Tag: Agro

  • Produtores mostram preocupação com queda no preço do milho

    Produtores mostram preocupação com queda no preço do milho

    Os produtores rurais estão preocupados com os preços de mercado do milho em Mato Grosso. Levantamento feito pelo Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde mostra que o preço caiu cerca de 60% em comparação a safra passada quando a saca era comercializada a R$ 63 em média. Atualmente o preço da saca está cotada a R$ 38.

    De acordo com o presidente, Marcelo Lupatini, o preço mínimo a ser comercializado, e assim evitar prejuízos, ficaria na casa de R$ 47. “Nós estamos hoje abaixo do custo de produção. O custo de produção vem caindo, também está caindo o preço dos químicos. A semente ainda não, mas a gente imagina que vai cair, porque senão vai diminuir área de plantio do milho”, pontuou.

    Lupatini lembra que o segmento vinha se programando, ao longo das safras recentes, para fazer o plantio logo após colher. Porém, a programação começa a ser alterada, não apenas pelos custos de produção, mas também porque muitos produtores seguraram parte da produção esperando melhora nos preços do milho. “Até o final do ano o produtor consegue se ‘defender’, mas se o ano que vem entrar na nova safra, iniciar o plantio de soja com muito milho estocado, teremos um problema grande pela frente”, alertou o presidente. Marcelo Lupatini destaca que os produtores têm dificuldade no armazenamento da safra. “Não cabe nem a safra de soja”.

    A logística também influencia nos preços da produção de grãos. O investimento da iniciativa privada em portos e a melhoria da BR 163, que foi pavimentada no trecho localizado no Pará, vem ajudando o setor produtivo. “Passou a ter capacidade de escoar para o exterior parte dessa produção. Nós temos esperança de no ano que vem chegar não tão ruim que nem hoje está se desenhando. Mas o preço precisa melhorar para o produtor, vender”.

    Expectativa

    O presidente do sindicato espera reação no preço até setembro, momento em que o produtor começa a se preparar para o plantio da safrinha. A expectativa é que haja o escoamento da safra atual para que em janeiro não ocorra redução na área plantada. “Porque a conta não fecha, e aí todos os elos da cadeia, vão perder dinheiro”.

    A safra atual teve aumento na área de milho plantada no Estado, com os produtores ocupando espaços antes dedicados a pastagem. Em Lucas do Rio Verde não houve aumento, mas em contrapartida os produtores aumentaram os investimentos para garantir mais produtividade nas lavouras. “Aumentou o investimento porque na hora de comprar os insumos para esse plantio, a conta estava boa, o milho estava acima de R$ 60. Então a conta fechava e o produtor investiu muito. Nós esperamos uma grande safra de milho, em Lucas do Rio Verde e em todo o estado do Mato Grosso”.

  • Quando o agro deve se comunicar?

    Quando o agro deve se comunicar?

    O agro e a comunicação estão sempre juntos. Informação de qualidade, bem ditas ou escritas e direcionadas corretamente são essenciais para que o consumidor conheça o produto que está à sua mesa. A informação clara e precisa é importante para esclarecer dúvidas da sociedade, pontuar fatos e especialmente: desmistificar temas importantes e combater as fakenews sofridas pelo setor.

    Tudo isso parece e deve ser muito óbvio para muita gente, mas fica a questão, quando o agro deve se comunicar? Eu respondo que é agora, hoje, em todos os meios e constantemente! Investimento em assessoria de imprensa, marketing, publicidade não é pra defender o setor e sim combater a desinformação com informação. Comunicar é também a arte de dizer a sua verdade para o próximo e não apenas responder os questionamentos e dúvidas que ele gera sobre você.

    É muito comum no agro que os investimentos em comunicação sejam para ‘apagar fogo’. É na hora da crise que se pensa em ‘mostrar a realidade’. E porque não expor a realidade sem egos, com clareza e esclarecimento para toda a sociedade? E porque não falar abertamente sobre a qualidade dos alimentos produzidos nas nossas cidades, sobre a importância do setor para a dona de casa e até mesmo abrir o diálogo para questões consideradas mais tensas, como aplicação de defensivos na lavoura?

    A assessoria de comunicação não serve apenas para defender o setor. É papel do assessor de imprensa identificar o que é de interesse comum, o que é preciso falar abertamente e apontar as necessidades de melhorias na comunicação interna e externa de companhias, entidades, profissionais e de um setor.

    Finalizo dizendo que o setor precisa se unir, abrir maior diálogo com a mídia e mostrar toda a cadeia produtiva. Falar da importância da produção de soja e milho para a pecuária, por exemplo, é falar diretamente com os telespectadores de jornais da hora do almoço. É com simplicidade e clareza que ela vai entender que a carne moída da almôndega precisa da lavoura de grãos. É a união que se faz uma boa comunicação institucional.

    O agro e a comunicação são aliados. Tenho falado muito sobre isso e pontuado algumas dicas no meu perfil no Instagram. Acompanhe semanalmente em @eladoagromt.

    Ana Sampaio é jornalista do agro e diretora de assessoria de comunicação da Crop AgroComunicação, única agência exclusivamente agro em Mato Grosso.

  • Maior evento equestre do Centro-Oeste contará com premiação recorde

    Maior evento equestre do Centro-Oeste contará com premiação recorde

    Mato Grosso recebe entre os dias 25 de maio e 03 de junho o maior evento equestre do Centro-Oeste: a Semana do Cavalo, que este ano chega a sua 10ª edição. O evento contará com uma premiação recorde de R$ 500 mil para as provas, e pela primeira vez será realizado no Parque de Exposições Jonas Pinheiro, tradicional centro de eventos que sedia a principal feira agrícola de Cuiabá.

    Os números da última edição da Semana do Cavalo impressionam, conforme conta um dos organizadores do evento, Marco Póvoas. “Em 2022 conseguimos atrair um público de 45 mil pessoas, o que mostra a força da equinocultura em Mato Grosso, e nossa expectativa para este ano é de alcançar um público de 60 mil”.

    Segundo o proprietário do Haras Twin Brothers, essa estimativa leva em conta que a Semana do Cavalo será realizada num local mais conhecido e acessível. “O Parque de Exposições é conhecido do público mato-grossense, é um espaço que todos conhecem, então isso deve contribuir para atingirmos um público maior, tanto de espectadores como de competidores, bem maior”.

    Atualmente, os equinos representam economia, emprego e tradição, e prova disso é a importância da sua cultura para a economia nacional. Anualmente, o setor movimenta R$ 16,15 bilhões, sendo R$ 140 milhões somente em leilões.

    Nos últimos anos, a feira comercializou mais de 1,5 mil animais e registrou faturamento superior a 30 milhões, desde sua primeira edição. Outra ação que chama a atenção é a destinação de 100% da bilheteria dos leilões ao projeto social de Equoterapia do Haras Twin Brothers.

    “Queremos fomentar a equinocultura estadual em todas as suas vertentes e a sua relação como um braço forte do agro brasileiro, mas, para além disso, queremos promover o encontro de criadores admiradores de equinos e o desenvolvimento do setor por meio de cursos e palestras; além de construir novas parcerias e negócios”, destaca Marco.

    Premiação recorde

    Sempre acompanhado do irmão, Caê Póvoas, que ao seu lado administra o Haras e os eventos promovidos pela empresa, Marco destaca que o grande diferencial deste ano é a premiação, que distribuirá R$ 500 mil em prêmios.

    “Serão realizadas cinco modalidades de provas equestres, como hipismo clássico, laço em dupla, laço comprido, três tambores e ranch sorting”, explica o organizador da Semana do Cavalo.

    Para quem não está familiarizado, o ranch sorting é um esporte equestre que evoluiu do trabalho comum de fazenda de separar o gado em currais para marcar, medicar ou transportar. A modalidade coloca uma equipe de dois cavaleiros a cavalo contra o relógio e atualmente é conhecida como a prova da família, pois crianças e idosos podem praticá-la.

  • Startups com soluções tecnológicas e batalhas de games movimentaram Show Safra Connect

    Startups com soluções tecnológicas e batalhas de games movimentaram Show Safra Connect

    No penúltimo dia, o Show Safra tem atraído 30% de público a mais do que esperado pela organização. Essa quinta-feira (23.03) foi de muita ação e conhecimento no espaço Connect. A tecnologia em implementos e sugestões para a inovação nas empresas estiveram entre os assuntos no pavilhão voltado ao que há de mais moderno em soluções tecnológicas para o agronegócio. Com o tema “O Futuro é Agora”, a 10ª edição do Show Safra segue até sexta-feira (24.03) em Lucas do Rio Verde-MT.

    E na programação o que não faltou no Connect foram as soluções que as mais de dez startups desenvolvem para o setor do agro. De acordo com o Head de Inovação do Unilasalle, Vitor Righi, todas as startups foram selecionadas de acordo com as demandas de Lucas do Rio Verde e região

    “A programação do Show Safra Connect traz como funciona esse ambiente de inovação e as startups para a produção rural, com apresentação de diversos workshops e palestras. Um exemplo, como eu valido um problema dentro da minha fazenda e posso transformar isso em solução, que virá em uma startup. Então são formas de inovação dentro da fazenda que isso pode virar um produto que o próprio produtor rural pode estar vendendo para outros produtores”, destacou.

    E pela primeira vez no Show Safra, o pavilhão tecnológico atraiu os visitantes e gamers. O objetivo principal é proporcionar conhecimento que faça os jovens a questionarem e pensarem em planos inovadores, tudo através do trabalho em equipe, que é muito aplicado no dia a dia do agro.

    Os jogos online da fase eliminatória começaram há uma semana.  Por isso deu tempo para que cerca de 400 competidores se preparassem e discutissem estratégias do jogo e apresentassem soluções para o agronegócio durante a feira. “Os jogos trabalham com estratégias e dentro do agro imagino que trabalhando o raciocínio em equipe vai promover mais benefícios no agro, essa coletividade que se trabalha no jogo também se trabalha na realidade”, disse Marcos Bones, um dos finalistas.

  • Mato Grosso do Sul tem 46 mil hectares de soja colhidos

    Mato Grosso do Sul tem 46 mil hectares de soja colhidos

    A região sul do estado está com a colheita mais avançada, com média de 1,5%, enquanto o centro está com 0,7% e o norte com 0,66% de média. Até a ultima sexta-feira, o total colhido representa 1,2% da área plantada e a operação está 7,6 pontos percentuais abaixo que o mesmo período da safra anterior.

    Conforme apuração do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio de Mato Grosso do Sul (SIGA-MS), todas as regiões do estado estão em pleno desenvolvimento fenológico vegetativo e reprodutivo, variando de R1 à R8 e apresentam boas condições em 93% das áreas.

    Tendência do Clima nos próximos dias

    Nesta quinta-feira (09/02), o ar quente e úmido irá favorecer a ocorrência de fortes pancadas de chuva e temporais ao longo do dia para quase toda a Região Centro-Oeste. Porém, no Distrito Federal e no nordeste de Goiás, a chuva será muito isolada e passageira. Já no sul de Goiás e entre o oeste, sul e o norte de Mato Grosso e na metade norte do Mato Grosso do Sul, há alto risco de temporais, rajadas de vento e queda de granizo.

    Na sexta-feira (10/02), além de Mato Grosso e Goiás, o Mato Grosso do Sul, também fica com o tempo mais carregado, sujeito a chuva forte. Para o fim de semana e na segunda-feira (13/02), as condições são para pancadas de chuva em toda a Região.

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    Foto: Alexandre Pedroso. Dourados/MS

    O presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi reforça que, neste momento, a revisão e manutenção das máquinas é primordial para evitar perdas na colheita.

    “É fundamental que o agricultor preze por uma manutenção preventiva, a fim de evitar falhas operacionais e interrupções das atividades em suas lavouras. Vale lembrar que, maquinários desregulados perdem a eficiência e estão sujeitos a pausas inesperadas, colocando em risco a qualidade dos grãos que estão em ponto de colheita”, explicou.

    Com base no potencial produtivo das últimas cinco safras do estado, a estimativa é de uma produtividade de 53,44 sc/ha e produção de 12,3 milhões de toneladas de grãos.

     

  • Fávaro e Simone fazem reunião de trabalho para fortalecimento ações do Agro

    Fávaro e Simone fazem reunião de trabalho para fortalecimento ações do Agro

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, em uma reunião de trabalho nesta quinta-feira (9) para alinhar as pautas do agro brasileiro na contribuição do desenvolvimento econômico do país.

    Um dos principais focos de atuação do Mapa é a intensificação da agricultura de baixo carbono que será contemplada no Plano Safra. O trabalho transversal entre todos os ministérios vem norteando as diversas ações da gestão do presidente Lula.

    Após o anúncio do Ministério dos Transportes para a recuperação de rodovias para o escoamento da Safra 2022/2023, Fávaro e Simone avançaram na discussão sobre as cadeias produtivas e os projetos estruturantes para o setor.

    Mato Grosso do Sul

    Também participou da reunião o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, acompanhado dos secretários da Casa Civil; Eduardo Rocha, e de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Inovação e Tecnologia, Jaime Verruck. O estado se destaca entre os principais produtores do país e apresentou as propostas para otimizar a cadeia produtiva no território.

  • Fundação Rio Verde abre vaga de estágio na área de entomologia

    Fundação Rio Verde abre vaga de estágio na área de entomologia

    A Fundação Rio Verde de Pesquisas, localizada em Lucas do Rio Verde, está com estágio aberto para atuar na área de entomologia. As inscrições para os interessados são feitas pela internet, no site da Fundação Rio Verde até 1 de fevereiro.

    O interessado deve estar cursando Engenharia Agronômica, Engenharia Agrícola, Técnico Agrícola ou Técnico Agropecuária.

    O estágio tem duração de no mínimo 4 meses. A previsão é que o período inicie em 13 de fevereiro próximo.

    O estagiário vai atuar na área de entomologia com as pragas da soja, milho e algodão em Lucas do Rio Verde.

    O programa de estágio da Fundação Rio Verde é uma parceria realizada com Universidades de todo o Brasil, com duração de 4 a 9 meses. Durante o período os estagiários podem vivenciar experiências práticas na unidade de pesquisa.

    Conforme a FRV, o estágio pode complementar a formação acadêmica do estagiário com experiências práticas, aperfeiçoamento técnico científico e de relacionamentos, enriquecendo assim sua formação acadêmica e formando futuros profissionais que irão contribuir com soluções tecnológicas para o agronegócio.

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  • Sindicato Rural realiza 3º Encontro de Mulheres do Agro em Lucas do Rio Verde

    Sindicato Rural realiza 3º Encontro de Mulheres do Agro em Lucas do Rio Verde

    Produtoras rurais e mulheres que trabalham no setor agropecuário deverão participar nesta quinta-feira (20) do 3° Encontro de Mulheres do Agro, em Lucas do Rio Verde. O evento é realizado pelo Sindicato Rural e conta com apoio de vários parceiros.

    O evento tem como tema ‘Gestão e Liderança’. Ao longo do dia acontecerão cinco palestras com os temas de propósito, liderança, ESG e o agronegócio e Agroligadas. A programação será encerrada com um painel que reunirá todas as palestrantes para a interação com o público.

    O objetivo do encontro é ampliar o engajamento feminino dentro do setor agropecuário. Segundo a vice-presidente do Sindicato Rural, Denise Hasse, foi observada maior participação das mulheres em eventos ligados ao agro. Por este motivo são esperadas pelo menos 250 participantes no 3° Encontro de Mulheres do Agro.

    As vagas no encontro são limitadas. Mais informações e o link de inscrição podem ser solicitados pelo WhatsApp (65) 99360-1349.

    Natal Solidário

    Durante o evento, as participantes também poderão aproveitar a oportunidade para contribuir com a Campanha Natal Solidário. Serão recebidos roupas e brinquedos novos e chocolates para serem entregues a comunidades carentes, em dezembro. No entanto, a doação não é requisito obrigatório para participação no evento.

  • “Existem tecnologias mais eficientes para substituir o Carbendazim”, afirma pesquisador

    “Existem tecnologias mais eficientes para substituir o Carbendazim”, afirma pesquisador

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve a decisão da proibição de importação, produção, comercialização e uso de defensivos à base do Carbendazim no Brasil, na segunda-feira (08.08). A definição acendeu alerta entre os produtores, mas a Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde afirma que existem tecnologias eficientes para substituir a molécula. “Não irá trazer prejuízos econômicos ao produtor”, pontua o engenheiro agrônomo doutor e diretor de pesquisas da instituição, Fabio Pittelkow.

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    Foto: Divulgação

    “Hoje nós temos ferramentas disponíveis no mercado que possuem boa eficiência agronômica, maior segurança ambiental e mais segurança para o uso dos trabalhadores rurais. Se o Carbendazim está sendo retirado do mercado por questões de segurança é importante darmos atenção. Hoje o Brasil possui uma das legislações para registro de produtos agronômicos mais modernos do mundo, amparada pela ciência”, pontua Pittelkow.

    Custo de produção

    Ainda de acordo com o especialista, as ferramentas disponíveis em substituição a molécula banida pela Anvisa podem mexer com o custo da produção, porém os números, se comparados à eficiência, não devem causar grandes impactos. “Esses produtos são mais eficientes em controlar os patógenos que temos hoje, então o custo de produção não aumentará ao ponto de prejuízos e não deve refletir no aumento do custo para o consumidor final”, explicou.

    Para o diretor de pesquisas da Fundação Rio Verde, o banimento do Carbendazim é uma oportunidade para que técnicos e produtores coloquem seus conhecimentos em prática para posicionar ferramentas mais modernas que já estão disponíveis para o campo. “Agronomicamente nós temos segurança de substitutos. As indústrias já oferecem inovações com produtos mais eficientes e ambientalmente mais seguros”, finalizou.

    Carbendazim é um fungicida usado para controlar doenças vegetais em cereais e frutas, incluindo cítricos, bananas, morangos, abacaxis e pomos. Está entre os mais utilizados no país. A Anvisa estabeleceu prazo de 12 meses para retirada total dos produtos à base de Carbendazin do mercado, conforme cronograma estabelecido pela agência

  • Análise de qualidade de sementes garante uma colheita bem-sucedida

    Análise de qualidade de sementes garante uma colheita bem-sucedida

    Ter uma semente de qualidade que garanta uma boa produtividade e menos transtornos ao manejo na lavoura é uma das metas dos produtores rurais. A safra de 2022/2023 já está em planejamento e a análise de qualidade das sementes é de extrema importância neste período. Seja qual for a cultura, a Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde (Fundação Rio Verde), em Lucas do Rio Verde, oferece serviços de pesquisas na primeira ponta da cadeia.

    O laboratório de sementes da Fundação Rio Verde atualmente recebe amostras de grandes culturas como: milho, soja, algodão, feijão e arroz. Mesmo com o controle rigoroso das sementeiras, os lotes passam por situações adversas durante o transporte, além do local onde estes são armazenados dentro da propriedade do produtor. Essas condições podem influenciar na qualidade das sementes, por isso antes de iniciar o plantio é importante que o produtor faça uma nova análise para confirmação da germinação, conforme explica a responsável técnica do laboratório de sementes da Fundação Rio Verde, engenheira agrônoma Maria Luiza da Silva.

    “Uma análise de germinação, por exemplo, ajuda o produtor a tomar a decisão da semeadura com uma maior assertividade, chegando o mais próximo possível da produtividade desejada. Outra questão que é muito importante ressaltar é que o teste de germinação é realizado sob todas as condições favoráveis para o desenvolvimento da semente. E já é do nosso conhecimento que essas condições raramente acontecem no campo, por isso ressaltamos muito a análise de vigor, que consiste na capacidade da semente germinar e estabelecer uma maior uniformidade na população de plantas sob condições adversas no campo”, ressaltou.

    Qualidade

    A responsável pelo laboratório de sementes da instituição explica ainda que a qualidade do lote de sementes é determinada a partir das propriedades genéticas, físicas, fisiológicas e sanitárias.

    “A qualidade genética está relacionada à pureza varietal de um lote, já a qualidade física deve estar livre de materiais inertes ou outras sementes que não sejam aquelas do lote. A qualidade fisiológica é determinada pela porcentagem da germinação da semente e por último e não menos importante a qualidade sanitária, o que infelizmente por lei ainda não é obrigatória, mas ela é fundamental para aferir se as sementes estão contaminadas com fitopatógenos que podem servir como um meio de disseminação de doenças nas lavouras”, ressaltou.

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    Foto: Divulgação

    Referência na avaliação técnica de sementes e destaque na região norte de Mato Grosso pela ampla qualidade, os laboratórios de pesquisa da Fundação Rio Verde contam com pesquisadores altamente qualificados, treinados pela Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATS) e pela Embrapa Soja.

    Diretor executivo da Fundação, Rodrigo Pasqualli lembra ainda que os laboratórios da instituição são credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

    “Possuímos pesquisadores de diversas áreas agronômicas o que possibilita entender de cada setor. Nossa instituição é credenciada pelo Mapa e os trabalhos desenvolvidos na fundação são validados nacionalmente. Dessa forma, além de entregar o resultado das análises de sementes, a Fundação consegue também contribuir para a tomada decisão do produtor com outros fatores que podem influenciar a produtividade da lavoura”, enfatiza Pasqualli.