Tag: agronegócio

  • China apresenta suas últimas tecnologias agrícolas em Mato Grosso

    China apresenta suas últimas tecnologias agrícolas em Mato Grosso

    Mato Grosso se prepara para receber um evento histórico para o agronegócio do estado. Entre os dias 26 e 28 de novembro, Primavera do Leste será palco da 1ª Exposição Internacional de Máquinas Agrícolas da China (Ciame) no Brasil. A iniciativa, que marca 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China, reunirá empresas chinesas e produtores rurais mato-grossenses para apresentar as últimas inovações tecnológicas do setor.

    O evento, organizado pelo Ministério de Comércio da República Popular da China e com apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), será realizado no estacionamento da empresa chinesa LongPing High-Tech e contará com a participação de mais de 30 empresas expositoras. A entrada é gratuita.

    O secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, destacou a importância do evento para o estado: “Este é um momento único para fortalecer a imagem de Mato Grosso como um polo de inovação e tecnologia no agronegócio. A exposição é uma oportunidade para que nossos produtores conheçam as últimas novidades do mercado e para que as empresas chinesas encontrem novas oportunidades de negócios”.

    Foco em inovação e tecnologia em Mato Grosso

    A exposição terá como foco as tecnologias mais recentes desenvolvidas na China para o setor agrícola, como drones, robôs e sistemas de agricultura de precisão. A ideia é apresentar soluções inovadoras para aumentar a produtividade e a sustentabilidade das atividades agrícolas.

    A parceria entre Brasil e China no setor agrícola é cada vez mais forte. O Brasil é um dos maiores produtores de commodities agrícolas do mundo, enquanto a China é o maior consumidor. A exposição é mais uma demonstração dessa relação estratégica e promissora.

  • Famato repudia declarações do Carrefour e destaca sustentabilidade da Pecuária em Mato Grosso

    Famato repudia declarações do Carrefour e destaca sustentabilidade da Pecuária em Mato Grosso

    A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) emitiu uma nota oficial manifestando repúdio às declarações recentes do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard. O executivo anunciou que a rede varejista deixará de comercializar carnes provenientes do Mercosul, incluindo do Brasil, alegando questões de qualidade e sustentabilidade. Para a Famato, tal posicionamento desconsidera os avanços da pecuária brasileira e ignora o compromisso do setor com a sustentabilidade e a excelência produtiva.

    Segundo a Famato, a decisão da rede Carrefour desvirtua a realidade do agronegócio nacional, reconhecido mundialmente pela adoção de práticas tecnológicas de baixo impacto ambiental e pelo rigor no cumprimento de exigências ambientais. O Brasil possui uma das legislações ambientais mais rígidas do mundo e é líder em preservação. Em Mato Grosso, os produtores preservam mais de 67% de suas áreas, enquanto lideram a produção de alimentos.

    Mato Grosso como Referência Global

    Famato repudia declarações do Carrefour e destaca sustentabilidade da Pecuária em Mato Grosso
    Famato repudia declarações do Carrefour e destaca sustentabilidade da Pecuária em Mato Grosso – (FOTO CANVA)

    A nota destaca o papel estratégico do estado de Mato Grosso no cenário global. Combinando sustentabilidade e eficiência, os produtores mato-grossenses contribuem significativamente para que o Brasil se mantenha como o maior exportador de carne bovina e de aves do planeta. O sistema de Defesa Agropecuária, gerenciado pelo Ministério da Agricultura, assegura a qualidade, rastreabilidade e sanidade dos produtos brasileiros, atendendo aos mais rigorosos padrões internacionais.

    Carrefour Sob Críticas

    A Famato lamenta que uma empresa com operações significativas no Brasil adote uma postura que prejudica o diálogo e o comércio justo, favorecendo pressões protecionistas de setores europeus. Segundo a entidade, o posicionamento do Carrefour é uma tentativa de enfraquecer as negociações do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, utilizando justificativas infundadas para atender interesses específicos.

    Compromisso com a Sustentabilidade

    O presidente do Sistema Famato, Vilmondes Tomain, reafirmou o compromisso do agronegócio brasileiro em promover práticas éticas e sustentáveis. “O Brasil é reconhecido globalmente como um dos principais fornecedores de alimentos, alinhando produção com responsabilidade social e ambiental. Declarar o contrário é desinformar e desrespeitar a soberania brasileira”, disse Tomain.

    A Famato segue empenhada em proteger a imagem do setor agropecuário, reforçando sua importância estratégica para o desenvolvimento econômico e para a segurança alimentar mundial.

    Nota da Famato

    A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) manifesta publicamente seu repúdio às declarações do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, que anunciou que a empresa não comercializará carnes provenientes do Mercosul, incluindo do Brasil, independentemente dos preços e quantidades ofertadas. Tal posicionamento desconsidera, de maneira infundada e desrespeitosa, o compromisso da pecuária brasileira com a sustentabilidade e a excelência produtiva.

    A decisão, justificada por uma suposta preocupação com padrões de qualidade e sustentabilidade, desvirtua a realidade do setor agropecuário nacional, reconhecido mundialmente por sua eficiência, capacidade de atender exigências ambientais rigorosas e por ser referência no uso de tecnologias de baixo impacto ambiental.

    O Brasil, além de possuir uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo, é o país que mais preserva o meio ambiente. Em Mato Grosso, por exemplo, os produtores rurais preservam mais de 67% de suas áreas, mesmo sendo líderes na produção de alimentos. Somado a isso, o Brasil conta com um moderno sistema de Defesa Agropecuária gerenciado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), que assegura a rastreabilidade, sanidade e a qualidade dos produtos exportados, credenciando o país como o maior exportador de carne bovina e de aves do planeta.

    Ao associar a produção brasileira a critérios inverídicos, o Carrefour não apenas promove desinformação, mas também fere a soberania brasileira e ignora a importância do Brasil como fornecedor estratégico de alimentos ao mundo. É lamentável que uma companhia com operações no Brasil, onde a pecuária gera milhões de empregos e contribui significativamente para o PIB, adote uma postura que atenda a pressões protecionistas europeias em detrimento do diálogo e do comércio justo.

    A Famato entende que tal posicionamento pode ser interpretado como parte de uma estratégia orquestrada para enfraquecer as negociações do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, utilizando pretextos infundados para sustentar interesses protecionistas de setores europeus.

    A Famato reafirma seu compromisso em promover e proteger a imagem do agronegócio brasileiro, que se destaca como referência global em qualidade e sustentabilidade. O Brasil, com sua atuação ética e responsável, é reconhecido como um dos principais fornecedores de alimentos para o mundo, alinhando sua produção às melhores práticas ambientais e sociais.

    Vilmondes Tomain
    Presidente Sistema Famato

  • Mato Grosso registra menor crescimento de arrecadação, mas mantém equilíbrio fiscal

    Mato Grosso registra menor crescimento de arrecadação, mas mantém equilíbrio fiscal

    Mato Grosso, conhecido por ser um dos estados mais pujantes do Brasil em setores como agronegócio e mineração, registrou o menor crescimento percentual de arrecadação do país no período de agosto de 2023 a agosto de 2024. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, o estado apresentou uma variação de apenas 0,72% na sua Receita Corrente Líquida (RCL).

    Apesar desse crescimento modesto, a administração estadual destaca o rigor no controle financeiro e o planejamento para garantir o equilíbrio entre receitas e despesas, assegurando investimentos significativos para a população.

    O governador Mauro Mendes enfatizou que, mesmo com a menor variação real de arrecadação entre os estados brasileiros, Mato Grosso mantém suas contas públicas em ordem, o que permite a continuidade de políticas responsáveis e eficazes.

    Segundo ele, a projeção conservadora para o orçamento de 2025 reflete esse compromisso com a gestão responsável, destacando que a dívida do estado está proporcional à capacidade de arrecadação.

    Confira os detalhes do cenário econômico e financeiro de Mato Grosso, incluindo os planos para os próximos anos.

    Menor crescimento na arrecadação em Mato Grosso

    Mato Grosso registra menor crescimento de arrecadação, mas mantém equilíbrio fiscal
    Mato Grosso registra menor crescimento de arrecadação

    Segundo os dados do Tesouro Nacional, Mato Grosso registrou um crescimento de apenas 0,72% na RCL entre agosto de 2023 e agosto de 2024, sendo o estado com a menor variação percentual no país. Apesar disso, a administração estadual conseguiu manter as contas equilibradas, reforçando seu compromisso com uma gestão financeira eficiente.

    O governador Mauro Mendes afirmou que a abordagem conservadora na gestão dos recursos públicos tem sido essencial para evitar déficits e garantir a estabilidade fiscal. “Nosso governo sempre trabalhou de forma séria com as contas, aplicando corretamente os recursos. Isso nos permite manter receita e despesa equilibradas, mesmo em cenários de arrecadação mais baixa”, destacou Mendes.

    Equilíbrio fiscal e planejamento para 2025

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    Marcello Casal JrAgência Brasil

    Apesar das dificuldades, Mato Grosso apresenta o melhor índice nacional na relação Dívida Consolidada/RCL, um indicativo de que o estado possui suas dívidas sob controle e proporcionais à sua capacidade de arrecadação. Esse desempenho é resultado de políticas que priorizam o equilíbrio fiscal e o investimento em áreas prioritárias.

    Para 2025, o governo estadual prevê um orçamento de mais de R$ 37 bilhões, dos quais R$ 4,5 bilhões serão destinados exclusivamente a investimentos em infraestrutura, saúde, educação e outras áreas essenciais. A meta é aplicar pelo menos 15% da receita líquida do estado em melhorias para a população, mantendo o compromisso de crescimento sustentável e responsabilidade fiscal.

    Impactos para a população e investimentos futuros

    Mesmo com a menor arrecadação, o equilíbrio das contas públicas de Mato Grosso garante a continuidade de projetos voltados ao bem-estar da população.

    Os R$ 4,5 bilhões destinados a investimentos em 2025 contemplam melhorias em infraestrutura, modernização de serviços públicos e ampliação de programas sociais.

    Essa postura reforça o papel de Mato Grosso como um estado que, apesar dos desafios econômicos, prioriza o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida de seus cidadãos.

    A gestão eficiente dos recursos é um exemplo de como é possível enfrentar limitações orçamentárias sem comprometer as metas de crescimento e as necessidades da população.

     

  • PIB de Mato Grosso: Estado consolida liderança em crescimento econômico no Brasil

    PIB de Mato Grosso: Estado consolida liderança em crescimento econômico no Brasil

    O PIB de Mato Grosso cresceu de forma exponencial nos últimos 20 anos, consolidando o estado como um dos motores da economia brasileira. Segundo dados do IBGE, o PIB mato-grossense registrou um aumento de 1.232% entre 2002 e 2022, a maior variação entre todas as unidades da federação.

    Em valores absolutos, o PIB de Mato Grosso passou de R$ 19,19 bilhões em 2002 para R$ 255,527 bilhões em 2022. Esse crescimento expressivo colocou o estado na quarta posição em PIB per capita, superando estados tradicionais como Rio de Janeiro e São Paulo.

    O agronegócio é o principal responsável por esse desempenho excepcional, impulsionado pela produção de carne, biocombustíveis e derivados do milho. No entanto, outros setores como a indústria e os serviços também contribuíram para o crescimento econômico do estado, impulsionados por melhorias na logística e infraestrutura.

    PIB de Mato Grosso: um exemplo de sucesso

    Mato Grosso lidera crescimento econômico no Centro-Oeste, com alta de 10,4% no PIB em 2022
    Mato Grosso lidera crescimento econômico no Centro-Oeste, com alta de 10,4% no PIB em 2022

    O caso de Mato Grosso é um exemplo de como um estado pode alcançar um crescimento econômico expressivo através de políticas públicas eficazes e de um setor privado dinâmico.

    O estado se consolida como um dos principais polos de produção de alimentos do mundo e um importante centro de negócios.

    A região Centro-Oeste como um todo apresentou um crescimento significativo, com Mato Grosso liderando o ranking. O estado registrou um crescimento de 10,4% em 2022, superior à média nacional de 3,0%.

    O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, atribui esse sucesso ao planejamento estratégico e à diversificação das atividades produtivas.

    “O agronegócio foi fundamental, mas a verticalização das indústrias também contribuiu para o crescimento do PIB mato-grossense”, afirmou.

  • Mato Grosso se destaca na COP 29 com ações de sustentabilidade no agronegócio

    Mato Grosso se destaca na COP 29 com ações de sustentabilidade no agronegócio

    O Mato Grosso, maior produtor de carne bovina do Brasil, reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a preservação ambiental durante sua participação na 29ª Conferência das Nações Unidas Sobre Mudança Climática (COP 29), realizada em Baku, Azerbaijão.

    Representado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, o estado apresentou iniciativas que integram tecnologia, rastreabilidade e boas práticas no setor pecuário, posicionando-se como referência global em produção sustentável.

    Com 60% de seu território preservado, Mato Grosso tem liderado iniciativas que conciliam desenvolvimento econômico e conservação ambiental. A rastreabilidade na cadeia produtiva de carne foi um dos temas centrais abordados na conferência, destacando como o estado combate o desmatamento ilegal, melhora a qualidade dos produtos exportados e incentiva práticas como dietas que reduzem emissões de metano.

    Além disso, o Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) tem fomentado tecnologias como o plantio direto e a integração lavoura-pecuária-floresta, promovendo uma agropecuária moderna e de baixo impacto ambiental.

    Os números impressionam: em 2023, Mato Grosso exportou 453 mil toneladas de carne bovina, gerando US$ 1,9 bilhão em receitas, com a China e outros grandes mercados como principais compradores. O estado foi responsável por 22,3% das exportações brasileiras de carne no ano, consolidando sua relevância no mercado global. Durante a COP 29, o Mato Grosso destacou-se como exemplo de que é possível unir sustentabilidade e produtividade, contribuindo para um futuro mais equilibrado e responsável.

    Rastreabilidade na cadeia produtiva como diferencial competitivo

    Abertura de mercado em Singapura para extrato de carne bovina

    Durante o painel “Rastreabilidade da Cadeia Pecuária” na COP 29, o secretário César Miranda ressaltou como Mato Grosso lidera a adoção de práticas inovadoras no setor.

    A rastreabilidade permite monitorar toda a cadeia de produção da carne, garantindo que a origem do produto esteja em conformidade com as normas ambientais e de qualidade.

    Essa transparência é fundamental para conquistar mercados internacionais exigentes e combater práticas como o desmatamento ilegal.

    Segundo o secretário, a rastreabilidade também viabiliza a implementação de tecnologias sustentáveis, como o uso de dietas que reduzem emissões de gases de efeito estufa.

    Essas iniciativas colocam o Brasil e, especialmente, Mato Grosso, na vanguarda do agronegócio sustentável, fortalecendo sua reputação como um parceiro confiável no mercado global.

    Impacto nas exportações de carne bovina em Mato Grosso

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     (Foto: Eder Pessoa/Indea)

    Outro destaque apresentado foi o Plano ABC, um programa que incentiva práticas agropecuárias sustentáveis no Mato Grosso. O estado tem se beneficiado de iniciativas como o plantio direto, que reduz a erosão do solo, e a integração lavoura-pecuária-floresta, que maximiza o uso eficiente das terras. Esses avanços contribuem diretamente para a redução das emissões de carbono e o fortalecimento da economia local.

    Em 2023, o sucesso dessas iniciativas refletiu-se no desempenho das exportações: 453 mil toneladas de carne bovina foram enviadas a países como China, Estados Unidos e Arábia Saudita, gerando US$ 1,9 bilhão em receitas.

    A qualidade e a sustentabilidade da produção são os principais atrativos para os mercados internacionais, consolidando o Mato Grosso como líder em exportações de carne e referência global no agronegócio sustentável.

  • Mato Grosso lidera crescimento econômico no Centro-Oeste, com alta de 10,4% no PIB em 2022

    Mato Grosso lidera crescimento econômico no Centro-Oeste, com alta de 10,4% no PIB em 2022

    O Mato Grosso se destacou como um dos motores da economia brasileira em 2022. Segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado registrou um crescimento de 10,4% no Produto Interno Bruto (PIB), ficando atrás apenas de Roraima (11,3%) no ranking nacional.

    O desempenho expressivo do Mato Grosso se deve, em grande parte, à força do agronegócio, que, apesar de apresentar uma leve queda em volume (1,1%), continua sendo um dos principais pilares da economia estadual.

    Além do agronegócio, as indústrias de transformação, outros serviços e o comércio também contribuíram significativamente para o crescimento do PIB mato-grossense.

    Setores que mais cresceram em Mato Grosso

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    Foto: Christiano Antonucci/ Secom-MT

    No Brasil, os serviços foram o setor que mais cresceu em 2022, com alta de 4,3%. A indústria também apresentou crescimento, de 1,5%, enquanto a agropecuária registrou queda de 1,1%.

    O forte desempenho do Mato Grosso em 2022 demonstra a resiliência da economia estadual e sua capacidade de superar desafios.

    O crescimento do PIB é resultado de um conjunto de fatores, como a valorização das commodities, a expansão da produção agrícola e a diversificação da economia.

    Recuperação da economia brasileira

    A alta do PIB em Mato Grosso reflete a recuperação da economia brasileira como um todo.

    De acordo com a gerente de Contas Regionais do IBGE, Alessandra Poça, o crescimento do PIB pelo segundo ano consecutivo indica que o país está se recuperando dos efeitos da pandemia da Covid-19.

    Desempenho dos demais estados

    Entre os 27 estados brasileiros, 24 registraram crescimento do PIB em 2022. Além de Mato Grosso e Roraima, o Piauí (6,2%) e Tocantins (6%) também se destacaram com altas significativas. Por outro lado, Rio Grande do Sul (-2,6%), Espírito Santo (-1,7%) e Pará (-0,7%) foram os únicos estados que registraram queda no PIB no período.

  • Lucas do Rio Verde firma parceria estratégica com Israel para cooperação tecnológica e comercial

    Lucas do Rio Verde firma parceria estratégica com Israel para cooperação tecnológica e comercial

    A cidade de Lucas do Rio Verde, localizada no coração do Mato Grosso, deu um importante passo em direção ao desenvolvimento sustentável e tecnológico ao firmar uma parceria inovadora com o Estado de Israel. Em uma reunião realizada na terça-feira (12), o prefeito Miguel Vaz recebeu o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine, marcando o início de um acordo que promete transformar áreas essenciais do município, como agricultura de precisão, gestão de recursos hídricos e saúde.

    A parceria, formalizada por meio da assinatura de um Protocolo de Interesse em Parceria Mútua, foi celebrada como uma oportunidade de troca de conhecimentos e experiências tecnológicas. Essa iniciativa coloca Lucas do Rio Verde em uma posição estratégica no cenário nacional, reforçando seu papel como polo de inovação e desenvolvimento econômico, além de fortalecer laços internacionais com um dos países mais avançados em tecnologia do mundo.

    Essa cooperação reflete a visão de futuro do município, que busca soluções tecnológicas para promover a sustentabilidade e a eficiência em setores que são vitais para sua economia e qualidade de vida dos cidadãos.

    Protocolo de parceria para inovação e desenvolvimento econômico

    O protocolo de parceria assinado entre Lucas do Rio Verde e Israel estabelece um compromisso de cooperação nas áreas de inovação e desenvolvimento econômico, com foco na implementação de tecnologias de ponta. Entre os setores prioritários para a colaboração, destacam-se a agricultura de precisão, uma área onde Israel tem amplo conhecimento, oferecendo métodos que ajudam a otimizar a produtividade agrícola com uso eficiente de recursos. Além disso, a gestão de recursos hídricos é uma prioridade, especialmente em uma região onde a demanda por água é alta, tornando-se essencial desenvolver práticas sustentáveis. Na saúde, o objetivo é integrar tecnologias que possam melhorar o atendimento e a prevenção, tornando o sistema mais eficiente e acessível à população.

    O prefeito Miguel Vaz destacou a importância da iniciativa: “A assinatura do protocolo representa um avanço importante na criação de uma rede de cooperação, capaz de trazer inovações de impacto para o nosso município”. Ele aproveitou a oportunidade para convidar o embaixador Zonshine a participar do Show Safra 2025, um dos principais eventos do agronegócio brasileiro, realizado em Lucas do Rio Verde, atraindo anualmente importantes players do setor.

    Lucas do Rio Verde se consolida como polo de inovação no Brasil

    Com essa parceria estratégica, Lucas do Rio Verde se posiciona como uma cidade aberta à inovação e ao desenvolvimento sustentável, alinhando-se com práticas internacionais de alta eficiência. O embaixador de Israel, Daniel Zohar Zonshine, enfatizou o potencial dessa colaboração afirmando que a “experiência de Israel em agricultura de precisão e manejo de água é altamente relevante para o Brasil e, especialmente, para Lucas do Rio Verde. Estamos otimistas sobre o aumento da cooperação entre nossas economias, não só no comércio de produtos, mas também na troca de experiências e tecnologias”. A colaboração com Israel permitirá que Lucas do Rio Verde tenha acesso a tecnologias que já provaram seu valor em cenários de escassez e eficiência, contribuindo para a evolução da agricultura e do uso de recursos naturais na região.

    A reunião que formalizou essa parceria contou com a presença de diversas autoridades locais e representantes de instituições como a Associação Comercial e Empresarial de Lucas do Rio Verde (Acilve) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). A presença desses representantes reforça o apoio da comunidade empresarial local, demonstrando que o compromisso de Lucas do Rio Verde com a inovação é compartilhado por setores diversos, interessados em adotar práticas que beneficiem tanto o crescimento econômico quanto o bem-estar social.

    Expectativas e impacto da parceria entre Lucas do Rio Verde e Israel

    A expectativa é que essa parceria estratégica traga um impacto transformador para Lucas do Rio Verde, ampliando seu reconhecimento nacional e internacional e fortalecendo sua infraestrutura tecnológica. Com a adoção de novas tecnologias em setores críticos, o município pode servir como exemplo para outras cidades brasileiras que buscam alternativas sustentáveis e inovadoras para o crescimento. Além disso, a cooperação com Israel abre portas para o intercâmbio de profissionais, promovendo capacitação local e proporcionando uma troca de conhecimento enriquecedora.

    Essa aliança reflete o comprometimento de Lucas do Rio Verde em investir em práticas de longo prazo que tragam benefícios para o desenvolvimento sustentável da cidade. A parceria com Israel não apenas impulsionará a tecnologia no município, mas também promoverá uma visão estratégica para o futuro, com foco em práticas de alto impacto. Com isso, Lucas do Rio Verde reforça sua posição como uma cidade inovadora e visionária, preparada para enfrentar os desafios do futuro com soluções modernas e eficazes.

  • Concessão: O que pode acontecer se a Ferrogrão unir-se à BR-163 em Mato Grosso?

    Concessão: O que pode acontecer se a Ferrogrão unir-se à BR-163 em Mato Grosso?

    Mato Grosso está prestes a dar um salto significativo em sua infraestrutura com o planejamento para a construção da Ferrogrão. Para viabilizar a obra, que enfrenta desafios ambientais e financeiros, o Ministério dos Transportes estuda uma nova estratégia: unir a concessão da ferrovia à da BR-163, rodovia que já corta a região.

    Um ambicioso projeto que ligará o coração do agronegócio mato-grossense aos portos do Norte do país.  A ideia é que uma única empresa assuma a responsabilidade por ambas as infraestruturas, consolidando um corredor logístico estratégico para o escoamento da produção agrícola. A proposta, segundo fontes do governo, visa atrair investidores ao oferecer um pacote mais atrativo, com a garantia de receita imediata proveniente da exploração da rodovia, enquanto a ferrovia ainda está em construção.

    A Ferrogrão, com seus 933 quilômetros de extensão, é vista como fundamental para impulsionar as exportações agrícolas do Brasil, mas enfrenta obstáculos significativos. A obra, orçada em R$ 25,2 bilhões, exige um investimento considerável e enfrenta críticas de ambientalistas devido aos potenciais impactos sobre a Amazônia. Além disso, o licenciamento ambiental do projeto tem sido alvo de disputas judiciais.

    A união com a BR-163, por outro lado, pode ser a chave para destravar o impasse. A rodovia, que já possui concessão, oferece uma base sólida para o investimento e garante uma fonte de receita imediata para o concessionário. A expectativa é que essa sinergia atraia grandes empresas do setor de infraestrutura, capazes de arcar com o investimento e os desafios da obra.

    O Ministério dos Transportes já iniciou os estudos técnicos para a nova modalidade de concessão. A expectativa é que o leilão seja realizado em 2025, permitindo o início das obras da Ferrogrão ainda naquela década. No entanto, a viabilidade final do projeto ainda depende de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que analisa uma ação que questiona a constitucionalidade de uma lei que autoriza a construção da ferrovia em áreas de preservação ambiental.

    Impactos para o agronegócio e a região

    A conclusão da Ferrogrão terá um impacto significativo para o agronegócio brasileiro, especialmente para o estado de Mato Grosso. A nova ferrovia permitirá o escoamento mais eficiente da produção agrícola, reduzindo custos e aumentando a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional. Além disso, a obra deverá gerar milhares de empregos durante a fase de construção e operação.

    No entanto, é fundamental que os benefícios da ferrovia sejam acompanhados de medidas para mitigar os impactos ambientais e sociais. A criação de áreas de conservação, o desenvolvimento de programas de educação ambiental e o apoio às comunidades locais são algumas das ações que podem contribuir para um desenvolvimento sustentável da região.

  • Mato Grosso: um novo Eldorado para investidores?

    Mato Grosso: um novo Eldorado para investidores?

    O coração do agronegócio brasileiro, Mato Grosso, está passando por uma transformação silenciosa. A oferta de fazendas à venda no estado tem crescido de forma exponencial, colocando à disposição do mercado extensas áreas de terra, principalmente voltadas para a pecuária.

    Um levantamento inédito da plataforma Chaozão revelou um cenário surpreendente. Municípios como Cocalinho, com seus 16.538 km², têm quase um terço de seu território anunciado para venda.

    A situação se repete em Primavera do Leste e Paranatinga, onde, respectivamente, 23% e 13% do território estão disponíveis para novos proprietários.

    O que está por trás desse fenômeno?

    O que está por trás das vendas de terras?
    O que está por trás das vendas de terras?

    A oferta massiva de terras no Mato Grosso é resultado de uma combinação de fatores, como:

    • Consolidação do agronegócio: A consolidação de grandes grupos no setor tem levado à concentração de terras e à venda de propriedades menores.
    • Mudanças climáticas: A irregularidade das chuvas e a degradação ambiental têm impactado a produtividade, levando alguns proprietários a desistir da atividade.
    • Crise econômica: A instabilidade econômica e a alta dos custos de produção têm pressionado os pequenos e médios produtores, forçando-os a vender suas propriedades.

    Um novo mapa do agronegócio

    Essa nova dinâmica no mercado de terras está reconfigurando o mapa do agronegócio mato-grossense. A venda em massa de fazendas levanta questões importantes sobre o futuro da produção agrícola no estado, como:

    • Quem são os novos compradores? Investidores nacionais e estrangeiros estão de olho nas oportunidades de compra, buscando terras para produção de commodities ou para especulação.
    • Quais os impactos ambientais? A expansão da fronteira agrícola pode gerar pressão sobre áreas de preservação ambiental e intensificar os conflitos por terra.
    • Qual o futuro da agricultura familiar? A concentração de terras pode prejudicar a agricultura familiar, que desempenha um papel fundamental na produção de alimentos e na geração de emprego.

    O Pantanal: um caso à parte

    Brasil pode perder o Pantanal de Mato Grosso e MS até o fim do século
    Foto: Zig Koch/Banco de imagens ANA

    Enquanto no restante do estado a venda de terras é intensa, no Pantanal a situação é diferente. Devido às características únicas do bioma, a compra e venda de propriedades se restringe ao povo local, que conhece as especificidades da região e as práticas de manejo adequadas.

    A venda em massa de fazendas no Mato Grosso é um fenômeno que merece atenção. É preciso discutir os impactos dessa transformação e buscar soluções para garantir a sustentabilidade do agronegócio e a preservação do meio ambiente.

  • Mercado de arroz estabiliza preços e indica resistência a novas variações

    Mercado de arroz estabiliza preços e indica resistência a novas variações

    O mercado de arroz em casca parece ter encontrado um patamar de resistência em outubro, com cotações estáveis e sem grandes oscilações. Segundo o Indicador CEPEA/IRGA-RS (arroz em casca, 58% de grãos inteiros), a média mensal fechou em R$ 119,29 por saca de 50 kg, variando apenas 1,1% entre os valores mínimo (R$ 118,60) e máximo (R$ 119,88). A média de outubro superou em 0,4% a de setembro e registrou aumento nominal de 14,6% em relação a outubro de 2023.

    Na parcial do ano, os preços apresentam um acumulado de 20,5% acima da média do mesmo período de 2023, refletindo maior estabilidade e um cenário de pouca liquidez. Produtores mantêm o foco no cultivo da nova safra, que apresenta um leve atraso em comparação ao ano passado. Já os compradores seguem cautelosos, atentos aos impactos de parâmetros externos e potenciais intervenções governamentais.

    Essa resistência nos preços indica um equilíbrio no mercado, influenciado pela atenção dos agentes a fatores climáticos e econômicos, sem sinais de grandes choques na liquidez. O cenário ainda aponta para uma continuidade de cotações firmes no curto prazo, com o mercado observando a evolução da próxima temporada.