Tag: agronegócio

  • Brasil enfrenta queda histórica na taxa de fecundidade, mas Mato Grosso segue tendência contrária

    Brasil enfrenta queda histórica na taxa de fecundidade, mas Mato Grosso segue tendência contrária

    O Brasil está vivenciando uma transformação demográfica profunda, marcada pela queda histórica na taxa de fecundidade. Em contrapartida, Mato Grosso apresenta um cenário peculiar, com projeções de crescimento populacional.

    Enquanto o número de filhos por mulher diminui em todo o país, impulsionando um processo de envelhecimento populacional, o estado mato-grossense demonstra uma dinâmica demográfica diferenciada, impulsionada por fatores como o crescimento econômico e o fluxo migratório.

    Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam uma queda acentuada na taxa de fecundidade brasileira nas últimas décadas. Em 2000, a média era de 2,39 filhos por mulher, enquanto em 2023 esse número caiu para 1,57. Essa redução é resultado de diversos fatores, como o acesso à educação, o planejamento familiar e a mudança nos papéis de gênero.

    Mato Grosso: um caso à parte

    , Mato Grosso apresenta um cenário peculiar, com projeções de crescimento populacional. - Canva
     , Mato Grosso apresenta um cenário peculiar, com projeções de crescimento populacional.

    Diferentemente da tendência nacional, Mato Grosso deve experimentar um crescimento populacional nos próximos anos, impulsionado principalmente pela expansão do agronegócio e pelo atrativo de novas oportunidades de trabalho. Essa dinâmica demográfica diferenciada coloca o estado em uma posição única no cenário nacional.

    Apesar do crescimento populacional projetado, Mato Grosso também precisará se adaptar aos desafios do envelhecimento populacional. A expansão do agronegócio, por exemplo, pode atrair uma população mais jovem, mas é fundamental investir em políticas públicas que garantam a qualidade de vida para todas as faixas etárias.

    Consequências do envelhecimento populacional:

    A queda na taxa de fecundidade e o aumento da expectativa de vida estão desenhando um cenário de envelhecimento populacional para o Brasil. Essa transformação demográfica traz consigo uma série de desafios, como:

    • Aumento da demanda por serviços de saúde: A população idosa demanda mais cuidados médicos e medicamentos.
    • Redução da força de trabalho: A diminuição da população em idade ativa pode levar à escassez de mão de obra em alguns setores.
    • Pressão sobre a Previdência Social: O aumento da expectativa de vida e a redução do número de contribuintes podem comprometer a sustentabilidade do sistema previdenciário.

    É fundamental que o país se prepare para os desafios do envelhecimento populacional e busque soluções inovadoras para garantir o bem-estar de todos os seus cidadãos.

  • Realizadores comemoram sucesso da GreenFarm e anunciam a segunda edição para 2025

    Realizadores comemoram sucesso da GreenFarm e anunciam a segunda edição para 2025

    Nem bem terminou a primeira edição da GreenFarm – Feira Internacional do Agronegócio e os realizadores já estão planejando a próxima edição, que acontecerá entre os dias 10 e 13 de setembro de 2025. A pedido dos expositores e parceiros, e devido a procura de interessados, o evento terá um dia a mais de programação e o espaço será ampliado. “Esta primeira edição superou nossas expectativas. Nosso objetivo é, ainda em 2024, iniciar o planejamento e disponibilizar a comercialização dos espaços. Assim, poderemos concretizar as parcerias para a segunda edição atendendo ao pedido de todos os interessados em estar na GreenFarm”, destaca a CEO da Farmers, e uma das realizadoras da feira, Randala Lopes.

    Com o registro de mais de R$100 milhões em comercialização e prospecção de negócios, a GreenFarm – Feira Internacional do Agronegócio já conquistou seu espaço no calendário de eventos de Mato Grosso.
    Entre os mais de 40 expositores, que marcaram presença na primeira edição da GreenFarm, o criador Pedro Cambará expôs o seu plantel de ovelhas e elogiou o modelo diferenciado de negócios movimentados pelo evento. “É a oportunidade de organizar as cadeias produtivas, que é uma coisa que precisamos fazer com urgência”, enfatizou Cambará.

    Corretor de imóveis e especialista em vendas de áreas rurais, Anderson Rogério Pinto disse que a GreenFarm oferece diferenciais para quem realmente quer se posicionar dentro do agronegócio e se comunicar positivamente para fazer grandes transações. “Vejo a GreenFarm como um divisor de águas. Fiquei surpreso com a quantidade de pessoas que me procuraram para falar sobre negócios. Para mim, foi um grande sucesso”.

    Além da motivação e interesse dos empresários, o público demonstrou a necessidade de um evento neste formato para a capital mato-grossense. Nos três dias de feira, foi registrada a passagem de mais de 10 mil pessoas pela portaria do evento.

    Leilões de animais

    Nos cinco leilões que aconteceram durante o evento, foram comercializados animais e material genético de altíssima qualidade. As negociações, que ocorreram entre criadores de Mato Grosso e compradores de várias partes do Brasil, geraram uma movimentação de aproximadamente R$15 milhões. “Os leilões superaram nossas expectativas de forma positiva. A seletividade dos animais para os leilões foi nosso maior desafio, procuramos trazer os melhores animais e matrizes para o evento, o que garantiu o sucesso dessa edição. E já pensando em 2025, vamos surpreender tanto em qualidade quanto em volume dos animais que serão ofertados”, enfatiza Guilherme Marini, um dos realizadores da GreenFarm.

    Rodada de negócios

    Com mais de 25 participantes mato-grossenses dos mais diversos setores da economia, as rodadas de negócios, que ocorreram em dois formatos, foram ações que também tiveram expectativas superadas, dentro da GreenFarm.

    Na rodada de negócios internacional, a estimativa de vendas foi superada em produtos negociados por três empresas produtoras de cachaça e participação de representantes da Alemanha, Portugal, França, Chile, Holanda, além de duas tradings que atuam no Brasil e exportam para diversos mercados globais. O encontro fomentou a internacionalização dos produtos regionais, proporcionando aos participantes a oportunidade de estabelecer contatos comerciais duradouros, com compradores de diversos países.

    Para o representante do Sebrae, Alberto Santana, a rodada de negócios online foi considerada bem-sucedida, “Cumpriu seu papel de facilitar o contato inicial entre os produtores de cachaça e os mercados internacionais, gerando expectativas positivas”, acrescentou Alberto.

    O público aprovou o formato inovador e dinâmico e considerou o networking um destaque. Nas rodadas de networking, participaram mais de 20 empresários de Mato Grosso, com oportunidades para relacionamento em diversos setores. Na área de imóveis, por exemplo, a empresa Cleide Imóveis apresentou informações sobre a consultoria que realiza para aquisições ou locações, em áreas urbanas e rurais.

    Para a Ginco Urbanismo, a feira foi um bom local para a exposição de seus projetos e empreendimentos residenciais. Na área de comércio, o representante da empresa Marcos Estofados, trouxe oportunidades para atendimento a sítios e fazendas com seus produtos de decoração e interiores, de forma personalizada.

    Fazenda Rosa

    Mais de 300 mulheres, representando oito instituições, se reuniram na GreenFarm em um espaço dedicado às mulheres de negócios. Conectar-se, unir-se, compartilhar suas histórias e fazer networking. Este foi o objetivo da Fazenda Rosa. Porém, mais do que isso, encontrou uma renovação de energia para aquelas que participaram.

    Para a presidente do movimento Agroligadas, Geni Schenkel, a oportunidade de estar com lideranças de vários estados eleva o nível da mulher que está presente no agro. “Contamos nossas histórias e nos conectamos umas com as outras. E isso é de extrema importância para o nosso desenvolvimento pessoal. Foi muito importante falar em nome do movimento Agroligadas”, destacou Geni.

    A presidente da União das Mulheres do Agro – Rede Uma, Cristiane Steinmetz, explicou que a Rede conecta milhares de mulheres em diversos países. “No Brasil, são mais de 20 grupos e já estamos em seis países. E na GreenFarm tivemos a oportunidade de mostrar como é importante a nossa união e conexão. Trocamos informações e fizemos networking. Momento que era raro e está se tornando cada vez mais constante. Gostei muito disso”, finalizou.

  • 5º Encontro de Mulheres do Agro promove capacitação e solidariedade

    5º Encontro de Mulheres do Agro promove capacitação e solidariedade

    No dia 10 de outubro de 2024, o 5º Encontro de Mulheres do Agro reunirá profissionais do agronegócio em Lucas do Rio Verde (MT) para um evento focado em capacitação e networking. O encontro, que acontece das 18h às 22h30 na sede administrativa do Sicredi Ouro Verde, será uma oportunidade única para fortalecer a presença feminina no setor e fomentar a troca de experiências entre as participantes.

    Entre os destaques da programação estão as palestras de Marina Piccini, que discutirá as “8 Peculiaridades do Agronegócio”, e Cíntia Chagas, com a palestra “Oratória da Elegância”.

    O evento, promovido pelo Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde e o Comitê Mulher do Sindicato, também terá caráter solidário. As participantes poderão adquirir o ingresso social no valor de R$ 200, que será convertido em doações para as instituições Força da Peruca, de Lucas do Rio Verde, e o Hospital do Câncer de Sinop, em apoio à campanha Outubro Rosa.

    As inscrições já estão abertas e podem ser feitas por meio do link forms.gle/7aMpFdihNTy6Wqh59. O evento promete ser um marco de capacitação e integração para as mulheres do agronegócio, além de promover uma importante ação social.

  • Prefeito de Sorriso convoca reunião de emergência para discutir possível corte de energia; “Não haverá corte 100%”, afirmou prefeito

    Prefeito de Sorriso convoca reunião de emergência para discutir possível corte de energia; “Não haverá corte 100%”, afirmou prefeito

    Em caráter de urgência, o prefeito de Sorriso, Ari Lafin, convocou uma reunião na manhã deste sábado (21) para discutir o risco de falta de energia no município, que poderia durar até cinco dias. O encontro reuniu a sociedade civil organizada, secretários, representantes do comércio local e do grupo Energisa. Durante a reunião, foi confirmado que não haverá um corte de 100% na rede elétrica de Sorriso.

    A situação gerou apreensão entre os moradores, especialmente da zona rural, onde o plantio de soja está em andamento e o processo de irrigação depende de eletricidade. Ari Lafin, em coletiva de imprensa, informou que tem mantido contato direto com autoridades do Ministério de Minas e Energia, incluindo o diretor Dr. Gentil, para buscar alternativas que evitem um apagão total no município.

    “Haverá cortes pontuais, especialmente durante a madrugada, em áreas do interior onde há menor impacto imediato, mas o setor urbano será priorizado, especialmente por causa dos hospitais e da manutenção dos serviços essenciais”, esclareceu o prefeito. Lafin também mencionou que já está em negociação com a Energisa para liberar uma sobrecarga vinda de Nova Mutum, além de um transformador móvel que está pronto para ser utilizado, caso necessário.

    Autoridades e representantes locais buscam soluções para minimizar impacto em áreas urbanas e rurais; Energisa confirma que não haverá corte total da rede elétrica.
    Foto aérea da cidade de Sorriso durante a noite. (Foto: Prefeitura de Sorriso)

    A preocupação dos produtores rurais é grande, já que a irrigação das plantações de soja, incentivada pelo Governo Federal, ocorre justamente nos horários em que há maior chance de cortes de energia, entre 21h30 e 6h. A insatisfação veio após a notificação da Eletronorte, que, na sexta-feira (20), informou à Energisa sobre um desligamento no domingo (22), com possibilidade de se estender por até cinco dias, para que uma manutenção em um transformador fosse realizada e prevenisse uma possível sobrecarga, o que poderia causar danos maiores à cidade.

    A prefeitura segue acompanhando o caso de perto para minimizar o impacto sobre a população e garantir que os serviços essenciais não sejam interrompidos.

  • Export/Cepea: Faturamento externo do agronegócio registra leve queda no 1º semestre

    Export/Cepea: Faturamento externo do agronegócio registra leve queda no 1º semestre

    As exportações brasileiras de produtos do agronegócio seguem firmes neste ano, evidenciando que a demanda externa pelos produtos nacionais se mantém aquecida. Os preços pagos em dólar, contudo, continuam em queda. Diante disso, o faturamento em dólar com os embarques do agronegócio registrou pequeno recuo no primeiro semestre, conforme mostram pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, realizadas com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), da Secretaria de Comércio Exterior (sistema Siscomex).

    De janeiro a junho, o faturamento em dólar das exportações brasileiras do agronegócio somou US$ 82 bilhões. No mesmo período, os preços médios caíram 5% frente aos da primeira metade de 2023. Já o volume escoado cresceu 4,5%.

    Segundo pesquisas do Cepea, o avanço na quantidade exportada esteve atrelado aos crescimentos observados nos envios externos de algodão (o aumento no escoamento foi de expressivos 228% no primeiro semestre deste ano frente a igual intervalo de 2023), de açúcar (+49%), café (+52%), carne bovina in natura (+29%), farelo de soja (+6%), soja em grãos (+2%), o papel (+19%) e a carne suína (+2%). Pesquisadores do Cepea ressaltam que a redução na produção brasileira de soja pode afetar os resultados do setor no acumulado do ano, colocando maior desafio na busca por superar o valor obtido em 2023. Além disso, ainda há redução nos preços da maioria dos produtos exportados pelo Brasil, o que também afeta o resultado do faturamento.

    A China se mantém como principal destino das exportações do agronegócio brasileiro, adquirindo aproximadamente um terço de tudo que o setor exporta. Os produtos mais demandados pelos chineses são a soja em grão, carne bovina in natura, a celulose e a carne suína. Os Estados Unidos e países do Oriente Médio, como Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, aumentaram a participação nas compras dos produtos brasileiros, assim como a Índia, Egito, México e Turquia.

    Expectativa para o 2º semestre de 2024

    Apesar da leve queda no valor das exportações do agronegócio no primeiro semestre, os embarques continuam em alta, o que mostra a boa demanda externa pelos produtos brasileiros. No entanto, a menor colheita nacional de soja, principal produto de exportação, deve limitar o crescimento dos embarques desse produto e tornar mais desafiador superar o recorde obtido no faturamento em 2023. Soma-se a esse desafio o comportamento dos preços externos (em dólar), que seguem em queda. Por outro lado, os embarques de algodão, açúcar, carne bovina in natura e café podem continuar em alta.  Além disso, o câmbio desvalorizado tem mantido os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional, e a normalização da oferta mundial tem contribuído para uma desaceleração na queda dos valores internacionais.

  • Agroindústria: Feira internacional do agronegócio movimentará Mato Grosso em setembro

    Agroindústria: Feira internacional do agronegócio movimentará Mato Grosso em setembro

    Mato Grosso lidera a produção nacional de muitos produtos agrícolas, como por exemplo, o algodão (70%), milho (38%), soja (26%) e gergelim (66%). Ainda, possui um produto interno bruto (PIB) de 233 bilhões de reais, sendo que 38% deste montante são gerados pelo setor agropecuário. Diante do protagonismo que vem do campo, é de fato o melhor estado para atrair e gerar negócios relacionados ao setor agropecuário e agroindústria.

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    Feira internacional do agronegócio movimentará Mato Grosso em setembro

    Pensando em conectar histórias e oportunidades, a capital mato-grossense receberá entre os dias 12 a 14 de setembro, no Aeroporto Bom Futuro, a GreenFarm: uma feira internacional do agronegócio, que vai reunir grandes marcas, produtores e especialistas do setor agroalimentar. O evento tem como objetivo conectar quem atua na produção do agronegócio local com agentes do mercado internacional e assim, mostrar tendências do setor e confirmar o potencial agropecuário de Mato Grosso para o mundo.

    A feira internacional será um bom momento para que os empresários do agronegócio do estado possam apresentar seus produtos e serviços para um público global. A GreenFarm contará com a participação de compradores de diversos países, além de palestras, rodadas de negócios, leilões de animais de elite, oficinas e exposição de máquinas e equipamentos com novas tecnologias embarcadas.

    O evento espera reunir visitantes brasileiros e estrangeiros, além de profissionais do agronegócio, agroindústria, autoridades governamentais e representantes da imprensa. De acordo com a organização da GreenFarm, os olhos do mundo estarão voltados para Mato Grosso no mês de setembro, já que o evento vai ocorrer na mesma semana em que o estado receberá um importante encontro mundial, com a reunião de membros de países que compõem o G20.

    Além de conectar o agronegócio com o mercado internacional, a feira será uma fonte de informações sobre novos serviços e ideias que contribuam para o surgimento de produtos, com oportunidade para os empresários ampliarem suas redes de contatos para novos negócios, a partir da exposição em estandes. Assim, a GreenFarm será uma vitrine para o imenso potencial do agronegócio mato-grossense, já que para os próximos anos, é esperada uma maior produção de soja (+46%), milho (+79%) e algodão (+52%), no estado.

  • Mato Grosso: População cresce e consolida Estado como potência agrícola, com destaque para Lucas do Rio Verde

    Mato Grosso: População cresce e consolida Estado como potência agrícola, com destaque para Lucas do Rio Verde

    O Mato Grosso continua em expansão demográfica, atingindo a marca de 3.836.399 habitantes, conforme os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A informação foi divulgada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (29/08), revelando um crescimento de mais de 1,37% em relação ao ano anterior.

    Com esse resultado, o Estado se consolida como uma das principais economias do país e demonstra um forte dinamismo em diversos setores, especialmente no agronegócio.

    Destaque para Lucas do Rio Verde

    Lucas do Rio Verde está entre as cidades de MT que mais geraram empregos no primeiro semestre de 2024
    (Foto: Ascom Prefeitura/Anderson Lippi)

    Entre os municípios mato-grossenses, Lucas do Rio Verde se destaca com um crescimento expressivo. A cidade, conhecida por sua vocação agrícola, registrou uma população estimada em 92.256 habitantes, representando um aumento significativo em relação aos dados do Censo Demográfico de 2022, que indicavam 83.798 habitantes.

    Crescimento em outras cidades do médio norte

    Além de Lucas do Rio Verde, outras cidades do médio norte de Mato Grosso também apresentaram um crescimento populacional considerável. Sinop, a maior da região, atingiu 216.029 habitantes, seguida por Sorriso com 120.985 habitantes e Nova Mutum com 61.223 habitantes.

    Fatores que impulsionam o crescimento populacional

    Diversos fatores contribuem para o crescimento populacional em Mato Grosso, como:

    • Expansão do agronegócio: O setor agrícola é o principal motor da economia estadual, gerando empregos e atraindo novos moradores.
    • Urbanização: As cidades estão crescendo em ritmo acelerado, oferecendo mais oportunidades de trabalho e serviços.
    • Melhoria da infraestrutura: Investimentos em rodovias, energia e saneamento básico contribuem para o desenvolvimento das cidades e atraem novos habitantes.

    Desafios para o futuro

    O crescimento populacional traz consigo desafios como a necessidade de ampliar a oferta de serviços públicos, como educação, saúde e transporte, além de garantir a sustentabilidade ambiental. As autoridades estaduais e municipais precisam estar preparadas para enfrentar esses desafios e garantir o desenvolvimento sustentável do estado.

  • Preços do milho permanecem firmes no mercado brasileiro

    Preços do milho permanecem firmes no mercado brasileiro

    Os preços do milho no mercado spot brasileiro mantiveram-se firmes na última semana, de acordo com levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Esse comportamento de mercado é impulsionado principalmente pela retração de parte dos vendedores, que estão atentos às valorizações nos portos e aos possíveis repasses dessas elevações para o mercado interno.

    Muitos produtores têm optado por aumentar as cotações pedidas em novos negócios, aproveitando o cenário favorável, enquanto outros focam suas vendas exclusivamente em lotes destinados à exportação. Do lado da demanda, alguns consumidores já estão enfrentando dificuldades em realizar novas aquisições devido aos preços elevados.

    As expectativas do Cepea apontam para um aumento nos embarques de milho nas próximas semanas, o que pode reduzir a disponibilidade interna do grão. Mesmo com uma produção menor na safra 2023/24, o excedente interno ainda é considerado elevado, mas a tendência de crescimento nas exportações pode influenciar a oferta e os preços do milho no mercado nacional.

  • Ferrogrão avança com decisão do STF, abrindo novas perspectivas para o agronegócio em Mato Grosso

    Ferrogrão avança com decisão do STF, abrindo novas perspectivas para o agronegócio em Mato Grosso

    Cuiabá, MT – Em uma notícia que anima o setor agrícola de Mato Grosso, a Ferrogrão, um ambicioso projeto ferroviário que ligará Sinop a Miritituba, recebeu um importante impulso com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, confirmou que a agência já apresentou os estudos técnicos solicitados pela Corte e aguarda agora a deliberação final para dar prosseguimento ao leilão da obra.

    A Ferrogrão, com seus 933 km de extensão, representa um marco para o escoamento da produção agrícola de Mato Grosso, um dos maiores produtores de grãos do país. A obra, que estava paralisada desde 2021, promete revolucionar a logística do agronegócio, reduzindo custos e aumentando a eficiência no transporte de grãos para os portos do Norte do país.

    Impacto positivo para o Agronegócio Mato-grossense

    A retomada da Ferrogrão traz uma série de benefícios para o agronegócio de Mato Grosso, como:

    • Redução de custos: A ferrovia permitirá o transporte de grãos a um custo menor, aumentando a competitividade dos produtores no mercado internacional.
    • Aumento da eficiência: A modalidade ferroviária é mais eficiente que o rodoviário, reduzindo o tempo de transporte e as emissões de gases poluentes.
    • Descongestionamento das rodovias: A ferrovia irá desafogar as rodovias, diminuindo o desgaste da malha viária e os custos de manutenção.
    • Abertura de novos mercados: A Ferrogrão facilitará o acesso aos mercados do Norte e Nordeste, além de permitir a exportação de grãos para outros países.

    Desafios e próximos passos

    Ferrogrão
    Ferrovia — Foto: Ministério da Infraestrutura

    Apesar das perspectivas positivas, o projeto ainda enfrenta alguns desafios, como a necessidade de investimentos significativos e a obtenção das licenças ambientais. Além disso, a liberação de recursos orçamentários para o setor de transportes é fundamental para garantir a agilidade na execução das obras.

    A ANTT já sinalizou que a concessão da Ferrogrão está em andamento e que o leilão deve ocorrer o mais rápido possível. A agência também destacou outros projetos importantes para o setor ferroviário, como a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) e a segunda fase da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol).

    A decisão do STF que destrava o projeto da Ferrogrão representa um marco para o desenvolvimento do agronegócio em Mato Grosso. A nova ferrovia trará inúmeros benefícios para o setor, como redução de custos, aumento da eficiência e abertura de novos mercados. No entanto, é fundamental que o governo e os agentes privados trabalhem em conjunto para superar os desafios e garantir a conclusão da obra em tempo hábil.

  • A polarização Política e os desafios do Agronegócio Brasileiro

    A polarização Política e os desafios do Agronegócio Brasileiro

    O agronegócio no Brasil enfrenta um cenário complexo, marcado pela polarização política e a gestão controversa do atual ministro da Agricultura, que tem raizes em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso. A crescente tensão política tem gerado incertezas para o setor, que é vital para a economia brasileira.

    A gestão do ministro, que possui raízes no coração do agro mato-grossense, tem sido criticada por falta de liderança e decisões que, prejudicam o desenvolvimento do setor. Problemas como a ineficácia na implementação de políticas públicas, a ausência de diálogo com produtores e a falta de ações concretas para resolver questões logísticas e ambientais têm agravado a situação.

    A polarização política no Brasil também afeta diretamente o agro. As divergências entre grupos com diferentes visões sobre questões ambientais, políticas agrícolas e relações internacionais criam um ambiente de instabilidade, dificultando a construção de consensos necessários para avançar em políticas estratégicas para o setor.

    Apesar de ser um dos principais motores da economia brasileira, o agronegócio enfrenta desafios que exigem uma gestão mais eficiente e menos polarizada. A falta de clareza nas políticas governamentais e as disputas internas ameaçam o potencial de crescimento do setor, que é fundamental para a geração de empregos e divisas no Brasil.

    A pressão por resultados e a necessidade de adaptação a um cenário global cada vez mais exigente em termos de sustentabilidade e eficiência fazem com que o agronegócio precise de lideranças capazes de unir forças e implementar políticas que atendam tanto aos interesses dos produtores quanto às demandas ambientais e sociais.

    Em resumo, a gestão do atual ministro da Agricultura e a polarização política no Brasil criam desafios adicionais para um setor que já enfrenta questões complexas como mudanças climáticas, barreiras comerciais e pressões por sustentabilidade. O futuro do agronegócio brasileiro depende de uma abordagem mais integrada e menos conflituosa, que priorize o diálogo e a eficiência na gestão das políticas públicas.

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