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  • Custeio do algodão em Mato Grosso sofre redução

    Custeio do algodão em Mato Grosso sofre redução

    Segundo o projeto Acapa-MT, o custo ponderado do algodão em Mato Grosso para a safra 2024/25 foi estimado em R$ 9.826,32 por hectare em abril de 2024, apresentando uma redução de 1,02% em relação ao previsto em março de 2024. Essa diminuição é atribuída principalmente ao menor dispêndio com fertilizantes e corretivos, que teve uma queda de 1,83% em relação à estimativa anterior.

    O Custo Operacional Efetivo (COE) para a safra 2024/25 ficou projetado em R$ 13.302,95 por hectare, o que representa uma redução de 0,78% em comparação com março de 2024 e uma queda de 2,85% em relação ao ciclo 2023/24.

    Com a redução nos custos, o Ponto de Equilíbrio (P.E.) para a safra 2024/25 também diminuiu em comparação com a temporada anterior. Agora, para cobrir o COE, o cotonicultor precisa vender a pluma a pelo menos R$ 110,02 por arroba. Mesmo com a baixa nos preços da fibra, o preço ponderado da comercialização de pluma do ciclo 2024/25 ainda é 19,13% superior ao P.E.

    Mercado

    O dólar corrente futuro teve uma valorização de 0,38% em comparação com a semana anterior, cotado a R$ 5,14/US$. Por outro lado, o preço do algodão no contrato da ICE para julho de 2024 registrou um recuo de 2,69% no comparativo semanal, influenciado pela divulgação das projeções para a safra 2024/25 da fibra mundial.

    Devido à demanda enfraquecida no estado, o preço do caroço disponível caiu 0,94% no comparativo semanal, fixando-se em R$ 657,18 por tonelada.

    As reduções nos custos operacionais e no Ponto de Equilíbrio trazem uma perspectiva mais favorável para os produtores de algodão em Mato Grosso. No entanto, as flutuações no mercado externo e a demanda interna fraca continuam sendo fatores críticos que podem influenciar a rentabilidade dos cotonicultores na próxima safra.

  • Mercado de algodão em pluma enfrenta dificuldades de negociação

    Mercado de algodão em pluma enfrenta dificuldades de negociação

    Nos últimos dias, a liquidez no mercado de algodão em pluma tem apresentado uma queda, conforme apontam os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A dificuldade de estabelecer preços e a aprovação da qualidade dos lotes disponíveis têm sido os principais obstáculos, resultando em negociações limitadas no mercado spot.

    Segundo pesquisadores do Cepea, entre os principais desafios está a desvalorização externa. Com a queda dos preços no mercado externo, alguns vendedores se mostram mais flexíveis em suas negociações, principalmente aqueles que desejam liquidar lotes da safra 2022/23 ou que precisam fazer caixa rapidamente.

    Outra situação observada está a resistência em reduzir preços. Há fornecedores que mantêm firmeza nos pedidos ou mostram pouco interesse em realizar novas vendas, preferindo focar nos contratos a termo já firmados.

    Comportamento dos Compradores

    As indústrias continuam comprando lotes para relatar seus estoques e atender às necessidades imediatas, apesar de relatar uma demanda fraca pelos produtos fabricados.

    Alguns comerciantes estão optando por negócios casados ​​ou comprar pluma para cumprir programas firmados anteriormente.

    Impacto nas Oscilações de Preços

    A combinação desses fatores levou a pequenas oscilações nos valores do algodão em pluma. A divergência entre os interesses dos vendedores e dos compradores torna o cenário ainda mais complexo, limitando a quantidade de negociações realizadas.

    A situação no mercado de algodão em pluma reflete as dificuldades de se estabelecer um equilíbrio entre oferta e demanda em um contexto de preços externos em queda e demanda interna fraca. Os agentes do mercado devem continuar atentos às oscilações e adaptar suas estratégias conforme as condições econômicas e comerciais evoluem.

  • Preços do mercado de algodão reagem após queda na primeira semana de maio

    Preços do mercado de algodão reagem após queda na primeira semana de maio

    Após atingir o menor patamar nominal desde julho de 2023, fechando em R$ 3,8125/lp no dia 7 de maio, o Indicador CEPEA/ESALQ do algodão em pluma, com pagamento em 8 dias, apresentou uma reação nos últimos dias, alcançando R$ 3,9133/lp na sexta-feira, 10. Essa recuperação é atribuída, segundo pesquisadores do Cepea, à valorização externa do produto combinada com uma maior liquidez no mercado nacional.

    Dados recentes indicam um crescimento da demanda no curto prazo, juntamente com perspectivas positivas para o médio prazo, especialmente devido ao aumento de renda em países emergentes, com destaque para a Ásia. Esses fatores têm resultado em pequenas altas nas cotações do algodão posto no Extremo Oriente. Esse movimento ascendente tem sido refletido tanto no mercado futuro quanto na paridade de exportação, conforme destacam os pesquisadores do Cepea.

    Essa recuperação do mercado de algodão demonstra a sensibilidade do setor às condições econômicas globais e às expectativas de demanda futura. O cenário positivo alimenta a confiança dos produtores e investidores, contribuindo para uma estabilização e possível valorização dos preços nos próximos períodos.

  • Aumento da liquidez impulsiona negociações mercado do algodão

    Aumento da liquidez impulsiona negociações mercado do algodão

    A liquidez do mercado de algodão em pluma registrou um aumento nos últimos dias, de acordo com análises realizadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Com o objetivo de reduzir os estoques remanescentes da safra de 2023, os vendedores estão disponibilizando novos lotes para comercialização no mercado spot e, em algumas situações, estão mais abertos a negociações flexíveis em relação aos preços – uma postura que se fortalece devido às quedas nos preços internacionais da pluma.

    Os produtores de algodão também estão empenhados em cumprir as entregas nos contratos firmados tanto no mercado interno quanto nos contratos de exportação. Nesse sentido, os pesquisadores do Cepea destacam que os embarques de algodão brasileiro estão em um ritmo intenso neste período parcial de abril. Se essa tendência se mantiver, o volume de algodão exportado pelo Brasil pode atingir o pico deste ano.

    Enquanto isso, os compradores, que buscam reabastecer seus estoques, continuam exercendo pressão sobre os preços de negociação. Essa dinâmica é corroborada pelas pesquisas do Cepea, que indicam um ambiente onde os compradores buscam obter melhores condições comerciais.

  • Mato Grosso: Algodão em alerta máximo contra o bicudo-do-algodoeiro!

    Mato Grosso: Algodão em alerta máximo contra o bicudo-do-algodoeiro!

    O clima adverso e a alta incidência do bicudo-do-algodoeiro colocam em risco a safra recorde de algodão projetada para Mato Grosso na safra 2023/24. As previsões indicam uma colheita de 3,4 milhões de toneladas de pluma, um aumento de 5,9% em relação ao ciclo anterior. No entanto, o cenário promissor pode ser comprometido pela praga, que já causa estragos em 90% das lavouras do estado.

    Segundo especialistas, a proliferação do bicudo-do-algodoeiro foi intensificada por diversos fatores, incluindo populações tardias da safra anterior, condições climáticas desfavoráveis, o aumento da área de cultivo e a alta capacidade de reprodução do inseto.

    “O bicudo ataca todo o ciclo reprodutivo da cultura, podendo comprometer a produção da lavoura quase que por completo se não tiver um manejo correto e eficiente”, alerta o engenheiro agrônomo Roberto Rodrigues.

    As perdas causadas pelo bicudo-do-algodoeiro não se restringem aos produtores. A falta de matéria-prima pode elevar o preço de uma infinidade de produtos, principalmente as roupas, impactando diretamente o consumidor final.

    Chuvas frequentes no Centro-Oeste podem agravar o problema

    As chuvas frequentes previstas para os próximos dias no Centro-Oeste, especialmente em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, podem favorecer o surgimento de pragas e doenças em algumas lavouras, intensificando ainda mais o desafio do combate ao bicudo-do-algodoeiro.

    Manejo de pragas é crucial para salvar a safra

    O manejo de pragas é essencial para garantir a produtividade do algodão. No entanto, o controle do bicudo-do-algodoeiro exige um esforço extra dos produtores, que atualmente realizam em média 26 aplicações de inseticidas durante o ciclo da cultura. Além disso, 100% dos agricultores utilizam fungicidas, com 8 aplicações em média.

    Uma solução promissora para reduzir o número de aplicações e aumentar a produtividade são os produtos que combinam ação inseticida e fungicida. Essa tecnologia inovadora permite um controle mais eficiente das pragas e doenças, minimizando o impacto ambiental e otimizando os recursos utilizados na produção.

    Mato Grosso, o maior produtor de algodão do Brasil, precisa estar em alerta máximo para proteger sua safra recorde e garantir a qualidade da fibra.

    Para mais informações, acesse nosso blog de Agricultura: https://www.cenariomt.com.br/agro/

  • Câmara Temática da Cadeia do Algodão é inaugurada em Mato Grosso

    Câmara Temática da Cadeia do Algodão é inaugurada em Mato Grosso

    O Conselho de Desenvolvimento Industrial (Codir) e Regional da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) deu início às atividades da Câmara Temática da Cadeia do Algodão em uma reunião inaugural. Especialistas, produtores e representantes governamentais reuniram-se para discutir as perspectivas de desenvolvimento da cadeia do algodão no estado.

    A criação do grupo tem como objetivo principal debater ações e estratégias que impulsionem o crescimento do setor, com foco especial no segmento industrial. Um dos pontos de destaque na agenda foi a visita realizada por representantes do Sistema Fiemt e do Sindicato das Indústrias do Vestuário, Têxteis, Fiação e Tecelagem (Sinvest MT) à sede do Grupo Santista, localizada no interior de São Paulo.

    Com quase cem anos de história, o Grupo Santista é uma das principais referências na indústria têxtil brasileira, utilizando 95% do algodão produzido em Mato Grosso em sua linha de produção. Esse algodão é empregado na fabricação de jeans e uniformes conhecidos pela durabilidade e resistência.

    Outro tema em destaque durante a reunião foi a possibilidade de expansão da produção de algodão no estado. Mato Grosso desempenha um papel significativo na economia nacional como um dos maiores produtores de algodão do país. “O crescimento do setor é fundamental para garantir o abastecimento tanto interno quanto externo. No entanto, é necessário promover a industrialização local, agregando valor à produção e gerando renda para a economia regional”, ressaltou Sérgio Antunes, presidente da Câmara Temática.

    Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) indicam que a produção de algodão do estado está estimada em 2,5 milhões de toneladas, cultivadas em 1,4 milhão de hectares durante a safra 2023/2024. Esse volume representa cerca de 70% da produção nacional, com uma participação de 10% na produção mundial de algodão. Aproximadamente 73,9% dessa produção é destinada à exportação, 24,8% é comercializada em outros estados brasileiros e apenas 1,3% é consumida internamente.

  • Brasil pode ter produção recorde de algodão na safra 2023/24

    Brasil pode ter produção recorde de algodão na safra 2023/24

    De acordo com estimativas divulgadas pela Conab e analisadas pelo Cepea, está previsto que o Brasil possa colher 3,6 milhões de toneladas de algodão em pluma na safra 2023/24. Esse volume representa um aumento significativo de 13,4% em relação à temporada anterior, alcançando um recorde na produção. Mesmo com a projeção de queda na produtividade, de 2,5% para 1.860 kg/ha, o país deve atingir essa marca devido ao crescimento de 16,3% na área plantada, que agora totaliza 1,94 milhão de hectares.

    No mercado doméstico, as cotações da pluma continuam oscilando, refletindo a dinâmica entre vendedores e compradores. Enquanto alguns vendedores mantêm uma posição firme, outros oferecem valores mais baixos, o que tem gerado uma disputa quanto ao preço e à qualidade dos lotes. Essa “queda de braço” tem limitado os fechamentos no mercado spot.

    Diante desse cenário, os agentes do mercado estão buscando realizar novos contratos a termo, tanto para embarques nos próximos meses quanto para as próximas temporadas (2023/24 e 2024/25). Essa estratégia visa garantir a estabilidade das operações e mitigar os riscos associados às oscilações de preço e oferta no mercado de algodão.

  • Mercado do algodão mostra oscilações no início de abril

    Mercado do algodão mostra oscilações no início de abril

    Os preços do algodão em pluma têm apresentado variações no início de abril, com a média do Indicador CEPEA/ESALQ situando-se em torno de R$ 4 por libra-peso, o que representa a menor média desde janeiro deste ano. Essa tendência de queda nos preços é atribuída a uma série de fatores que estão impactando o mercado nacional.

    Segundo análises realizadas por pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), os agentes do mercado têm enfrentado dificuldades em estabelecer acordos tanto em relação aos preços quanto à qualidade dos lotes disponíveis no spot nacional. Enquanto os vendedores mostram-se mais flexíveis, buscando liquidar o saldo remanescente da safra 2022/23 e/ou obter recursos financeiros, as indústrias oferecem valores ainda mais baixos.

    Até mesmo as tradings, empresas especializadas na comercialização de commodities, têm reduzido os preços da fibra no mercado doméstico em resposta às quedas nos preços internacionais. Essa pressão de baixa nos preços é reflexo do cenário global, onde diversos fatores, como oferta e demanda, condições climáticas e políticas comerciais, influenciam diretamente a cotação do algodão.

    Diante desse contexto, o mercado de algodão em pluma segue volátil e sujeito a oscilações, exigindo dos agentes do setor uma constante adaptação às condições do mercado e um cuidadoso gerenciamento dos riscos envolvidos nas transações comerciais.

  • Pesquisa pretende desenvolver biodefensivos a partir de micro-organismos para o cultivo sustentável de algodão

    Pesquisa pretende desenvolver biodefensivos a partir de micro-organismos para o cultivo sustentável de algodão

    O Instituto Senai de Tecnologia (IST) está desenvolvendo uma pesquisa em parceria com o Instituto Mato-grossense do Algodão (Ima-MT) e financiada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), para desenvolver, a partir de micro-organismos, biodefensivos que podem ser utilizados para controle biológico da cultura do algodão.

    Na prática, o projeto intitulado Agrobio-MT pode contribuir com o manejo integrado de pragas através de biodefensivos produzidos por meio da pesquisa, promovendo assim o cultivo de um algodão mais sustentável, com custo menor e menos dependente do mercado internacional de pesticidas químicos.

    Os micro-organismos utilizados pela pesquisa são cepas microbianas extraídas do Laboratório de Extratos do Ima-MT, localizado em Rondonópolis. Os testes de bioatividade serão realizados em lavouras de algodão de Rondonópolis e Primavera do Leste.

    Para o projeto são previstos pouco mais de R$ 2,8 milhões, recurso disponibilizado pela Finep, em atendimento à chamada pública 01/2022, do Programa de Cadeias Produtivas da Bioeconomia – MCTI. O prazo para execução do projeto é de 36 meses.

    A estratégia do projeto possui como alvo central o enfrentamento às defesas sanitárias, como o combate ao bicudo-do-algodoeiro, a ferrugem da soja, lagartas heliothinae e nematóides.

    De acordo com a gestora, Luciana Ferreira, o desenvolvimento do projeto vai gerar impacto positivo para o estado, desde o aspecto econômico, tecnológico e ambiental.

    “Essa iniciativa proporciona o aprimoramento do domínio tecnológico de controle biológico na cadeia do algodão, promovendo uma agricultura mais sustentável e segura para o meio ambiente e para a saúde humana. Além disso, estimula a preservação da biodiversidade local, ao mesmo tempo em que impulsiona a pesquisa e a inovação em biotecnologia e microbiologia. Economicamente, fortalece a produção de algodão, garantindo safras mais consistentes e de melhor qualidade, atraindo investimentos e parcerias para o desenvolvimento sustentável do setor agrícola do estado”, explicou Luciana.

  • Expansão do cultivo de algodão impulsiona safra 23/24 em MT

    Expansão do cultivo de algodão impulsiona safra 23/24 em MT

    De acordo com o relatório do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) de março de 2024, a área destinada ao cultivo de algodão em Mato Grosso para a safra 2023/2024 está projetada em 1,41 milhão de hectares. Esse número representa um aumento de 2,88% em relação à última estimativa e um acréscimo significativo de 16,84% em comparação com a safra anterior.

    Esse aumento foi impulsionado pela crescente competitividade da fibra em relação a outras culturas, especialmente o milho. Os produtores, especialmente aqueles com infraestrutura para cultivar algodão, foram incentivados a expandir suas áreas devido à diminuição dos custos de produção nesta temporada.

    No que diz respeito à produtividade, a projeção é de 284,25 arrobas por hectare, representando uma redução de 8,64% em comparação com a safra anterior (2022/2023). No entanto, é importante ressaltar que as condições climáticas ao longo do ciclo podem interferir no rendimento final da temporada, o que pode afetar essas estimativas.

    Quanto à produção de algodão em caroço, estima-se que atinja 5,99 milhões de toneladas, refletindo um aumento de 6,74% em relação à safra anterior e 2,85% acima da estimativa anterior. Por fim, a produção de algodão em pluma está projetada em 2,49 milhões de toneladas, demonstrando o potencial de crescimento e a importância contínua do setor algodoeiro para a economia de Mato Grosso.