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  • Alertas de desmatamento na Amazônia caem 10,6% em agosto

    Alertas de desmatamento na Amazônia caem 10,6% em agosto

    Os alertas de desmatamento na Amazônia Legal tiveram queda de 10,6% em agosto deste ano, comparados ao mesmo mês de 2023, e de 69,7% em relação a agosto de 2022. “É o menor índice para o mês desde 2018 e o segundo ano consecutivo com redução significativa”, informou o governo federal, em comunicado divulgado na noite desta sexta-feira (13).

    Em agosto de 2023, o sistema registrou 563,09 quilômetros quadrados (km²) sob alerta de desmatamento na Amazônia Legal. Já no mês passado, foram 503,65 km². A queda é bem maior quando comparada a agosto de 2022, quando houve alertas de desmatamento em 1.661,02 km² na região.

    Nove estados compõem a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

    Os dados são do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter-B), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), desenvolvido para informar rapidamente aos órgãos de fiscalização sobre novas alterações na cobertura florestal. O Deter-B identifica e mapeia desmatamentos e demais alterações na floresta com área mínima próxima a um hectare.

    Já a taxa anual de desmatamento por corte raso na Amazônia Legal brasileira é fornecida, desde 1988, pelo Programa de Cálculo do Desmatamento da Amazônia (Prodes). As imagens utilizadas são do satélite Landsat, com maior resolução, que detecta exclusivamente desmatamentos tipo corte raso superiores a 6,25 hectares.

    Sistemas de monitoramento

    O Deter e o Prodes formam o conjunto de sistemas para monitoramento e acompanhamento dos biomas brasileiros, que tem como ano referência sempre de agosto de um ano a julho do ano seguinte.

    De agosto de 2023 a julho de 2024, os alertas de desmatamento na Amazônia – detectados pelo Deter – caíram 45,7% em relação ao período anterior. O número de 4.314,76 km² desmatados é o menor da série histórica iniciada em 2016.

    Já os dados consolidados de desmatamento do Prodes de 2023/2024 são divulgados no fim do ano. No período de agosto de 2022 a julho de 2023, o desmatamento na Amazônia Legal alcançou 9.001 km², o que representa queda de 22,3% em relação ao ano anterior (2021/2022).

    No bioma Cerrado, o Deter-B verificou aumento de 9% de supressão da vegetação de agosto de 2023 a julho de 2024, em relação ao período anterior, chegando a 7.015 km² de área sob alerta. No caso do Pantanal, a área sob alerta está em 1.159,98 km². Como essa medição começou em agosto do ano passado, ainda não é possível o comparativo.

    Mesmo com a retomada das políticas ambientais pelo atual governo – que resultaram em sucessivas reduções de desmatamento na Amazônia – a degradação também é uma preocupação e afeta uma área três vezes maior que o desmatamento. Camuflados por frágeis vegetações, distúrbios ambientais causados pelo homem avançam sobre a biodiversidade, longe do alcance das imagens de satélite e do monitoramento governamental.

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  • Corpo de Bombeiros e Energisa alertam para riscos de sobrecarga em equipamentos elétricos

    Corpo de Bombeiros e Energisa alertam para riscos de sobrecarga em equipamentos elétricos

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) e a concessionária Energisa alertam sobre os riscos de sobrecarga em equipamentos elétricos devido à previsão de uma onda de calor extremo nos próximos dias.

    Com o calor intenso, aparelhos de refrigeração, como ar-condicionado e geladeiras, tendem a consumir mais energia, o que pode sobrecarregar as instalações elétricas das residências e elevar os riscos de incêndios.

    O comandante do 1º Comando Regional de Bombeiros Militar (1º CRBM), Coronel Heitor Fernandes da Luz, explica que, por conta do intenso calor, os equipamentos exigem um alto consumo de energia, o que pode agravar problemas e deficiências já existentes nas redes elétricas internas dos imóveis e levar a possíveis incêndios.

    “Temos notado ocorrências desse tipo em diversas regiões do estado. Por isso, além das orientações sobre como lidar com o fogo, nosso foco principal é a prevenção”, destaca o comandante do 1º CRBM, tenente-coronel Heitor Fernandes da Luz.

    Para evitar acidentes e garantir o bom funcionamento dos equipamentos elétricos, especialmente em dias quentes, o CBMMT e a Energisa compartilham as seguintes orientações:

    – Fique atento a sinais como aquecimento ou cheiro de queimado em interruptores e tomadas, além de quedas frequentes de disjuntores;

    – Evite improvisações e limite o uso de benjamins (também conhecidos como ‘Ts’) e extensões para prevenir sobrecargas;

    – Em caso de problemas, chame um eletricista qualificado para verificar a fiação e as tomadas;

    – Em situações de incêndio em equipamentos elétricos, desligue a chave geral e acione o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193, sem usar água para apagar as chamas.

    O coordenador de saúde e segurança da Energisa, Heitor Galdino, destacou a importância de não ignorar sinais de problemas elétricos.

    “Se uma ou mais tomadas e interruptores apresentarem defeitos, como aquecimento ou cheiro de queimado, não ignore esses sinais, nem improvise adaptações. Redes antigas ou mal dimensionadas aumentam a conta e ainda podem gerar fogo”, falou o coordenador.

  • Procedimentos estéticos sem cautela podem causar complicações oculares

    Procedimentos estéticos sem cautela podem causar complicações oculares

    Procedimentos estéticos feitos por profissionais sem qualificação podem causar complicações oculares, incluindo problemas nos olhos e nas pálpebras. O alerta é do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).

    Sessões de ultrassom microfocado, laser CO2, peeling de ácido tricloroacético (ATA) e peeling de fenol, segundo a entidade, estão entre os procedimento mais comuns e que podem gerar queimaduras, levando a danos na córnea e na retina e ao aparecimento de catarata e até glaucoma.

    De acordo com o conselho, há relatos, por exemplo, de aplicação incorreta de ultrassom microfocado que fez com que o paciente evoluísse para um quadro de baixa visão, dor, sensibilidade à luz e aumento da pressão intraocular, levando a glaucoma secundário e, posteriormente, catarata.

    Sinais de alerta

    O CBO destaca que problemas oculares relacionados a tratamentos estéticos exigem avaliação oftalmológica de urgência quando surgem sintomas como dor na região ocular, fotofobia (sensibilidade excessiva à luz), fotopsias (sensação de pontos de luz no campo de visão) e hiperemia conjuntival (vermelhidão dos olhos).

    Cuidados

    Entre os cuidados listados pela entidade para evitar problemas nos olhos em meio a procedimentos estéticos está ser atendido por um profissional adequadamente treinado no uso de práticas de segurança específicas para a área periorbital, com a compreensão da anatomia dessa região e dos limites de segurança.

    “Para fazer essa verificação, o paciente pode checar se o profissional que se apresenta para fazer o procedimento possui certificações válidas e está licenciado. Também é relevante avaliar a experiência e os treinamentos específicos aos quais ele foi submetido para o uso das diferentes tecnologias e abordagens, assim como se pertence a sociedades médicas reconhecidas pela atuação na área estética.”

    O checklist de segurança, nesses casos, inclui ainda:

    – assegurar-se de que os equipamentos utilizados nos procedimentos estejam bem configurados e calibrados para os tratamentos pretendidos;

    – evitar a aplicação de substâncias que causam desconforto e agridem a região dos olhos;

    – montagem de um plano de tratamento, buscando personalizá-lo às necessidades de saúde ocular do paciente, o que reduz o risco de complicações;

    – avaliação oftalmológica prévia para identificar condições pré-existentes, como olho seco, glaucoma ou infecções que possam ser exacerbadas pelo procedimento.

    Procedimentos invasivos

    No caso dos procedimentos estéticos invasivos, a chamada Lei do Ato Médico (Lei nº 12.842/13) indica que apenas profissionais graduados em medicina podem realizar esse tipo de serviço. O não cumprimento da legislação, segundo o conselho, pode expor o paciente a situações de risco – até porque, muitas vezes, o profissional não habilitado não sabe conduzir complicações ou sequer conta com rede de apoio para esse tipo de circunstância.

    Em situação de urgência, como a ocorrência de baixa visão após o procedimento, a orientação é encaminhar o paciente a um oftalmologista para que seja imediatamente avaliado. O especialista será capaz de determinar a extensão do dano e iniciar tratamento apropriado, que pode incluir medicamentos anti-inflamatórios ou mesmo procedimentos cirúrgicos, se necessários.

    Debate

    A realização de procedimentos estéticos por profissionais sem qualificação integra a lista de temas debatidos durante a 68ª edição do Congresso Brasileiro de Oftalmologia, organizado pelo CBO e que acontece entre os dias 4 e 7 de setembro em Brasília.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Corpo de Bombeiros de MT alerta para golpe de e-mails fraudulentos

    Corpo de Bombeiros de MT alerta para golpe de e-mails fraudulentos

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) reforça o alerta à sociedade sobre um golpe que está circulando por meio de e-mails fraudulentos atribuídos à corporação. Pessoas sem vínculo com o CBMMT estão se passando por bombeiros militares para enganar os cidadãos com boletos falsos e links suspeitos.

    Esse golpe está sendo aplicado em todo o território nacional utilizando o nome dos Corpos de Bombeiros Militares de diversos Estados, e agora também em Mato Grosso. Por meio desses e-mails fraudulentos, os golpistas fornecem informações falsas sobre serviços de prevenção contra incêndio e pânico para dar credibilidade às mensagens.

    Eles simulam notificações de vistoria, incluindo até mesmo a data em que supostamente ocorreria, e detalham possíveis irregularidades da edificação e a aplicação de multas. Esses e-mails são uma fraude destinada a fazer com que o cidadão clique em links suspeitos, acreditando que está regularizando a edificação, mas, na verdade, acaba tendo informações, dados pessoais e confidenciais roubados.

    Portanto, o CBMMT alerta sobre os riscos de interagir com esses e-mails fraudulentos e reforça que não utiliza e-mail para comunicações relacionadas a cobranças financeiras. Ou seja, a corporação não gera boletos, muito menos faz o envio do documento de cobrança durante notificações digitais.

    Para evitar ser vítima desse golpe, o CBMMT recomenda que o cidadão verifique atentamente o remetente do e-mail, que deve seguir o padrão institucional e oficial de domínio “@cbm.mt.gov.br”. À primeira suspeita de fraude, é aconselhado bloquear imediatamente o remetente para evitar transtornos.

    Em caso de dúvidas, o cidadão pode acessar o site oficial do CBMMT, na aba de serviços técnicos, enviar um e-mail para sstbm@cbm.mt.gov.br ou entrar em contato com a Diretoria de Segurança Contra Incêndio e Pânico (DSCIP) pelo WhatsApp (65) 9.8164-0364 para obter informações sobre regularização de edificação, vistorias, taxas e outros assuntos relacionados.

  • No Dia de Combate ao Fumo, entidades alertam sobre cigarro eletrônico

    No Dia de Combate ao Fumo, entidades alertam sobre cigarro eletrônico

    No Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado nesta quinta-feira (29), a Fundação do Câncer reforça o Movimento VapeOFF, contra os cigarros eletrônicos, fazendo um apelo à população, em especial aos jovens, para que “se liguem na vida e sejam um vapeOFF”. Em parceria com a Anup Social, que integra a Associação Nacional das Universidades Particulares (ANUP), a entidade espera mobilizar jovens e adultos a aderirem à campanha de combate ao uso crescente do produto, também conhecido como vape ou pod.

    A campanha inclui uma série de materiais com videoaula, que está sendo encaminhada a professores dos ensinos médio e universitário, além de depoimentos de personalidades sobre a questão do cigarro eletrônico, entre elas artistas, autoridades de saúde e influenciadores. A fundação conta com a parceria também de empresas, como a Ecoponte e a Onbus, que vão veicular gratuitamente as mensagens da Fundação do Câncer em suas áreas de atuação.

    O diretor executivo da Fundação do Câncer, cirurgião oncológico Luiz Augusto Maltoni, disse à Agência Brasil que a meta é trabalhar “muito pesadamente para mostrar à população, aos professores, pais e responsáveis, e sobretudo aos próprios jovens, dentro das universidades e escolas, os malefícios do consumo de cigarros eletrônicos”. Serão disponibilizados para as escolas e universidades materiais de informação sobre os perigos do produto.

    Um milhão de pessoas

    O epidemiologista e consultor médico da Fundação do Câncer, Alfredo Scaff, destacou que, de acordo com estudo da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o consumo do cigarro eletrônico aumentou 600% nos últimos seis anos, em todo o mundo. “E no Brasil não é diferente”, afirmou. Dados do Ministério da Saúde mostram que mais de 1 milhão de pessoas já experimentaram esses dispositivos eletrônicos, apesar de sua comercialização ser proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009. O mais grave é que 70% desse público é formado por adolescentes e adultos jovens de 15 a 24 anos, complementou Scaff.

    O foco é trabalhar a população de maneira geral mas, sobretudo, a população jovem, que fica vulnerável às ameaças da falsa ideia de que o cigarro eletrônico não faz mal, travestido de sabores e aromas, disse Luiz Augusto Maltoni. A ideia é trabalhar o tema em salas de aula, acompanhado de filmes, para ajudar os professores a terem conteúdo qualificado para fazer com que esses jovens se sensibilizem. Em 2025, a Fundação do Câncer pretende lançar o Desafio Universitário, em parceria com a Anup Social, para levar o ambiente universitário a pensar a questão do cigarro eletrônico e buscar soluções, a partir de projetos que possam chegar a alunos do ensino médio e das universidades de modo a evitar que esses adolescentes iniciem o hábito do cigarro, seja eletrônico ou não.

    Maltoni informou que o tabagismo é considerado doença pediátrica. Uma publicação do Banco Mundial (BIRD) de 1999 mostrou que 90% dos tabagistas começam a fumar antes dos 19 anos, com idade média de iniciação aos 15. “Por isso, nosso movimento também visa levar essa questão para as escolas. Queremos incentivar professores a conversar com seus alunos sobre os malefícios do vape”, afirmou Maltoni.

    Cigarro Eletrônico, Vape. Foto: haiberliu/Pixabay
    Cigarro Eletrônico, Vape. Foto: haiberliu/PixabayCigarro eletrônico, vape – Foto haiberliu/Pixabay

    Em parceria com a Anup Social, a Fundação do Câncer criou um kit digital antivape, com peças para serem usadas gratuitamente por todas as escolas públicas e privadas do país. Foram disponibilizadas quatro videoaulas, com questionários para debate nas turmas, cartaz, banner para sites, posts para redes sociais, filtro para Instagram e WhatsApp Card. A intenção foi criar peças que levem informações sobre os perigos do cigarro eletrônico para a saúde por meio de linguagem que se comunique com os jovens. As peças estão sendo distribuídas a mais de 200 faculdades, centros universitários e universidades associadas à ANUP, que contam com mais de 4 milhões de estudantes matriculados. Elas ficarão disponíveis também na página do Movimento VapeOFF, de modo que qualquer instituição de ensino do país possa ter acesso. O acesso às vídeoaulas e ao kit digital antivape pode ser obtido no endereço www.cancer.org.br/vapeoff.

    Info.Collect

    Também nesta quinta-feira (29), a Fundação do Câncer lança a sexta edição da pesquisa Info.Oncollect, boletim periódico que traz dados sobre o tabagismo e a mortalidade por câncer de pulmão no Brasil. O trabalho mostra que embora no Brasil haja uma política bem estruturada de controle do tabaco, que levou à diminuição da prevalência de fumantes entre os homens, reduzindo em 1% a mortalidade por câncer de pulmão entre pessoas do sexo masculino, a mortalidade entre as mulheres aumentou. Elas começaram a fumar mais tardiamente do que os homens. A expansão do número de mulheres fumantes começa a se refletir na mortalidade aumentada entre as mulheres por câncer de pulmão, informou Luiz Augusto Maltoni. “Apesar de haver queda da mortalidade por câncer de pulmão de 1% em todo o país, foi registrado aumento médio de 2% entre mulheres brasileiras, o que pode ser explicado pelo hábito de fumar”.

    O levantamento indicou também elevado número de jovens estudantes que experimentaram o vape, mais de 20% em ambos os sexos. Maltoni estimou que as estatísticas dos malefícios do uso do vape em relação ao câncer de pulmão terão reflexo em 20 anos, uma vez que o câncer de pulmão é uma doença que avança lentamente. Os cigarros eletrônicos contêm nicotina derivada do tabaco, cuja concentração é cerca de duas a três vezes maior do que os cigarros convencionais. Por isso, os especialistas alertam para possível elevação de casos de câncer de pulmão em idade mais jovem, antes dos 50 anos, faixa em que a doença era mais notificada.

    Alfredo Scaff destacou a necessidade da retomada urgente das campanhas educativas nacionais feitas pelos ministérios da Saúde e da Educação, bem como a fiscalização de fronteiras e o combate ao contrabando, à falsificação e à comercialização dos cigarros tradicionais e eletrônicos, além da disponibilização de medicamentos e insumos para conter o tabagismo.

    O diretor executivo da Fundação do Câncer disse que é preciso aumentar o imposto sobre os produtos fumígenos. Levantamento anual dos preços de um maço de cigarro entre os 188 países que assinaram a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da Organização Mundial de Saúde (OMS), feito pelo Centro de Apoio ao Tabagista, revela que o valor é de R$ 33,26 em Portugal, R$ 48,59 na Alemanha e R$ 61,93 na Finlândia, contra apenas R$ 9,75 no Brasil o que, segundo ele, favorece o vício.

    Aditivos

    A coordenadora do Projeto de Controle do Tabaco da ACT Promoção da Saúde, Mariana Pinho, disse à Agência Brasil que são objetos da campanha da organização neste ano os aditivos de aromas e sabores usados pela indústria do tabaco nos cigarros eletrônicos e convencionais. “A gente entende que esses produtos eletrônicos ou vapes são prejudiciais à saúde e que a regulamentação feita pela Anvisa desde 2009 protege a população e coibiu a disseminação desenfreada no Brasil”.

    A Pesquisa Nacional de Saúde, feita em 2019, observou que na população acima de 15 anos, 0,6% usava cigarros eletrônicos. Na avaliação de Mariana, isso tem tudo a ver com a resolução da Anvisa de proibir a circulação desses aparelhos. “Agora, depois de cinco anos de a Anvisa se debruçar na revisão dessa resolução, ela entendeu que além da proibição que já existia, deveria ampliar a proibição à fabricação, ao transporte, armazenamento, à distribuição. “Toda a evidência levantada, inclusive em consultas a institutos de pesquisa, usuários, setor regulado, sobre esse tema indicava que a conduta da Anvisa deveria ser mantida na proibição da circulação dos cigarros eletrônicos”.

    A ACT Promoção da Saúde apoia a Anvisa e é contrária ao Projeto de Lei 5.008, de 2023, que, além de estabelecer a liberação desses produtos, prevê o uso de aditivos de aromas e sabores. Permite ainda a venda na internet, que é contrária à legislação existente contra o tabagismo. A comercialização pela internet aumenta a possibilidade de menores adquirirem esses produtos, ponderou Mariana.

    A ACT Promoção da Saúde é uma organização não governamental que atua na promoção e defesa de políticas de saúde pública, especialmente nas áreas de controle do tabagismo, alimentação saudável, controle do álcool e atividade física. A ONG está preocupada com o avanço do projeto de lei no Senado e na Câmara e é favorável à sua rejeição. O projeto está na pauta da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e teve votação adiada para a próxima terça-feira (3).

    Sopterj

    Do mesmo modo, a coordenadora da Comissão de Tabagismo da Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro (Sopterj), Alessandra Costa, reforçou a necessidade da não legalização dos cigarros eletrônicos, com a manutenção da resolução da Anvisa que já regulamenta a matéria. A médica reiterou que a exposição ao tabagismo, seja em qualquer forma, pode acarretar reações alérgicas em curto prazo, como rinite, tosse, conjuntivite, exacerbação de asma.

    Em entrevista à Agência Brasil, a pneumologista destacou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou campanha este ano de prevenção do tabagismo entre os jovens e crianças contra os cigarros eletrônicos e os vapes. Lembrou que apesar de o cigarro eletrônico ser proibido no Brasil, existe uma pressão muito grande da indústria do tabaco para que seja legalizada a produção e venda, usando justificativas como maior arrecadação de impostos para os governos. Alessandra Costa advertiu que vários levantamentos comprovam que os gastos causados pelas doenças oriundas do consumo de cigarros são muito maiores do que o lucro que se pode obter com relação a impostos gerados pela venda do produto.

    “A Sopterj apoia o treinamento de todos os profissionais comprometidos com a educação infantil até a universidade. Quanto mais pudermos divulgar todos os males que o fumo dos cigarros eletrônicos e os vapes ocasionam, é melhor”. Segundo Alessandra, a luta contra os industriais do tabaco é difícil, tendo em vista o elevado poder aquisitivo do setor.

    Em 1989, acrescentou, o Brasil tinha 35% da população fumando e conseguiu reduzir esse índice para 9,2%, em dados atuais. Infelizmente, com a chegada dos vapes ou cigarros eletrônicos, tal como acontece no mundo, são os jovens no Brasil que mais utilizam e experimentam esse tipo de produto. Alessanda assegurou que, como mostram pesquisas feitas no país, ao experimentar esses produtos aumenta em até quatro vezes a chance de esses jovens se tornarem fumantes de cigarros convencionais. Outra questão que preocupa é que os cigarros eletrônicos causam adoecimento bem mais precoce do que os cigarros convencionais.

    Evali

    Estudo mostra que fumantes de cigarros eletrônicos ou vapes têm câncer diagnosticado 20 anos antes que os fumantes de cigarro convencional. De forma geral, os cigarros eletrônicos e convencionais causam os mesmos tipos de doenças, sendo que os cigarros eletrônicos ou vapes provocam dependência química mais rápida e mais intensa do que os cigarros convencionais, causam adoecimento mais precoce com doenças cardiovasculares, como acidente vascular cerebral (VC), infarto do miocárdio e vários tipos de câncer.

    “Então, a gente precisa preparar os professores para que esse assunto seja discutido em sala de aula. Que desde os alunos de idades mais tenras, os professores estejam preparados para falar sobre os males dos cigarros eletrônicos e vapes com todos esses sabores que são colocados para, exatamente, driblar o gosto desagradável da nicotina, que é mais ácida e que torna quem utiliza esses produtos dependente mais rápido, quando comparado aos cigarros convencionais. Além disso, adoecendo mais precocemente”, completa a especialista.

    Brasília (DF) 01/12/2023 - Anvisa discute regulamentação de cigarro eletrônico. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil Brasília – Anvisa discute regulamentação de cigarro eletrônico. Foto Joédson Alves/Agência Brasil

    Ela citou, como exemplo, a Evali (Lesão Pulmonar Associada ao Uso de Cigarro Eletrônico), que é uma injúria aguda pulmonar causada pelos componentes do vape, principalmente um componente oleoso que causa inflamação intensa no pulmão e, na maioria das vezes, irreversível, em que as pessoas precisam ser internadas em unidades de terapia intensiva e submetidas a ventilação mecânica. A médica defendeu as medidas necessárias para que o Brasil retome o controle do tabagismo e consiga levar à população informações sobre os males que esse novo inimigo – que, na verdade, é o cigarro com outros disfarces – pode provocar, especialmente na camada mais jovem da sociedade. “E que os professores realizem eventos nas escolas demonstrando os perigos de consumir qualquer tipo de cigarro”, insistiu.

    No dia 20 de agosto passado, a Fiocruz fez um alerta público ao Senado sobre os riscos da liberação de cigarros eletrônicos no país.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Corpo de Bombeiros alerta para possível golpe no compartilhamento de e-mails

    Corpo de Bombeiros alerta para possível golpe no compartilhamento de e-mails

    Criminosos estão se passando por militares do Corpo de Bombeiros e enviando e-mails para empresas na tentativa de aplicar golpes financeiros em Lucas do Rio Verde. O golpe consiste no envio de mensagens que contêm um link e um boleto, supostamente relacionado a uma taxa de serviços da corporação. Empresários, acreditando na autenticidade do e-mail, acabam efetuando o pagamento, mas o valor é desviado para contas dos golpistas.

    O alerta foi feito esta semana pelo Tenente Wolf, comandante adjunto da 13ª Companhia Independente de Bombeiros Militar. O oficial alerta que o Corpo de Bombeiros de Lucas do Rio Verde não realiza cobranças ou envia notificações por e-mail. “A corporação não envia e-mails sobre serviços de inspeção nem cobra taxas online. Todos os serviços são realizados pessoalmente e acompanhados de documentação oficial”, afirmou o tenente.

    O Corpo de Bombeiros reforça que, em casos de suspeitas ou dúvidas, a população deve entrar em contato diretamente com a corporação pelo telefone de emergência ou procurar a polícia para evitar ser vítima desses golpes. O tenente ainda destaca a importância de verificar a procedência de qualquer e-mail recebido: “É essencial verificar se o e-mail é de um domínio governamental e, ainda assim, aconselhamos que as pessoas compareçam à unidade para confirmar a veracidade do documento.”

    Ele acrescenta que o procedimento padrão do Corpo de Bombeiros, ao receber uma denúncia sobre irregularidades em uma edificação, é realizar uma vistoria presencial no local, nunca por meio eletrônico. “Se há algo que não esteja conforme as normas, o Corpo de Bombeiros faz uma notificação para que o responsável se regularize, orientando sobre os passos necessários para a correção, sempre de forma oficial e transparente”, finalizou o Tenente Wolf.

    Recomendações

    Nunca clique em links ou pague boletos recebidos por e-mail que aleguem ser do Corpo de Bombeiros.

    Verifique sempre a autenticidade de qualquer mensagem, preferencialmente entrando em contato direto com a instituição envolvida.

    Em caso de dúvida, dirija-se à unidade mais próxima ou contate a corporação pelos canais oficiais.

  • Levantamento da Vigilância Ambiental revela presença de escorpião amarelo em Lucas do Rio Verde

    Levantamento da Vigilância Ambiental revela presença de escorpião amarelo em Lucas do Rio Verde

    Lucas do Rio Verde vive um novo alerta em relação aos acidentes com escorpiões. Em junho deste ano, a Vigilância Ambiental do município confirmou a presença do escorpião amarelo, cientificamente conhecido como Tityus serrulatus, uma espécie altamente perigosa e venenosa. Esta descoberta acendeu um sinal de alerta na região, uma vez que esse escorpião, anteriormente, era mais comum em áreas do Sudeste do Brasil e até agora tinha poucos registros em Mato Grosso.

    Cláudia Engelmann, Supervisora da Vigilância em Saúde, destaca que, embora no ano passado mais de trinta casos de picadas de escorpiões tenham sido registrados na cidade, felizmente, nenhum deles resultou em gravidade ou necessitou do uso do soro antiescorpiônico. No entanto, a presença do Tityus serrulatus representa um risco maior devido ao seu veneno potente, capaz de causar sérios sintomas e, em casos extremos, até levar ao óbito.

    A supervisora informou que a equipe de Vigilância em Saúde tem trabalhado intensamente para identificar e monitorar essa ameaça. Os escorpiões coletados são enviados para análise no laboratório central do estado, onde são classificadas suas espécies. Recentemente, um exemplar foi encontrado no bairro Veneza, o que levou a uma série de ações locais, incluindo orientação direta à população sobre como se proteger e evitar acidentes.

    A supervisora Engelmann enfatiza que a prevenção é a chave para minimizar o risco de acidentes com escorpiões. Um dos passos mais importantes é a manutenção da limpeza dos terrenos e quintais, evitando o acúmulo de lixo e entulhos. “O escorpião se alimenta de insetos, como baratas, que são atraídas por resíduos orgânicos. Ao eliminar esses ambientes propícios, reduzimos significativamente a presença desses aracnídeos em nossas casas”, explica Cláudia.

    Além disso, ela alerta sobre a importância de evitar ambientes úmidos, quentes e escuros, locais que os escorpiões preferem para se esconder. Isso inclui não acumular madeira, folhas e outros materiais que possam servir de abrigo. Um cuidado adicional recomendado é sempre verificar calçados e roupas antes de usá-los, especialmente se deixados no chão, já que os escorpiões tendem a buscar lugares aconchegantes e protegidos.

    Outra medida preventiva destacada por Engelmann é a conscientização sobre o armazenamento de materiais sem uso. Objetos guardados por longos períodos podem se tornar o habitat ideal para escorpiões e outros animais peçonhentos. “Muitas vezes, guardamos itens pensando que um dia vamos usá-los, mas isso só aumenta o risco de criarmos esconderijos para esses animais indesejados”, afirma.

    Soro para picadas de escorpião

    No que diz respeito ao atendimento médico, Cláudia Engelmann tranquiliza a população ao informar que o Hospital São Lucas possui soro antiescorpiônico disponível. Ela recomenda que qualquer pessoa picada procure atendimento médico imediato para uma avaliação completa dos sintomas, já que a decisão de usar o soro é baseada na gravidade de cada caso.

    A supervisora também destaca a importância de entender o papel ecológico dos escorpiões. Eles são parte integral da cadeia alimentar e possuem proteção legal devido à sua relevância ambiental. “Escorpiões não atacam seres humanos de forma deliberada. Eles apenas reagem quando se sentem ameaçados. Nossa melhor defesa é a prevenção e o respeito pelo seu habitat natural”, reforça.

    A Vigilância em Saúde de Lucas do Rio Verde continua intensificando suas ações para garantir que a comunidade esteja bem informada e segura. As equipes estão ativamente engajadas em educar os moradores, principalmente nas áreas onde o escorpião amarelo foi encontrado, sobre a importância das práticas preventivas. Engelmann conclui com um apelo à população: “A colaboração de todos é fundamental para manter nossa cidade segura. Juntos, podemos evitar acidentes e proteger a saúde de todos.”

  • Os 3 signos que estão em Alerta neste mês de agosto

    Os 3 signos que estão em Alerta neste mês de agosto

    Este mês de agosto promete ser um período desafiador para os signos de Escorpião, Gêmeos e Libra. Com a influência dos astros e planetas, esses signos podem enfrentar algumas dificuldades e obstáculos ao longo do mês.

    Escorpião

    Os escorpianos devem ficar atentos à sua saúde e bem-estar neste mês. É importante cuidar da alimentação, praticar exercícios físicos e evitar o estresse. Além disso, é importante manter a calma e a paciência diante de situações desafiadoras.

    Gêmeos

    Para os geminianos, este mês pode trazer algumas turbulências nos relacionamentos. É importante manter a comunicação aberta e transparente com as pessoas ao seu redor. Além disso, é importante evitar conflitos e buscar soluções pacíficas para os problemas que surgirem.

    Libra

    Acabou a turbulência para esses 4 signos - Fotos do Canva
    Os 3 signos que estão em Alerta neste mês de agosto – Fotos do Canva

    Os librianos podem enfrentar desafios relacionados à sua vida profissional e financeira neste mês. É importante manter o foco e a determinação para alcançar seus objetivos. Além disso, é importante evitar gastos desnecessários e buscar maneiras de economizar dinheiro.

    Em resumo, os signos de Escorpião, Gêmeos e Libra devem estar atentos e preparados para enfrentar os desafios que este mês de agosto pode trazer. Com paciência, determinação e foco, é possível superar qualquer obstáculo que surgir no caminho. Lembre-se de cuidar de si mesmo, manter a calma e buscar soluções pacíficas para os problemas que surgirem.

  • Festas juninas aumentam acidentes com queimaduras

    Festas juninas aumentam acidentes com queimaduras

    Todo cuidado é pouco durante as festas de São João que vão se estender pelo mês de julho. Durante as festividades, muitos acidentes são relatados pelo manuseio de fogos de artifício e as típicas fogueiras. As mãos são as maiores atingidas nos acidentes, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), Antonio Carlos da Costa.

    Levantamento feito pela sociedade, com base nos números do Ministério da Saúde, a maior ocorrência é atribuída a queimaduras de segundo grau, com lesões nos membros superiores: mãos e punhos – as partes mais expostas -, braços, tronco, rosto e olhos. Também não é incomum que esse tipo de acidente seja fatal, levando à morte ou causando lesões graves e permanentes. Homens de 15 a 50 anos são as principais vítimas. “Em geral, como os acidentes com fogos são seguidos de explosões, que ocasionam queimaduras graves, também ocorrem casos de amputações ou ainda deformidade dos membros superiores, assim como da face, que são as áreas mais atingidas”, observa Costa.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que cerca de 180 mil pessoas morrem por ano devido a queimaduras gerais, considerada a quinta causa mais comum de lesões não fatais na infância. Quando não provocam a morte, podem causar morbidade, hospitalização prolongada, desfiguração, cicatrizes e incapacidade. O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou quase 5 mil internações por queimaduras em três meses. De janeiro a março deste ano, 4.809 pessoas foram internadas, uma média de 52 internações diárias por queimaduras. Durante todo o ano passado, foram 19.522 internações. Na área ambulatorial, nos três primeiros meses de 2024 foram realizados 34.567 atendimentos por queimaduras.

    De acordo com o especialista, entre junho e julho, com as festas de São João, os fogos de artifício são o maior perigo para as mãos. Em geral, os acidentes são seguidos de explosões que ocasionam queimaduras graves e até provocam amputações. “Em relação às fogueiras, durante o processo de acendimento, especialmente se estiverem sendo utilizados materiais inflamáveis, como papel, madeira seca ou álcool, podem ocorrer estalos e estilhaços, que atingem as mãos, causando queimaduras, explica Antonio Carlos da Costa. Em caso de acidente, ele recomenda o seguinte procedimento: a limpeza da queimadura leve deve ser feita com água corrente, usando um jato suave, por cerca de dez minutos. Na sequência, deve-se aplicar uma compressa fria na área. Se a queimadura for grave, siga para uma unidade de saúde imediatamente.

    Tipos de queimaduras

    As queimaduras são classificadas quanto à profundidade que atingem a pele.

    Primeiro grau: quando as lesões atingem somente a camada epidérmica.

    Segundo grau: quando há comprometimento da epiderme e a camada superficial ou profunda da derme.

    Terceiro grau: acomete, além da pele, outros tecidos como o subcutâneo, músculos, tendões e até mesmo os ossos.

    Recomendações importantes

    A Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão lista orientações para evitar acidentes do tipo e recomendações em casos de ocorrências.

    – Se decidir usar fogos de artifício, certifique-se de seguir todas as instruções de segurança fornecidas pelo fabricante. Mantenha uma distância segura ao acender os fogos e nunca os aponte na direção de pessoas, animais ou objetos inflamáveis.

    – Mantenha distância segura das fogueiras para evitar queimaduras causadas pelo calor intenso. Nunca deixe crianças desacompanhadas perto das fogueiras e evite correr ou brincar muito próximo delas.

    – Mantenha as crianças sob supervisão constante durante as festividades para garantir que elas não se envolvam em atividades perigosas que possam resultar em queimaduras.

    – Em caso de acidente, nunca descolar tecidos grudados na pele queimada e nem retirar corpos estranhos do local queimado.

    – Nunca colocar manteiga, pó de café, creme dental ou qualquer outra substância sobre a queimadura; somente o profissional de saúde sabe o que deve ser aplicado sobre o local afetado.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Governo de MT lança operação de combate aos incêndios no Pantanal

    Governo de MT lança operação de combate aos incêndios no Pantanal

    Na manhã desta segunda-feira (17), o Governo de Mato Grosso deu início à Operação de Combate aos Incêndios Florestais no Pantanal. A ação conjunta das Secretarias de Estado de Meio Ambiente e Segurança Pública tem como objetivo principal a prevenção de incêndios através da distribuição estratégica de bombeiros em áreas de risco.

    Prevenção como foco principal

    “Nos últimos anos, o Governo do Estado tem intensificado seus esforços contra os incêndios, investindo cada vez mais em ações preventivas como esta operação”, afirmou a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti. “O objetivo é trabalhar preventivamente, com todas as nossas forças, desde o início dos focos de incêndio, para evitarmos desastres no futuro.”

    Mais de 50 brigadistas em ação

    Mais de 50 bombeiros e brigadistas serão distribuídos em pontos estratégicos do Pantanal, como Poconé, Barão de Melgaço, Santo Antônio do Leverger, Nossa Senhora do Livramento e Cáceres. A prioridade será a proteção de unidades de conservação, como os Parques Estaduais Encontro das Águas e do Guiará, e a Reserva de Patrimônio Nacional do Sesc Pantanal.

    Combate aéreo reforçado

    Durante o período proibitivo de queimadas, que teve início hoje, o Governo de Mato Grosso disponibilizará um avião exclusivo para o combate aos incêndios no Pantanal. No total, seis aeronaves estarão à disposição para ações de combate direto, sendo quatro da Defesa Civil Estadual e duas do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso.

    Bombeiros combatem dois incêndios

    No momento, 29 bombeiros militares já combatem dois incêndios no Pantanal, um na região de Porto Conceição, na divisa entre Cáceres e Poconé, e outro na Fazenda Cambarazinho, em Poconé. Nas duas frentes de fogo, a principal estratégia é a construção de aceiros para conter o avanço das chamas.

    Alerta para a população

    O comandante-geral dos Bombeiros, coronel Alessandro Borges, reforça o alerta para a população: “É importante lembrar que o uso do fogo é proibido no Pantanal, mesmo com autorização. Apenas fogos preventivos, com acompanhamento do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Meio Ambiente, serão permitidos.”

    Medidas adicionais

    Além da operação e do período proibitivo de queimadas, o Governo de Mato Grosso está realizando outras ações para prevenir e combater incêndios no Pantanal, como:

    Orientação da população pantaneira sobre o uso do fogo;

    Capacitação de brigadistas;

    Mapeamento de pistas de pouso e pontos de captação de água;

    Vistorias técnicas na Transpantaneira;

    Reuniões com proprietários de hotéis e pousadas na região.

    Investimento em prevenção

    As ações de combate aos incêndios no Pantanal contam com um investimento de R$ 74,5 milhões do Governo de Mato Grosso. Os recursos estão sendo utilizados para a locação de aviões, contratação de brigadistas e outras medidas.