Tag: Agro

  • Mapa elabora proposta para atender produtores gaúchos

    Mapa elabora proposta para atender produtores gaúchos

    Para apresentar medidas céleres e efetivas para socorrer a agropecuária do Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, mantem um canal de diálogo constante com representantes do setor no estado. Na noite desta quinta-feira (9), voltou a se reunir com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e representantes de 122 sindicatos rurais dos municípios gaúchos e também do Ministério da Fazenda parar avaliar o impacto das ações já apresentadas e debater novas medidas.

    Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas que já estão sendo elaborados, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está trabalhando em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural (PSR) que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul.

    “Há três anos, a safra do Rio Grande do Sul vem sofrendo com estiagens e chuvas intensas. É fundamental que tenhamos um amplo programa de Seguro Rural porque o seguro vai significar garantia de renda”, explicou o ministro.

    Outra proposta que está sendo estruturada é a de um Fundo Garantidor de Operação de Crédito Rural, para que os produtores continuem tendo acesso às linhas de crédito para a reconstrução e retomada de suas atividades agrícolas. Também está sendo tratada, junto ao Ministério da Fazenda, a possibilidade da operacionalização de linhas de créditos por parte das cooperativas financeiras.

    Visando dar mais agilidade ao processo de reconstrução, a equipe técnica de 15 engenheiros do Mapa foi disponibilizada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR) para atuar na avaliação dos projetos.

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  • Chuva forte volta a atingir o Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (10)

    Chuva forte volta a atingir o Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (10)

    Nesta sexta-feira (10), o Rio Grande do Sul voltará a ser atingido por chuvas fortes. A previsão indica que, entre os dias 10, 11 e 12 de maio, a chuva com maior intensidade será entre o centro-norte e leste gaúcho, incluindo o litoral norte do estado e o sul de Santa Catarina. Neste período, os volumes de chuva podem passar dos 100 milímetros (mm). Ainda conforme a previsão, os ventos mudarão de direção e irão soprar predominantemente de sul. Entre o fim do domingo (12) e a segunda-feira (13), as rajadas variam de oeste a sul e depois de sul, com velocidade acima de 30 km/h. Já na terça-feira (14), os ventos enfraquecem.

    De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), essa condição acontece devido à instabilidade que retorna com mais força ao Rio Grande do Sul, no fim desta semana. Inicialmente, como frente quente, uma vez que a frente fria recua de Santa Catarina para o estado gaúcho. Já no fim de semana, essa frente fria permanece no Rio Grande do Sul, causando áreas de instabilidade e um gradual ingresso de ar frio. A partir de segunda (13), quando o frio ganha força e poderá provocar geadas a partir da terça (14), o amplo reforço de ar frio e seco, de origem polar, deverá afastar a instabilidade.

    É importante ressaltar que os volumes de chuva previstos podem causar novos transtornos em áreas já afetadas anteriormente. Por este motivo, o Inmet alerta e recomenda acompanhar e seguir as orientações da Defesa Civil Nacional.

    Previsão para quinta-feira (9) nos dois estados

    No fim da tarde desta quarta-feira (8), o norte do Rio Grande do Sul será atingido com temporais acompanhados de rajadas de vento. Do centro para o sul do Estado, o tempo fica frio e seco com o ingresso do sistema de alta pressão atmosférica. Toda essa condição acontece devido ao deslocamento de um amplo sistema de baixa pressão atmosférica no norte da Argentina em direção ao sul do Uruguai e a formação de um ciclone extratropical que se desloca para o oceano e faz com que a frente fria cruze o estado ao longo do dia (figuras 1a e 1b).

    Chuva forte volta a atingir o Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (10)Chuva forte volta a atingir o Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (10)Figura 1: Precipitação (chuva), em milímetros (mm), acumulada em (a) 24h de quarta-feira (8) às 9h da quinta-feira (9), pelo modelo Cosmo 2,8 km e (b) 120h até 9h de 13 de maio pelo modelo Cosmo 7 km.

    Já na quinta-feira (9), o Inmet prevê tempo frio e seco no sul do Rio Grande do Sul, com temperaturas mínimas variando de 4°C a 8°C nas áreas mais frias. Nas demais regiões do estado gaúcho, haverá maior nebulosidade e um pouco de frio na madrugada. A temperaturas mínimas podem variar de 10°C a 15°C na metade norte do Estado. Pela manhã, a capital, Porto Alegre, pode registrar 13°C.

    Pela manhã, a chuva atinge áreas de Santa Catarina e pode chegar na divisa com o Rio Grande do Sul. No período da tarde e à noite já, há possibilidade de chuva isolada no norte do estado gaúcho (figuras 2a e 2b).

    chuva forte volta a atingir o rio grande do sul nesta sexta feira 10 interna 2 2024 05 09 585550462 Figura 2: Temperaturas mínimas (em °C ) previstas pelo modelo Cosmo-Inmet 7Km para quinta-feira (9) e sexta-feira (10).

    O Inmet reforça a importância de acompanhar as atualizações da previsão do tempo e avisos meteorológicos especiais emitidos diariamente no site e nas redes sociais.

    O INMET é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

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  • Com 1.847 cervejarias registradas no Brasil, setor cresce 6,8% em 2023

    Com 1.847 cervejarias registradas no Brasil, setor cresce 6,8% em 2023

    Nesta quarta-feira (8), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em conjunto com o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) divulgou o Anuário da Cerveja. O documento traz dados estatísticos do setor cervejeiro no Brasil que vem crescendo de forma constante.

    Conforme o Anuário, o número de cervejarias registradas no país cresceu 6,8% no ano passado. Isso significa que a quantidade de estabelecimentos saltou de 1.729, em 2022, para 1.847 em 2023.

    Em relação a série histórica analisada, o ano de 2023 representa o 8º maior aumento do setor já registrado.

    O estado de São Paulo segue na liderança com a marca de 410 cervejarias. Essa é também a primeira vez que uma unidade da Federação supera a marca de 400 estabelecimentos registrados no Mapa.

    Todas as regiões do país apresentaram aumento no número de cervejarias registradas. Seguindo a tendência observada nos anos anteriores, a região Sudeste lidera com 856 cervejarias, representando 46,3% do total de estabelecimentos do Brasil.

    Já o número de municípios com pelo menos uma cervejaria chegou a 771, um crescimento também de 6,8% em relação ao ano passado. Estatisticamente, o levantamento aponta pelo menos uma cervejaria registrada em 13,8% dos municípios brasileiros.

    Ainda em relação aos municípios, o destaque ficou para cidade de São Paulo com total de 61 estabelecimentos registrados, seguido por Porto Alegre, 43, e Curitiba com 26. Já a novidade sinalizada no documento é que Farroupilha/RS e Goiânia/GO passaram a constar na lista de cidades brasileiras com 10 ou mais cervejarias registradas. Agora, são 23 cidades que figuram essa lista, sendo 12 situadas no Sudeste, oito no Sul, duas no Centro-Oeste e uma no Nordeste.

    Em relação a densidade de cervejarias por habitantes, o Anuário traz uma cervejaria registrada para cada 109.952 habitantes. O Rio Grande do Sul é unidade da Federação em que os habitantes estão mais bem servidos com cervejarias, ultrapassando Santa Catarina e alcançando a primeira posição com a marca de um estabelecimento para cada 32.486 habitantes.

    PRODUTOS

    A cerveja segue como a bebida mais registrada no país, com considerável variedade para o mercado de consumo, com 45.648 rótulos. Isso representa um aumento de 6,6% em relação ao total de produtos registrados que havia em 2022, ou seja, 2.817 registros a mais em um ano.

    São Paulo segue sendo o estado com maior número de cervejas registradas, com 13.654. Em segundo e terceiro lugares, ficam Rio Grande do Sul e Minas Gerais, com 6.791 e 6.417 respectivamente.

    A média brasileira é de 24,7 registros de produtos por estabelecimento. O estado de São Paulo detém média mais elevada que a nacional, com 33,3 produtos registrados por estabelecimento.

    IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

    Em relação à exportação de cerveja, houve aumento de 18,6% no volume exportado, alcançando 231.977.494 litros do produto brasileiro exportado. Esse é o maior volume atingido no período estudado.

    Ao todo, as cervejas brasileiras foram para 75 países, resultando em um faturamento de US$ 155.788.372. Os principais destinos são os países da América do Sul, que respondem por 97,8% das vendas externas. O Paraguai é o principal destino da cerveja brasileira, seguido por Bolívia, Uruguai, Chile e Cuba.

    Já a importação brasileira de cerveja segue em queda desde 2019. Os produtos são provenientes de 19 países, sendo a maior quantidade oriunda da Alemanha. Em valores, a importação de cerveja no Brasil foi apenas 7.130.686 litros e de faturamento US$ 8.597.137 totais.

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  • Ministro Fávaro destaca medidas para apoiar agro no Rio Grande do Sul

    Ministro Fávaro destaca medidas para apoiar agro no Rio Grande do Sul

    Após a 5ª reunião ministerial na Sala de Situação do Rio Grande do Sul, no Palácio do Planalto, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou as primeiras iniciativas para apoiar o agro brasileiro, diante das adversidades climáticas vivida pela região Sul do país.

    De acordo com Fávaro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) enviou uma proposta para o Conselho Monetário Nacional (CMN) para a suspensão dos pagamentos das dívidas dos produtores rurais do Rio Grande do Sul por 90 dias, com a possibilidade de prorrogação. O pleito foi encaminhado à ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o conselho deverá analisar em reunião extraordinária.

    “Foi pedido ao Conselho Monetário Nacional a prorrogação imediata, por 90 dias, de todos os débitos do setor, quer seja custeios ou investimentos, visto que o setor já vinha com problemas de secas nos últimos três anos. Já tinham medidas sendo tomadas, mas agora se agravou com as chuvas”, explicou o ministro. “Depois começa, então, as medidas de reconstrução, investimentos e custeios do setor dos municípios afetados”, completou.

    Ainda, durante sua fala, o ministro Fávaro informou que o Governo Federal está preparando uma Medida Provisória (MP) que visa liberar a importação de arroz pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O objetivo é evitar especulação financeira e estabilizar o preço do produto nos mercados de todo o país.

    A decisão foi tomada diante do alto volume de chuvas na região Sul, afetando a produção gaúcha, responsável por cerca de 70% do arroz produzido no Brasil. Fávaro reforçou que a medida não irá concorrer com os agricultores brasileiros, pois o produto comprado no comércio externo deve ser repassado apenas para pequenos mercados.

    “Já está sendo preparada uma Medida Provisória autorizando a Conab a fazer compra na ordem de 1 milhão de toneladas. Já deixei isso muito claro com os produtores hoje, com os sindicatos, com a Federação da Agricultura: não é concorrer. Neste momento, é para evitar especulação com o arroz, até porque os produtores já têm para suprir a demanda nacional, porém, tem dificuldade logística. Com a dificuldade logística para abastecer, vem a especulação.”, reforçou.

    Mais cedo, em entrevista, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu a proposta. “Se for o caso, para equilibrar a produção, a gente vai ter que importar arroz para que a gente coloque na mesa do povo brasileiro um preço compatível com aquilo que ele ganha”, declarou.

    Também foi defendida pelo ministro do Mapa a criação de um fundo de aval, viabilizando a tomada de crédito por parte dos produtores impactados. “Nesta hora, na minha avaliação, é necessário que as linhas de créditos venham atreladas a um fundo garantidor para que o produtor possa ter o acesso efetivo na ponta e que a reconstrução aconteça”, disse. Como exemplo, Fávaro destacou o que foi feito na pandemia com o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). “Eu sugiro que seja um fundo garantidor feito pelo governo aos moldes do que já aconteceu na pandemia, que foi o Pronampe”.

    O ministro também mencionou que a Casa Civil e a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) darão prioridade ao empenho de emendas parlamentares direcionadas à aquisição de máquinas, como retroescavadeiras e niveladoras. O objetivo principal é utilizar o maquinário na reconstrução de estradas vicinais no interior do Estado. Ele enfatizou a importância de cadastrar os municípios que devem ser beneficiados para garantir o pagamento imediato dos recursos, destacando que a bancada gaúcha já havia feito essa indicação.

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  • Em 10 meses, desembolso do crédito rural chega a R$ 347,2 bilhões

    Em 10 meses, desembolso do crédito rural chega a R$ 347,2 bilhões

    O montante do desembolso do crédito rural do Plano Safra 2023/24 chegou a R$ 347,2 bilhões em 10 meses, no período de julho/2023 até abril/2024. Um aumento de 15% em relação a igual período da safra passada.

    “Nunca na história do Brasil houve um plano safra como o que nós implementamos em 2023/2024, e como estamos preparando para 2024/2025. O agronegócio nunca foi tão bem atendido pelo Governo Federal”, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse, em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Presidente , produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

    Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 191 bilhões. Já as contratações das linhas de investimentos totalizaram R$ 83 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 45 bilhões e, as de industrialização, R$ 27 bilhões.

    Foram realizados 1.832.791 contratos no período de nove meses do ano agrícola, sendo 1.375.988 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 164.271 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural).

    Os demais produtores formalizaram 292.532 contratos, correspondendo a R$ 253,5 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras.

    O total de R$ 347,2 bilhões corresponde a 80% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores (pequenos, médios e grandes), que é de R$ 435,8 bilhões.

    Na agropecuária empresarial (médios e grandes produtores rurais), a aplicação do crédito rural atingiu R$ 297,5 bilhões de julho a abril, correspondendo a uma alta de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor significa 82% do total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões.

    Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de R$ 50 bilhões no Pronaf e, de R$ 44 bilhões no Pronamp.

    Nos financiamentos agropecuários para investimento, o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) teve contratações da ordem de R$ 7 bilhões, significando um aumento de 53% em relação a igual período na safra anterior. E os financiamentos para o Pronamp alcançaram R$ 4,3 bilhões, alta de 107%.

    Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu R$ 11,4 bilhões, significando um aumento de 193% em relação a igual período da safra anterior.

    É importante destacar, ainda, a contribuição das fontes não controladas para o funding do crédito rural: a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA Livre), que respondeu a 49% do total das aplicações da agricultura empresarial, nos 10 meses da safra atual, se situando em R$ 147 bilhões, observou um aumento de 88% em relação a igual período da safra passada, quando essa fonte representou 31% (R$ 77,9 bilhões) do total das aplicações da agricultura empresarial.

    Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos no dia 06 deste mês, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural.

    Dependendo da data de consulta no Sicor, podem ser observadas variações dos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.

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  • Rio Grande do Sul: semana começa com tempo quente e seco no norte e temporais no sul

    Rio Grande do Sul: semana começa com tempo quente e seco no norte e temporais no sul

    Ao longo desta segunda (6) e terça-feira (7), áreas do centro e toda a metade norte do Rio Grande do Sul passam por um breve período de tempo quente e seco, com ventos soprando do quadrante norte. Nestes dias, são previstas rajadas de vento acima dos 60 km/h especialmente na região de Santa Maria e encostas, além proximidades do Planalto gaúcho.

    Entretanto, nas áreas mais ao sul do estado gaúcho e toda a área de fronteira com o Uruguai, fortes áreas de instabilidade devem causar chuvas volumosas e temporais. No extremo sul do Rio Grande do Sul, os volumes de chuva devem exceder os 100 milímetros (mm) em 24horas podendo superar os 150 mm até o início da quarta-feira (8). Nas cercanias da região de Pelotas, Rio Grande, em direção à Campanha e oeste do estado, até a área de Alegrete e São Borja, também são previstos temporais, ventos com rajadas acima dos 70 km/h e queda de granizo.

    Entre o final da terça (7) e o decorrer da quarta (8), o deslocamento de um amplo sistema de baixa pressão atmosférica, no norte Argentina em direção ao sul do Uruguai, e a formação de um ciclone extratropical que, de forma rápida, se deslocará para o oceano, vai estender uma frente fria, que cruza o Rio Grande do Sul e traz a instabilidade às demais áreas do estado (figura 1a e 1b). Neste período, a previsão indica queda acentuada de temperaturas máximas (figura 2a, 2b e 2c), com prováveis rajadas de vento acima dos 80m k/h e chuva entre 20 a 50 mm em diversas partes do estado.

    Rio Grande do Sul: semana começa com tempo quente seco na metade norte e temporais no sul do estadoRio Grande do Sul: semana começa com tempo quente seco na metade norte e temporais no sul do estadoFigura 1: Precipitação (chuva), em milímetros (mm), acumulada em (a) 48h até as 9h de quarta-feira (8) pelo modelo Cosmo 2,8 km e (b) 168h até 9h de domingo (12) pelo modelo Cosmo 7 km.

    rio grande do sul semana comeca com tempo quente seco na metade norte e temporais no sul do estado interna 2 2024 05 07 246330401 Figura 2: Temperaturas máximas (em °C ) previstas pelo modelo Cosmo 7Km para (a) terça-feira (7), (b) quarta-feira (8) e (c) quinta-feira (9).

    Tempo frio e seco no meio da semana

    No fim da quarta-feira (8), no sul e no oeste do Rio Grande do Sul, o tempo fica frio e seco devido ao ingresso de um sistema de alta pressão atmosférica. Nas demais áreas, a instabilidade cessa no fim do dia.

    De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a quinta-feira (9) será de tempo frio e seco na maior parte do estado gaúcho. No fim do dia, pode chover no norte do estado. A temperaturas mínimas devem variar de 4°C a 8°C nas áreas mais frias do sudoeste, Planalto e Serra. Na capital, Porto Alegre, as temperaturas mínimas ficam ao redor dos 12°C (figura 3a, 3b e 3c).

    Ao longo da sexta-feira (10), a instabilidade retorna devido às áreas de instabilidade. No fim de semana, a formação de uma frente fria, com amplo ingresso de reforço de ar frio de origem polar provocam a chuva.

    Rio Grande do Sul: semana começa com tempo quente seco na metade norte e temporais no sul do estadoRio Grande do Sul: semana começa com tempo quente seco na metade norte e temporais no sul do estadoFigura 3: Temperaturas mínimas (em °C ) previstas pelo modelo Cosmo 7Km para (a) quarta-feira (8), (b) quinta-feira (9) e (c) sexta-feira (10).

    Para o fim de semana, a expectativa é de tempo úmido e gradativamente mais frio. A chuva com mais intensidade deve ocorrer no norte e leste do estado. No sul e oeste, por sua vez, o tempo fica mais seco a partir da segunda-feira (13).

    O Inmet destaca a importância de acompanhar as atualizações da previsão do tempo e avisos meteorológicos especiais no site e nas redes sociais.

    O Inmet é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

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  • Entidades assinam pacto pelo trabalho decente na cafeicultura no Brasil

    Entidades assinam pacto pelo trabalho decente na cafeicultura no Brasil

    Os ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e a Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária (ASBRAER) vão assinar, nesta quinta-feira (9), o termo de adesão ao Pacto pela Adoção de Boas Práticas Trabalhistas e Garantia de Trabalho Decente na Cafeicultura no Brasil com o Ministério do Trabalho e Emprego.

    O acordo busca promover o trabalho decente e o aperfeiçoamento das relações e condições de trabalho nas lavouras de café, por meio da disseminação de orientações e informações que promovam um ambiente de trabalho saudável, seguro e de acordo com as normas legais.

    A solenidade, que marca o início da colheita da safra 2024 do café no Brasil, contará com a participação de representantes do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Ministério Público do Trabalho (MPT), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados e Assalariadas Rurais (Contar), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Conselho Nacional do Café (CNC) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

    A assinatura ocorrerá em Brasília, no auditório do Ministério do Trabalho e Emprego, às 14h30.

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  • Mapa e Farsul traçam medidas emergenciais para agropecuária gaúcha

    Mapa e Farsul traçam medidas emergenciais para agropecuária gaúcha

    Na primeira de uma série de reuniões que serão realizadas para a adoção de medidas de reconstrução da agropecuária gaúcha, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, juntamente com todo o secretariado da pasta, realizou a primeira reunião ampliada com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e mais de 100 sindicatos rurais do estado por meio de videoconferência nesta terça-feira (7).

    Solicitado pelo ministro Carlos Fávaro, o encontro ampliado com os representantes da agropecuária do Rio Grande do Sul será realizado a cada dois dias para que as informações sejam constantemente atualizadas e as medidas de amparo ao setor sejam o mais efetivas possível.

    Economista da Farsul, Antonio da Luz apresentou um panorama dos impactos no estado que, de forma excepcional, atingiram todos os setores. No agro, algumas fazendas foram completamente destruídas e, de acordo com ele, apesar da maior parte da safra de arroz já ter sido colhida, os silos onde a produção está armazenada também foram atingidos pelas enchentes.

    De acordo com o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, o estado possui quantidade suficiente do produto. Ele detalhou ainda que a diretoria da federação está se reunindo diariamente para avaliar os impactos no setor.

    Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Sul responde por 68% da produção de arroz do país.

    “A agropecuária vai ter todo o apoio. O Brasil reconhece a importância do Rio Grande do Sul. A preservação do produtor vai ser feita”, ressaltou o ministro.

    Fávaro ressaltou ainda o trabalho que o presidente Lula e o Governo Federal estão fazendo desde as primeiras horas das chuvas intensas com a prioridade máxima em salvar vidas neste primeiro momento. E lembrou que, paralelamente, todos os ministros estão trabalhando em conjunto e de forma sistêmica pensando não apenas nas ações emergenciais, mas nos próximos passos a serem adotados à medida em que as águas forem baixando nos municípios.

    Logo após a reunião, as equipes técnicas iniciaram a formalização das propostas de socorro ao setor produtivo.

    “Se não salvarmos o que gera empregos, não vamos salvar emprego nenhum. Para cuidas das famílias, temos que cuidar da produção”, afirmou Antonio da Luz.

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  • Medidas de apoio ao setor agropecuário do estado do Rio Grande do Sul

    Medidas de apoio ao setor agropecuário do estado do Rio Grande do Sul

    Diante da situação dos municípios gaúchos atingidos pelas chuvas intensas, alagamentos, inundações, enxurradas e vendavais, nessa quinta-feira (2), uma cominativa presidencial esteve no estado do Rio Grande do Sul para acompanhar e apoiar a população local.

    Durante visita à região, o presidente Lula assegurou que não faltará ajuda do Governo Federal para cuidar da saúde. “Não vai faltar dinheiro para cuidar da questão do transporte e não vai faltar dinheiro para os alimentos. Tudo o que estiver no alcance do Governo Federal, seja por meio dos ministros, em parceria com a sociedade civil ou através dos nossos militares, vamos nos dedicar 24 horas por dia para que a gente possa atender as necessidades básicas do povo que está isolado”, disse Lula, que se solidarizou com as famílias de mortos e desaparecidos.

    A prioridade do Governo Federal é que todos os órgãos federais estejam mobilizados e atuando até que seja restabelecida a normalidade.

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiado pelo Ministério da Fazenda (MF), disponibilizou medida para dar suporte aos produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas. Com a medida os agricultores poderão renegociar dívidas do crédito rural de investimentos. A iniciativa foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e tem o prazo limite para repactuação até 31 de maio.

    Com isso, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023. É a primeira vez que um governo adianta e aplica a medida de apoio antes do fim da safra.

    O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

    Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

    O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, em conversa com a imprensa, na noite de quinta-feira (3), destacou a importância dos Auditores Ficais Federais Agropecuário (AFFA) diante da situação do Rio Grande do Sul. “Agradecer aos nossos auditores do RS e SC que suspenderam a Operação Padrão para se dedicarem integralmente na questão dos dois estados, porque tem dez frigoríficos que foram atingidos pelas enchentes, então, vai ter abate, vai ter municípios com dificuldade até de acesso à alimentação animal, entre outros”, disse.

    CONAB

    O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, lembrou que no evento do ano passado a mobilização do Governo Federal resultou na distribuição de 40 mil cestas de alimentos e que, desta vez, a companhia está mais uma vez pronta para atuar junto a outros parceiros para garantir o abastecimento às famílias.

    “A gente está no aguardo da demanda que o Rio Grande do Sul irá precisar de alimentação. Estamos preparados para agir e colocar aqui o alimento necessário para as pessoas nesta situação”.

    ESCRITÓRIO DE MONITORAMENTO

    A partir da próxima segunda-feira (6), o Governo Federal terá um espaço físico em Porto Alegre que funcionará como escritório de monitoramento. No local, serão concentradas as informações sobre as ações do apoio federal ao Rio Grande do Sul em decorrência dos danos causados pelas fortes chuvas.

    A decisão foi tomada durante reunião da Sala de Situação, no Palácio do Planalto, em Brasília.

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  • Empresas brasileiras de alimentos e bebidas ampliam negócios durante a maior feira comercial no sudeste asiático

    Empresas brasileiras de alimentos e bebidas ampliam negócios durante a maior feira comercial no sudeste asiático

    Vinte empresas brasileiras do setor de alimentos e bebidas participaram de uma Missão Comercial em Singapura, por ocasião da feira FHA Food & Beverage 2024, realizada entre os dias 23 e 26 de abril de 2024.

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), organizou o Pavilhão Brasil, oferecendo gratuitamente às empresas uma estrutura completa para facilitar reuniões com potenciais compradores, bem como para a exposição e degustação de produtos brasileiros.

    Durante o evento, foram promovidos churrasco, caipirinha, vinhos, castanhas, açaí, café, feijoada e até bolos com aromas do Cerrado e da Caatinga, destacando o potencial da biodiversidade brasileira para a indústria de panificação da Ásia. Nesse contexto, Zelita Rocha, proprietária da Plantus Industry, afirmou que “a feira foi uma excelente oportunidade de divulgação para as empresas que enfocam a sustentabilidade, reforçando o conceito de plantio em agrofloresta”.

    Considerada o maior showcase internacional de alimentos e bebidas do sudeste asiático, a feira proporcionou oportunidades de contatos comerciais, negócios e conquista de novos mercados para as empresas, aumentando o fluxo de comércio entre os dois países e a região. A expectativa é de que o evento possa gerar mais de US$ 40 milhões em negócios para o setor nos próximos 12 meses.

    Em 2023, Singapura importou uma ampla variedade de produtos agrícolas do Brasil, totalizando US$ 685 milhões. Entre as exportações, destacam-se as carnes, café, bebidas, soja e cacau, refletindo um crescente interesse e uma expansão significativa do Brasil no sudeste asiático.

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