Tag: Agro

  • Conheça as diferenças entre os produtos lácteos: leite, creme de leite e leite condensado

    Conheça as diferenças entre os produtos lácteos: leite, creme de leite e leite condensado

    Há quem goste de leite gelado, quente ou fermentado. Há também quem goste dele condensado ou em creme. De todos os jeitos ele está presente na mesa do brasileiro, seja na forma de leite in natura ou como um dos ingredientes de outros alimentos, como a manteiga e o queijo. E para celebrar este ingrediente apreciado mundo a fora, no dia 1º de junho é comemorado o Dia Mundial do Leite.

    A data foi criada pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) em 2001 com o objetivo de dar destaque ao leite como um alimento global.

    A importância do setor leiteiro no Brasil é evidenciada pelos números que permeiam sua cadeia produtiva. De acordo com o livro especial de 50 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a pecuária leiteira no país iniciou-se em 1532 com 32 bovinos que vieram do continente europeu. Atualmente, o leite é produzido em 99% das cidades brasileiras, com produção de mais de 35 bilhões de litros/ano.

    “O Brasil que já é campeão na produção de soja, na exportação de soja, algodão, carne bovina, carne suína, pode se tornar também um grande player mundial na produção de leite e temos que ter dedicação para fazer isso acontecer”, destaca o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) por meio da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) trabalha para garantir que os produtos oriundos do leite cheguem seguro até a mesa dos brasileiros. Uma das ações é o Programa Nacional de Qualidade do Leite (PNQL), constituído pelo Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa) por meio do Decreto nº 9.013/2017 e pelas Instruções Normativas nº 76 e nº 77 ambas de 2018.

    O objetivo do Programa é garantir a melhora da qualidade do leite no país, garantir a segurança alimentar e agregar valor aos produtos lácteos. Já o Riispoa estabelece que a inspeção de leite e derivados abrange desde a sanidade do rebanho, obtenção da matéria-prima, sua análise e seleção até a expedição do produto.

    Ainda segundo o Regulamente, o leite é o produto oriundo da ordenha completa. Para o consumidor existem quatro tipos de leite que podem ser comercializados: leite pasteurizado, UHT, esterilizado e em pó.

    A diferença entre eles é o tipo de tratamento térmico ao qual o leite é submetido, que determina o prazo de validade de cada tipo. Os tipos de leite são classificados de acordo com o teor de gordura em integral (acima de 3% em leite pasteurizado e UHT e 26% no leite em pó), parcialmente desnatado (entre 0,6 e 2,9% no leite pasteurizado e UHT e 1,5 a 25,9% no leite em pó) e desnatado (

    — news —

  • Governo anuncia aporte de R$ 600 milhões para garantir crédito rural aos pequenos e médios produtores gaúchos

    Governo anuncia aporte de R$ 600 milhões para garantir crédito rural aos pequenos e médios produtores gaúchos

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta quarta-feira (29), novas medidas de apoio à população e à reconstrução do Rio Grande do Sul. Entre elas, está a criação de um aporte adicional de R$ 600 milhões no Fundo Garantidor de Operações (FGO), para a garantia de operações de crédito rural aos pequenos e aos médios agricultores gaúchos.

    A medida foi defendida pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. “É para viabilizar operações de crédito para o setor agropecuário que foi prejudicado, permitindo que os produtores gaúchos possam reconstruir suas atividades. Esse fundo de aval será a mola para que a economia volte a funcionar”, destacou Fávaro.

    O evento também contou com a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckimin, da ministra Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), da Miriam Belchior (secretária-executiva da Casa Civil) e da Dario Durigan (secretário-executivo da Fazenda).

    Segundo Dario Durigan, a medida é uma garantia do Governo, que viabiliza o acesso ao crédito aos produtores que não possuem condições de segurar suas operações no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). “Com esse aporte adicional no FGO, que é esse fundo de garantia, além do recurso disponibilizado para os agricultores, para o setor rural, o governo também se compromete com as garantias”, ressaltou.

    O vice-presidente, Geraldo Alckmin, destacou que a inclusão das operações de crédito rural no FGO vai oferecer novos financiamentos a juros zero ou negativos. O também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços disse, ainda, que os anúncios são resultado de um governo inteiro mobilizado.

    “Desde o cuidado com as pessoas até a recuperação da infraestrutura e o atendimento aos municípios gaúchos. Uma ação extremamente coordenada do ponto de vista federativo e a recuperação da economia”, completou.

    Esse é o maior pacote de enfretamento a desastres climáticos para atender o estado gaúcho.

    ASSINATURA PRESIDENCIAL

    Durante o evento, o presidente Lula assinou a Medida Provisória que autoriza a disponibilização de linhas para financiamento a empresas em locais impactados por calamidades públicas — como a tragédia climática que afeta o Rio Grande do Sul. As três novas linhas de financiamento anunciadas somam R$ 15 bilhões do Fundo Social.

    “A partir de agora, não apenas o Rio Grande do Sul, mas qualquer região que tiver problemas climáticos terá que ter uma ação especial, e é por isso que estamos trabalhando na construção de um plano antecipado, para evitar que coisas assim aconteçam neste país. Se a gente trabalhar junto podemos ter resultados mais eficazes e mais rápidos”, disse o presidente Lula.

    Dentro das medidas, há uma linha que financia compra de máquinas, equipamentos e serviços, que vai ter uma taxa base para o tomador de 1% e mais um spread bancário (diferença entre os juros que o banco cobra ao emprestar e a taxa que a instituição mesmo paga ao captar dinheiro), que depende da situação de cada empresa.

    O limite por operação é de R$ 300 milhões para linhas de investimento produtivo, de R$ 50 milhões para capital de giro emergencial de micro, pequenas e médias empresas (MPME) e R$ 400 milhões para capital de giro emergencial de grandes empresas.

    INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

    Oportunidade para o agro, outra medida anunciada foi a disponibilização de uma nova linha de crédito, via Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), para reconstrução do Rio Grande do Sul, de até R$ 1,5 bilhão (à taxa TR+5%), por meio dos operadores locais, como as cooperativas de crédito, o Banrisul e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

    Para o ministro Fávaro, essa linha é importante para o agro “porque é inovação tecnológica. O agricultor, por exemplo, que vai reconstruir uma granja pode ter tudo automatizado e fazer uma granja mais moderna e tecnológica”, explicou.

    BALANÇO

    A secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, apresentou um balanço das principais medidas em curso para auxiliar a população gaúcha e a reconstrução do estado. O primeiro bloco apresentado refere-se às medidas de resposta emergencial ao desastre.

    “Tivemos 83 mil pessoas e 14 mil animais resgatados, 7.700 toneladas de doações transportadas de todo o Brasil (via aérea, caminhão, navio) para o Rio Grande do Sul. O desbloqueio das rodovias federais, tinha mais do que 150 pontos de bloqueio. Hoje, a gente tem apenas dez bloqueios, mas em todos esses casos há rotas alternativas para que a população gaúcha possa se locomover, com a criação dos corredores humanitários”, relatou.

    — news —

  • Governo autoriza compra de até um milhão de toneladas de arroz estrangeiro

    Governo autoriza compra de até um milhão de toneladas de arroz estrangeiro

    O Governo Federal publicou as Medidas Provisórias 1224/2024 e 1225/2024 autorizando a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a compra até um milhão de toneladas de arroz estrangeiro.

    A medida busca garantir o abastecimento alimentar em todo o território nacional, que pode ser comprometido diante do alto volume de chuvas na região Sul, afetando a produção gaúcha, responsável por cerca de 70% do arroz produzido no Brasil.

    Ao todo, foram liberados R$ 7,2 bilhões para a compra de arroz importado. O produto será vendido ao consumidor pelo preço tabelado de R$ 4 por quilo e que serão comercializadas com a logomarca do Governo Federal.

    Os estoques adquiridos pela Conab serão destinados à venda direta para mercados de vizinhança, supermercados, hipermercados, atacarejos e estabelecimentos comerciais com ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas. Esses estabelecimentos comerciais deverão vender o arroz exclusivamente para o consumidor final.

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçou que a iniciativa visa evitar alta nos preços e que o arroz importado não irá concorrer com os agricultores brasileiros. “Já conversei com os produtores para deixar claro que não é para concorrer com o nosso arroz. Não queremos qualquer peso no bolso do brasileiro. Queremos estabilidade e comida na mesa”, disse.

    Informação à imprensa

    — news —

  • Mapa apreende carga paraguaia de amendoim orgânico com aflatoxina

    Mapa apreende carga paraguaia de amendoim orgânico com aflatoxina

    A unidade regional do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em Marília, no interior de São Paulo, acompanhou a devolução para a origem de uma carga de amendoim orgânico importado do Paraguai. O caso ocorreu no início de maio, mas foi divulgado nesta sexta-feira (24). De acordo com auditores fiscais que acompanharam a apreensão, a carga tinha índice de aflatoxina superior ao limite máximo permitido pela legislação brasileira para consumo humano.

    A aflatoxina é um tipo de micotoxina produzida por fungos do gênero Asperigillus, que pode estar presente no amendoim, outros grãos oleaginosos e nozes. Se consumida por seres humanos e animais pode causar efeitos cancerígenos.

    De acordo com o auditor Eduardo Gusmão, chefe da regional do Mapa em Marília, uma empresa da região vem importando amendoim orgânico do Paraguai desde 2017. Ela processa o produto para obtenção de pasta orgânica e outros derivados do amendoim, tendo como principais destinos os Estados Unidos, Canadá e países da União Europeia. A demanda brasileira pelos derivados é muito baixa, restrita a pequenos nichos de mercado.

    O amendoim orgânico entra no Brasil pelo sistema de Vigilância Agropecuária (Vigiagro) de Guaíra ou Foz do Iguaçu, no Paraná. Nesses locais são retiradas amostras para classificação do produto e análise de aflatoxina. “As cargas de amendoim, após amostragem, são liberadas para transporte até o destino, com medida cautelar de apreensão de mercadoria”, disse Gusmão. Na prática, isso significa que a empresa importadora precisa aguardar os resultados da classificação para poder utilizar o produto para processamento.

    Caso o resultado aponte índice de aflatoxina superior ao limite máximo permitido, a carga é considerada desclassificada e o detentor da mercadoria tem a opção de destinar o produto para alguma finalidade que não implique em consumo humano, ou devolvê-lo para a origem.

    O Brasil não tem propriedades certificadas para produção de amendoim orgânico, por isso a necessidade de importação deste tipo de produto. O Paraguai é o principal exportador de amendoim orgânico para o Brasil.

    Desde 2017 já foram devolvidas para a origem 390 toneladas de amendoim orgânico. Essas devoluções foram acompanhadas por auditores fiscais do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Mapa em São Paulo (Sipov-SP). Os servidores do ministério fazem a conferência da identificação do lote, carregamento, inserção de lacres nos veículos de transporte e emissão de documentos fiscais a serem apresentados nas unidades do Vigiagro, nas fronteiras com o Paraguai.

    Todo esse sistema de controle tem a finalidade de assegurar alimentos seguros para a população brasileira.

    — news —

  • Governo libera mais R$ 6,7 bi para garantir arroz a preço justo no prato

    Governo libera mais R$ 6,7 bi para garantir arroz a preço justo no prato

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta sexta-feira, 24 de maio, a Medida Provisória (MP) nº 1.225/2024 , que autoriza a compra pública, pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de arroz beneficiado importado. Os estoques adquiridos serão destinados à venda direta para mercados de vizinhança, supermercados, hipermercados, atacarejos e outros estabelecimentos comerciais com ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas.

    Ao todo, foram liberados R$ 7,2 bilhões para a compra de até 1 milhão de toneladas de arroz estrangeiro que serão comercializadas com a logomarca do Governo Federal e chegarão ao consumidor com o preço tabelado de R$ 4 por quilo. O objetivo é garantir que o cereal chegue diretamente ao consumidor final, assegurando o abastecimento alimentar em todo o território nacional, que pode ser afetado pela tragédia climática no Rio Grande do Sul. O estado é responsável pela produção de 70% do arroz consumido no Brasil.

    O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou a importância desta iniciativa. “Esta medida provisória é um passo crucial para garantir a segurança alimentar de todo o povo brasileiro”, afirmou.

    Além da distribuição de alimentos, o governo tem trabalhado na reconstrução de infraestrutura e na recuperação da capacidade produtiva das áreas devastadas pelas enchentes no RS.

    Por MDA

    — news —

  • Mapa institui Programa Nacional de Prevenção e Controle da praga quarentenária presente Amaranthus palmeri

    Mapa institui Programa Nacional de Prevenção e Controle da praga quarentenária presente Amaranthus palmeri

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), publicou, no Diário Oficial da União (Dou) desta terça-feira (22), a Portaria 1.119, que institui o Programa Nacional de Prevenção e Controle de praga quarentenária presente Amaranthus palmeri.

    A praga conhecida como caruru palmeri ou caruru gigante é uma das plantas daninhas mais difíceis de serem controladas, devido às suas características biológicas e ao atual quadro de resistência a herbicidas de diferentes mecanismos de ação, além de possuir alta capacidade de adaptação em diferentes ambientes.

    Atualmente a praga encontra-se presente oficialmente em duas unidades da Federação, sendo oito municípios do estado do Mato Grosso e dois municípios do Mato Grosso do Sul, restrita a algumas propriedades.

    A norma publicada estabelece critérios para o trânsito interestadual de máquinas e implementos utilizados em propriedades com ocorrência da praga, assim como limita a saída de material de A. palmeri destas áreas.

    A portaria ainda determina que plantas presentes em talhão de cultivo devem ser eliminadas antes do florescimento, proíbe a presença de sementes de A. palmeri em lotes de sementes de qualquer espécie, além de determinar critérios para a autorização de pesquisa científica ou estudos de eficácia agronômica.

    O Programa consiste na realização de levantamentos fitossanitários anuais de detecção em áreas sem ocorrência da praga e de levantamentos de delimitação quando da detecção de um foco.

    — news —

  • Governo zera tarifa de importação para garantir abastecimento de arroz

    Governo zera tarifa de importação para garantir abastecimento de arroz

    O Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou nesta segunda-feira (20), durante reunião extraordinária realizada remotamente, proposta para zerar o imposto de importação de três tipos de arroz.

    Com isso, dois tipos de arroz não parboilizados e um tipo polido/brunido foram incluídos na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec), atendendo a pedido do Ministério da Agricultura e Pecuária e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para evitar que a oferta nacional do produto seja comprometida pelas enchentes no Rio Grande do Sul, responsável por cerca de 70% da produção nacional.

    “O governo está agindo de forma decisiva para garantir a segurança alimentar e o bem-estar de todos os brasileiros”, afirmou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin. “Ao zerar as tarifas, buscamos evitar problemas de desabastecimento ou de aumento do preço do produto no Brasil, por causa da redução de oferta”.

    A redução a zero das tarifas das NCMs 1006.10.92, 1006.20.20 e 1006.30.21 passa a valer a partir da publicação no Diário Oficial da União e vale até 31 de dezembro deste ano. A Secretaria de Comércio Exterior do MDIC (Secex) vai monitorar a situação para reavaliação do período de vigência, caso necessário.

    Atualmente, a maior parte das importações de arroz no Brasil são intrabloco do Mercosul, nas quais a alíquota do II que já é de 0%, mas há potencial para importação de outras origens, como a Tailândia. Em 2024, até abril, as compras de arroz da Tailândia já representam 18,2% do total importado.

    — news —

  • Em Tocantins, ministro Carlos Fávaro reforça que o Governo Federal está trabalhando para o desenvolvimento da agropecuária no estado

    Em Tocantins, ministro Carlos Fávaro reforça que o Governo Federal está trabalhando para o desenvolvimento da agropecuária no estado

    Nesta sexta-feira (17), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, visitou a 24ª edição da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins), que ocorre em Palmas (TO). Na ocasião, destacou a importância da agroindústria do estado para a economia brasileira e reforçou o compromisso do Governo Federal em desenvolver cada vez mais o setor no estado.

    “A agroindústria aqui, em Tocantins, está se fortalecendo na produção de etanol de milho, de biodiesel. Isso está colaborando, também, com a transformação da cadeia das carnes. Gera oportunidades. Estamos aqui para fazer e promover, por determinação do presidente Lula, o crescimento econômico da agropecuária aqui na feira”, afirmou Fávaro.

    Considerada a maior feira de tecnologia agropecuária da região norte do país, a Agrotins neste ano tem como tema central a “Bioeconomia”, para a produção agro tecnológica sustentável no campo.

    A feira tem como objetivo promover o desenvolvimento do setor agropecuário, destacando as potencialidades do agronegócio. Além disso, o evento visa apoiar e divulgar as ações de pesquisa, adaptação, validação, divulgação e transferência de tecnologias para o setor produtivo.

    O governador de Tocantins, Wanderlei Barbosa, destacou o impacto do agro para gerar oportunidades para a população e a relevância do trabalho conjunto entre Governo Federal e Estadual. “Saber que o nosso estado está gerando emprego e oportunidade e está produzindo o crescimento econômico do Brasil. É essa a política que nós queremos promover aqui. É hora de trabalharmos todos juntos”, disse Wanderlei.

    “O Mapa tem sido parceiro em diversas ações nossas, especialmente na defesa do estado. O Tocantins tem algumas peculiaridades diferentes, nós temos aqui uma janela de plantio de semente de soja que nem um outro lugar no país tem. O Ministério da Agricultura tem sido firme na defesa dessa continuidade da janela para gente produzir sementes de soja para o Tocantins e para o Brasil inteiro”, disse o secretário de Agricultura do Estado, Jayme Café.

    Ainda, foi destacado pelo secretário a importância da abertura de novos mercados e a oportunidade de as indústrias tocantinenses colocarem a carne no comércio internacional. “A abertura recente para o México é muito importante para fomentar e melhorar o preço do bezerro do nosso criador, que ocupa maior área de produção no nosso estado”, completou.

    Na feira, o ministro Fávaro participou do lançamento do programa Mais Genética, que consiste na distribuição de doses de sêmen para a realização de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) em propriedades de pequenos e médios produtores. A iniciativa é executada pelo governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro), em parceria com o Banco Mundial.

    “Este é o momento de investir, de capitalizar, de calcariar e de fosfatar as suas pastagens. Os bancos estão aí, o plano safra vai ser maior porque tenho certeza de que os preços vão se recuperar. Não é bola de cristal, é uma questão lógica”, ressaltou Fávaro.

    Também estiveram presentes na comitiva de visita a feira o superintendente de Agricultura e Pecuária do estado do Tocantins, Elso Polizer; a senadora, professora Dorinha; o deputado federal, Vicentinho Júnior; o vice-presidente de Agronegócio e Agricultura Familiar do Banco do Brasil, Luis Gustavo Lage; e o superintendente nacional do Agronegócio da Caixa, Rodrigo Tavares.

    A FEIRA

    A Agrotins é uma realização do Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro), da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (Fapt) e da Tocantins Parcerias, em conjunto com empresas do agro, instituições e órgãos públicos, de pesquisas e educacionais.

    Apresenta aos produtores e visitantes as novas tecnologias avançadas para aumentar a produtividade da agricultura e pecuária no campo. A feira iniciou na última terça-feira (14) e encerra no próximo sábado (18), no Parque de Exposição Engenheiro Agrônomo Mauro Medanha.

    São 400 mil metros quadrados de espaço, sendo mais de 200 mil para exposição, além de unidades demonstrativas de campo, área para dinâmicas, estandes, comercialização de veículos leves, pesados, de produtos regionais e comercialização de animais. Nesta edição, participam cerca de 950 expositores.

    Informações à imprensa

    — news —

  • Mato Grosso intensifica esforços para expandir mercado internacional da carne bovina e consolidar produção sustentável

    Mato Grosso intensifica esforços para expandir mercado internacional da carne bovina e consolidar produção sustentável

    Durante a abertura da Acricorte, realizada nesta quinta-feira (16/05), no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, representantes do setor agropecuário de Mato Grosso e autoridades do Governo do Estado reafirmaram o compromisso conjunto em impulsionar a exportação da carne bovina mato-grossense para o mercado internacional, com destaque para a China.

    A busca por novos mercados e a divulgação da produção sustentável do estado para o mundo todo foram os principais pontos de destaque no evento, que reúne pecuaristas de todo o Mato Grosso.

    Mato Grosso: Gigante da Pecuária Brasileira

    O estado ostenta o título de maior rebanho bovino do Brasil, com aproximadamente 34 milhões de cabeças, e se destaca como um dos principais polos produtores de carne bovina do país. Reconhecendo a importância do setor para a economia local e nacional, o Governo do Mato Grosso, sob a liderança do governador Mauro Mendes, tem se dedicado a fortalecer a articulação entre os diversos atores da cadeia produtiva, com foco na expansão da comercialização da carne mato-grossense no mercado internacional.

    Sustentabilidade em Foco: Desafios e Oportunidades

    Em um contexto global cada vez mais atento à questão da sustentabilidade, a produção da carne bovina em Mato Grosso se encontra diante de um duplo desafio: garantir a competitividade no mercado internacional e atender às exigências cada vez mais rigorosas dos consumidores em relação à preservação ambiental. Nesse sentido, o Governo do Estado, em parceria com entidades do setor agropecuário, como a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e o Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac), vem investindo em iniciativas que visam aliar produtividade e responsabilidade ambiental.

    Articulação Institucional e Programas Estratégicos

    O presidente do Imac, Caio Penido, salientou a importância da atuação conjunta entre o Governo do Estado e o setor agropecuário para a conquista de novos mercados e a consolidação da produção sustentável. Ele destacou a participação ativa do Governo do Estado em debates globais sobre rastreabilidade e desmatamento zero, defendendo a sustentabilidade da produção local.

    Passaporte Verde: Incentivando a Produção Responsável

    Um dos exemplos das ações em prol da sustentabilidade é o programa Passaporte Verde, em desenvolvimento pelo Governo do Estado. A iniciativa visa incentivar a produção mais responsável e eficiente, através de mecanismos que reconhecem e premiam boas práticas na pecuária. O programa está em fase de implementação e busca se tornar uma referência nacional em produção sustentável.

    Parceria Governo-Setor Privado: Uma Força Motriz

    O presidente da Acrimat, Oswaldo Pereira, ressaltou a importância da parceria entre o Governo do Estado e o setor agropecuário para o sucesso da agenda de expansão da carne bovina mato-grossense no mercado internacional. Ele reconheceu o papel fundamental do Governo na estruturação do setor, desde o suporte técnico até a busca por novos mercados.

    Dobrando a Produção com Sustentabilidade

    Pereira também enfatizou que, nos últimos 20 anos, o estado dobrou sua capacidade de produção de animais, preservando 62% do seu território. Esse crescimento demonstra o compromisso do setor agropecuário com a sustentabilidade e com a preservação do meio ambiente.

    Industrialização: A Chave para o Crescimento

    O governador em exercício, Otaviano Pivetta, reforçou o compromisso do Governo do Estado com a industrialização da produção primária como estratégia para agregar valor à carne bovina mato-grossense e impulsionar o desenvolvimento econômico do estado. Ele destacou que a industrialização irá triplicar o PIB do estado e gerar mais oportunidades para a população.

  • Agronegócio bate recorde de exportações em abril, com US$ 15,24 bilhões

    Agronegócio bate recorde de exportações em abril, com US$ 15,24 bilhões

    Com valor recorde, as vendas externas brasileiras de produtos do agronegócio foram de US$ 15,24 bilhões em abril de 2024, um valor 3,9% superior na comparação com os US$ 14,67 bilhões exportados no mesmo mês de 2023. Esse resultado correspondeu a 49,3% das exportações totais do Brasil.

    O saldo de abril foi fortemente influenciado pela elevação do volume embarcado, que subiu 17,1%. Em relação aos preços médios dos produtos da agropecuária, houve queda de 11,3%, impossibilitando o registro de um valor ainda mais expressivo nas exportações.

    As exportações brasileiras de grãos atingiram um volume próximo de 18,5 milhões de toneladas em abril de 2024, número que corresponde a uma expansão de 6,7% na comparação com os 17,3 milhões de toneladas exportadas no mesmo mês de abril de 2023.

    PRODUTOS BRASILEIROS

    Segundo os dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, açúcar de cana, carne bovina in natura, café, algodão não cardado nem penteado e celulose são os produtos que mais contribuíram para o crescimento das exportações no mês.

    Destaque por ter o maior valor exportado dentre todos os produtos do agronegócio brasileiro, a soja em grãos respondeu pela maior parte das exportações do setor. O volume exportado atingiu 14,70 milhões de toneladas, com elevação de 362,4 mil toneladas na comparação com a quantidade embarcada em abril de 2023. A quantidade é a terceira maior já registrada para um mês em toda a série histórica.

    A China é o principal importador da oleaginosa brasileira, tendo adquirido praticamente dez milhões de toneladas ou o correspondente a US$ 4,29 bilhões.

    Já as vendas externas de carnes brasileiras atingiram US$ 2,21 bilhões em abril de 2024, com crescimento de 27,5% frente às exportações de abril de 2023. Os registros de vendas externas de carne bovina foram de US$ 1,04 bilhão (+69,2%), com forte expansão do volume exportado, que passou de 133,40 mil toneladas para 236,77 mil toneladas no período em análise (+77,5%). Este volume é recorde para os meses de abril. Um dos maiores motivos para a expansão da quantidade exportada está no aumento da demanda chinesa por carne bovina in natura brasileira.

    Outro destaque é o complexo sucroalcooleiro, que continua registrando recordes de exportação. Em nenhum mês de abril da série histórica as exportações do setor tinham ultrapassado a cifra de um bilhão.

    Nesse mês de abril de 2024, as vendas externas do complexo sucroalcooleiro foram de US$ 1,07 bilhão, número que significou um crescimento de 77,6% na comparação com os US$ 600,07 milhões exportados em abril de 2023. O crescimento foi obtido em função das exportações de açúcar, que quase dobraram em volume (+94,7%), na comparação entre abril de 2023 e 2024.

    EXPORTAÇÕES JANEIRO A ABRIL (1º QUADRIMESTRE)

    No primeiro quadrimestre de 2024 as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram o valor recorde de US$ 52,39 bilhões, o que representou crescimento de 3,7% em relação aos US$ 50,52 bilhões exportados no mesmo período do ano anterior. O aumento na quantidade embarcada é o fator que explica a expansão em valor, uma vez que o índice de quantum aumentou 14,8%, enquanto o índice de preço caiu 9,6%.

    Os principais produtos que explicam o crescimento das exportações no acumulado do ano de 2024 foram: açúcar de cana em bruto (+US$ 2,41 bilhões); algodão não cardado e não penteado (+US$ 1,36 bilhão); café verde (+US$ 958,32 milhões); carne bovina in natura (+US$ 814,62 milhões) e açúcar refinado (+US$ 589,73 milhões). A soma do incremento das vendas externas desses cinco produtos mencionados foi de US$ 6,13 bilhões, enquanto o crescimento das exportações totais foi de US$ 1,87 bilhão.

    ACUMULADO DOZE MESES (MAIO DE 2023 A ABRIL DE 2024)

    Entre maio de 2023 e abril de 2024, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram o montante de US$ 168,36 bilhões, o que representou expansão de 4,7% em comparação aos US$ 160,86 bilhões exportados nos doze meses imediatamente anteriores.

    Dessa forma, os produtos do agronegócio brasileiro representaram 49,3% das exportações brasileiras no período, 1,3 ponto percentual a mais do que a participação do agronegócio nas vendas externas entre janeiro e novembro de 2022.

    — news —