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  • Qualidade do ar em cidades do oeste de Mato Grosso atinge níveis críticos e ameaça saúde da população

    Qualidade do ar em cidades do oeste de Mato Grosso atinge níveis críticos e ameaça saúde da população

    Um alerta vermelho acende para a população do oeste de Mato Grosso. A qualidade do ar em diversas cidades da região atingiu níveis insalubres, colocando em risco a saúde de milhares de pessoas. Os dados da plataforma AccuWeather apontam que a baixa umidade do ar, aliada à poluição, tem contribuído para essa grave situação.

    De acordo com a plataforma, a qualidade do ar é avaliada em uma escala que varia de 0 a 250, sendo classificada em seis categorias, que vão de excelente a perigoso. Atualmente, grande parte do território mato-grossense se encontra na categoria “insalubre”, com índices que variam entre 100 e 149, o que significa que a poluição do ar pode ser prejudicial à saúde, especialmente para grupos vulneráveis como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias.

    Cidades como Vila Bela da Santíssima Trindade, Brasnorte e Juína estão entre as mais afetadas por essa onda de poluição. A persistência da baixa umidade do ar, prevista até o final da semana, agrava ainda mais a situação, aumentando o risco de problemas respiratórios e outras complicações de saúde.

    A exposição prolongada a um ar poluído pode causar uma série de problemas de saúde, como:

    • Dificuldades respiratórias
    • Irritação nos olhos, nariz e garganta
    • Doenças cardiovasculares
    • Doenças respiratórias crônicas
    • Câncer de pulmão

    Quais os principais causadores da poluição do ar em Mato Grosso?

    Atualmente, grande parte do território mato-grossense se encontra na categoria "insalubre"
     

    As causas da poluição do ar são diversas, mas os principais fatores que contribuem para a piora da qualidade do ar no oeste de Mato Grosso são:

    • Queimadas: A prática de queimadas, comum na região, libera grande quantidade de partículas poluentes na atmosfera.
    • Poluição industrial: As atividades industriais também contribuem para a emissão de gases poluentes.
    • Poluição veicular: O aumento do número de veículos nas cidades também agrava o problema.
    • Poeira: A baixa umidade do ar favorece a suspensão de partículas de poeira na atmosfera.

    O que fazer para se proteger?

    Diante desse cenário, é fundamental que a população adote algumas medidas para se proteger dos efeitos da poluição do ar:

    • Evitar atividades ao ar livre: Principalmente durante os períodos em que a concentração de poluentes é maior.
    • Utilizar máscaras: As máscaras de proteção podem ajudar a filtrar as partículas poluentes.
    • Manter as janelas e portas fechadas: Isso ajuda a reduzir a entrada de ar poluído em ambientes internos.
    • Beber bastante água: A hidratação é importante para ajudar a limpar as vias respiratórias.
  • Frente fria e ciclone extratropical elevam risco de tempestades no Sul

    Frente fria e ciclone extratropical elevam risco de tempestades no Sul

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta vermelho para áreas do norte do Rio Grande do Sul, centro-oeste de Santa Catarina e sudoeste do Paraná, devido à previsão de chuva superior a 100 milímetros (mm) em 24 horas. Até a noite deste sábado (4), a previsão é que as chuvas passem de 200 mm nessas áreas.

    O alerta vermelho é o grau de risco mais elevado e revela grande perigo de ocorrências, como danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário.

    Desde a quinta-feira (2), com a intensificação da pressão atmosférica (alta pressão no oceano e baixa pressão se aprofundando no continente), os ventos aumentaram de intensidade na parte leste do estado e, principalmente, no litoral do Rio Grande do Sul.

    O alerta do Inmet é que as rajadas de vento podem ficar acima de 80 quilômetros horários (km/h), eventualmente passando de 100 km/h no litoral sul do estado entre a noite de sexta-feira e a madrugada de sábado. E há possibilidade de queda de granizo.

    A meteorologista do Inmet, Dayse Moraes, fez a previsão do tempo. “A frente fria vai se formar no decorrer dessa sexta-feira, ainda causando bastante estabilidade provocando bastante chuva, com volume ainda acima de 100 mm pontualmente, podendo ocorrer entre norte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Essa frente fria avançará rapidamente, mas, ainda, poderá provocar bastante chuvas, com pancadas de chuva, podendo vir acompanhada de raios e rajadas de vento. E não se descarta que, pontualmente, também ocorra a queda de granizo.”

    Temperaturas

    O novo ciclone extratropical, que avança rapidamente pelo sul do país, está associado a uma frente fria no litoral entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul. Com isso, uma massa de ar frio derrubará de forma acentuada as temperaturas entre a sexta-feira e a madrugada de domingo (5).

    A previsão indica temperaturas mínimas em torno de 5°C a 8°C nas áreas mais frias do sul do Rio Grande do Sul e de 2°C a 5°C nas áreas mais altas do planalto gaúcho e catarinense e no extremo sul do Paraná, regiões com chance de geada fraca, durante o amanhecer de domingo.

    Orientações

    Nos momentos de tempestade, a orientação é desligar os aparelhos elétricos e o quadro geral de energia. As variações e curtos na rede elétrica, sejam causados por raios ou outros fatores, podem danificar aparelhos que estejam ligados à tomada. Os dispositivos desconectados ficarão protegidos de danos e queimas.

    Em caso de enxurrada ou enchentes, documentos importantes e objetos de valor devem ser colocados em sacos plásticos. Em situação de grande perigo confirmada, os indivíduos devem procurar abrigo e evitar permanecer ao ar livre. As pessoas também precisam ficar alertas sobre os riscos de queda de árvores e de galhos, como também de raios.

    Para identificar uma área de risco, leva-se em consideração diversas características presentes em uma localidade, como o relevo e a vegetação. É importante observar alterações nas encostas e terrenos, a exemplo de inclinação anormal de árvores, postes, água minando da base do barranco ou muros estufados.

    Sobre possibilidades de desabamento de imóveis, os moradores precisam ficar atentos a sinais como trincas nas paredes; paredes estufadas com ou sem infiltrações, queda de reboco das paredes, estalos, portas e janelas emperrando, rachaduras no solo, água empoçada no quintal.

    Informações

    Para receber alertas de desastre por WhatsApp, é necessário se cadastrar pelo telefone (61) 2034-4611 e, em seguida, interagir com o chatbot (robô de atendimento), enviando um “Oi”. Após a primeira interação, o usuário poderá compartilhar a localização atual ou escolher qualquer outra de seu interesse e passará a receber mensagens encaminhadas pelos órgãos de defesa civil locais. Outros modos são enviar o CEP (código de endereçamento postal) ou digitar o nome do município e enviar ao número acima.

    Para mais informações e orientações quando se percebem sinais de perigo, estão disponíveis os telefones da Defesa Civil (199) e do Corpo de Bombeiros (193). Também é possível consultar as redes sociais do Instituto Nacional de Meteorologia.

    Edição: Nádia Franco
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