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  • Alta nos preços do algodão em pluma é impulsionada por oferta restrita e demanda firme

    Alta nos preços do algodão em pluma é impulsionada por oferta restrita e demanda firme

    Os preços do algodão em pluma registraram uma subida nos últimos dias, impulsionados por um cenário de oferta restrita e demanda mais firme, conforme relatado por pesquisadores do Cepea. No dia 21 de junho, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, alcançou a marca de R$ 4,00 por libra-peso, um nível que não era visto desde meados de abril de 2024.

    Pesquisadores do Cepea explicam que, apesar da expectativa de uma colheita recorde na safra 2023/24, a pluma dessa safra só deve ser disponibilizada no mercado nacional em algumas semanas ou meses, o que mantém os preços de negociação elevados. O volume remanescente da temporada 2022/23 é baixo, e a posição firme dos vendedores tem reforçado a sustentação dos preços domésticos, especialmente para a pluma de qualidade superior.

    Essa combinação de fatores – oferta limitada no curto prazo, demanda sólida e expectativas de uma grande colheita futura – está contribuindo para a recente alta nos preços do algodão em pluma, refletindo a dinâmica atual do mercado.

  • Colheita do algodão em Mato Grosso inicia com atraso

    Colheita do algodão em Mato Grosso inicia com atraso

    Na última sexta-feira (21/06), a colheita do algodão da safra 2023/24 em Mato Grosso alcançou 0,63% da área total estimada para o ciclo. Esse avanço semanal de 0,48 pontos percentuais (p.p.) representa um atraso de 0,20 p.p. em comparação com o mesmo período da safra passada e 1,00 p.p. em relação à média dos últimos cinco anos.

    Ao analisar as regiões do estado, a Nordeste está mais avançada, com 1,54% de sua área colhida. Em seguida, as regiões Sudeste e Centro-Sul registram 1,14% e 1,08%, respectivamente. O início dos trabalhos a campo nos talhões da primeira safra, geralmente mais lento, justifica o ritmo atual da colheita.

    Espera-se que o ritmo da colheita se intensifique em meados de julho, quando começam os trabalhos nos talhões de segunda safra. O clima será um fator crucial para o avanço da colheita. De acordo com o NOAA, não há previsões de anomalias de chuvas para os próximos dias em Mato Grosso, o que é uma boa notícia para os produtores.

    Apesar do atraso inicial, a expectativa é de que a colheita do algodão ganhe ritmo nas próximas semanas, impulsionada pelas condições climáticas favoráveis e pela transição para a segunda safra. A evolução do clima continuará sendo monitorada de perto, já que desempenha um papel fundamental no sucesso da colheita.

  • Clima impacta segunda safra de milho e algodão em Lucas do Rio Verde

    Clima impacta segunda safra de milho e algodão em Lucas do Rio Verde

    A segunda safra de milho e algodão na região de Lucas do Rio Verde enfrentou desafios consideráveis devido às condições climáticas adversas durante o desenvolvimento da cultura. Os produtores que semearam milho enfrentaram um período de estiagem no mês de março, enquanto os que plantaram algodão encararam um período de chuvas mais intenso no início de abril.

    Diretor de pesquisa da Fundação Rio Verde, Fábio Pittelkow, analisou os problemas em

    frentados pelos produtores rurais nesta temporada. De acordo com Pittelkow, a segunda safra de milho sofreu uma estiagem prolongada em março, prejudicando significativamente as lavouras.

    “Este ano tivemos em março um período de estiagem um pouco prolongada que afetou diretamente as nossas lavouras de milho no campo,” explicou Pittelkow.

    A falta de chuvas durante um período crítico do desenvolvimento do milho levou a uma estimativa de colheita de aproximadamente 20 sacos a menos por hectare em comparação com a safra anterior.

    Além das condições climáticas, o diretor mencionou que alguns produtores reduziram o investimento em adubação e sementes, o que também impactou negativamente a produtividade, devido ao preço do grão.

    A colheita do milho está em andamento, com resultados variados e alguns casos de perdas na qualidade dos grãos (avariados).

    A safra de algodão também não escapou dos efeitos climáticos adversos. Após o período de estiagem, houve cerca de quinze dias de chuvas intensas no final de março e início de abril, que causaram prejuízos adicionais à cultura do algodão.

    “Para a cultura do algodão nós tivemos uns quinze dias de muita chuva contínua que também acarretou em prejuízo na cultura do algodão,” afirmou Pittelkow.

    Diferente do milho, onde a colheita está adiantada, a colheita do algodão na região de Lucas do Rio Verde está ainda começando nas variedades mais precoces.

    As chuvas no final de março e início de abril atrasaram o desenvolvimento das plantas, com apodrecimento de maças no baixeiro abortamentos no terço médio da planta, levando muitos produtores a prolongar o ciclo da planta para garantir uma produção melhor no ponteiro da planta. Com isso, a colheita de algodão está prevista para se estender mais do que o usual.

    As estimativas iniciais apontam para uma queda na produtividade tanto para o milho quanto para o algodão nesta safra. Apesar dos desafios, os produtores estão avançando com a colheita do milho e se preparando para a colheita do algodão.

    “As estimativas apontam realmente pra colhermos menos milho e menos algodão em relação ao ciclo anterior. Mas seguimos firmes nos preparativos pra colheita e já planejando e pensando no próximo ciclo de soja,” concluiu Pittelkow.

    A Fundação Rio Verde continua a monitorar a situação e a fornecer suporte aos agricultores, buscando estratégias para mitigar os impactos climáticos e otimizar a produtividade nas próximas safras.

  • Alta presença de compradores no mercado spot eleva preços internos do algodão em pluma

    Alta presença de compradores no mercado spot eleva preços internos do algodão em pluma

    A maior presença de agentes ativos no mercado spot tem sustentado os preços internos do algodão em pluma neste início de junho. Conforme pesquisadores do Cepea, alguns compradores estão dispostos a pagar valores mais elevados, especialmente por lotes de qualidade superior.

    Do lado dos vendedores, apenas uma parcela está mais flexível, observando as desvalorizações internacionais. No entanto, o ritmo de comercialização da pluma das safras 2023/24 e 2024/25 aumentou significativamente. Agentes de mercado continuam priorizando os embarques da pluma já contratada anteriormente, destinados tanto ao mercado externo quanto ao interno.

    Esse cenário, aliado aos preços atrativos das exportações, tem mantido intensas as atividades de exportação. Nos primeiros cinco dias úteis de junho, o Brasil já exportou 50,34 mil toneladas de algodão, um volume que se aproxima das 60,3 mil toneladas exportadas durante todo o mês de junho de 2023, sinalizando um possível recorde para o mês, conforme dados da Secex.

    Pesquisadores do Cepea destacam que a demanda sólida, tanto no mercado interno quanto nas exportações, contribui para a sustentação dos preços. A continuidade desse cenário dependerá de fatores como a evolução da colheita, a qualidade da produção e as condições do mercado internacional.

    O mercado de algodão em pluma no Brasil apresenta uma dinâmica favorável neste início de junho, com uma alta presença de compradores dispostos a pagar preços elevados e um ritmo acelerado de comercialização e exportação. A expectativa é de que o setor continue a beneficiar-se das condições atuais, potencialmente alcançando novos recordes de exportação no curto prazo.

  • Venda da pluma de algodão avança em MT, mas enfrenta desafios com preços menos atrativos

    Venda da pluma de algodão avança em MT, mas enfrenta desafios com preços menos atrativos

    De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em maio de 2024, as vendas da pluma de algodão da safra 2022/2023 em Mato Grosso atingiram 96,27% da produção total do ciclo, representando um avanço mensal de 3,96 pontos percentuais. As negociações foram realizadas a um preço médio de R$ 130,71 por arroba.

    As negociações para a safra 2023/2024 avançaram apenas 1,74 pontos percentuais em maio de 2024 em comparação a abril, alcançando 60,85% da produção estimada. O preço médio mensal foi de R$ 131,68 por arroba, uma queda de 5,23% em relação ao mês anterior. Devido aos preços menos atrativos, as negociações estão 5,94 pontos percentuais atrasadas em relação ao mesmo período da safra passada.

    Para o ciclo 2024/2025, o cenário também apresenta avanço limitado. As perspectivas de boa produção nos Estados Unidos têm pressionado os preços futuros da fibra, impactando as novas vendas do estado. Em maio de 2024, a comercialização alcançou 13,83%, com um avanço mensal de 2,44 pontos percentuais, a um preço médio de R$ 126,14 por arroba.

    Os produtores de Mato Grosso estão enfrentando desafios significativos devido aos preços menos atrativos no mercado. A concorrência internacional e as expectativas de grandes safras nos EUA têm dificultado a valorização da pluma de algodão. Para mitigar esses impactos, os produtores podem precisar adotar estratégias como diversificação de mercados, investimento em qualidade e eficiência na produção.

    O avanço nas vendas da safra 2022/2023 mostra um desempenho sólido, mas as safras subsequentes estão enfrentando desafios devido à pressão dos preços internacionais. A capacidade dos produtores de se adaptarem a essas condições será crucial para manter a competitividade e sustentabilidade no mercado de algodão.

    As informações do Imea destacam a importância de monitorar as tendências globais e ajustar as estratégias de comercialização para otimizar os resultados econômicos no setor algodoeiro de Mato Grosso.

  • Preços internos do algodão em pluma caem ao menor nível em quase 4 anos

    Preços internos do algodão em pluma caem ao menor nível em quase 4 anos

    Ao longo de maio, os preços internos do algodão em pluma registraram uma queda significativa, atingindo a menor média mensal em quase quatro anos. De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), além das quedas observadas no mercado externo, a pressão sobre os preços veio da maior flexibilidade dos vendedores domésticos, que buscaram liquidar o saldo remanescente da temporada 2022/23.

    Os vendedores adotaram uma postura mais flexível, visando escoar o estoque restante da temporada, o que contribuiu para a queda dos preços. Por outro lado, as indústrias mantiveram aquisições pontuais, devido à demanda restrita por produtos manufaturados e à dificuldade em obter pluma de qualidade desejada.

    Com a aproximação de uma safra recorde, os agentes do mercado esperam novas baixas nos preços do algodão em pluma. Esta expectativa de aumento na oferta exerce uma pressão adicional sobre os preços atuais.

    Em maio, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em oito dias, registrou uma média de R$ 3,8568 por libra-peso (lp), a menor desde julho de 2020, quando a média foi de R$ 3,8063/lp. Este valor é 3,29% inferior ao de abril de 2024 e 2,38% menor do que o de março de 2023, em termos reais, considerando o deflacionamento pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de abril de 2024.

    A queda nos preços do algodão em pluma reflete a dinâmica atual do mercado, influenciada tanto por fatores externos quanto internos. Com a chegada de uma safra recorde, as expectativas são de que os preços possam continuar em queda, trazendo novos desafios para produtores e vendedores no mercado brasileiro.

  • Imea divulga nova estimativa de oferta e demanda de algodão em Mato Grosso para a safra 23/24

    Imea divulga nova estimativa de oferta e demanda de algodão em Mato Grosso para a safra 23/24

    O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou a mais recente estimativa de oferta e demanda de algodão para a safra 2023/2024. De acordo com o relatório, a produção de algodão em Mato Grosso deverá alcançar 3,10 milhões de toneladas de pluma. Esse valor representa um aumento de 2,14% em relação à projeção de maio de 2024 e um crescimento expressivo de 15,82% comparado ao consolidado do ciclo anterior, 2022/2023.

    O aumento na produção estimada é um reflexo das condições favoráveis tanto climáticas quanto de manejo, que têm beneficiado as lavouras de algodão no estado. Essa elevação na produção também aponta para uma maior capacidade do estado em atender à crescente demanda por fibra de algodão, tanto no mercado interno quanto no externo.

    Do lado da demanda, o consumo interno, que abrange tanto Mato Grosso quanto outros estados brasileiros, permanece inalterado em 614,34 mil toneladas. No entanto, a projeção para as exportações de algodão foi ajustada para cima, agora estimada em 1,80 milhão de toneladas para o ciclo 23/24. Esse valor representa um aumento de 3,60% em relação à estimativa anterior e um crescimento significativo de 8,62% em comparação com a safra 22/23.

    Expectativas de Estoques Finais

    Com os ajustes na oferta e na demanda externa, a previsão para os estoques finais de algodão em Mato Grosso ficou em 682,12 mil toneladas para a safra 23/24. Esse volume de estoques é fundamental para garantir a estabilidade do mercado e fornecer segurança para os produtores e comerciantes de algodão.

    O aumento na produção e a elevação nas exportações indicam um cenário positivo para o setor algodoeiro em Mato Grosso. A melhora na demanda pela fibra de algodão, especialmente no mercado externo, reforça a importância de Mato Grosso como um dos principais produtores de algodão do Brasil e do mundo.

    Os produtores e investidores do setor devem acompanhar de perto as próximas atualizações e os fatores que podem influenciar essas projeções, como as condições climáticas, as políticas comerciais internacionais e as variações nos preços das commodities.

    As novas estimativas do Imea para a safra 23/24 do algodão em Mato Grosso apontam para um cenário de crescimento e oportunidades. O incremento na produção e na exportação, aliado à estabilidade do consumo interno, demonstra a robustez do setor e a capacidade do estado de se adaptar e crescer diante das demandas do mercado global.

  • Exportações norte-americanas de algodão impulsionam mercado global e influenciam cotações no Brasil

    Exportações norte-americanas de algodão impulsionam mercado global e influenciam cotações no Brasil

    Os recentes dados de exportação de algodão dos Estados Unidos indicam um crescimento significativo na demanda internacional por pluma neste mês de maio. Este aumento na procura tem provocado um salto nos preços físicos do algodão no Extremo Oriente, o que, por sua vez, alavancou os valores do produto na Bolsa de Nova York (ICE Futures).

    No Brasil, a situação também é impactada por essas movimentações globais. De acordo com o levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as cotações internas do algodão receberam suporte devido à maior paridade de exportação. Contudo, o avanço da colheita da temporada 2023/24, que está prevista para registrar uma boa produção, tem limitado as altas no mercado doméstico.

    Influência nas cotações e novos contratos

    Pesquisadores do Cepea observaram que a recuperação nos preços internacionais estimulou a realização de novos contratos a termo no Brasil. Estes contratos foram firmados tanto a valores fixos quanto a valores a serem determinados posteriormente. A expectativa de uma colheita robusta contribui para a cautela no mercado interno, evitando uma disparada nos preços, apesar das influências externas favoráveis.

    O cenário atual demonstra uma interdependência significativa entre os mercados globais de algodão e a produção brasileira. Enquanto a demanda externa continua a pressionar por preços mais altos, a boa expectativa de colheita no Brasil traz um equilíbrio, evitando flutuações excessivas no mercado interno. As próximas semanas serão decisivas para observar como esses fatores se alinham e quais serão os impactos reais nos preços do algodão tanto no mercado internacional quanto no brasileiro.

  • Custeio do algodão cai 1,02% em Mato Grosso para safra 2024/25

    Custeio do algodão cai 1,02% em Mato Grosso para safra 2024/25

    Boa notícia para os produtores de algodão em Mato Grosso! O custeio da safra 2024/25 registrou uma queda de 1,02% em relação à estimativa anterior, segundo dados do projeto Acapa-MT. A principal razão para essa redução é o menor dispêndio com fertilizantes e corretivos, que apresentaram um recuo de 1,83%.

    Menores custos e maior rentabilidade:

    Essa queda no custeio, combinada com a projeção de um Custo Operacional Efetivo (COE) de R$ 13.302,95 por hectare (0,78% menor que em março de 2024), significa que o produtor precisa vender a pluma a R$ 110,02 por arroba para cobrir seus custos.

    Cenário positivo, mesmo com queda na fibra:

    Apesar da baixa nos preços da fibra, o preço ponderado da comercialização da pluma para o ciclo 2024/25 ainda está 19,13% acima do ponto de equilíbrio, indicando um cenário relativamente favorável para os produtores mato-grossenses.

  • Corpo de Bombeiros combate incêndio em carreta que transportava pluma de algodão

    Corpo de Bombeiros combate incêndio em carreta que transportava pluma de algodão

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) realizou, na tarde desta quarta-feira (22.05), combate a incêndio em uma carreta que transportava pluma de algodão na BR-364, nas proximidades de Alto Araguaia.

    Ao chegar no local, a equipe do 1º Núcleo Bombeiro Militar de Alto Araguaia constatou que o motorista havia desconectado o cavalo da carreta, mas a carga já estava em chamas. De imediato, os bombeiros iniciaram as ações de combate direto ao fogo.

    Para auxiliar na retirada da carga, a equipe solicitou o apoio de um caminhão Munck, que é um veículo especialmente projetado para atender diferentes tipos de emergências urbanas, com capacidade de carga e recursos para remoção e transporte de materiais pesados.

    A equipe conseguiu salvar parte da carga e também a própria carreta.

    Após o controle do incêndio, os bombeiros realizaram o rescaldo para eliminar focos remanescentes.