Tag: agronegócio

  • Agronegócio bate recorde de exportações em abril, com US$ 15,24 bilhões

    Agronegócio bate recorde de exportações em abril, com US$ 15,24 bilhões

    Com valor recorde, as vendas externas brasileiras de produtos do agronegócio foram de US$ 15,24 bilhões em abril de 2024, um valor 3,9% superior na comparação com os US$ 14,67 bilhões exportados no mesmo mês de 2023. Esse resultado correspondeu a 49,3% das exportações totais do Brasil.

    O saldo de abril foi fortemente influenciado pela elevação do volume embarcado, que subiu 17,1%. Em relação aos preços médios dos produtos da agropecuária, houve queda de 11,3%, impossibilitando o registro de um valor ainda mais expressivo nas exportações.

    As exportações brasileiras de grãos atingiram um volume próximo de 18,5 milhões de toneladas em abril de 2024, número que corresponde a uma expansão de 6,7% na comparação com os 17,3 milhões de toneladas exportadas no mesmo mês de abril de 2023.

    PRODUTOS BRASILEIROS

    Segundo os dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, açúcar de cana, carne bovina in natura, café, algodão não cardado nem penteado e celulose são os produtos que mais contribuíram para o crescimento das exportações no mês.

    Destaque por ter o maior valor exportado dentre todos os produtos do agronegócio brasileiro, a soja em grãos respondeu pela maior parte das exportações do setor. O volume exportado atingiu 14,70 milhões de toneladas, com elevação de 362,4 mil toneladas na comparação com a quantidade embarcada em abril de 2023. A quantidade é a terceira maior já registrada para um mês em toda a série histórica.

    A China é o principal importador da oleaginosa brasileira, tendo adquirido praticamente dez milhões de toneladas ou o correspondente a US$ 4,29 bilhões.

    Já as vendas externas de carnes brasileiras atingiram US$ 2,21 bilhões em abril de 2024, com crescimento de 27,5% frente às exportações de abril de 2023. Os registros de vendas externas de carne bovina foram de US$ 1,04 bilhão (+69,2%), com forte expansão do volume exportado, que passou de 133,40 mil toneladas para 236,77 mil toneladas no período em análise (+77,5%). Este volume é recorde para os meses de abril. Um dos maiores motivos para a expansão da quantidade exportada está no aumento da demanda chinesa por carne bovina in natura brasileira.

    Outro destaque é o complexo sucroalcooleiro, que continua registrando recordes de exportação. Em nenhum mês de abril da série histórica as exportações do setor tinham ultrapassado a cifra de um bilhão.

    Nesse mês de abril de 2024, as vendas externas do complexo sucroalcooleiro foram de US$ 1,07 bilhão, número que significou um crescimento de 77,6% na comparação com os US$ 600,07 milhões exportados em abril de 2023. O crescimento foi obtido em função das exportações de açúcar, que quase dobraram em volume (+94,7%), na comparação entre abril de 2023 e 2024.

    EXPORTAÇÕES JANEIRO A ABRIL (1º QUADRIMESTRE)

    No primeiro quadrimestre de 2024 as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram o valor recorde de US$ 52,39 bilhões, o que representou crescimento de 3,7% em relação aos US$ 50,52 bilhões exportados no mesmo período do ano anterior. O aumento na quantidade embarcada é o fator que explica a expansão em valor, uma vez que o índice de quantum aumentou 14,8%, enquanto o índice de preço caiu 9,6%.

    Os principais produtos que explicam o crescimento das exportações no acumulado do ano de 2024 foram: açúcar de cana em bruto (+US$ 2,41 bilhões); algodão não cardado e não penteado (+US$ 1,36 bilhão); café verde (+US$ 958,32 milhões); carne bovina in natura (+US$ 814,62 milhões) e açúcar refinado (+US$ 589,73 milhões). A soma do incremento das vendas externas desses cinco produtos mencionados foi de US$ 6,13 bilhões, enquanto o crescimento das exportações totais foi de US$ 1,87 bilhão.

    ACUMULADO DOZE MESES (MAIO DE 2023 A ABRIL DE 2024)

    Entre maio de 2023 e abril de 2024, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram o montante de US$ 168,36 bilhões, o que representou expansão de 4,7% em comparação aos US$ 160,86 bilhões exportados nos doze meses imediatamente anteriores.

    Dessa forma, os produtos do agronegócio brasileiro representaram 49,3% das exportações brasileiras no período, 1,3 ponto percentual a mais do que a participação do agronegócio nas vendas externas entre janeiro e novembro de 2022.

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  • Seminário Nacional de Tributação no Agronegócio debaterá especificidades tributárias do setor

    Seminário Nacional de Tributação no Agronegócio debaterá especificidades tributárias do setor

    No próximo dia 22, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) sediará a 3ª edição do Seminário Nacional de Tributação no Agronegócio. O evento será realizado presencialmente na sede da CNA em Brasília e reunirá diversos especialistas para discutir as complexidades tributárias que envolvem o setor agrícola. Não haverá transmissão online, e os participantes receberão certificados ao final do evento.

    Viviane Faulhaber, assessora jurídica da CNA, destacou a importância de sensibilizar o Judiciário sobre as especificidades do setor agrícola previstas na Constituição Federal. Ela afirmou que o seminário busca ressaltar a relevância de considerar essas peculiaridades na formulação de políticas tributárias. “O seminário visa ressaltar a importância de se levarem em conta as peculiaridades do setor na formulação dessas políticas e, sob essa ótica, avaliar a adequação e consequente eficácia das decisões”, explicou Faulhaber.

    A programação do seminário será composta por três painéis distintos. O primeiro, intitulado “Importância dos aspectos setoriais do agronegócio em assuntos tributários”, contará com a participação de Semíramis de Oliveira Duro, vice-presidente do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), do advogado e pesquisador Pedro D’Araújo, e de Viviane Faulhaber. Este painel abordará a importância de considerar os aspectos únicos do agronegócio na abordagem de questões tributárias, destacando como a legislação e as políticas podem ser adaptadas para melhor atender às necessidades do setor.

    O segundo painel, “Aspectos setoriais que devem ser considerados na tributação do agronegócio”, terá como palestrantes a professora Bruna Ferrari, o advogado Fábio Calcini, e o professor José Maria Arruda de Andrade. Este segmento do seminário focará nos elementos específicos que devem ser levados em conta na tributação do agronegócio, explorando como a legislação pode ser ajustada para refletir melhor as realidades operacionais e econômicas do setor.

    O terceiro e último painel, intitulado “Desafios dos Tribunais Superiores nas questões tributárias do agronegócio”, contará com a participação da procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize de Almeida, do coordenador-geral de Mestrado e Doutorado em Direito da PUC/SP, Robson Maia Lins, e do diretor-geral da Câmara dos Deputados, Celso Correia. Este painel discutirá os desafios enfrentados pelos tribunais superiores ao lidar com questões tributárias relacionadas ao agronegócio, examinando como as decisões judiciais podem impactar a eficiência e a equidade do sistema tributário.

    A realização deste seminário ocorre em um momento em que o agronegócio brasileiro celebra um desempenho recorde nas exportações. Em abril, o setor alcançou US$ 15,24 bilhões em exportações, destacando sua importância econômica para o país. Esse cenário positivo reforça a necessidade de um debate aprofundado sobre a tributação no agronegócio, visando garantir que o setor continue a crescer de maneira sustentável e competitiva.

    O seminário da CNA, portanto, não apenas proporcionará um espaço para a discussão de questões tributárias, mas também buscará influenciar a formulação de políticas mais justas e eficientes que levem em consideração as particularidades do agronegócio brasileiro. Este evento será uma oportunidade crucial para que especialistas e agentes do setor alinhem suas perspectivas e contribuam para a construção de um ambiente regulatório mais adequado às necessidades do agronegócio.

  • Competitividade da carne de frango aumenta com desvalorização em maio

    Competitividade da carne de frango aumenta com desvalorização em maio

    Em maio, o mercado de carnes na Grande São Paulo observou uma dinâmica interessante nas cotações das principais proteínas. Enquanto a carne de frango registrou uma ligeira desvalorização em relação ao mês anterior, as carnes suína e bovina apresentaram aumentos nos preços. Essa movimentação resultou em uma maior competitividade da carne de frango frente às suas concorrentes, conforme apontam pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

    Os pesquisadores do Cepea explicam que a queda nos preços da carne de frango se deve principalmente à baixa demanda observada na maior parte da primeira quinzena de maio. Esse período, exceto pela semana do Dia das Mães, foi caracterizado por um consumo menor, levando os agentes atacadistas a reduzir os preços para evitar o aumento dos estoques. Essa estratégia visa equilibrar a oferta e a demanda, evitando acúmulo de produto que poderia levar a uma desvalorização ainda maior.

    Por outro lado, a carne suína iniciou o mês com preços em alta. Essa valorização é atribuída a uma oferta mais “enxuta” e ao aumento típico da demanda no início do mês, quando muitos consumidores recebem seus salários e dispõem de maior poder de compra. A combinação de menor oferta e maior procura resulta em preços mais altos, beneficiando os produtores de carne suína.

    O mercado de carne bovina também apresentou uma alta nos preços, apesar das pressões sobre os valores da arroba em várias regiões monitoradas pelo Cepea. Um fator chave que tem sustentado os preços da carne bovina é o volume intenso das exportações. Com uma maior quantidade de carne bovina sendo exportada, a disponibilidade no mercado interno é reduzida, o que ajuda a manter os preços no atacado. Essa dinâmica é especialmente relevante em um contexto onde a demanda interna pode não ser suficiente para absorver toda a produção, tornando as exportações um elemento crucial para o equilíbrio do mercado.

    Essa variação nos preços das diferentes proteínas tem implicações significativas para o mercado como um todo. A carne de frango, ao registrar uma queda nos preços, torna-se mais competitiva em relação às carnes suína e bovina. Essa competitividade pode levar a uma mudança nas preferências dos consumidores, que podem optar pelo frango devido ao seu preço mais acessível. Tal mudança pode impactar a demanda futura e, consequentemente, os preços dessas proteínas no médio e longo prazo.

    Os dados do Cepea são essenciais para entender essas dinâmicas, oferecendo uma visão detalhada sobre as forças que atuam sobre o mercado de carnes. A análise constante dessas variáveis permite que produtores e comerciantes ajustem suas estratégias, maximizando lucros e garantindo a sustentabilidade de seus negócios. Para o consumidor final, a variação nos preços também influencia diretamente as escolhas na hora de compra, destacando a importância de um monitoramento constante dos mercados.

    Em suma, o mês de maio trouxe movimentações distintas para as principais proteínas negociadas na Grande São Paulo. Enquanto a carne de frango viu seus preços caírem devido à baixa demanda, a carne suína e bovina registraram aumentos impulsionados por oferta reduzida e forte demanda, incluindo as exportações. Esses fatores combinados moldam o cenário competitivo das carnes, com a proteína avícola ganhando destaque pela sua maior acessibilidade de preço. A observação atenta e a análise dos dados de mercado são fundamentais para entender e antecipar as tendências futuras, permitindo que todos os atores do mercado se ajustem de maneira eficiente e estratégica.

  • Aprosoja-MT recebe com cautela alteração do calendário do vazio sanitário e do plantio

    Aprosoja-MT recebe com cautela alteração do calendário do vazio sanitário e do plantio

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou nesta quarta-feira (15.05) a portaria que determina os calendários do vazio sanitário e do plantio da soja da safra 2024/2025. O vazio sanitário começa em 08 de junho e vai até o dia 06 de setembro. A semeadura começa em 07 de setembro e segue até 07 de janeiro de 2025.

    A Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) recebeu com cautela essa alteração do calendário do vazio que antecipou a proibição da presença de plantas vivas de soja em uma semana do que era previsto anteriormente.

    O presidente da Aprosoja-MT, Lucas Costa Beber, comentou que a alteração foi recebida com certa surpresa e que ainda deve passar por apreciação dos demais associados. O representante dos produtores de soja e milho do Estado indicou que há pontos a serem considerados como o prejuízo para a segunda cultura, nesse caso, o gergelim.

    Segundo o 7º Levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a previsão de produção de gergelim em Mato Grosso era de 187,7 mil toneladas na safra 2023/2024. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) pontuou que o número era resultado do aumento da área plantada em mais de 100%, saindo de 185,5 mil hectares para 381,9 mil hectares.

    O gergelim, explicou Jerusa Rech, gerente de Defesa Agrícola da Aprosoja-MT, foi muito procurado este ano pelos produtores que perderam a janelado plantio do milho por conta da forte estiagem.

    “Os anos mais secos favorecem a escolha do gergelim em comparação ao milho, é uma forma de aproveitar as terras que ficam subutilizadas durante os períodos de escassez de água. O grão é também uma boa opção de investimento porque o mercado internacional tem um alto consumo. Além disso, muitas áreas cultivadas em março ainda não foram colhidas”, detalhou a especialista.

    Nesse sentido, Jerusa chamou a atenção também para o fato de que com o vazio sanitário antecipado, os produtores terão menos tempo para eliminar as plantas tigueras ou guaxas (planta de um cultivo anterior que brota na safra atual) e podem perder a sua produção, e com isso ter uma queda na produtividade do gergelim.

    Outro ponto a ser considerado, segundo o presidente da Aprosoja-MT, é o plantio adiantado também em uma semana, desta vez para 07 de setembro indo até 07 de janeiro.

    Isso porque em anos de El Niño ou de La Niña há o adiantamento ou atraso das chuvas, explanou Jerusa. Nesta safra atual, em que o fenômeno vivenciado é o primeiro, houve um atraso no início das chuvas. Algumas regiões teve um volume acumulado de chuva, mas não se manteve no mês seguinte e aí ocorreu o período maior de seca e muitas lavouras foram semeadas no fim de outubro ou início de novembro. A especialista analisou que é um espaço grande e aquelas lavouras semeadas mais cedo já têm proliferação de pragas como mosca branca e ferrugem.

    “Como chove pouco no início e as chuvas não são uniformes, isso pode colocar em xeque a produtividade e a produção da maioria, prejudicando não só aos produtores rurais economicamente, mas todo o estado de Mato Grosso, na sua produção, produtividade e arrecadação do Estado”, complementou o presidente.

    Por outro lado, essa data de plantio se estendendo em janeiro pode ser positiva, afirmou Lucas Costa Beber, que acredita que ser um pouco mais apropriada, tomando como exemplo este ano, no qual muitos produtores rurais precisaram fazer o replantio.

    “Ir até o dia 7 de janeiro (de 2025) ainda não é o prazo perfeito, mas é bom porque é uma época na qual devemos considerar que pode ter a necessidade de replantio, como nesta safra, quando os produtores tiveram que fazer replantio no fim do ano passado e começo de 2024. Em anos de El Niño, então, uma data assim ou prazo ainda maior, é mais apropriado porque ajuda os produtores a semearem sem a necessidade de pedir o plantio excepcional”, concluiu Lucas Costa Beber.

  • FIT Pantanal 2024 – Agronegócio também é destaque nos atrativos turísticos do estado

    FIT Pantanal 2024 – Agronegócio também é destaque nos atrativos turísticos do estado

    Na liderança da produção agrícola do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso concentra parte do turismo em torno do agronegócio. A união das duas ferramentas, turismo e produção agrícola, fomenta a economia do estado e são pauta da FIT Pantanal de 2024. O evento ocorre ente 30 de maio e 2 de junho, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá e promove encontro de gestores públicos durante a palestra “Destinos turísticos inteligentes”, na sexta-feira (31/05), a partir das 14h.

    Com o tema Turismo, Eventos, Agro e Negócios, o evento espera atrair 75 mil pessoas e terá diversas atrações. Conta com a exposição de cerca de 20 municípios do estado, com estandes que expõem os diferenciais de cada cidade.

    Sorriso, por exemplo, tem o agronegócio como o principal atrativo turístico, pois atrai produtores rurais de outros estados, regiões e até mesmo de outros países para eventos da área – conferências, congressos, seminários, exposições etc., permitindo que os turistas possam conhecer as etapas da produção, desde o cultivo até a colheita. Pela quarta vez consecutiva, a cidade liderou o valor de produção agrícola entre os municípios brasileiros, respondendo por 1,4% do total nacional, segundo o IBGE.

    Na sequência, estão Campo Novo do Parecis e Sapezal, que ocupam respectivamente o segundo e o terceiro lugar na produção nacional. O presidente do Sistema Comércio de Mato Grosso, o empresário José Wenceslau de Souza Júnior, diz que a FIT Pantanal 2024 é a oportunidade de promover encontros com interesses profissionais, institucionais e de investimentos estratégicos que fomentem a vinda de pessoas de outros estados até Mato Grosso.

    “É uma oportunidade de gerar uma perspectiva nacional e internacional ao estado, possibilitando a valorização econômica da cadeia produtiva do turismo. Além das belas paisagens que contam a história, também temos o agronegócio que atrai visitantes de todos os locais e movimenta a economia. Estar na FIT é mostrar o nosso potencial para o mundo”, comenta.

    Estandes

    A Secretaria Municipal de Turismo de Juscimeira espera que o maior número de pessoas seja alcançado, para que as cidades possam divulgar os pontos turísticos que fomentam a economia e o comércio local. Informa que os destinos apresentados na feira serão: Arraiá Folia – Com Pescuma e convidados; os festivais da Jabuticaba, da Pesca e da Pamonha; as paisagens naturais (cachoeira da Prata, Águas Termais, Gruta Nossa Senhora de Lourdes, Recanto Terra da Mãe) e outros.

    Campo Novo do Parecis ainda irá apresentar o “Destino Parecis Eco-Turismo”, que envolve visitação em cachoeiras, aldeias, passeios com botes, rafting, canoagem e cicloturismo. O município de Porto dos Gaúchos exaltará a gastronomia local à beira do rio, enquanto São Félix do Araguaia irá expor material audiovisual para apresentar os principais pontos turísticos, bebidas típicas como a pinga de murici, artesanatos indígenas e outros atrativos.

    Canarana apresentará as belezas naturais, além da pesca esportiva e aproveitam para divulgar os grandes eventos locais, como a Feira Empresarial e Comercial de Canarana (Feican) e o Dia de Campo, Exposição e Negócios (Dinetec). Também estarão presentes estandes das cidades de Sapezal, Cocalinho, Tangará da Serra, Jaciara, Alta Floresta, Várzea Grande, Mirassol D’Oeste, Lucas do Rio Verde, Barão de Melgaço, Sinop, Poconé, Nobres, Cuiabá, Chapada dos Guimarães e outros.

    Paisagens turísticas

    O Serviço Social do Comércio (Sesc-MT) possui repertório na administração de pontos turísticos, como o Sesc Arsenal, em Cuiabá, que é um dos principais locais de visita de turismo do estado.

    “Para o Sesc Salgadeira, trabalhamos na preservação e valorização da natureza local, por meio da educação ambiental para a população”, destaca o presidente Wenceslau Junior. A unidade, que passou a ser administrada pela instituição em janeiro, segue com atuação em conjunto com o Governo do Estado de Mato Grosso para fins de reformas e ajustes necessários, que contribuirão com o melhor atendimento do público.

    “Agradeço o governo do estado e toda a equipe da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Mato Grosso e principalmente às minhas equipes da Fecomércio e do Sesc-MT. Obrigada pelo empenho em transformar o Complexo da Salgadeira, porta de acesso à Chapada dos Guimarães, em área de lazer com qualidade para o comerciário, seus dependentes e população em geral”, finaliza.

    A FIT Pantanal é realizada pelo Sistema Fecomércio Mato Grosso e pelo Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT).

  • Impacto das moratórias da soja e da carne nas desigualdades regionais será tema de debate em Cuiabá

    Impacto das moratórias da soja e da carne nas desigualdades regionais será tema de debate em Cuiabá

    No dia 28 de maio, às 14h, o Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) promoverá um debate crucial sobre o impacto das moratórias da soja e da carne nas desigualdades regionais. O evento reunirá representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de líderes do setor produtivo, em um seminário a ser realizado no Hotel Gran Odara.

    No último mês, o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, e o conselheiro Antonio Joaquim, especialista na matéria e relator do processo de auditoria operacional instaurada para avaliar a gestão da receita tributária do Estado, reuniram-se com representantes de prefeituras, câmaras e do setor agrícola. Nesses encontros, foram expostos uma série de prejuízos socioeconômicos causados pela norma, corroborados por uma solicitação assinada por 127 municípios.

    Diante da gravidade da situação, o conselheiro-presidente classifica as tratativas do seminário como urgentes, destacando a importância da discussão e seus impactos na ampliação das desigualdades regionais, uma questão que o Tribunal tem combatido firmemente.

    O presidente salienta a necessidade de um debate profundo sobre a moratória, seus efeitos e a complexidade de seus impactos, a fim de mitigá-los. Além disso, o encontro buscará promover o desenvolvimento sustentável em conformidade com a implementação efetiva do Código Florestal Brasileiro.

    “É fato que há observância ao direito de compra e ao livre mercado, mas as consequências de protocolos e obrigações específicas em compras pode afetar municípios, produtores, a produtividade agropecuária, o comércio, o setor de serviços e até a indústria, portanto, pode impactar sobremaneira o desenvolvimento regional e a economia”, diz Sérgio Ricardo.

    Outro ponto de destaque no seminário será a discussão sobre a manutenção dos aspectos fiscais e dos impostos relacionados à moratória, considerando os protocolos de compra estabelecidos por associações, empresas, instituições do terceiro setor e órgãos do Governo Federal.

    O evento conta com a parceria da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja-MT), Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Fórum Agro MT e União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (UCMMAT).

  • Exportações brasileiras de milho em queda: análise e perspectivas

    Exportações brasileiras de milho em queda: análise e perspectivas

    De acordo com os dados da Secex divulgados em 09/05, as exportações brasileiras de milho totalizaram 64,11 mil toneladas, representando uma queda de 84,97% em comparação com o mesmo período de 2023. Em Mato Grosso, principal produtor nacional do cereal, o volume exportado em abril de 2024 foi de 9,21 mil toneladas, registrando uma redução de 95,93% em relação a março de 2024.

    Essa diminuição nos volumes exportados de milho em abril é uma tendência comum nesta época do ano, uma vez que os terminais nos portos estão direcionados para a soja, devido ao período de entressafra do milho. Entretanto, em abril de 2024, foram observados os menores níveis dos últimos três anos, o que se justifica pela saída repentina do principal importador dos últimos meses, a China.

    Prevê-se que, com a entrada da nova safra nos próximos meses, as exportações retomem aos níveis observados nos últimos anos, impulsionadas pelo mercado internacional. No entanto, é importante monitorar os desenvolvimentos globais e as políticas comerciais para entender melhor o cenário futuro das exportações de milho brasileiro.

    Em relação aos preços, na B3, o preço do milho fechou com alta de 1,21% em comparação com a última semana, atingindo a média de R$ 57,90 por saca. Na CME-Group, o preço também subiu 1,46% em relação à semana anterior, chegando a US$ 4,50 por bushel. No mercado local de Mato Grosso, o preço do milho disponível aumentou 3,23% na última semana, fechando com média de R$ 36,10 por saca, influenciado pelas condições climáticas adversas no sul do Brasil.

  • Preços do milho se mantêm firmes em meio a preocupações com o clima

    Preços do milho se mantêm firmes em meio a preocupações com o clima

    Os preços do milho estão mais firmes neste começo de maio, de acordo com pesquisadores do Cepea. Muitos produtores se afastaram do mercado, o que tem contribuído para a elevação dos valores. Aqueles que permanecem ativos estão exigindo preços mais altos e monitorando de perto os impactos do clima sobre importantes regiões produtoras.

    Conforme apontam as pesquisas do Cepea, no Rio Grande do Sul, as chuvas em excesso têm prejudicado e até mesmo comprometido as lavouras. Enquanto isso, no Centro-Oeste e no Sudeste, as elevadas temperaturas e o tempo seco têm gerado preocupações entre os agentes do setor.

    Do lado da demanda, compradores buscam adquirir novos lotes do cereal a preços mais baixos, embasados na perspectiva de aumento na oferta. Isso se deve à iminente colheita da segunda safra em Mato Grosso e Goiás, prevista para se iniciar ainda neste mês. Os vendedores, por sua vez, estão cientes dessa expectativa e da necessidade de liberar os armazéns para a nova safra.

  • Projeções indicam que a safra de milho 23/24 em MT mantém área cultivada, mas com maior produtividade

    Projeções indicam que a safra de milho 23/24 em MT mantém área cultivada, mas com maior produtividade

    Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), as projeções para a safra de milho 2023/24 apresentam um cenário de ajustes e desafios. A projeção de área plantada permaneceu estável em 6,94 milhões de hectares, representando uma queda de 7,31% em comparação com a temporada anterior. Essa redução é atribuída à queda nos preços do cereal e ao aumento do custo de produção, fatores que desestimularam os produtores a investirem na cultura do milho.

    No que diz respeito à produtividade, o Instituto revisou as expectativas para cima, alcançando 108,16 sacas por hectare, um aumento de 4,14% em relação à última divulgação. Esse incremento é resultado do bom desenvolvimento das lavouras até o final de abril, com mais de 90% das áreas semeadas dentro da janela ideal e chuvas favoráveis em grande parte do estado até o final do mês.

    Assim, a produção esperada para o ciclo alcançou 45,04 milhões de toneladas, um aumento de 4,08% em comparação com a última estimativa, porém, 14,22% menor do que na safra anterior.

    No que se refere à oferta e demanda, o Imea aumentou a projeção da oferta de milho para a safra 23/24 em Mato Grosso, estimando em 46,91 milhões de toneladas. Por outro lado, a demanda também foi revisada, com um incremento de 3,82% em comparação com o mês anterior, atingindo 46,21 milhões de toneladas. Esse aumento foi impulsionado principalmente pela projeção de maior volume de exportação, alcançando 25,87 milhões de toneladas, um aumento de 6,08% em relação ao mês passado.

    Além disso, o consumo interno em Mato Grosso também registrou um aumento de 3,82%, fechando a projeção de maio/24 em 15,81 milhões de toneladas, devido à expectativa de maior consumo das usinas de etanol de milho no estado.

    Com os ajustes tanto na oferta quanto na demanda, o estoque final da safra 23/24 foi projetado em 699,75 mil toneladas, uma redução de 10,88% em relação à estimativa anterior, mas ainda representando o segundo maior estoque da série histórica do Imea, devido ao atraso na comercialização do cereal no estado.

  • Mercado do algodão em pluma mantém tendência de queda

    Mercado do algodão em pluma mantém tendência de queda

    Os preços do algodão em pluma continuam em declínio e agora estão nos níveis observados no final de novembro de 2023. De acordo com pesquisadores do Cepea, essa tendência é reflexo do enfraquecimento nos valores internacionais, levando parte dos vendedores brasileiros a serem mais flexíveis em suas ofertas no mercado nacional, especialmente aqueles que buscam liquidar estoques da safra 2022/23.

    No entanto, algumas indústrias estão pressionando por cotações ainda menores, enquanto outra parte enfrenta dificuldades na aprovação da qualidade dos lotes disponibilizados, o que impede a negociação de preços. Diante desse cenário, muitos agentes estão focando no cumprimento de contratos a termo, tanto para o mercado interno quanto externo.

    Os comerciantes estão realizando compras para atender às programações e tentando fechar negócios combinados, buscando maximizar as oportunidades de negociação. Em suma, o mercado do algodão em pluma está se ajustando às condições atuais, com os participantes buscando estratégias para lidar com a volatilidade e as pressões de preço.