Tag: Agro

  • Brasil e Uruguai aprimoram medidas para comércio de lácteos

    Brasil e Uruguai aprimoram medidas para comércio de lácteos

    Uma das principais demandas dos produtores da região Sul do país, as medidas para fortalecimento da cadeia produtiva do leite no Brasil foram discutidas durante reunião bilateral entre o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o ministro da Agricultura, Grãos e Pesca do Uruguai, Fernando Mattos.

    O encontro foi realizado nesta quinta-feira (31) em Esteio, no Rio Grande do Sul, durante a 46ª Expointer.

    Diante das demandas que vêm sendo apresentadas pelo setor leiteiro, um dos pontos de convergência entre Brasil e Uruguai é o aperfeiçoamento das condições de controle de fronteira e dos produtos importados de ambos os lados.

    Outro assunto tratado durante a reunião foi a cooperação entre os países no programa de controle da mosca da bicheira.

    Informações à Imprensa
    imprensa@agro.gov.br

  • Mapa registra 63 produtos formulados para controle de pragas na agricultura

    Mapa registra 63 produtos formulados para controle de pragas na agricultura

    O Ato n° 37 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Governouária, publicado nesta quinta-feira (31) no Diário Oficial da União, traz o registro de 63 produtos formulados, ou seja, agrotóxicos que efetivamente estarão disponíveis para uso pelos agricultores. Desses, 14 são de baixo impacto, sendo seis destinados para uso na agricultura orgânica.

    Com a publicação de hoje, em 2023 soma-se 214 produtos registrados, sendo 48 classificados como de baixo impacto, o que evidencia a crescente preocupação com práticas agrícolas sustentáveis.

    Mapa registra 63 produtos formulados para controle de pragas na agriculturaMapa registra 63 produtos formulados para controle de pragas na agricultura

    Todos os produtos que constam deste Ato são de ativos já registrados, o que significa para os agricultores o acesso a uma variedade de produtos formulados aprovados para uso em suas atividades.

    O registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira.

    Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.

    Desmistificando os agrotóxicos

    Por que tantos registros de agrotóxicos no Brasil?

    A emissão do certificado de registro de agrotóxicos é uma obrigação legal, prevista no inciso II do art. 5 do Decreto nº 4.074/2002 e só pode ser deferida após as análises do Mapa e dos órgãos federais de saúde e do meio ambiente. A maior parte dos certificados liberados tem sido simplesmente requerimentos de empresas, que cumprem a legislação vigente para o registro, para fins de abertura de novos mercados para produtos idênticos àqueles que já estão registrados. Ou seja, comparando aos medicamentos podemos chamar esses produtos de “genéricos”.

    Existe alguma vantagem na emissão das solicitações de registro de agrotóxicos?

    Assim como na indústria farmacêutica, um maior número de registro de produtos similares que cumprem os requisitos exigidos em legislação, tende a aumentar a concorrência e por consequência baixar o preço desse insumo, que é um dos produtos que mais elevam os custos de produção para a agricultura. Barateando esse tipo de insumo, o custo de produção tende a cair, e por consequência podem cair também os preços dos alimentos. Com isso, é possível levar mais alimento à mesa de mais pessoas.

    Esses registros que o Mapa tem feito são de produtos causadores de câncer?

    A Lei 7.802/1989, em seu artigo 3º proíbe que sejam registrados produtos que revelem características teratogênicas, carcinogênicas ou mutagênicas, de acordo com os resultados atualizados de experiências da comunidade científica. Em outras palavras, caso um produto apresente características cientificamente comprovadas de que causa câncer esse produto não pode ser registrado no Brasil. Mas se essas características foram descobertas após o registro, a Anvisa reavalia o produto e o mesmo pode chegar a ser banido se de fato forem comprovadas características carcinogênicas.

    Todos os produtos registrados são colocados no mercado?

    Nem todo volume registrado é de fato comercializado. Para isso, o Ibama disponibiliza relatórios anuais de comercialização de agrotóxicos. Como exemplo, no último relatório a informação é que em 2021, do total de 2.962 produtos formulados disponíveis, apenas 1.379 (46,56%) produtos foram comercializados e 1.510 (50,98%) produtos não foram movimentados (zero Produção, importação, Exportação, vendas).

    Por que os números divulgados pelo Mapa não são os mesmos divulgados na mídia?

    É necessário separar os produtos técnicos dos produtos formulados.

    Produtos técnicos são produtos químicos com alto grau de pureza e concentração de ingrediente ativo que posteriormente será utilizado como componente na produção dos produtos formulados, ou seja, não fica disponível para compra pelos agricultores quando registrado pelo Mapa. Já os produtos formulados são de fato os agrotóxicos que efetivamente estarão disponíveis para uso pelos agricultores. E é por isso, que o Mapa divulga apenas os formulados, que é quando o produto pode ser comercializado e será usado para o controle de pragas na agricultura.

    O produto biológico é de fato uma prática sustentável?

    De modo geral, as inovações dos produtos para controle de pragas têm se dado por meio de produtos de origem biológica, que são produtos com poucos resíduos ou nenhum resíduo e seguros para a população. Atualmente, o Brasil está sendo uma referência internacional para o registro de produtos de base biológica para controle de pragas. Para 2023, o Mapa espera registrar mais produtos de baixo impacto do que nos anos anteriores e, assim, disponibilizar mais ferramentas para controle de pragas no campo de forma segura ao ambiente e aos seres humanos.

     

  • Fávaro anuncia crédito de R$ 3,5 bilhões para cooperativas, além de medidas em benefício ao setor leiteiro

    Fávaro anuncia crédito de R$ 3,5 bilhões para cooperativas, além de medidas em benefício ao setor leiteiro

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou da abertura oficial da 46ª Exposição Internacional de Animais (Expointer) nesta sexta-feira (1º), em Esteio, no Rio Grande do Sul.

    “Depois de passar por três graves crises climáticas, mesmo depois de uma crise internacional de preço de commodities achatado, crise do leite, das carnes, crise dos grãos, mesmo assim a Expointer consegue ser a maior feira do Brasil, a mais bela feira da América Latina, mostrando a força do povo gaúcho”, salienta o ministro.

    Ele acrescenta que a diferença não é só pela beleza, mas pelo tamanho do parque, pela diversidade do que é representado, de animais de várias espécies, dos produtos da agricultura familiar, das máquinas, equipamentos, inovação tecnológica. “E, sobretudo, pela vontade dos agricultores do estado de produzir alimentos”.

    A novidade trazida pelo governo federal foi anunciar recursos abundantes com juros compatíveis para o financiamento para as cooperativas agrícolas do estado enfrentarem o endividamento. “Os recursos serão condicionados à melhoria da qualidade do solo, à fertilização, ao uso do calcário, tudo isso financiado pelo Governo>rno Federal por meio do BNDES”.

    O ministro Fávaro anunciou na Expointer uma linha de crédito para cooperativas em que o BNDES disponibilizará, já nos próximos 30 dias, R$ 3,5 bilhões, cujos recursos deverão ser empregados, também em adequações sociais e ambientais para que os produtores possam minimizar os efeitos das mudanças climáticas nas próximas safras.

    A linha de crédito para cooperativas poderá ser dolarizada, com juros de 7,5% a 8% ao ano, ou em reais, e o prazo para pagamento é de cinco anos.

    Fávaro também anunciou que está tratando de perto da regionalização do calendário de plantio da soja. O ministro afirmou que estão sendo analisadas as particularidades regionais e o pleito das entidades da agropecuária gaúcha foi atendido.

    “Em hipótese alguma vamos deixar que um produtor brasileiro não use a melhor janela para plantio na sua propriedade, na sua região. Então, nós vamos regionalizar o calendário do plantio do grão”, enfatizou Fávaro.

    Sobre a questão do leite, o ministro pretende estudar um programa de desoneração da cadeia produtiva, internamente, para quem produz e não para quem importa o produto. “Vamos levar o assunto ao presidente Lula e ao ministro Haddad. Vamos aumentar as compras de leite para a merenda escolar e para os programas sociais para que seja um programa contínuo, de mudança do hábito alimentar do brasileiro para que consumamos mais leite”.

    O ministro lembrou ainda da liberação de R$ 200 milhões para a aquisição de leite em pó pelo governo, a taxação de alguns produtos lácteos importados e o intenso trabalho de fiscalização realizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa),

    Fávaro cumpriu agenda de dois dias no estado do Rio Grande do Sul, com gabinete itinerante e com representantes do agronegócio.

  • Governo reajusta preços mínimos das culturas de verão e produtos regionais

    Governo reajusta preços mínimos das culturas de verão e produtos regionais

    O governo federal divulgou os preços mínimos para as culturas de verão e regionais, e também de sementes, válidos para a safra de 2023/2024. Os reajustes foram estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 24 de agosto deste ano, e publicados na Portaria Nº 612 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (1º).

    Para os principais produtos, os reajustes variaram de acordo com o comportamento do custo variável da cultura e dos parâmetros econômicos que influenciam a formação de preços.

    PGPM

    A Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) é uma ferramenta para diminuir oscilações na renda dos produtores rurais, assegurar uma remuneração mínima funcionando, assim, como um seguro de preços para o produtor.

    Nessa política, caso o preço do produto no mercado fique abaixo do mínimo, o governo, por meio da Conab, deve agir de forma a garantir uma remuneração mínima ao produtor, ao mesmo tempo em que estimula a reação de preços no mercado.

     

  • Governador cita investimentos recordes, defende o agro e mais obras para Mato Grosso

    Governador cita investimentos recordes, defende o agro e mais obras para Mato Grosso

    Durante a 4ª edição do AgroForum, do BTG Pactual, nesta quinta-feira (17.08), o governador Mauro Mendes citou os investimentos recordes do Governo de Mato Grosso, defendeu o agronegócio e mais obras para potencializar o setor, a exemplo da Ferrogrão.

    Mauro participou do painel “Brasil: A Potência do Agronegócio”, junto com os governadores Ronaldo Caiado (GO) e Tarcísio de Freitas (SP), no evento realizado na capital paulista.

    De acordo com o governador, o Estado tem aplicado mais de 19% da receita em investimentos, em especial na infraestrutura.

    “A falta de investimento público estava levando a infraestruturas precárias, pontes de madeiras e todas essas grandes dificuldades que chegam na porta de cada produtor e de cada cidadão. Nós conseguimos avançar muito porque terminamos o ano de 2022 investindo 19,2% da receita, algo muito acima do que outros estados e até mesmo o Governo Federal historicamente investe”, relatou.

    Entre os investimentos, Mauro citou os 2500 km de asfalto novos já entregues e, mais recentemente, a concessão da BR-163, que foi assumida pelo Governo do Estado em uma solução considerada inédita no país.

    “Essa foi uma concessão feita lá em 2013, e que colapsou. Conseguimos uma solução inédita construída no TCU e assumimos aquilo que o mercado não foi capaz de resolver, porque não era viável ao mercado. Mas o Estado não visa lucro objetivo, ele visa o lucro social, visa o lucro de toda a cadeia que vai ser beneficiada por essa infraestrutura e nós entramos e conseguimos fazer isso”, relatou.

    Para Mauro, é preciso destravar as obras  de Infraestrutura voltadas ao escoamento da produção, em especial para Mato Grosso, que é o maior produtor do país e uma das regiões mais produtoras do planeta – podendo chegar a 100 milhões de toneladas de produção neste ano.

    Exemplo disso é a Ferrogrão, que agora foi incluída no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), mas que ainda sofre com burocracias administrativas e ambientais.

    “Nesse país, nós temos dificuldades de fazer aquilo que é absolutamente óbvio. Essa ferrovia tem um grande mito em torno dela, que são problemas ambientais, terras indígenas, quando ela passa muito longe dos povos originários, que moram em um bairro dentro da cidade, e não impacta em nada. Como podem dizer que isso vai afetar uma questão indígena e aí tentarem inviabilizar algo que é altamente competitivo, que é altamente importante para o setor mais importante da economia brasileira?”, questionou.

    O governador ainda citou a importância de investir em estratégias para o aumento da produtividade, frente às mudanças climáticas que já são realidade.

    “Nós temos ainda um espaço muito grande para crescer. Só o estado do Nebraska, nos EUA, usa mais áreas de irrigação do que todo o Brasil. Estamos estudando os potenciais de Mato Grosso na irrigação e podemos aumentar em três vezes a produtividade com o uso dessa tecnica”, pontuou.

    Também acompanharam o governador no evento a primeira-dama Virginia Mendes, a secretária de Estado de Comunicação, Laice Souza, e o presidente do Conselho de Administração da Nova Rota do Oeste, Cidinho Santos.

     

  • Milho safrinha ( 2ª safra): Mato Grosso alcança 83,88% da área total semeada, com perspectivas positivas

    Milho safrinha ( 2ª safra): Mato Grosso alcança 83,88% da área total semeada, com perspectivas positivas

    Boas notícias estão chegando do setor agrícola em Mato Grosso! De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a colheita da safra de milho de inverno 2022/2023 atingiu expressivos 83,88% da área total semeada no estado. Isso representa um avanço notável de 15,65 pontos percentuais em relação à última sexta-feira, quando a safra estava em 68,23% de colheita.

    Embora ainda haja um pequeno atraso em comparação ao ano passado e à média dos últimos cinco anos, é gratificante ver o constante progresso na colheita. Os agricultores têm enfrentado desafios, mas estão demonstrando resiliência e determinação para garantir uma safra de sucesso.

    Acreditamos que, com o ritmo atual, a colheita chegará em breve à sua reta final, proporcionando bons resultados para o setor agrícola de Mato Grosso. Essa conquista é fruto do trabalho árduo e do comprometimento dos agricultores, que merecem todo o reconhecimento pelo seu esforço.

    Continuaremos acompanhando de perto essa safra, torcendo para que os números continuem a evoluir de forma positiva. A colheita de milho de inverno em Mato Grosso está no caminho certo e temos motivos para acreditar em um futuro promissor para os agricultores e para a economia agrícola do estado.

  • Ameaça à rentabilidade em Mato Grosso devido à desvalorização da soja e do milho

    Ameaça à rentabilidade em Mato Grosso devido à desvalorização da soja e do milho

    A desvalorização da soja e do milho em Mato Grosso tem se tornado uma preocupação para os agricultores, impactando negativamente a rentabilidade e gerando incertezas no setor. Essa situação representa um desafio significativo para a economia do estado.

    Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o produtor rural do estado precisará investir aproximadamente R$ 4 mil por hectare para realizar o plantio da safra de soja no período de 2023/2024. Esse valor considera os custos para insumos, operações mecanizadas, serviços terceirizados e mão de obra necessários para o cultivo.

    Impacto da desvalorização da soja e do milho

    A desvalorização dessas commodities agrícolas afeta diretamente a rentabilidade dos agricultores em Mato Grosso. A queda nos preços de mercado reduz a receita obtida com a venda dos produtos, dificultando a cobertura dos custos de produção e diminuindo o lucro. Além disso, essa situação gera insegurança quanto aos retornos financeiros e afeta o planejamento futuro dos agricultores.

    Estratégias para enfrentar a desvalorização

    Diante desse cenário desafiador, os agricultores têm buscado estratégias para lidar com a desvalorização da soja e do milho. Algumas alternativas incluem a diversificação da produção, explorando culturas com maior potencial de rentabilidade, e a busca por canais de comercialização mais favoráveis.

    Além disso, é fundamental que os agricultores busquem informações atualizadas sobre as tendências do mercado, para poderem tomar decisões mais informadas e estratégicas. Investir em tecnologias e práticas agrícolas inovadoras também pode contribuir para melhorar a eficiência e a produtividade no campo, ajudando a compensar a desvalorização por meio de redução de custos e aumento da qualidade.

    Contudo, é importante ressaltar que a solução para a desvalorização da soja e do milho requer ações conjuntas entre os produtores, as autoridades e os demais agentes envolvidos na cadeia produtiva, visando o fortalecimento do setor agrícola e a busca por alternativas de valorização dos produtos.

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  • Querência e Lucas do Rio Verde: os principais municípios em crescimento populacional de Mato Grosso

    Querência e Lucas do Rio Verde: os principais municípios em crescimento populacional de Mato Grosso

    De acordo com dados preliminares do Censo de 2022 compilados pelo Observatório do Desenvolvimento Econômico da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), os dez municípios que mais cresceram em população entre 2010 e 2022 em Mato Grosso têm como base econômica o agronegócio.

    No topo da lista está o município de Querência, que apresentou um aumento populacional de 105%. Em seguida, temos Lucas do Rio Verde (83,9%), Nova Mutum (75,9%), Sinop (73,3%), Campos de Júlio (71,1%), Campo Novo do Parecis (66,4%), Sorriso (66,3%), Itanhangá (64,7%), Primavera do Leste (63,5%) e Sapezal (59,9%). Esses municípios estão localizados na região do Baixo Araguaia, Sul e no eixo da BR-163.

    O menor deles é Itanhangá, que possui atualmente 7.539 habitantes, porém, em 2010, contava apenas com 5.276 habitantes. Já o maior município é Sinop, com uma população atual de 196.067 pessoas, enquanto há 13 anos esse número era de 111.676 habitantes.

    Por outro lado, cinco municípios de diferentes regiões do Estado tiveram uma redução populacional. Novo Santo Antônio perdeu 66,65% de seus moradores, seguido por Cotriguaçu (26,51%), Guiratinga (21,32%), Alto Paraguai (20,44%) e Jauru (19,97%).

    É importante ressaltar que municípios vizinhos a Novo Santo Antônio tiveram um aumento populacional, como Serra Nova Dourada, que fica a 60km de distância da cidade. Serra Nova Dourada é a segunda menor cidade de Mato Grosso e teve um crescimento de 31,86% em sua população, passando de 1.365 habitantes para 1.800 em 2022. Além disso, possui um PIB per capita de R$ 32.890, enquanto Novo Santo Antônio tem um PIB per capita de R$ 18.123. São Félix do Araguaia, que também faz limite com a cidade que mais perdeu habitantes no Estado, registrou um crescimento populacional de 29,25%, alcançando uma população de 13.612 moradores, em comparação aos 10.531 que tinha em 2010.

    Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, o crescimento de Mato Grosso e do Centro-Oeste era esperado devido aos indicadores positivos de exportações, geração de emprego, abertura de empresas e microempreendedores individuais nos últimos anos. O crescimento agrícola do Estado e a instalação de novas indústrias demandaram mão de obra, motivando a migração de pessoas29,25%, alcançando 13.612 moradores, em comparação aos 10.531 que tinha em 2010.

    De acordo com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, o crescimento de Mato Grosso e da região Centro-Oeste era esperado, devido aos indicadores de exportações, geração de emprego, abertura de empresas e microempreendedores individuais, que vinham em constante crescimento nos últimos anos. O crescimento do setor agrícola do Estado e a instalação de novas indústrias foram impulsionadores significativos, demandando mão de obra e atraindo pessoas para o Estado.

    Miranda destaca que a busca de empregos em outras cidades, mesmo que não necessariamente maiores, contribuiu para a redução populacional em alguns municípios. Campos de Júlio e Itanhangá são exemplos de pequenas cidades que expandiram em número de população, contando com menos de dez mil habitantes. Para enfrentar esse desafio, uma das alternativas é a implantação de agroindústrias para criar empregos nessas localidades.

    O secretário ressalta que Mato Grosso está em um período de desenvolvimento econômico irreversível, com uma economia verticalizada e incentivos à industrialização. Além disso, as obras estruturais, como a construção de ferrovias e a duplicação da BR-163, devem gerar mais emprego, renda e promover o crescimento populacional do Estado.

    Portanto, o cenário de crescimento e redução populacional nos municípios de Mato Grosso reflete as oportunidades de emprego, a atração de investimentos e o desenvolvimento econômico em diferentes regiões do Estado.

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  • Michel Teló participa de gravações da websérie Safra de Inovações em Lucas do Rio Verde

    Michel Teló participa de gravações da websérie Safra de Inovações em Lucas do Rio Verde

    Lucas do Rio Verde foi um dos cenários de gravações da websérie ‘Safra de Inovações’ criada pela empresa John Deere. Cantor, compositor e produtor rural, Michel Teló veio ao município na companhia de seu pai, Aldo Teló, conhecer o resultado da utilização dos equipamentos da John Deere na lavoura.

    Na nova temporada de Safra de Inovações Teló tem conhecido as fazendas mais tecnológicas e conectadas do Brasil. Os episódios podem ser acompanhados no canal de Youtube da John Deere.

    Ao lado do pai, que é empresário e pecuarista, Teló conheceu a família Ferrarin, uma das pioneiras em Lucas do Rio Verde. Os Ferrarin utilizam uma tecnologia disponível nos pulverizadores da John Deere: o sistema inteligente de controle de pontas ExactApply™. A visita, que rendeu muita troca de conhecimento e uma boa prosa, está registrada no segundo episódio da websérie Safra de Inovações.

    Surpreso, Teló viu como a aplicação de fertilizantes e defensivos agrícolas pode ser precisa, levando a uma redução dos custos operacionais do produtor. No ExactApply™, as pontas inteligentes e sensores conseguem identificar quais locais da planta precisam receber o produto, garantindo que somente a quantidade certa seja pulverizada em cada área do plantio.

    Efetividade

    A tecnologia aumenta a efetividade no processo de aplicação e ainda torna os cultivos mais sustentáveis ao preservar a qualidade do solo, já que os produtos não são depositados em excesso.

    A família Ferrarin, que chegou no final dos anos 80 na região Centro-Oeste sem nenhuma infraestrutura, explicou para Teló e seu Aldo que o ExactApply™️ alcança a planta mesmo com adversidades como vento e umidade do ar, racionalizando os custos. Toda aplicação é feita de forma eficiente, precisa e sem desperdícios, e ainda pode ser acompanhada e controlada na palma da mão, com um celular.

    A vinda de Teló até Lucas do Rio Verde faz parte da busca que o cantor está fazendo por algumas das fazendas mais tecnológicas e conectadas do país. O resultado desses encontros está na websérie Safra de Inovações – As tecnologias no Agro.

  • A recuperação judicial como saída para a superação da crise no agro

    A recuperação judicial como saída para a superação da crise no agro

    O objetivo primordial da recuperação judicial é ajudar o empresário a superar a crise econômico-financeira, permitindo que uma empresa em dificuldade possa se soerguer e continuar operando no mercado, exercendo sua função social.

    Muito embora haja ainda no Brasil a visão de que os empresários que se socorrem à recuperação judicial estão com propósito claro de dar um “calote coletivo”, em verdade a recuperação judicial tem ajudado muitas empresas a se manterem no mercado e prosseguir com sua atividade.   

    Antes da reforma da Lei Falimentar, ocorrida em 2020, os produtores rurais deram início a uma verdadeira batalha na tentativa de se adequar à legislação e se equiparar a empresários para alcançarem os benefícios da Recuperação Judicial.

    Como a legislação visava apenas a recuperação judicial para empresas e empresários, sendo o produtor rural excluído dessa nomenclatura, era necessária a intervenção do judiciário em todos os pedidos de recuperação judicial propostos por essa classe, a fim de regulamentar o vazio deixado pela legislação.

    O produtor rural historicamente nunca foi visto como empresário, até que a profissão tomou proporções que ultrapassaram as barreiras internacionais, em razão da expansão do agronegócio.

    Somente no ano de 2020, o agronegócio alcançou a participação de 26,6% no PIB brasileiro, com a tendência ao crescimento, apesar dos impactos que a Pandemia do Covid-19 trouxe para o setor, com aumento do preço dos insumos e materiais de consumo.

    Como não considerar o produtor rural como empresário, diante de tanta significância da sua atividade para a balança comercial.

    O produtor rural, empresário rural, também sofre as agruras da crise econômico-financeira, seja por uma quebra de safra, uma venda de safra equivocada, excesso de chuvas, negócios não prósperos, fazendo jus às benesses oferecidas pela Lei de Recuperação Judicial.

    Não há dúvidas da importância do setor agrícola no âmbito nacional e internacional, visto que o Brasil hoje é campeão em diversas produções agropecuárias.

    O produtor rural começou a entender sua condição de empresário, uma vez que desde as pequenas até nas macropropriedades a atividade está institucionalizada, e o produtor não consegue mais sobreviver ao mercado se não se adaptar à sua condição empresarial.

    É cediço que a crise econômica há muito faz parte da vida dos produtores rurais, que sempre amargaram as épocas de crise sustentando sozinhos as agruras e dissabores sofridos diante dos tempos difíceis enfrentados, por vezes tendo que se desfazer de seus bens, suas propriedades, instrumentos de trabalho para honrar as dívidas, extinguindo sua atividade por não terem condições de suportar tal baque.

    O avanço da jurisprudência e da legislação foram um passo importante para valorizar a atividade que contribui exponencialmente para o crescimento e manutenção da nossa cadeia produtiva nacional.

    Nada mais justo que o produtor rural, em momento de dificuldade financeira, possa se valer dos benefícios da recuperação judicial, uma vez que sua atividade é primordial para a economia, movimentando bilhões de reais anualmente.

    Sendo assim, a reforma da Lei veio possibilitar à classe produtiva do agronegócio um fôlego para os momentos indesejados de dificuldade financeira, sem que seja necessário desfazer-se dos bens que a muito custo e trabalho duro foram conseguidos ao longo de toda uma vida.

    Elaine Ogliari, Advogada Sócia do Escritório Ogliari e Carvalho Advocacia, Especialista em Processo Civil e Direito do Agronegócio, Membra das Comissões de Recuperação Judicial e Falência e Questões Jurídicas do Agronegócio da OAB/MT, Administradora Judicial. 

    Intagram: @ogliariecarvalho