Tag: Agro

  • Autoridades destacam importância do Show Safra para o agro mato-grossense

    Autoridades destacam importância do Show Safra para o agro mato-grossense

    O Show Safra iniciou nesta segunda-feira (18) sua 11ª edição. E a cada ano, a Fundação Rio Verde busca trazer inovações para atender o setor produtivo regional. São máquinas, serviços e informações técnicas colocadas à disposição do agronegócio.

    Essas características foram citadas por autoridades que acompanharam a cerimônia de abertura do evento. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o governador Mauro Mendes foram os principais nomes que atenderam convite da organização da feira e prestigiaram o evento.

    Fávaro enumerou as várias ações desenvolvidas por sua pasta ao longo de 1 ano e 3 meses. O ministro destacou a força do agronegócio mato-grossense e reconheceu que há muito por avançar. “Mas temos que trabalhar muito para superar as adversidades, os desafios, os momentos e a animosidade”, descreveu, acrescentando que nada resiste ao trabalho e a dedicação. “Todos podemos fazer do Brasil um país melhor”.

    Já o governador Mauro Mendes citou que é necessário compreender o que é possível ser feito em períodos de dificuldade e que a união de esforços ajuda a direcionar a tomada de decisões por mecanismos que permitam que o Estado seja cada vez mais competitivo. “Nós somos uma grande região produtora de alimentos e encontrar novos caminhos é um grande desafio e muitos deles estão aqui, nesta belíssima feira organizada com competência”, elogiou.

    O presidente da Fundação Rio Verde, Joci Piccini, agradeceu a presença de expositores, autoridades, lideranças e representantes de instituições. Ele destacou que o avanço do agro na região, com a adoção de tecnologias de ponta, acontece por meio da realização do Show Safra, que reúne empresas e produtores rurais, oportunizando a realização de bons negócios. “O Show Safra não é nada mais que um retrato do agronegócio, um retrato daquilo que os produtores realizam nas suas propriedades, não é nada mais do que isso”, comparou.

    Outras personalidades políticas e institucionais prestigiaram a abertura do evento.

    O Show Safra prossegue nesta terça-feira (19) com programação variada no parque tecnológico da Fundação Rio Verde.

  • Colheita de Soja em Mato Grosso Atinge 90,42% da Área, Indica Imea

    Colheita de Soja em Mato Grosso Atinge 90,42% da Área, Indica Imea

    O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou que a colheita de soja em Mato Grosso alcançou 90,42% da área plantada na safra 2023/24. Este dado representa um avanço de 5,76 pontos percentuais em relação à semana anterior. Contudo, os números indicam um atraso comparado ao mesmo período do ano passado, quando a colheita atingia 94,83% da área, apresentando uma diferença de 4,41 pontos percentuais. Além disso, em comparação com a média dos últimos cinco anos, que é de 91,61%, também há um desvio.

    Os trabalhos mais adiantados estão concentrados na região do médio-norte, que já concluiu 99,57% da colheita. Em seguida, aparecem as regiões oeste, norte, noroeste, centro-sul, sudeste e nordeste, com percentuais variados de conclusão.

    O cenário reflete a dinâmica da produção agrícola em Mato Grosso, destacando a importância de monitorar o progresso da colheita para avaliar os impactos nos mercados interno e externo.

    https://www.cenariomt.com.br/agro/plantio-de-milho-em-mato-grosso-atinge-9781-da-area-na-safra-2023-24-indica-imea/

  • Mapa divulga zoneamento agrícola para pecuária

    Mapa divulga zoneamento agrícola para pecuária

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou nesta terça-feira (5) a aprovação do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a Pecuária no Diário Oficial da União (DOU) por meio da Portaria nº 8/2024.

    O Zarc Pecuária visa identificar as áreas de menor risco climático e definir as melhores regiões para produção de bovinos pastejando Capim-marandu no Brasil, em sistema de cultivo de sequeiro. Além disso, define três indicadores de risco, em cada município, para diferentes classes de água disponível no solo e de taxa de lotação, visando reduzir perdas de produção e obter produtividades mais elevadas.

    A base de dados meteorológicos utilizada no Zarc Pecuária é composta por dados diários de precipitação, temperaturas máxima e mínima, radiação solar, umidade relativa e vento. Já os indicadores de risco climático foram estimados a partir dos modelos: Produção Primária de Forragem e de Déficit de Forragem Cumulativo.

    Os resultados são gerados considerando um manejo agronômico adequado para o bom desenvolvimento, crescimento e produtividade da cultura, compatível com as condições de cada localidade. Falhas ou deficiências de manejo de diversos tipos, desde o manejo do pastejo e da fertilidade do solo até o manejo de pragas e doenças ou escolha de cultivares inadequados para o ambiente edafoclimático, podem resultar em perdas graves de produtividade ou agravar perdas geradas por eventos meteorológicos adversos. Portanto, é indispensável: respeitar as recomendações técnicas de cultivo e uso do Capim-marandu; utilizar tecnologia de produção adequada para a condição edafoclimática; controlar efetivamente as plantas daninhas, pragas e doenças durante o cultivo; adotar práticas de manejo do pastejo e de manejo e conservação de solos.

    A aprovação do Zarc Pecuária estão limitados ao Distrito Federal e aos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, devido a metodologia utilizada que abrange as regiões de Cerrado e Mata Atlântica, não podendo ser extrapolada para regiões do semiárido, amazônica e certas regiões subtropicais do Brasil.

    O zoneamento agrícola da pecuária entra em vigor 1º de abril de 2024.

    Zarc para forrageiras

    O zoneamento agrícola de risco climático para pecuária é um pouco mais complexo que o zoneamento para culturas agrícolas, pois o sistema envolve mais um componente: o animal.

    No Zarc forrageiras para pecuária de corte, o balanço entre crescimento do pasto e demanda por alimentos é o principal fator para identificação do risco climático.

    A partir dos resultados do Zarc Pecuária será possível verificar a taxa de lotação crítica das pastagens em cada município e os meses com maior risco de faltar alimentos em função da taxa de lotação animal utilizada.

    O Zarc é uma importante ferramenta para a redução dos riscos de perdas na agropecuária e minimização das perdas de ordem econômica.

    Aplicativo Plantio Certo

    Produtores rurais e outros agentes do agronegócio podem acessar por meio de tablets e smartphones, de forma mais prática, as informações oficiais do Zarc já publicadas, facilitando a orientação quanto aos programas de política agrícola do governo federal. O aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, desenvolvido pela Embrapa Agricultura Digital (Campinas/SP), está disponível nas lojas de aplicativos.

    Os resultados do Zarc também podem ser consultados e baixados por meio da plataforma “Painel de Indicação de Riscos” e nas portarias de Zarc por Estado.

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  • Fim da Medida Antidumping da China sobre carne de frango brasileira

    Fim da Medida Antidumping da China sobre carne de frango brasileira

    O governo brasileiro foi informado da decisão do governo da China de não renovar a medida antidumping aplicada desde 2019 às exportações brasileiras de produtos de carne de frango.

    A medida antidumping, que deixou de ser aplicada no dia 17, correspondia a uma sobretaxa sobre o valor do produto importado, variando entre 17,8% e 34,2%, de acordo com a empresa exportadora. Além disso, 14 empresas brasileiras haviam celebrado “compromissos de preços” com o governo da China, obrigando-se a praticar preços superiores a um patamar mínimo preestabelecido. A reversão da medida exclui a tarifa adicional. Tais medidas prejudicavam a competitividade do produto brasileiro no mercado chinês.

    O governo brasileiro atuou ativamente junto a autoridades chinesas em diversos foros e durante a realização de mecanismos bilaterais de cooperação em 2023, obtendo a decisão favorável.

    O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango, e a China é o segundo maior consumidor mundial do produto e também o principal destino dos embarques de carne de frango brasileira, que superaram U$ 1,9 bilhão e alcançaram mais de 679 mil toneladas no ano passado.

    O fim da medida antidumping faz as exportações de frango do Brasil mais competitivas para aquele mercado e, além disso, abre novas oportunidades para outros produtores brasileiros que, mesmo com seus frigoríficos habilitados, não conseguiam ser competitivos em razão dos direitos antidumping impostos.

    Trata-se de resultado positivo para o nosso setor avícola e para a relação econômico-comercial do Brasil com a China. O Brasil permanece dedicado a manter um diálogo aberto e construtivo com os parceiros chineses, buscando oportunidades de cooperação e desenvolvimento sustentável nas relações comerciais.

    Informações à Imprensa

    Imprensa@agro.gov.br

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  • Missão do Mapa em Omã garante a 15ª abertura de mercado ao Brasil neste ano

    Missão do Mapa em Omã garante a 15ª abertura de mercado ao Brasil neste ano

    A delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em missão junto ao governo de Omã recebeu, nesta quinta-feira (22), a confirmação da abertura de um novo mercado para produtos agropecuários. A partir de agora, a pecuária brasileira está habilitada a exportar bovinos vivos para abate e engorda ao país do Oriente do Médio.

    A informação da aprovação sanitária e a consequente autorização para importação foram dadas após uma reunião entre o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, e o subsecretário do Ministério da Agricultura de Omã, além de membros do governo omanense. A delegação brasileira presente no país inclui também o secretário-adjunto da SCRI, Julio Ramos, e o diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira.

    Somente em 2023, o Brasil exportou ao mundo US$ 488 milhões em bovinos vivos, num total de 23 países. No ano passado, o agro brasileiro exportou cerca de US$ 330 milhões para Omã, um aumento de 70% em comparação com 2022. As carnes foram o produto de maior destaque, representando 55% do total exportado, com a carne de frango correspondendo a 97% desse segmento.

    “Este novo mercado soma-se aos outros 14 abertos neste ano, totalizando 93 desde o início do ano passado, durante o terceiro mandato do presidente Lula. A pedido do ministro Carlos Fávaro seguimos com nossa missão no Oriente Médio visitando alguns países com o objetivo de ampliar o comércio agrícola brasileiro, abrir novos mercados, obter aprovações para plantas pelo sistema de pré-listagem (eliminando a necessidade de auditorias locais) e negociar a importação de fertilizantes nitrogenados”, destacou o secretário Roberto Perosa.

    Tais resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores.

    COOPERAÇÃO MÚTUA

    Ainda em Mascate, capital da Omã, com representantes dos Ministérios da Agricultura de ambos os países, os dois lados enfatizaram o interesse em ampliar a cooperação governamental e as parcerias comerciais. Foram identificadas sinergias entre o plano “Visão 2040” de Omã, que inclui a segurança alimentar, e o programa brasileiro de conversão de pastagens degradadas em áreas agricultáveis. Também foram discutidas possibilidades de parcerias nos setores de fertilizantes, açúcar, grãos para alimentação animal, animais vivos, carne de frango e pescados.

    Outra importante reunião ocorreu com a subsecretária de Promoção de Investimentos do Ministério do Comércio, Indústria e Investimentos de Omã, Ibtisam Ahmed Said Al Farooji. Ela apresentou o programa omanita que visa ampliar os investimentos em Omã e no exterior, focando na segurança alimentar e no interesse do país em se tornar um hub para a região e, ainda, destacou a neutralidade e estabilidade de Omã, mencionando que o Brasil pode ser um grande parceiro.

    Durante o encontro, Perosa também enfatizou as boas relações e a complementaridade entre os países, afirmando que o Brasil poderia contribuir ainda mais para a segurança alimentar de Omã e incentivar empresas brasileiras a processarem seus produtos no país, como é o caso das carnes de frango e bovina. Nesse contexto, mencionou que o programa de conversão de pastagens degradadas em áreas agricultáveis representa uma grande oportunidade para fortalecer essa parceria, incluindo também a possibilidade de aquisição de fertilizantes nitrogenados de Omã. O lado omani acolheu positivamente a ideia e disse que, conjuntamente com a Autoridade de Investimentos de Omã e o Nitaj, irá auxiliar na construção da estratégia de parceria entre os dois países.

    Informação à imprensa
    Bruno Guzzo

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  • Ministro Fávaro debate ações de recuperação de estradas vicinais em Chapada dos Guimarães

    Ministro Fávaro debate ações de recuperação de estradas vicinais em Chapada dos Guimarães

    Nesta sexta-feira (16), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu o prefeito da Chapada dos Guimarães (MT), Osmar Froner, para debater ações para dar celeridade na recuperação de estradas vicinais da região.

    “Vamos trabalhar para aprimorar o transporte de alimentos no país e, principalmente, melhorar as condições para a população local”, destacou o ministro Fávaro.

    Na ocasião, foram apontados os benefícios que as obras de recuperação de estradas vicinais podem trazer para Chapada dos Guimarães, como melhorar os bens e serviços para a população local, com foco na melhoria do deslocamento. Também foi evidenciado que o trabalho vai aprimorar o escoamento de safra e o transporte da produção pecuária, com a construção, de forma sustentável, de estradas adequadas para o tráfego de veículos de grande porte.

    Ainda, foi debatido os benefícios que a iniciativa pode trazer para o turismo, viabilizando o acesso e fomentando o setor. No total, a expectativa é que até 100 km de estradas vicinais possam ser beneficiadas dentro de Chapada dos Guimarães.

    “Somos um território extenso e temos muitas dificuldades de acesso. Vamos trabalhar junto com o Ministério da Agricultura e Pecuária para viabilizar as obras e estruturar as estradas com adequação. Tem que ter sustentabilidade e atender cargas pesadas, para apoiar lavouras e a bovinocultura. Também vamos contemplar o turismo”, reforçou o prefeito Osmar. “Saio daqui hoje com uma perspectiva muito positiva do compromisso com o Mato Grosso”, pontuou.

    Na prática

    O Mapa está reunindo esforços para dar celeridade na recuperação e ampliação de estradas vicinais em todo o país. Por meio de convênios, até o momento, já foram liberados mais de R$ 951 milhões para estados, municípios e consórcios viabilizarem 572 obras em quase todos os estados brasileiros. A iniciativa visa melhorar o escoamento da safra e a infraestrutura logística da produção, além de facilitar o deslocamento da população rural.

    Entre os primeiros projetos aprovados, por exemplo, está o do município de Canarana (MT), cujas obras já estão na terceira medição para a recuperação de mais de 160 quilômetros. Somente em Minas Gerais estão sendo executadas 84 obras em parceria com 69 municípios e com a Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias. Paraíba e Rio Grande do Sul contam com 54 obras em cada estado.

    Agendas

    Ainda na manhã da sexta-feira (16), o ministro Carlos Fávaro e o prefeito Osmar Froner se reuniram com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O encontro debateu as questões conjuntas entre as pastas para superar os desafios da região decorrentes da instalação do Lago de Manso, com ações para instalação de balsas, pontes e estruturação das vias de acesso ao município.

    Informações à imprensa
    Igor Mesquita

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  • Chuvas podem interferir nas operações de colheita e favorecer a evolução de doenças, diz agrometeorologista

    Chuvas podem interferir nas operações de colheita e favorecer a evolução de doenças, diz agrometeorologista

    As chuvas estão mais frequentes, mais regulares, em bons volumes e até em alguns momentos atrapalhando o bom andamento dos trabalhos no campo, como a colheita e as aplicações de defensivos. A previsão é de chuvas em volumes significativos o que deve favorecer a evolução de doenças nas lavouras ainda não colhidas”. A previsão foi apresentada pelo agrometeorologista da Rural Clima, Marco Antônio do Santos, durante palestra no Open Sky Soja 2024 realizado pela Proteplan.

    De acordo com análise do especialista, as precipitações devem prevalecer em boa parte de Mato Grosso até meados do mês de abril.  O aumento do volume de água ajuda, porém não muda o cenário de redução na produtividade já consolidado até o momento.

    “É fato que neste momento as chuvas ajudam a estancar as quebras, mas não revertem. Como tem muita lavoura ainda em fase vegetativa e entrando agora, na fase reprodutiva, as chuvas vêm para ajudar muito o produtor. Só que tem outro lado, com o retorno das chuvas, a pressão para doenças vai ser enorme. Então o produtor deve estar ciente da importância das operações de colheita bem como as pulverizações de fungicidas nas propriedades”, explicou.

    De acordo com o Marco Antônio, de uma forma geral o clima está melhor com temperaturas mais amenas. Esse também deve ser o padrão pelo menos até a primeira quinzena de abril. “Devido o El Niño as chuvas devem cortar novamente, em Mato Grosso. Então há uma tendência de que a partir da segunda quinzena de abril adiante, as chuvas darão uma trégua voltando só na primavera, no segundo semestre”, afirmou.

    O PhD em fisiologia vegetal, Marcio Domingues, da empresa R&D Crop Physiology, também foi um dos palestrantes desta quinta edição do Open Sky Soja. Ele pontuou que o momento é de muito aprendizado, em especial na interação de cultivares com o ambiente de estresse hídrico e térmico, vivenciado na atual safra. O pesquisador salienta a importância de ter um olhar estratégico para os aspectos fisiológicos da planta.

    “O que a gente pode realmente contribuir. Nós enquanto pesquisadores, agricultores, os consultores e empresas que estão envolvidas no agro. Então este é o momento de olhar mais para a planta, entender um pouco mais de que forma as tecnologias podem interferir no processo fisiológicos das plantas, de que forma nós podemos contribuir para essas plantas enraizarem melhor para absorver mais água e buscar mais suporte”, disse.

    Domingues pontua que a segunda safra ainda deve ser afetada pelo fator clima, mas o principal prejuízo já está visível nas lavouras da primeira safra.  E chamou atenção para perdas que, muitas vezes, não estão visíveis. “Voltou a chover só que em muitas plantas já haviam sido computadas as perdas. Exemplo é o baixeiro das plantas de soja. Já havia perdido, aí choveu, ela ficou bonita, verde e folheou. Mas, porque eu preciso de folhas se eu não tenho nem baixeiro para encher? Aquele primeiro terço da planta já foi comprometido com abortamento de flores e dos canivetinhos”, pontuou

    Open Sky Soja 2024

    Pensando neste momento de escassez hídrica, a quinta edição do Open Sky trouxe temas relevantes que puderam contribuir com os agricultores referente às áreas da fitossanidade, fitotecnia, fisiologia, biológicos e sistemas de produção, tudo de forma integrada. Temáticas como clima e mercado também foram abordados por profissionais renomados.

    De acordo com Ivan Pedro, mestre em fitopatologia e sócio da Proteplan, o agricultor precisa entender o sistema como um todo de forma integrada. “Desde a importância da palhada, do mix de cultivo, do perfil do solo bem estruturado, posicionamento de cultivares, manejo fitossanitário e biológico e por fim estratégias criteriosas para uma correta e efetiva tecnologia de aplicação. O Open Sky reforça essas táticas de manejo de forma integrada e holística, considerando as particularidades regionais.

  • Show Safra 2024: Feira tecnológica foca em soluções para o agronegócio

    Show Safra 2024: Feira tecnológica foca em soluções para o agronegócio

    Muito além de tecnologias e novidades em maquinários, neste ano a edição do Show Safra vem com uma ‘missão’. A de apresentar soluções diante das adversidades ocorridas nos últimos tempos em todo o Brasil.

    “Desde a idealização da feira, a principal proposta da Fundação Rio Verde sempre foi a de reunir pesquisadores, produtores e especialistas e encontrar soluções, sejam elas no setor da tecnologia, de grãos, maquinários, equipamentos ou serviço. Nesse ano o objetivo é tão importante quanto nos outros, pois diante das adversidades, principalmente climáticas, a proposta do Show Safra é contribuir e apresentar soluções aos produtores e todos que estão envolvidos a cadeia do agro, precisamos juntos resolver e projetar o futuro” destaca o diretor executivo da Fundação Rio Verde, Rodrigo Pasquali.

    É pensando no futuro, que nesse ano a feira vem com o tema “Conectando Mundos” e abrindo espaço para novos setores do agro possam apresentar suas demandas, investimentos e soluções.

    “No ano passado tivemos o Show Safra Pecuária e o Connect, para esse ano esses dois setores serão ampliados, teremos mais empresas, mais expositores e mais programações, além disso abrimos para ter o Show Safra Aero, que vem para abrir o mercado de aviação na região. Além disso já temos confirmado mais de mil marcas que estarão na feira, novidades na estrutura, no tamanho do parque, no estacionamento e praça de alimentação” afirma o diretor.

  • Mapa realiza reunião bilateral sobre agricultura sustentável com representação comercial da Rússia

    Mapa realiza reunião bilateral sobre agricultura sustentável com representação comercial da Rússia

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e integrantes da Representação Comercial da Rússia, de três diferentes ministérios daquele país, participaram, nesta quarta-feira (24), de reunião bilateral, em formato virtual, para articular ações de cooperação direcionada para a agricultura sustentável. As duas nações compartilharam suas experiências e modelos de políticas públicas exitosas nas temáticas da baixa emissão de carbono, recuperação de áreas degradadas, inovação e digitalização na agricultura.

    O vice-ministro da Indústria e Comércio da Federação Russa, Mikhail Yurin, organizador do evento, destacou, em seu discurso de abertura, aspectos correspondentes que facilitam a elaboração de ações que funcionem mutuamente. “Nossos países são muito semelhantes em tamanho, características e riquezas naturais. Desta forma, acredito que temos um grande potencial para expandir nossa cooperação econômica”, explicou.

    A secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Renata Miranda, relembrou o encontro com a equipe russa em Sochi, ocorrido em outubro do ano passado, quando iniciaram o contato para estreitar relações comerciais e oportunidades de investimento para o setor agrícola. “Naquela ocasião tivemos uma conversa muito produtiva e ficou claro que, além de países similares, somos também complementares no que diz respeito a possibilidades de parcerias científicas, técnicas e econômicas. Temos muito a construir juntos e importantes resultados a alcançar”, enfatizou.

    Para falar sobre a cooperação científica e técnica em agricultura de baixas emissões de gases de efeito estufa, o diretor do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação, Bruno Brasil, apresentou as estratégias utilizadas na implementação das políticas públicas brasileiras. O diretor explicou sobre os pilares do Plano ABC+, que abrangem a abordagem integrada da paisagem, a adaptação às mudanças climáticas e a promoção e fomento de práticas sustentáveis – que promovem não apenas a mitigação de carbono, mas também de metano e óxido de nitrogênio na agropecuária.

    O secretário adjunto da SDI, Pedro Neto, explicou como é feita a conversão de áreas degradas no Brasil, por meio da ampliação de áreas produtivas sem a necessidade de abertura de novas áreas sobre florestas. A medida está alinhada aos compromissos nacionais de chegar ao desmatamento zero até 2030. Citou, ainda, estratégias que possibilitam o custeio de máquinas e insumos no agro brasileiro e reforçou que o país tem total interesse na cooperação para fornecimento de fertilizantes pela Rússia.

    Participaram, ainda, representantes dos ministérios do Desenvolvimento Econômico e da Agricultura da Federação Russa.

  • Visitas à Fundação Rio Verde abrem portas para investidores e impulsionam pesquisas

    Visitas à Fundação Rio Verde abrem portas para investidores e impulsionam pesquisas

    Visitas à Fundação Rio Verde, em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso, têm se tornado uma porta de entrada para investidores e impulsionado o desenvolvimento de novas pesquisas.

    A instituição, que atua no desenvolvimento de tecnologias para as culturas da soja, milho e algodão, recebe visitas de estudantes, produtores rurais e profissionais da área da agricultura de todo o Brasil e do exterior.

    Consultores do sul do país visitam Fundação Rio Verde para conhecer anomalia da soja

    Segundo o diretor de pesquisa da Fundação, Fábio Kempim Pittelkow, as visitas contribuem para a troca de informações entre diferentes regiões produtoras, o que potencializa os resultados das pesquisas realizadas na instituição.

    “Quando recebemos grupos nas visitas, debatemos vários assuntos envolvendo a agricultura, tanto da nossa região quanto do restante do país, e isso faz com que os desafios ou soluções que foram apresentados, sejam utilizados em nossas pesquisas e comparado com o que estamos fazendo aqui”, afirma o pesquisador.

    Outro ponto destacado por Pittelkow é que as visitas, ao apresentar o potencial da região, contribuem para o desenvolvimento econômico de Lucas do Rio Verde e do Mato Grosso.

    “Recebemos pessoas de todo o Brasil e do exterior, e temos a consciência do quanto a apresentação que fazemos de Lucas do Rio Verde, do Mato Grosso e da própria Fundação é importante. Fazemos questão de mostrar os potenciais, os desafios, os gargalos e as oportunidades de negócios. Nossas pesquisas acabam se tornando portas para investidores e automaticamente contribuindo para a econômica de toda a região”, declara o pesquisador.

    As visitas à Fundação Rio Verde podem ser agendadas pelo site da instituição.