens aéreas, que recuaram 9,08% em março.

    Os outros grupos com alta foram habitação (0,19%), saúde e cuidados pessoais (0,61%) e educação (0,14%). Na outra ponta, apresentaram quedas artigos de residência (-0,58%), vestuário (-0,22%), despesas pessoais (-0,07%) e comunicação (0,04%).

    Belém

    O levantamento de preços do IBGE é feito em 11 localidades: regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. Dessas, a maior elevação ficou em Belém, com quase o dobro da média nacional, 0,74%. Segundo o IBGE, os fatores que mais pressionaram o bolso dos paraenses foram a gasolina (1,96%) e o açaí, que subiu 18,87%.

    O resultado fechado da inflação oficial de março (IPCA) será divulgado no dia 10 de abril.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Alta temporada do turismo deve movimentar R$ 155 bilhões no Brasil

    Alta temporada do turismo deve movimentar R$ 155 bilhões no Brasil

    O setor do turismo deve faturar na alta temporada – entre novembro deste ano e fevereiro de 2024 – R$ 155,87 bilhões, segundo revela pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A entidade diz que esse valor representa aumento real de 5,6%, em relação ao mesmo período da última temporada, sendo a maior movimentação financeira do setor desde o início do levantamento, em 2012.

    O turismo foi um dos setores mais impactados pela crise sanitária de 2020 – covid-19. Após um encolhimento de 36,7% naquele ano, o setor vem avançando gradativamente: 22,2% em 2021 e 39,9% no ano passado. No acumulado de 2023 até setembro, o faturamento real do setor avançou 7,9%, segundo o Índice de Atividades Turísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, contribuem para essa recuperação o aumento real de salários, a redução dos juros ao consumidor e a estabilização dos preços. “O otimismo que os números da pesquisa apresentam indica não apenas uma recuperação econômica do turismo, mas também a confiança renovada dos consumidores, impulsionando o mercado de viagens e contribuindo para a geração de empregos em diversas áreas relacionadas ao setor”, afirmou, em nota, Tadros.

    A melhor época para visitar o Pantanal.

    Segundo ele, os indicativos positivos para a alta temporada sinalizam a capacidade de inovação e adaptação do setor do turismo, “que está se fortalecendo e se preparando para um período de crescimento consistente”.

    Viagens aéreas

    O número de passageiros transportados por aviões, um indicador chave da atividade turística, continua em expansão. No terceiro trimestre de 2023, a quantidade de passageiros em voos nacionais atingiu 24,25 milhões, igual ao volume registrado no mesmo período de 2019.

    Já nos voos internacionais, o número ainda está 8,3% abaixo em igual período. Durante a alta temporada 2023/2024, os gastos turísticos se concentrarão principalmente em bares e restaurantes (R$ 68 bilhões) e transporte rodoviário (R$ 24,34 bilhões).

    Contratação de temporários

    Após a eliminação de 469,8 mil postos formais nos sete primeiros meses de 2020 por conta da pandemia de covid-19, o mercado de trabalho no turismo começou uma recuperação gradual. Desde então, foram criadas 612 mil novas vagas. Agora, para esta alta temporada, a CNC estima a criação de 85.795 postos, o maior volume desde 2014.

    “Os números refletem o crescimento sólido que o setor vem experimentando. A expectativa de aumento real demonstra a resiliência do turismo diante dos desafios enfrentados nos últimos anos”, afirmou o economista da CNC, responsável pela pesquisa, Fabio Bentes.

    O segmento de alimentação deve liderar as contratações, com mais de 45 mil postos gerados, seguido pelo de transportes em geral, com aproximadamente 20 mil, e hospedagem, com nove mil vagas. O salário médio de admissão deverá ser de R$ 1.930, uma alta real de 1,8% em relação a igual período do ano anterior.

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