Tag: agronegócio

  • Jornalistas conhecem produção rural em Lucas do Rio Verde

    Jornalistas conhecem produção rural em Lucas do Rio Verde

    Uma tarde de muita conversa e troca de experiências foi o que o grupo formado por mais de 20 jornalistas vivenciou em Lucas do Rio Verde. Os profissionais estiveram na fazenda de Gilberto Eberhardt, delegado-coordenador local da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), durante o primeiro dia de ações do Road Show.

    O gerente de relacionamento da Aprosoja-MT, Evandro Carmo Thiesen, explicou que a proposta era mostrar aos jornalistas o que a Associação sempre pontua acerca da agricultura mato-grossense. Afinal, depois, serão eles que passarão essas informações adiante, para a sociedade em geral.

    “É muito importante receber as pessoas do meio de Comunicação porque são elas que levam as informações para a sociedade, assim podemos mostrar como é o trabalho do produtor rural, o que fazemos no dia a dia, explicar o que é feito na propriedade para plantar com sustentabilidade e produzir com responsabilidade. É gratificante ter recebido esse grupo aqui hoje”, disse Eberhardt.

    A visita aconteceu nessa segunda-feira (08.07) e contou com a participação do Diretor do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde e associado da Aprosoja-MT, Tiago Cinpak.

    Para Cinpak, esse encontro é uma oportunidade de desmistificar muito do que é dito sobre o agronegócio brasileiro, pintado como um vilão, que é realizado apenas em grandes propriedades, devastando o meio ambiente.

    “Na verdade não é isso, o agronegócio é, sim, muito sustentável. O produtor é muito preocupado com o meio ambiente e com o social também, tanto é que as cidades do interior se desenvolvem bastante, puxadas pela agricultura. Agora, a visita em campo mostra como é esse trabalho, os jornalistas podem ver que há preservação da natureza, o negócio é familiar”, complementou.

    O Road Show, segundo o coorganizador, o jornalista mato-grossense, Vicente Delgado, já é realizado em São Paulo há mais de 20 anos. Em Mato Grosso, chega a sua terceira edição e a proposta é proporcionar uma experiência prática e aprofundada do agronegócio. Neste ano, a Aprosoja-MT entrou como parceira da iniciativa estadual.

    Participante do Road Show pela primeira vez, a jornalista do Climatempo, Angela Ruiz, comentou que essa experiência é importante para conhecer a realidade de perto o trabalho desenvolvido em Mato Grosso e que muitas vezes não chega à população dos grandes centros, mas agora será retransmitida de forma adequada e correta sobre o que é o campo.

    “O tempo todo falamos que o agro não se comunica e que são precisas pessoas para levar as mensagens do agronegócio. Vir até aqui é relevante para que possamos entender a realidade desse estado, quando viemos a campo, conhecemos o trabalho da Aprosoja, do produtor rural, conhecemos uma realidade totalmente diferente, com famílias, e fica mais fácil da mensagem chegar ao nosso espectador”, avaliou Divino Onaldo, jornalista goiano, que já participou do Road Show anteriormente.

    Nesta quarta-feira (10.07), o grupo virá até a sede da Aprosoja-MT.

  • Número de pessoas trabalhando no agronegócio segue renovando recorde: 28,6 milhões

    Número de pessoas trabalhando no agronegócio segue renovando recorde: 28,6 milhões

    No primeiro trimestre de 2024, o número de pessoas trabalhando no agronegócio brasileiro somou 28,6 milhões, conforme indicam pesquisas realizadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Novamente, trata-se de um recorde da série histórica, iniciada em 2012. Diante disso, a participação do setor no total de ocupações do Brasil foi de 26,85% nos primeiros três meses do ano – no mesmo período de 2023, representava 26,67%.

    A população ocupada no agronegócio cresceu 3,0% (ou aproximadamente 827 mil pessoas) de janeiro a março de 2024 frente ao mesmo período de 2023, avanço que ficou acima do observado para o Brasil, que foi de 2,3% (ou de aproximadamente 2,38 milhões de pessoas).

    Segundo pesquisadores do Cepea/CNA, esse incremento esteve relacionado sobretudo ao aumento de 9,9% no número de trabalhadores atuando em agrosserviços – ressalta-se que esse segmento tem o maior número de trabalhadores, que são alocados nas diversas atividades que atendem aquelas dos segmentos de insumos, agropecuária e agroindústria, que incluem desde o transporte, armazenamento e comércio até os serviços jurídicos, administrativos e contábeis. Além disso, a população ocupada nas agroindústrias teve aumento de 3,4% (ou de 149.179 de pessoas).

    Perfil

    O aumento na população ocupada no agronegócio no primeiro trimestre de 2024 foi puxado por empregados, sobretudo com carteira (evidenciando um aumento na formalização do emprego), por trabalhadores com maior nível de instrução (tendência verificada no setor desde o início da série histórica) e por mulheres (houve aumento da participação feminina no período).

  • Proibição do glifosato pode provocar prejuízo bilionário e ameaça sustentabilidade do agro

    Proibição do glifosato pode provocar prejuízo bilionário e ameaça sustentabilidade do agro

    A proibição do uso do glifosato nas culturas do milho, soja e algodão no Brasil pode derrubar a produtividade da agricultura mato-grossense e brasileira e provocar um prejuízo de mais de R$ 428 bilhões ao longo de 10 anos, além de provocar um impacto de R$ 1,5 trilhão, com a eliminação de mais de 2,8 milhões de empregos no país.O alerta consta em um recurso da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), com dados da LCA Consultoria, em um processo na Justiça do Trabalho de Mato Grosso que julga uma Ação Civil Pública que pede aos produtores rurais que se abstenham de utilizar o produto no campo.O pedido, que é feito pelo Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Federal e Ministério Púbico de Mato Grosso, foi negado pela 3ª Vara do Trabalho, mas os autores recorreram ao Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região. O relator do processo, desembargador João Carlos, votou pela proibição do herbicida no fim de maio.Os autores se baseiam em um “parecer” núcleo de estudos em saúde e meio ambiente da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que alega que o produto provoca riscos à saúde e ao meio ambiente. Porém, os autores não trouxeram nenhuma prova de suas alegações ou algum caso concreto sobre os riscos à saúde do trabalhador.

    “O Autor/Recorrente argumenta que há altos indícios de trabalhadores contaminados pelo glifosato, entretanto, não aponta sequer um trabalhador atingido, tampouco qualquer transgressão as normas trabalhistas nos autos. Além disso, suas testemunhas demonstraram que sequer compreendem a dinâmica de aplicação e uso do produto”, afirma.

    Por outro lado, a proibição do uso do glifosato nas lavouras pode colocar fim ao sistema de plantio mais sustentável, que é o plantio direto, quando ele é realizado sem o preparo do solo, isto é, sem arar. Isso porque o herbicida é utilizado para a dessecação das plantas de cobertura e, com sua proibição, produtores precisariam recorrer a métodos menos sustentáveis.

    “Neste sentido, o Brasil seria o primeiro país a restringir totalmente o uso de glifosato, o que levaria muito provavelmente a maior parte dos produtores deixará de utilizar o plantio direto e voltará a preparar, em alguma medida, o solo, com evidentes perdas para o meio ambiente”, diz trecho de uma nota do Ministério da Agricultura, incluída na manifestação da Aprosoja-MT.

    De acordo com a LCA Consultoria, a produtividade da soja poderia cair em 15,4% e a rentabilidade cair em 11,8 pontos percentuais. Já uma manifestação do Mapa afirma que a produtividade voltaria aos mesmos patamares da década de 1980, impactando diretamente a economia de Mato Grosso e de todo Brasil.Além disso, a própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concluiu pela manutenção do glifosato, em 2021. De acordo com órgão sanitário, o produto “não apresenta características mutagênicas, teratogênicas, carcinogênicas, não é desregulador endócrino e não é tóxico para a reprodução”.O mesmo posicionamento foi seguido pela Autoridade de Segurança Alimentar da Europa (EFSA, sigla em inglês), em novembro de 2023, autorizando o seu uso por mais 10 anos no continente europeu. O órgão europeu avaliou mais de 2,4 mil estudos e ouviu 90 peritos nomeados pelos Estados-Membros da União Europeia.

  • Avanço da colheita pressiona preços do milho no mercado interno

    Avanço da colheita pressiona preços do milho no mercado interno

    Os preços do milho registraram queda na última semana na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo pesquisadores da instituição, a pressão sobre os preços resulta do avanço da colheita, que está ocorrendo em um ritmo mais acelerado do que no ano anterior. Esse aumento na oferta tem impactado as cotações do milho, mesmo com as negociações no mercado spot sendo lentas.

    Ainda que muitos produtores estejam começando a aumentar o volume de milho disponibilizado, uma parte deles continua cautelosa devido aos possíveis impactos do clima adverso sobre as lavouras. Esta cautela limita a oferta no mercado e mantém uma certa resistência à queda mais acentuada dos preços. Por outro lado, do lado da demanda, os consumidores estão utilizando os lotes negociados antecipadamente ou priorizando o uso de estoques existentes, comprando apenas pequenas quantidades no mercado spot à espera de novas desvalorizações.

    Essa combinação de fatores – oferta cautelosa devido ao clima e demanda restrita pela espera de melhores preços – tem contribuído para a queda nos preços do milho, refletindo um mercado em transição entre a colheita e a plena oferta. Os colaboradores consultados pelo Cepea indicam que essa tendência de desvalorização pode continuar conforme o progresso da colheita e a resposta dos mercados ao volume colhido.

  • Colheita do milho avança no Brasil, mas incertezas persistem na produção da 2ª safra

    Colheita do milho avança no Brasil, mas incertezas persistem na produção da 2ª safra

    As atividades de colheita da primeira e segunda safras de milho seguem avançando no Brasil, mas agentes do setor continuam incertos quanto à produção da segunda safra em algumas regiões. De acordo com pesquisadores do Cepea, o clima ao longo de maio não amenizou a situação das lavouras, especialmente nas regiões Sul, Sudeste e partes do Centro-Oeste, onde a falta de chuvas tem prejudicado o desenvolvimento das plantações.

    Quanto aos preços do milho, os levantamentos do Cepea apontam movimentos distintos entre as praças acompanhadas, refletindo as diferentes condições de oferta e demanda em cada região. Em áreas consumidoras, como partes de São Paulo, os valores recuaram, principalmente devido à retração dos compradores. Esses agentes têm sinalizado que possuem estoques suficientes e estão aguardando um maior volume de produto disponível para negociar a preços mais vantajosos.

    De modo geral, os pesquisadores do Cepea explicam que o que prevalece no mercado de milho é uma postura cautelosa por parte dos compradores, que estão bem abastecidos e preferem aguardar uma maior disponibilidade de milho para realizar novas negociações. Esta atitude contribui para a redução dos preços em algumas regiões, onde a demanda está temporariamente reprimida.

    Do lado vendedor, a maioria dos produtores analisa cuidadosamente a situação local antes de disponibilizar novos lotes de milho no mercado. Esta avaliação cuidadosa é essencial para determinar o momento mais oportuno para a venda, garantindo assim que possam obter os melhores preços possíveis dadas as condições atuais de oferta e demanda. Com o avanço da colheita, espera-se que as incertezas sobre a produção da segunda safra sejam gradualmente esclarecidas, proporcionando um cenário mais definido para os agentes do mercado.

  • Queda nas cotações da soja no fim de maio reverte ganhos do mês

    Queda nas cotações da soja no fim de maio reverte ganhos do mês

    As cotações da soja caíram no encerramento de maio, devolvendo parte dos ganhos registrados ao longo do mês. Segundo pesquisadores do Cepea, a principal causa dessa pressão nos preços foi a maior oferta da oleaginosa na América do Sul, aliada ao bom ritmo de cultivo nos Estados Unidos. Estes fatores combinados contribuíram para uma maior disponibilidade do produto no mercado, impactando negativamente as cotações.

    Apesar da queda na produção brasileira nesta temporada, a reta final da colheita e os preços atrativos têm levado os vendedores a aumentarem a oferta de soja no mercado spot nacional. Essa maior disponibilidade da oleaginosa no Brasil é outro fator que pressionou as cotações para baixo, conforme apontam os pesquisadores do Cepea.

    No Hemisfério Norte, a perspectiva é positiva, com agentes do setor demonstrando otimismo em relação à safra 2024/25. Esse otimismo é sustentado pelo bom ritmo de plantio e pelas condições climáticas favoráveis, que sugerem uma colheita robusta na próxima temporada. A expectativa de uma grande safra nos Estados Unidos também contribui para a pressão nos preços da soja.

    Apesar das recentes quedas nas cotações, os levantamentos do Cepea indicam que os valores médios de maio continuaram sendo os mais altos do ano. Tanto o Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá quanto o Indicador CEPEA/ESALQ – Paraná, em termos reais ajustados pelo IGP-DI de abril de 2024, mantiveram-se em patamares elevados. Isso mostra que, mesmo com as flutuações, o mercado de soja ainda apresenta uma valorização significativa em comparação com o início do ano.

  • Preços do boi gordo caem em maio com maior oferta de animais

    Preços do boi gordo caem em maio com maior oferta de animais

    Os preços do boi gordo continuam em queda, de acordo com os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). As desvalorizações são atribuídas principalmente à maior oferta de animais no campo, impulsionada pelas boas condições das pastagens, o final da safra e o tradicional “efeito manada”, onde os produtores, receosos de quedas ainda maiores, entregam seus animais para abate.

    No atacado da Grande São Paulo, as cotações da carne também estão em baixa. Segundo o Cepea, os preços da carne dependem de um equilíbrio delicado entre a capacidade de consumo do brasileiro e o volume de carne disponível no mercado. A maior oferta de boi gordo tem pressionado os preços, mas as exportações, que seguem em ritmo crescente, têm evitado quedas ainda mais acentuadas no mercado doméstico.

    As exportações crescentes atuam como um importante fator de sustentação, ajudando a balancear a oferta interna e a evitar uma desvalorização ainda maior dos preços da carne no mercado interno. Esse cenário ressalta a importância do mercado externo para a estabilidade dos preços da carne bovina no Brasil.

    Os pesquisadores do Cepea indicam que a situação deve continuar a se ajustar conforme o mercado responde às variações sazonais e às condições econômicas, tanto domésticas quanto internacionais. A expectativa é que as exportações continuem desempenhando um papel crucial na determinação dos preços internos da carne bovina.

  • Preços dos produtos de origem avícola caem em maio

    Preços dos produtos de origem avícola caem em maio

    Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola monitorados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) devem encerrar maio em níveis inferiores aos de abril. De acordo com os pesquisadores do Cepea, a principal pressão vem da demanda enfraquecida por carne de frango ao longo do mês. Houve apenas uma pequena reação na semana que antecedeu o Dia das Mães.

    Entre os cortes e miúdos pesquisados pelo Cepea, a tulipa congelada foi o produto que mais se desvalorizou de abril para maio (até o dia 28), registrando uma queda significativa de 7,9% no atacado da Grande São Paulo. Essa desvalorização reflete a menor procura por esse item específico, contribuindo para a redução dos preços no mercado.

    No entanto, o mercado de pintainho de corte tem mostrado um comportamento diferente. A baixa oferta de animais, aliada a uma demanda externa aquecida, tem impulsionado as cotações. Essa discrepância evidencia as variações nas condições de mercado para diferentes segmentos da avicultura.

    Os pesquisadores do Cepea ressaltam que o desempenho dos preços dos produtos avícolas em maio reflete as dinâmicas específicas de oferta e demanda, e a expectativa é que o mercado continue a se ajustar nos próximos meses, conforme novas informações e condições econômicas se desenrolam.

  • Preços do suíno vivo despencam no encerramento de maio

    Preços do suíno vivo despencam no encerramento de maio

    Os preços do suíno vivo sofreram uma forte queda no final de maio, afetando todas as regiões monitoradas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Entre as áreas acompanhadas, Minas Gerais apresentou as desvalorizações mais intensas.

    De acordo com pesquisadores do Cepea, a pressão sobre os preços resulta de uma oferta elevada combinada com uma demanda enfraquecida. O feriado de Corpus Christi, celebrado na quinta-feira, 30 de maio, também contribuiu para a baixa liquidez no mercado. Com menos dias úteis na semana, as escalas de abate dos frigoríficos foram reduzidas, diminuindo as compras de novos lotes de animais.

    No mercado de carnes, a fraca procura levou os frigoríficos a adotarem a estratégia de reduzir os preços na tentativa de impulsionar as vendas. Os especialistas do Cepea explicam que essa tática visa melhorar a comercialização em um cenário de baixa demanda, agravando ainda mais a pressão sobre os preços do suíno vivo.

    Com a queda nos preços, produtores de suínos enfrentam desafios adicionais, especialmente em Minas Gerais, onde a desvalorização tem sido mais acentuada. A expectativa é que o mercado continue a se ajustar às condições de oferta e demanda nas próximas semanas.

  • Declaração de estoque: veterinário do INDEA alerta sobre prazo e orienta produtores

    Declaração de estoque: veterinário do INDEA alerta sobre prazo e orienta produtores

    Termina na terça-feira, 04/06, o prazo para entrega da declaração de estoque de rebanho. Em entrevista ao CenárioMT, o médico veterinário do INDEA em Lucas do Rio Verde, Wilson da Silva Filho, enfatizou a importância de cumprir a normativa. Segundo ele, muitos produtores costumam deixar para a última hora, mas é fundamental cumprir a obrigação para evitar sanções.

    “A declaração de estoque de rebanho acontece os meses de maio e novembro,” explicou Wilson. “Não é que está vencendo o prazo, mas a maioria deixa tudo para a última hora. Ela termina semana que vem. Todos aqueles produtores, de bovinos e outras espécies, devem comparecer a uma INDEA ou fazer pelo Módulo Produtor,” orientou.

    O médico veterinário esclareceu que a declaração envolve atualizar as informações sobre o rebanho, incluindo nascimentos, mortes e outros movimentos. “O produtor precisa trazer as evoluções do seu rebanho, como os nascimentos e as mortes, para atualizar todas as espécies que possui, sejam suínos, ovinos, aves, caprinos, e assim por diante,” destacou. “Isso é crucial para a adequação aos programas do Ministério da Agricultura.”

    Questionado sobre as penalidades para aqueles que não atenderem ao prazo, o veterinário foi claro. “Existem sanções pecuniárias para quem não realizar a declaração dentro do prazo. Então, é muito importante que os produtores façam isso a tempo para evitar multas.” O produtor rural que não informar o quantitativo está sujeito à multa de 27 Unidades de Padrão Fiscal (UPFs), cujo valor monetário atual é de R$ 6.383,00.

    Ele também ressaltou que a declaração pode ser feita presencialmente ou online. “O produtor tem a opção de comparecer pessoalmente ou fazer pela internet, pelo Módulo Produtor. Caso tenham dúvidas, podem entrar em contato pelo telefone (35) 349-1507,” disse Wilson. “E se estiverem em outro município, podem realizar a declaração lá mesmo, não precisam se deslocar até a nossa unidade. Basta estar com todas as informações do rebanho atualizadas e corretas.”

    Com o prazo final se aproximando rapidamente, Wilson da Silva Filho reforça a importância da declaração de estoque de rebanho. Os produtores devem se organizar para cumprir essa obrigação a tempo, garantindo a conformidade com os regulamentos e evitando penalidades. Para mais informações, a equipe de suporte está disponível para ajudar, seja presencialmente ou online.

    Na última campanha realizada pelo Indea, em novembro de 2023, foram registrados 126.441 estabelecimentos rurais. Além disso, verificou-se a existência de 34,1 milhões de bovinos, 56,5 milhões de peixes, 33,2 milhões de aves comerciais, 1,6 milhão de suínos tecnificados e 450 mil equinos.