Tag: Agro

  • Unidade da BRF de Lucas do Rio Verde recebe habilitação para exportação para Singapura

    Unidade da BRF de Lucas do Rio Verde recebe habilitação para exportação para Singapura

    A unidade da BRF de Lucas do Rio Verde recebeu, na última semana, habilitação para a venda de suínos e seus miúdos para Singapura. Outras quatro unidades da empresa também foram habilitadas para exportar seus produtos para Singapura. As unidades de Uberlândia (MG), Concórdia (SC), Lajeado (RS) e Herval D´Oeste (SC) foram autorizadas a comercializar miúdos de suínos.

    BRF LUCASDORIOVERDE

    As novas habilitações reforçam a estratégia de aumentar a participação dos produtos da empresa no mercado asiático. A companhia já exporta para China, Japão, Vietnã, Coreia do Sul, Malásia e Filipinas, entre outros mercados.

    “Continuamos trabalhando para ampliar o número de unidades habilitadas para exportação, com o intuito de atender a demanda em Singapura e demais mercados do sudeste da Ásia, que apresentaram crescimento do consumo de proteína animal”, afirma Luiz Tavares, gerente executivo de Relações Institucionais da Companhia.

    Em Lucas do Rio Verde, uma das maiores unidades da América Latina, há linhas de produção importantes que atendem tanto o mercado nacional, quanto países na Ásia, África e América Latina.

    Já a unidade de Uberlândia, que conta sete mil colaboradores, recebeu investimentos este ano para um processo de modernização e ampliação da capacidade de produção. Na planta, são produzidos cortes de suínos e aves para diversos países asiáticos, além do Oriente Médio e América Latina.

    No sul do país, a partir de Lajeado, são exportados produtos de suínos e frangos para Ásia, América Latina, África do Sul e Oriente Médio. Já a unidade de Concórdia exporta cortes de suínos para Filipinas, Hong Kong e Vietnã, no sudeste da Ásia, e para a África do Sul. Em Herval D`Oeste, a planta tem habilitações para cortes suínos que são destinados para África do Sul, Albânia, Argentina, Hong Kong, Paraguai, Uruguai e Vietnã.

  • Plantio da safra de soja avança em Lucas do Rio Verde e chega a 99% da área cultivável plantada

    Plantio da safra de soja avança em Lucas do Rio Verde e chega a 99% da área cultivável plantada

    O plantio da safra de soja em Lucas do Rio Verde avançou bem no mês de outubro. Quase 100% dos cerca de 235 mil hectares foram cultivados, segundo estimativa da Fundação Rio Verde. As chuvas que caíram entre o final de setembro e, principalmente, no início de outubro permitiram o avanço.

    De acordo com o diretor executivo da FRV, Rodrigo Pasqualli, as chuvas mais localizadas favorecem o setor produtivo. “Não aconteceu de forma generalizada e isso gerou alguns bolsões de chuvas, influenciando o plantio. Teve lugar que o produtor conseguiu plantar porque choveu, mas teve lugar em que ele foi obrigado a esperar um pouco mais”, disse.

    Em outros municípios próximos a Lucas do Rio Verde, como Itanhangá, Tapurah, Santa Rita do Trivelato e Nova Maringá, por exemplo, o plantio não segue a mesma velocidade. “Nestes municípios mais distantes do eixo da BR 163 tem algo em torno de 15% a 20% para ser plantado”, explicou Pasqualli.

    O diretor executivo disse à reportagem de CenárioMT que há relatos de umidade significativa em toda a região. “Fazendo um comparativo com a safra anterior, estamos com uma média de precipitação de chuva equivalente ao final de dezembro de 2020. Então, este ano está bem melhor, bem mais propício para a agricultura, para o cultivo da soja, do que na safra passada”, comparou.

    Orientações

    Apesar do bom cenário para a agricultura, o diretor da Fundação Rio Verde orienta os produtores para observar o comportamento da lavoura neste período. Pasqualli observa a necessidade de cuidado na aplicação de herbicidas, fundamental neste momento.

    “É importante estar atento ao horário de aplicação que o produtor está fazendo, o estudo de produtos que não compatíveis com outros produtos, tem que prestar atenção nestes detalhes e também em pragas”, pontuou.

    Pasqualli informa que existem ocorrências de presença de lagartas em cultivares de soja mais sensíveis. “E temos ocorrência de ‘vaquinha’, que é um inseto que dá bastante dano folhar. Temos uma cultura em estabelecimento, que ela tá nova. Então, tem pouca área folhar e qualquer folha que perfurarem ou comerem vai ser significativo, um percentual muito grande por a planta estar em fase de estabelecimento”, alerta.

  • Cercado de expectativa, Show Safra 2022 é lançado em Lucas do Rio Verde

    Cercado de expectativa, Show Safra 2022 é lançado em Lucas do Rio Verde

    Foi lançada na manhã desta quarta-feira (22) a edição 2022 do Show Safra. O evento, que está entre as maiores feiras do agronegócio no Brasil, acontecerá entre os dias 22 a 25 de março de 2022 em Lucas do Rio Verde. O lançamento aconteceu na sede do Sindicato Rural do município e reuniu diretores da Fundação Rio Verde, responsável pela organização e realização do evento, poder público municipal e entidades.

    O evento é cercado de expectativa. Em 2020, em razão da pandemia de Covid-19, foi encerrado antes do prazo, e no passado não foi realizado, também por conta do Covid-19.

    “Nós continuamos sempre na esperança de que a Fundação (Rio Verde) junto com a população vai retomar uma expectativa que o povo e as empresas estão esperando e que ficaram dois anos esperando. Nosso sentimento é fazer uma feira que recupere esses dois anos”, analisou Joci Piccini, presidente do Conselho Curador da Fundação Rio Verde.

    Durante o lançamento, os organizadores destacaram as potencialidades regionais e o papel que o agronegócio tem na economia. Com apoio da Fundação Rio Verde, os produtores conseguem otimizar a produção, ampliando a produtividade sem alterar a área cultivada. “Isso se chama difusão de tecnologia. Como nós temos que respeitar, e o Brasil hoje é o país que mais respeita o meio ambiente, produzimos em apenas 8% do território mato-grossense, e isso ocorre somente com difusão de tecnologia”, pontua Piccini.

    O prefeito Miguel Vaz também acenou com a necessidade de aproveitar e usufruir das cadeias produtivas locais. Ele citou visitas que fez a indústrias têxteis e o nicho de mercado que o algodão propicia aos investidores. Para o gestor, o Show Safra serve como agente transformador da produção primaria em produto com valor agregado. “Isso fez com que nossa economia se tornasse forte e nós precisamos continuar alimentando isso porque temos muita coisa pra desenvolver aqui”, citou.

    “O agro é a base econômica do Brasil e muito mais em Mato Grosso. Estamos na principal região produtora de grãos do Brasil e da transformação neste momento”, declarou Vaz.

    Organização

    Diretor executivo da Fundação Rio Verde, Rodrigo Pasqualli explica que o objetivo do Show Safra é trazer novidades para o produtor. Além de equipamentos de ponta, a feira serve ainda para atualizar as informações sobre a atividade rural. Deste modo, a programação contará com atividades que despertem no produtor questionamentos sobre quais ações desenvolver pra modificar e melhorar as condições de produção.

    “Teremos dias específicos na programação na parte técnica, que é a nossa expertise, o nosso negócio como pesquisadores, como centro de pesquisa, que será abordado na cultura da soja, do algodão, do milho, sempre pensando em altos potenciais”, explicou.

    Sobre as palestras master, Pasqualli informou que a programação será diversificada em relação as edições anterior por conta das demandas dos setores. “A Fundação como um todo representada por diversos segmentos da sociedade civil organizada: temos advogados, agrônomos, associação comercial, produtor rural, todas essas instituições formam a Fundação Rio Verde. As demandas destas instituições serão ouvidas e apresentadas no Show Safra”, explicou.

    Expositores

    A organização já está comercializando estandes na feira que abrigará comerciantes durante o Show Safra. Uma das empresas já confirmou presença. O representante fez questão de acompanhar o lançamento. “Pra nós é um orgulho estar no Show Safra por mais um ano. A Basf sempre traz muita inovação quando vem pro Show Safra. Pra esse ano, não é diferente”, antecipa Rodrigo Roman, que cuida do setor de desenvolvimento de mercado da empresa.

  • Mato Grosso representa 32% do saldo da balança comercial do Brasil

    Mato Grosso representa 32% do saldo da balança comercial do Brasil

    Dados do Observatório do Desenvolvimento da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec) revelam que o saldo acumulado da balança comercial de Mato Grosso representa 32% do saldo da balança brasileira. No ano de 2020 as exportações do Estado somaram US$ 18,2 bilhões. Essa incorporação colocou Mato Grosso em quinto lugar no ranking da participação dos estados brasileiros na balança comercial.

    Esse resultado positivo da incorporação de Mato Grosso no saldo da balança comercial, que é a diferença entre as exportações e as importações, deve-se à ampliação das exportações estaduais puxadas por cinco produtos do agronegócio, principalmente pela soja, que representa 47,9% das exportações do Estado, e pela aquisição de insumos agrícolas.

    “A tendência é de continuarmos contribuindo com a melhora do saldo brasileiro. Estamos trabalhando através do setor de Comércio Exterior da Sedec para alavancarmos com segurança jurídica e fiscal as negociações dos produtos que são produzidos aqui e com as obtenções dos produtos importados”, afirmou César Miranda, secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso.

    A afirmação do secretário tem base nas oportunidades das novas cadeias de produção. De acordo com o levantamento do Observatório do Desenvolvimento, a diversificação da produção de Mato Grosso passa pela industrialização das matérias primas, pela ampliação e organização das cadeias de frutas e polpas, feijão e pulses, bioprodutos, extração vegetal, carnes processadas, artefatos de couro, mobiliário, veganos, mineração, madeira, laticínios e biocombustíveis.

    “Mato Grosso pode se tornar grande fabricante de muitos produtos. Muitas cadeias produtivas já são realidade no estado. Somos fortes na produção de muitos alimentos para além da soja e do milho. O Governo de Mato Grosso está trabalhando para contribuir com o pequeno, o médio e grande produtor e empresário. A diversificação da produção é de grande importância para toda a sociedade”, enfatizou César Miranda.

    Uma das estratégias para a garantia da participação positiva de Mato Grosso na balança comercial brasileira e para alavancar os negócios com o mercado internacional é o trabalho que será realizado pelo Conselho Estadual de Comércio Exterior (Cecomex), cujos membros foram empossados recentemente e conta com representantes do governo e da sociedade civil, e trabalharão com foco no desenvolvimento do Estado.

    “Mato Grosso pode ser mais que um estado agro, pode ser agroindustrial aliado ao desenvolvimento sustentável. E este conselho pode impulsionar a concretização dessa grande oportunidade do nosso estado com criação de políticas públicas que apoiem as empresas que querem investir na exportação e/ou atividades de comércio exterior em geral”, finalizou o secretário.

  • Em Sinop, Bolsonaro diz que o Brasil e Mato Grosso são exemplos do agronegócio para o mundo

    Em Sinop, Bolsonaro diz que o Brasil e Mato Grosso são exemplos do agronegócio para o mundo

    Durante visita do presidente Jair Bolsonaro em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes que participou da visita na usina de etanol de milho Inpasa, em Sinop, hoje, sexta-feira (18.09), destacou que Mato Grosso será o Estado com o maior investimento proporcional em infraestrutura em todo o Brasil.

    O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil e Mato Grosso são exemplos do agronegócio para o mundo.

    Os produtores respeitam a terra e o meio ambiente e são o grande futuro do nosso Brasil. Mato Grosso é o coração do Brasil, aqui é o local onde conseguiremos verdadeiramente nossa independência, não só econômica, bem como aquela perante o mundo que vai passar, cada vez mais, a nos respeitar. É motivo de orgulho estar aqui”, disse Bolsonaro.

    Durante discurso, o governador de Mato Grosso falou sobre a infraestrutura do estado. “Temos hoje mais de mil quilômetros de rodovias sendo asfaltadas, nenhum Estado brasileiro tem isso. Retomamos grande parte das obras que estavam paralisadas. Em 2021, o Estado de Mato Grosso vai ter, proporcionalmente, o maior investimento público na infraestrutura dos últimos 20 anos. Isso é mérito de Mato Grosso, dos produtores, da economia, de grande parte do povo, que é trabalhador e honesto e que ajuda o Estado”, pontuou ele, lembrando ainda do lançamento do programa de construção de cinco mil pontes, que vai alcançar todo o Estado.

    Mato Grosso é destaque nacional

    Mendes ressaltou que Mato Grosso é um dos maiores produtores brasileiros de etanol de milho. Há 13 empresas do setor em operação no território mato-grossense e mais da metade usa o milho para a produção do etanol. No ano passado, foram produzidos 1,2 bilhão de litros de etanol de milho no estado e a estimativa deste ano é que a produção mais do que dobre, chegando a 2,6 bilhões de litros.

    “O setor do etanol de milho é extremamente importante e tem muito valor para a economia de Mato Grosso, gerando empregos qualificadas e trazendo tecnologia. O conjunto de fatores de mercado e do Governo fazendo a coisa certa, estão abrindo essas oportunidades no Estado, que deverá ser o maior produtor de etanol de milho dentro de cinco anos”, afirmou.

    Ainda de acordo com o governador, as medidas adotadas pela atual gestão têm colaborado para atrair investimentos a Mato Grosso. Entre essas ações se destacam a reinstituição dos incentivos fiscais, o alcance do equilíbrio econômico e a força-tarefa para análise de licenças. Somente neste ano, 18 licenças foram entregues ao setor de etanol.

    Também estiveram na visita à usina senadores, deputados federais e deputados estaduais, a prefeita Rosana Martinelli e os secretários de Estado Mauro Carvalho (Casa Civil), César Miranda (Desenvolvimento Econômico), Rogério Gallo (Fazenda) e Mauren Lazzaretti (Meio Ambiente).

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  • Imea divulgou o novo relatório do custo de produção referente a estimativa de agosto para o milho de alta tecnologia em Mato Grosso

    Imea divulgou o novo relatório do custo de produção referente a estimativa de agosto para o milho de alta tecnologia em Mato Grosso

    Na última quinta-feira (12), o USDA divulgou o novo boletim mensal de oferta e demanda de milho mundial para a safra 19/20, ainda com a atenção voltada para a safra dos EUA. Assim, a produção mundial ficou estimada em 1.104,88 milhões de toneladas, um decréscimo de 0,30% ante à estimativa de agosto, fechando os estoques finais em 306,27 milhões de toneladas.

    Tal queda nas estimativas se deve, principalmente, à redução dos números dos EUA, em decorrência da piora nos índices das lavouras em condições boas e excelentes. Com isso, a produção norte-americana recuou 0,73%, que passa a ser de 350,52 milhões de toneladas, impac-tando, por sua vez, nos estoques finais para 55,62 milhões de toneladas.

    Mesmo com a redução na produção apontado pelo USDA, o mercado não apresentou grandes modificações e daqui pra frente as atenções se voltam para o próximo relatório referente ao mês de outubro, que será decisivo para o rumo da safra dos EUA.

    Confira os principais destaques do boletim:

    • O indicador para o preço de milho matogrossense ficou cotado a R$ 23,27/sc na semana passada, exibindo uma leve desvalorização de 0,03%, em decorrência da maior oferta de milho disponível no mercado.

    • As cotações na Bolsa de Chicago para o contrato dez/19 e jul/20 apresentaram valorização de 1,09% e 0,58%, respectivamente, acompanhando a tendência altista nas cotações da soja.

    • Apesar da queda no dólar e nos prêmios, a paridade de exportação para jul/20 apresentou uma alta de 1,80% impulsionada pelo aumento nas cotações da CME-Group.

    • Após registrar as maiores cotações no mês, o dólar volta a regredir ao atingir R$ 4,09/US$, pautado, principalmente, nas expectativas positivas quanto às discussões comerciais entre a China e os EUA.

    DÓLAR PESA SOBRE CUSTOS:

    O Imea divulgou o novo relatório do custo de produção referente a estimativa de agosto para o milho de alta tecnologia em Mato Grosso para a safra 19/20. Dessa forma, o custo operacional da safra apresentou um incremento de 11,84% em relação à 18/19, ficando em R$ 2.699,59 por hectare na média do estado.

    Tal aumento se deve à valorização da moeda norte-americana, que, consequentemente refletiu sobre o preço dos insumos, como os defensivos agrícolas que aumentaram 17,84% em relação ao ano passado.

    Vale ressaltar que, apesar da queda nos preços do cereal e da elevação do dólar, houve avanço nas negociações dos insumos para a próxima safra, restando menos da metade dos produtos a serem adquiridos.

    Dessa forma, com o incremento nas despesas do cereal, o produtor mato-grossense precisa estar atento ao comportamento do câmbio no mercado para travar os custos a um preço melhor e reduzir seus gastos dentro da porteira.