Tag: algodão em Mato Grosso

  • Boa safra pressiona cotações do algodão em Mato Grosso

    Boa safra pressiona cotações do algodão em Mato Grosso

    A safra 2023/24 marcou um período de crescimento expressivo na produção de algodão em Mato Grosso, segundo análise do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A área plantada alcançou 1,46 milhão de hectares, um aumento de 21,57% em relação à safra 2022/23.

    Fatores que impulsionaram o crescimento

    De acordo com o Imea, o aumento na área de cultivo foi influenciado pela atratividade econômica da fibra em comparação com outras culturas. Outro fator foi o atraso na semeadura da soja durante o ciclo 2023/24, o que levou muitos produtores a optarem pelo algodão como alternativa.

    A produtividade média do algodão em caroço atingiu 291,71 arrobas por hectare (@/ha), o que representou a terceira melhor marca da série histórica. Com isso, a produção total chegou a 6,40 milhões de toneladas, um recorde estadual.

    Impactos no mercado e preços

    Embora os números da safra tenham sido expressivos, a maior oferta de algodão pressionou os preços da pluma ao longo do ano, limitando o avanço das vendas, que atingiram 80,75% da produção neste mês. Além disso, a cotação da pluma disponível no estado teve uma queda anual de 7,56%.

    O preço do caroço de algodão também sofreu um impacto significativo, com redução de 31,52% no comparativo anual, devido à menor demanda e ao aumento da oferta do coproduto em Mato Grosso.

    Recorde de exportações e posição internacional

    Com a maior oferta proveniente de Mato Grosso, principal estado produtor de pluma no Brasil, o país alcançou um novo recorde em exportações. Segundo o USDA, o Brasil se consolidou como o maior exportador mundial de pluma, destacando-se pela competitividade no mercado internacional.

    Perspectivas e desafios

    Embora o aumento na produção tenha consolidado a liderança de Mato Grosso no cenário nacional, o setor enfrenta o desafio de equilibrar a oferta elevada com a demanda interna e externa. A pressão nos preços exige uma análise estratégica por parte dos cotonicultores para manter a atratividade da cultura em ciclos futuros.

  • Mato Grosso consolida liderança global em exportação de algodão e bate recorde histórico

    Mato Grosso consolida liderança global em exportação de algodão e bate recorde histórico

    O ciclo de exportações da safra 2022/23 de algodão em Mato Grosso foi marcado por resultados históricos, consolidando o estado como o principal produtor e exportador da fibra no Brasil. De acordo com dados do Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea), o estado exportou 1,70 milhão de toneladas de algodão no período, representando um crescimento de 78,49% em relação ao ciclo anterior.

    Esse volume recorde representou 63,41% do total exportado pelo Brasil, colocando o país no topo do ranking mundial de exportadores de algodão, superando os Estados Unidos. A China se destacou como o principal destino da pluma mato-grossense, com um aumento de 176,14% nas importações em relação ao ano anterior. Vietnã e Bangladesh também figuram entre os principais compradores.

    A produção recorde da safra 2022/23, aliada a uma logística eficiente e à qualidade superior do algodão mato-grossense, foram os principais fatores que impulsionaram esses resultados excepcionais. Com a perspectiva de uma produção ainda maior para a safra 2023/24, o Imea estima que as exportações possam atingir 1,73 milhão de toneladas, estabelecendo novos recordes e consolidando ainda mais a posição de destaque de Mato Grosso no mercado global de algodão.

    Essa performance histórica do setor algodoeiro reforça a importância da cotonicultura para a economia mato-grossense, gerando emprego e renda para milhares de famílias e contribuindo significativamente para o Produto Interno Bruto (PIB) do estado.

  • Vazio sanitário do algodão já está em vigor em 87 cidades de Mato Grosso

    Vazio sanitário do algodão já está em vigor em 87 cidades de Mato Grosso

    Já está em vigor em Mato Grosso o período do vazio sanitário do algodão, conforme a Instrução Normativa nº 001/2016, elaborada em conjunto entre o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec).

    Para aplicação dessa medida fitossanitária, Mato Grosso foi dividido em duas grandes regiões: região I, que vai do Sul até o Vale do Araguaia, cuja data de início do vazio sanitário do algodão é do dia 01 de outubro a 30 de novembro; e a região II, Norte e Oeste, com a medida estabelecida entre 15 de outubro a 14 de dezembro.

    Começou o vazio sanitário do algodão

    Condições climáticas derrubaram produtividade média em todo Mato Grosso
    Colheita de algodão na Bom Futuro

    Nesta semana começou o vazio sanitário do algodão na região I, que compreende 87 cidades, em que está proibida a manutenção de plantas de algodão com risco fitossanitário, para evitar que haja a proliferação do bicudo-do-algodoeiro, principal inseto que afeta as plantações de algodão e consequentemente das demais pragas.

    A partir da segunda quinzena desse mês, os 54 municípios da região II deverão também, obrigatoriamente, cumprir o vazio sanitário do algodão.

    Nesse período de vazio sanitário do algodão, o Indea irá realizar fiscalizações em propriedades produtoras de algodão do Estado, verificando o cumprimento da medida fitossanitária. Ano passado, na safra de 2021/2022, o Indea realizou 1.393 fiscalizações.

    O cotonicultor mato-grossense que descumprir o vazio sanitário do algodão pode ser multado em 30 Unidades Padrão Fiscal de Mato Grosso (UPFs/MT), que chegam à soma de R$ 6.895,50, mais 2 UPFs por hectare, o equivalente a R$ 459,70.

    De acordo com os dados cadastrados junto ao Indea na safra 2022/2023, em Mato Grosso registrou o cultivo de algodão em 802 propriedades, ocupando área de 1.241.643 hectares.