Tag: Agro

  • Consultores do sul do país visitam Fundação Rio Verde para conhecer anomalia da soja

    Consultores do sul do país visitam Fundação Rio Verde para conhecer anomalia da soja

    Um grupo de 25 consultores vindos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina visitaram a Fundação Rio Verde, em Lucas do Rio Verde, na última segunda-feira (15). O objetivo da visita foi conhecer mais sobre a anomalia da soja, doença que trouxe prejuízos às lavouras mato-grossenses na última safra.

    A visita começou com uma exposição sobre as pesquisas desenvolvidas pela Fundação Rio Verde. Foram apresentados gráficos mostrando a evolução dos trabalhos de pesquisa e do comportamento do clima na região médio norte nesta e nas últimas safras. Os consultores aproveitaram para fazer perguntas a respeito das pesquisas desenvolvidas pela instituição.

    Etanol/Cepea: Vendas crescem, mas preços seguem em queda

    A segunda parte da visita foi uma visita ao campo de pesquisas, onde foram apresentados alguns ensaios com a cultura da soja que são conduzidos pelos pesquisadores avaliando problemas locais que acometem a cultura.

    O gerente de Desenvolvimento Técnico de Mercado da Syngenta para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Vinicius Junqueira de Moraes, disse que os consultores tiveram uma dinâmica diferente da realidade vivida no sul do país.

    “A ideia é ver, com o produtor, como ‘funciona’ uma fazenda no Mato Grosso, as consultorias e as entidades de pesquisa. Por isso que a Fundação Rio Verde, que é referência na região, com trabalho de excelência, com pesquisadores excelentes, entender como uma fundação de pesquisa de trabalha”, detalhou.

    Moraes destacou ainda a necessidade de ampliar o grau de informações a respeito da anomalia da soja, doença que preocupa os produtores gaúchos.

    “É uma coisa muito nova, está começando a surgir nas lavouras gaúchas, então é importante sair com os conceitos que, tanto o Fábio (Pittelkow) quanto a Luana (Belufi), nos apresentaram e quando voltar ter um olhar mais clínico pra identificação ou não desse problema”, explicou.

    A pesquisadora Luana Belufi ressalta que a visita dos consultores permite que a Fundação Rio Verde alcance seus objetivos, apresentando o resultado do trabalho de pesquisas.

    “Atende um dos nossos objetivos que é a difusão de conhecimento gerado em nossa estação. E é importante neste momento que a gente tem a soja no campo, onde na prática conseguimos mostrar nossas dificuldades e ao mesmo tempo potenciais com a cultura. De posse dos resultados da última safra conseguimos mostrar como conduzimos esses trabalhos, indo in loco na soja, mostrando nossa estrutura e o campo experimental. É importante pra um grupo como esse, que vai levar para os produtores da região sul o nosso trabalho como instituição de pesquisa desenvolvido aqui em Mato Grosso”.

    Além da Fundação Rio Verde, o roteiro de visitas do grupo de consultores incluiu visitas a propriedades rurais e também cooperativas em cidades da região médio norte.

  • Mapa publica portaria que atualiza os valores das taxas de classificação e reclassificação de produtos de origem vegetal e de sementes e mudas

    Mapa publica portaria que atualiza os valores das taxas de classificação e reclassificação de produtos de origem vegetal e de sementes e mudas

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou nesta terça (9), por meio da Portaria nº 644, a atualização dos valores das taxas de classificação e reclassificação de Produtos de Origem Vegetal e das taxas de Sementes e Mudas. A medida entra em vigor em 1º de fevereiro e revoga a Instrução Normativa MAPA nº 34, de 9 de setembro de 2014, e a Portaria Interministerial nº 531, de 13 de outubro de 1994.

    Os novos valores serão calculados com base em uma fórmula que considera o valor nominal vigente e o índice de correção acumulado de 12 meses. Para as taxas aplicadas para sementes e mudas, será aplicado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Já para as taxas aplicadas para classificação e reclassificação de produtos de origem vegetal, será aplicado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E).

    O pagamento pelos serviços públicos prestados ocorrerá por meio de Guia de Recolhimento da União, na qual deverá constar a Unidade Gestora (UG) responsável pelo controle do serviço prestado, ou por processo automatizado em sistema oficial. A UG varia dependendo do serviço prestado, podendo ser a Secretaria de Defesa Agropecuária ou a Superintendência Federal do Mapa na unidade federativa onde o interessado estiver estabelecido.

    Com a atualização do valor das taxas de classificação e reclassificação de produtos de origem vegetal, novos produtos serão enquadrados nos índices de I a XIX da tabela 1 do Anexo I da Portaria.

    Informações à Imprensa
    Filipe Calmon

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  • Mapa define novas exigências para a importação de amêndoas argentinas

    Mapa define novas exigências para a importação de amêndoas argentinas

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) definiu os requisitos fitossanitários para a importação de amêndoas da Argentina. A instrução normativa foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira (2) e entra em vigor em 1º de fevereiro de 2024.

    As novas diretrizes exigem que, para a importação brasileira, o fruto da amêndoa (Prunus dulcis) com casca (Categoria 3) e sem casca (Categoria 2) deve estar acompanhado de Certificado Fitossanitário emitido pela Organização Nacional de Proteção Fitossanitária (ONPF) da Argentina. O documento deve estar com a declaração de que o produto foi inspecionado e se encontra livre de Amylois transitella, Ampoyelois ceratoniae e Cydia pomonella.

    Os envios estarão sujeitos a inspeção no ponto de ingresso, bem como à coleta de amostras para análise fitossanitária em laboratórios oficiais ou credenciados pelo Mapa. Os custos de envio do material inspecionado serão com ônus para o interessado, e fica a critério da fiscalização decidir se o interessado poderá ou não ficar com o restante da remessa até o final do processo de fiscalização.

    Informações à Imprensa
    Shaiane Peres sob supervisão de Filipe Calmon
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  • ProVB terá R$ 105 milhões para equalização de preços do milho

    ProVB terá R$ 105 milhões para equalização de preços do milho

    Os ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e da Fazenda publicaram, nesta sexta-feira (5), portaria que autoriza a compra de até 50 mil toneladas de milho a granel ou ensacado, além de R$ 105 milhões, para atender ao Programa de Venda em Balcão (ProVB), operacionalizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

    O Coordenador-Geral de Cereais do Departamento de Comercialização e Abastecimento, da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, Gustavo Firmo, diz que apesar de haver 340 mil toneladas de milho em estoques públicos, a Conab poderá comprar mais 50 mil toneladas, quando houver insuficiência de milho para atender uma região específica e o custo de remoção for muito alto.

    “Em 2023, o programa vendeu 66 mil toneladas de milho a mais de 8,6 mil pequenos agricultores de 21 Estados do Brasil. Para 2024, a portaria disponibilizou até R$ 105 milhões para a equalização de preços na venda do milho, que deverá ser suficiente para a comercialização de 133 mil toneladas, segundo projeções da Conab”, conta Firmo.

    O ProVB viabiliza o acesso de pequenos produtores aos estoques públicos de milho em grãos, com a venda direta, nos armazéns da Companhia, para uso na ração animal, a preços compatíveis com os do mercado atacadista local.

    Informações à Imprensa
    Danilly Nascimento
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  • Mapa estabelece exigências para a importação de musgo de esfagno produzido no Chile

    Mapa estabelece exigências para a importação de musgo de esfagno produzido no Chile

    O Ministério da Agricultura e Pecuária definiu os requisitos fitossanitários para a importação de musgo de esfagno (Sphagnum spp.) produzido no Chile. As normas foram publicadas em Portaria no Diário Oficial da União (DOU) e passam a valer a partir do dia 1º de fevereiro.

    As novas diretrizes definem que o musgo (categoria 5) deve estar livre de material de solo e acondicionado em embalagens novas e de primeiro uso. Ainda, todo o envio deve estar acompanhado de certificado fitossanitário (CF), emitido pela Organização de Proteção Fitossanitária (ONPF) do Chile.

    Os envios estarão sujeitos a inspeção no ponto de ingresso, bem como à coleta de amostras para análise fitossanitária em laboratórios oficiais ou credenciados pelo Mapa. Os custos de envio do material inspecionado serão com ônus para o interessado, e fica a critério da fiscalização decidir se o interessado poderá ou não ficar com o restante da remessa até o final do processo de fiscalização.

    Para mais informações acesse a íntegra da portaria clicando aqui.

    Informações à Imprensa
    Shaiane Peres sob supervisão de Filipe Calmon
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  • Brasil pode liderar as exportações globais de algodão em pluma em 2024

    Brasil pode liderar as exportações globais de algodão em pluma em 2024

    A dinâmica global do mercado de algodão está prestes a passar por uma mudança significativa, com previsões indicando que o Brasil está caminhando para se tornar o maior exportador mundial de algodão em pluma em 2024. Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) apontam para um expressivo excedente brasileiro e uma oferta norte-americana relativamente menor como fatores impulsionadores desse cenário.

    De acordo com as análises do Cepea, o cultivo na temporada 2023/24 no Brasil será estimulado pelos atrasos na semeadura de soja no Cerrado. Essa conjuntura favorável não apenas incentiva a produção local, mas também sugere que o excedente interno brasileiro permanecerá robusto ao longo de 2024 e parte de 2025.

    A expectativa é que, com essa perspectiva otimista, o Brasil não apenas mantenha sua posição no mercado global, mas supere os Estados Unidos, consolidando-se como o terceiro maior produtor de algodão do mundo na temporada 2023/24. Esse possível feito reflete não apenas a excelência agrícola do país, mas também a capacidade de adaptação dos produtores às condições específicas do mercado.

    Os atrasos na semeadura de soja no Cerrado, uma das principais regiões agrícolas do Brasil, desempenham um papel fundamental nesse cenário. Ao incentivar o cultivo do algodão, esses atrasos não apenas ampliam a oferta, mas também contribuem para a manutenção de um excedente interno que fortalece a posição do Brasil como protagonista no mercado global de algodão.

    O setor agrícola brasileiro, conhecido por sua eficiência e inovação, está respondendo de maneira proativa às oportunidades apresentadas pelo mercado internacional. A ascensão do Brasil como líder na exportação de algodão em pluma reflete não apenas a qualidade do produto, mas também a capacidade de adaptação e antecipação das tendências por parte dos agricultores brasileiros.

    Esse possível marco na história do agronegócio brasileiro não apenas impulsionará a economia do país, mas também reforçará a posição do Brasil como um dos principais players no mercado global de commodities agrícolas.

  • Com a disponibilização de R$ 364,2 bilhões em crédito rural, Mapa fez o maior Plano Safra da história

    Com a disponibilização de R$ 364,2 bilhões em crédito rural, Mapa fez o maior Plano Safra da história

    As políticas agrícolas em 2023 foram marcadas por diversos avanços e resultados, com notável destaque para o lançamento do maior Plano Safra da história do Brasil. No total, foram disponibilizados R$ 364,2 bilhões em crédito rural para a agricultura empresarial, dos quais R$ 101,5 bilhões equalizados pelo Tesouro Nacional, com previsão de impacto orçamentário de R$ 5,1 bilhões para subvenção do crédito.

    Com a disponibilização de R$ 364,2 bilhões em crédito rural, Mapa fez o maior Plano Safra da história

    SPA “Desse valor, cerca de 50% foram emprestados nos cinco primeiros meses, representando 19% a mais do que no mesmo período do ano passado. Tivemos também um bom desempenho no seguro rural e temos, agora, uma linha dolarizada com o BNDES em que já foram financiados mais de R$ 3 milhões. Esperamos fechar o ano de uma forma satisfatória e começaremos 2024 com muita motivação”, garante o secretario substituto de Política Agrícola do Mapa, Wilson Vaz.

    Foi adotada a menor taxa de juros do crédito rural para investimentos com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para recuperação e conversão de pastagens degradadas, bem como a premiação de produtores rurais comprometidos com a sustentabilidade ambiental, com a redução de até um ponto percentual na taxa de juros dos financiamentos de custeio. Também foi dada prioridade para o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA).

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    SPA O Plano também trouxe o aumento da renda bruta de enquadramento dos médios produtores no Pronamp e a redução de dois pontos percentuais na taxa de juros no âmbito do Programa Moderfrota Pronamp. Na atual safra, já foram aplicados 194 bilhões, que correspondem a mais de 50% dos recursos disponibilizados.

    Para o crédito rural privado, destacam-se, para a safra 2023/2024, o aumento de 35% para 50% da exigibilidade do direcionamento dos recursos captados com LCA para financiamento agropecuário. Esta fonte representou 45% do funding do crédito rural nas aplicações de julho a outubro de 2023. Também houve aumento de 32,4% nos estoques de LCA, atingindo R$ 446,3 bilhões em novembro de 2023.

    Seguro Rural

    Com a disponibilização de R$ 364,2 bilhões em crédito rural, Mapa fez o maior Plano Safra da história

     

    Neste ano, o Mapa garantiu a execução de quase 100% da Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Destaca-se o desenvolvimento de um sistema de monitoramento com o objetivo de aprimorar as ações de fiscalização das operações contratadas no PSR, a partir da análise das áreas georreferenciadas que são indicadas nas apólices de seguro rural, especialmente em relação a seis critérios socioambientais.

    Outras Políticas

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    SPA Em 2023, foi concluído o desenvolvimento da metodologia para o Programa Nacional de Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) da produção forrageira para pecuária de corte. Ao longo do ano de 2023, foram publicadas 480 Portarias de Zoneamento Agrícola de Risco Climático. Os resultados são evidências do constante processo de modernização e atualização dos estudos do Zarc, com indicativos de riscos cada vez mais ajustados à realidade climática do Brasil.

    No tocante as operações de apoio à comercialização, o Governo Federal, assegurou no ano de 2023 a subvenção econômica para garantir os preços mínimos aos produtores de borracha natural e trigo com aporte de R$ 520 milhões.

    Com a disponibilização de R$ 364,2 bilhões em crédito rural, Mapa fez o maior Plano Safra da história

     

    Já o setor cafeeiro, por meio do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), recebeu R$ 6,3 bilhões nas operações de crédito de custeio, comercialização, aquisição de café e capital de giro para indústrias do setor e recuperação de cafezais danificados pela geada, por meio de contrato com 44 agentes financeiros, atendendo produtores, cooperativas, industriais e exportadores. Os recursos são aplicados seguindo o ano safra agrícola, podendo ser contratados até 30 de junho de 2024.

    De maneira semelhante – desta vez para atender os pequenos criadores de animais, principalmente das Regiões Nordeste e Norte – com amparo na Lei nº 14.293/2022, que institui o Programa de Venda em Balcão, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) adquiriu 54 mil toneladas de milho (dados registrados até novembro). A Conab também adquiriu, por meio da Aquisição do Governo Federal (AGF), 245 mil toneladas de milho neste período.

    Perspectivas para 2024

    Em 2024, a Secretaria de Política Agrícola continuará com foco na ampliação de ações estratégicas referentes ao desenvolvimento da inteligência do agro e de mercado; do estímulo às ações de sustentabilidade da agropecuária e de agregação de valor e acesso a mercados, com destaque para a inserção e defesa dos interesses do setor agropecuário em colegiados que debatem as tendências dos setores de gás natural e de fertilizantes; e da ampliação do acesso ao crédito e seguro rural.

     
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  • Estoque de CPR registradas está bem próximo de atingir R$ 300 bi

    Estoque de CPR registradas está bem próximo de atingir R$ 300 bi

    Os estoques dos títulos de financiamento privado do agro continuaram apresentando incrementos relevantes em novembro deste ano. Tal comportamento ascendente também foi observado no patrimônio líquido do Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro), conforme pode ser observado no quadro abaixo.

    Estoque de CPR registradas está bem próximo de atingir R$ 300 bi

    Com relação à Cédula de Produto Rural (CPR), os valores em estoque registrados estão bastante próximos a R$ 300 bilhões, sendo que o tíquete médio das operações está em R$ 1,49 milhão. Vale destacar que o número de CPR registradas, em estoque, em novembro, atingiu 196 mil títulos, quase o dobro do observado há um ano.

    Por outro lado, considerando o acumulado de valores registrados na Safra 2023/24, de julho a novembro, observa-se que houve retração de cerca de 11%, quando comparado com o mesmo período do ano passado.

    “O mercado de títulos do agro é muito dinâmico, sendo que essa redução nos valores da CPR, registrados na atual safra, pode estar associada a fatores como a redução dos custos de produção e a concorrência com outros meios de financiamento do setor, entre outros”, esclareceu o coordenador-geral de Instrumentos de Mercado e Financiamento do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Jonathas Alencar.

    No caso da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), os estoques chegaram a quase R$ 450 bilhões. No acumulado da atual safra, de julho a novembro, as LCA depositadas tiveram elevação de 22,5% no valor, quando comparadas a igual intervalo da temporada anterior.

    “As LCA têm sido a principal fonte de recursos livres do Plano Safra 2023/24, sendo responsáveis por cerca de 47% do funding total destinado ao Crédito Rural. A maior disponibilidade de recursos financeiros, proporcionada pelo crescimento da emissão desse título, tende a resultar em taxas de juros mais acessíveis em operações de crédito rural com recursos livres”, comentou o Diretor de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário do Mapa, Wilson Araújo.

    Em novembro, o patrimônio líquido dos Fiagro alcançou R$ 19,57 bilhões, um salto de 120% frente a igual período do ano passado. O número atual de fundos é de 84, ante 36 fundos em igual período de 2022.

     
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  • Brasil obtém acordo de “pre-listing” com Chile para exportação de ovos

    Brasil obtém acordo de “pre-listing” com Chile para exportação de ovos

    O governo brasileiro anuncia com satisfação o reconhecimento, por parte das autoridades chilenas, da equivalência de sistemas de inspeção sanitária para as exportações brasileiras de ovos.

    O processo, conhecido como “pre-listing”, reflete a elevada confiança depositada no sistema de controle sanitário nacional. Este procedimento permite que o Ministério de Agricultura do Chile conceda ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) do Brasil a autoridade para certificar e habilitar estabelecimentos previamente auditados. Além disso, o acordo inclui a possibilidade de habilitar outras unidades produtivas que atendam aos requisitos estabelecidos.

    Entre janeiro e novembro deste ano, o Chile foi o sétimo maior importador de ovos do Brasil, totalizando mais de US$ 7 milhões em aquisições desse produto. O reconhecimento do sistema brasileiro outorgado pelas autoridades chilenas permitirá ao Brasil incrementar sua participação no setor e contribuir para garantir a segurança alimentar no país.

    Neste ano, o Brasil atingiu a marca de US$ 1,6 bilhão em exportações para o Chile, destacando-se a venda de carnes, produtos florestais e itens do complexo sucroenergético. Em contrapartida, as importações do Brasil provenientes do Chile somaram US$ 1,3 bilhão, com destaque para pescados, frutas e bebidas.

    Esse resultado é mais um fruto da estreita coordenação entre o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

    Informações à Imprensa
    Bruno Guzzo
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  • Frango/Cepea: poder de compra melhora frente ao farelo, mas cai sobre milho

    Frango/Cepea: poder de compra melhora frente ao farelo, mas cai sobre milho

    Levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostram que o poder de compra de avicultores paulistas tem melhorado frente ao farelo de soja, mas caído em relação ao milho.

    Enquanto as cotações do vivo seguem firmes, sustentadas pela demanda aquecida, o derivado da oleaginosa registra quedas e o cereal se valoriza com força.

    Na parcial de dezembro (até o dia 20), o frango é negociado a R$ 5,12/kg na média do estado de São Paulo, variação positiva de 0,8% sobre o mês anterior.

    Já a tonelada do farelo é comercializada a R$ 2.401,61 em Campinas (SP), recuo de 3% em igual período; para o milho, a média do Indicador ESALQ/BMF&Bovespa, de R$ 66,32/saca de 60 kg, supera em expressivos 9,3% a de novembro.

    Assim, o avicultor de corte consegue comprar 4,64 quilos de milho (7,8% a menos no comparativo mensal) e 2,13 quilos de farelo com a venda de um de frango em dezembro (4% a mais).