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  • Café e conhecimento podem transformar vidas? Projeto apoiado pelo REM MT mostra que sim

    Café e conhecimento podem transformar vidas? Projeto apoiado pelo REM MT mostra que sim

    A agricultora familiar Daiane Giliolli estava empolgada com a safra do café. O ano era 2019 e naquele momento, sua lavoura, com três anos de existência, tinha atingido a maturidade. “Vai ser a melhor colheita. Vamos bater recorde e ganhar dinheiro”, repetia alegremente ao marido, que é seu parceiro na vida e nos negócios. O que eles não contavam, porém, era com a visita indesejada das Cochonilhas – praga que devastou 70% da lavoura e também a esperança de dias melhores para Daiane e sua família. E ao invés de “ganhar dinheiro”, Daiane acabou saindo no prejuízo. Agora, além da conta não fechar, sua lavoura precisava de sérias intervenções.

    Mas, a vida é uma caixinha de surpresas, não é mesmo? E, um belo dia, quando Daiane voltava de uma viagem, se deparou com um rapaz uniformizado, batendo palmas em frente a sua propriedade. Era o engenheiro agrônomo Thiago Tombini, extensionista da Empresa Mato-grossense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer).

    Ele estava iniciando um trabalho de assistência técnica (serviço de Ater) com os produtores de café da região e pediu para dar uma olhada na lavoura de Daiane. “Lembro que a propriedade estava puro mato e eles não tinham feito as podas de produção. Estava cheio de pragas também. Bem feio”, recorda o especialista.

    Parceria que deu certo

    O trabalho para recuperar a lavoura iniciou-se em janeiro de 2021. Um trabalho intenso que envolveu a correção de nutrientes para o solo, bem como a aplicação correta de adubos. Não foi fácil, mas tanto esforço valeu a pena. No final, o cafezal praticamente renasceu, passando a florir como nunca e dando frutos em abundância e com qualidade. O negócio prosperou tanto que a renda do café está ajudando a família de Daiane a concretizar um sonho: construir uma casa próxima da lavoura para cuidar melhor da plantação.

    “Atualmente a gente levanta todo dia às quatro e meia da madruga e tem que fazer um percurso de 5 quilômetros com moto até chegar na plantação. Fazemos isso todos os dias para plantar, colher, adubar… enfim, cuidar do nosso café. Só saímos de lá por volta das oito da noite. Mas, com a casa que está sendo construída ficará muito mais prático cuidar da plantação. Sonhamos, lutamos e realizamos”, comemora a agricultora de 34 anos que tem três filhos, sendo um adolescente de 16, um menino de 4 e uma menina de 7 anos.

    Daiane faz parte de um assentamento que envolve 50 famílias produtoras de café no município de Cotriguaçu (bioma amazônico), extremo Noroeste de Mato Grosso, a 60 km da divisa com o estado do Amazonas. Há cerca de 2 anos essas famílias recebem apoio técnico sistemático da Empaer-MT, com apoio do Programa REM Mato Grosso (do inglês, REDD para Pioneiros) para fortalecer as lavouras.

    Transformando vidas

    Quem também teve a vida transformada pelo trabalho de Ater (Assistência Técnica e Extensão Rural) foram os produtores Adir Aparecido Fabiano, de 65 anos, e Samuel Washington dos Santos Freitas, 52 anos.

    A correção de solo e aplicação dos adubos corretos na lavoura do seu Adir fez aumentar a produção de modo progressivo. Em 2020, a colheita resultou em 60 sacas. Já em 2021 subiu para 94. E agora, a projeção é de 120 a 200 sacas de café, que devem ser colhidas em meados de abril deste ano.

    Com a renda extra, seu Adir planeja juntar dinheiro para garantir uma boa aposentadoria. “Já dei entrada na papelada, está tudo alicerçado. Trabalho com lavoura desde os sete anos de idade. Está na hora de descansar. O corpo ‘véio’ tá pedindo”, brinca.

    Samuel também conseguiu realizar o sonho da moradia. Desta vez, uma moradia de alvenaria, que irá substituir a sua antiga casinha de madeira. “É mais conforto para nós. Na roça, somos só eu e minha companheira. Eu amo viver aqui, trabalhar por conta própria. Quando dá na telha, paro de trabalhar eu vou pescar”, comenta feliz da vida com a sua casa que deve ficar pronta ainda neste ano.

    Para ele, a assistência técnica foi fundamental para fortalecer o solo de sua lavoura, que hoje conta com oito mil pés de café. Por conta disso, Samuel também espera bater recorde de produtividade na próxima colheita.

    “As plantas sofriam muito com as pragas e problemas de adubação. Aí foi aplicada a adubação correta, assim como os defensivos no momento correto. Foram feitas também duas análises de solo e descobriram que era preciso corrigir a falta de calcário e fósforo. Hoje, os cafés estão mais bonitos e vigorosos. Na safra passada, eu colhi 260 sacas. Para a safra atual, a minha expectativa é colher mais de 300. E o melhor tudo: houve o aumento na produção sem que eu precisasse abrir novas áreas”, comemora Samuel.

    Juntos somos mais fortes

    Ao olhar para trás e ver os resultados, Tiago, o extensionista da Empaer, percebe que os avanços seriam muito mais difíceis de acontecer sem o apoio sistemático do Programa REM MT ao longo dos últimos dois anos, que fez com que o técnicos chegassem até a ponta para atender os assentados.

    “A respeito da assistência, era muito carente, pois muitos produtores ficam a mais de 130 km da sede do município [Cotriguaçu], onde fica a unidade da Empaer. Para nós, técnicos, ficava difícil visitá-los, porque as estradas são muito ruins. Mas, o REM estruturou a nossa equipe e deu condições para prestarmos uma melhor assistência técnica às famílas”, observa o extensionista.

    Acrescenta que com os recursos do REM MT foi possível realizar dias de campo com os produtores, onde houve demonstração de diferentes metodologias para melhorar a lavoura. “Uma delas foi o uso de irrigação com adubos, que chamamos de fertirrigação. Também orientamos sobre adubação correta, práticas de manutenção das nascentes para uso na irrigação e a utilização de defensivos certos e datas corretas de aplicação”, elenca.

    Cotriguaçu também é um dos 49 municípios inseridos no programa estadual Mato Grosso Produtivo-Café, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SEAF-MT). Entre os principais objetivos do programa estão: ampliar a área, produção e produtividade das lavouras; aumentar o emprego e a renda; bem como capacitar os extensionistas da Empaer em sistemas de produção de café com tecnologias adequadas e sustentáveis com resultado efetivo na orientação técnica aos agricultores familiares.

    Apesar de todos esses avanços, Tiago ressalta que o trabalho de orientação e assistência técnica não pode parar. Deve continuar sempre, com o foco principal de mudar para melhor a realidade da agricultura familiar. “Está ficando ótimo, já dá pra ver as mudanças. Tem produtor adquirindo até casa e carro. São resultados desse trabalho da Seaf, Empaer e do REM junto às famílias”, enfatiza.

  • Dia Mundial das Leguminosas: saiba como elas ajudam a fortalecer a agricultura familiar de Mato Grosso

    Dia Mundial das Leguminosas: saiba como elas ajudam a fortalecer a agricultura familiar de Mato Grosso

    Nesta quinta-feira (10) comemora-se o Dia Mundial das Leguminosas. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para estimular a produção desses grãos, promovendo assim a segurança alimentar em todo mundo, tendo em vista que os nutrientes das leguminosas são importantes para qualidade do solo de onde sai os alimentos.

    Mas o que são leguminosas, afinal? É comum confundi-las com os legumes, mas são duas coisas bem diferentes. As leguminosas, na verdade, são grãos originados em árvores, ervas e trepadeiras que nascem em vagens ricas em tecido fibroso. Alguns desses grãos são o feijão de porco, o milheto, a lentilha, a crotalária e a soja.

    Geração de renda

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    Agricultor familiar Teodoro de Almeida Barbosa. (Foto: Arquivo pessoal)

    Na agricultura familiar de Mato Grosso, o uso das leguminosas ajudam a garantir o alimento e a geração de renda aos moradores do campo. É o caso do produtor de Lima ácida Tahiti, Teodoro de Almeida Barbosa, de 60 anos, que possui um sítio na zona rural da cidade de Peixoto de Azevedo, 673 km ao Norte de Cuiabá.

    Por lá, a leguminosa crotalária e gramínea milheto atuam no fortalecimento do solo, gerando nutrientes para os pés de lima, que a partir disso começaram a crescer mais fortes, saudáveis e a dar mais frutos.

    “Mudou muito, porque as plantas não estavam indo para frente por causa da terra que era muito ácida e fraca. Depois que ele começou a fazer o trabalho, os pés de lima se desenvolveram, as folhas pegaram cor: antes eram amareladas e hoje são verdes escuras, bem vivas! Eu estou gostando do trabalho dele. Do que era antes para hoje mudou muito”, comemora seu Teodoro, que já traça planos para comercializar a fruta no mercado local.

    O “ele” mencionado pelo agricultor é o extensionista da Empresa Mato-grossense de Pesquisa Assistência e Extensão Rural (Empaer-MT), Clovis Luiz de Moraes Manica, que desde março passado utiliza as leguminosas para fortalecer o solo do agricultor familiar.

    “O milheto, por exemplo, cria caminhos em um solo seco e compactado, ou seja, a raiz dessa gramínea vai lá no fundo buscar a água, os nutrientes que a planta, no caso a lima do seu Teodoro, precisa para crescer saudável e produzir frutos de qualidade”, detalha o extensionista.

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    web reproduçãoEm relação a crotalária, Clovis destaca que se trata de uma leguminosa de rápido crescimento, que tem sido utilizada para adubação verde e no controle dos nematóides do solo [pequenas larvas que atacam as plantas].

    “Elas também são excelentes fixadoras biológicas de nitrogênio, reduzindo a necessidade de aplicação de fertilizantes nitrogenados, que causam danos ao meio ambiente. Essa grande produção de massa verde faz com que a planta seja excelente para cobertura do solo, produção de matéria orgânica e o controle natural das plantas daninhas”, elenca.

    Referência

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    Antes do tratamento (Foto: Clóvis Luiz/Empaer-MT)

    A propriedade de seu Teodoro é o que os extensionistas chamam de Unidade de Referência Técnica (URT) da Empaer. Significa que ela servirá de modelo sustentável e moderno de produção de lima para as demais propriedades da região de Peixoto de Azevedo, que conta com aproximadamente 15 famílias produtoras do fruto. A ideia é que o lugar se torne um grande pólo de produção de lima no estado, gerando renda e segurança alimentar às famílias.

    Esse fortalecimento da URT conta com o apoio do Programa REM Mato Grosso (do inglês, REED para Pioneiros). “O REM tem sido um aliado fundamental nesse processo. Foi a partir do Programa que recebemos as sementes, o calcário e o fosfato natural para lidar com a terra. Também foi adquirido os equipamentos carbonizador e o triturador, que servem para limpar a área e facilitar no processo de irrigação do solo”, destacou o extensionista da Empaer.

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    Depois do tratamento (Foto: Clóvis Luiz/Empaer-MT)

    Além da propriedade do seu Teodoro, o REM MT investe em mais 19 URT’s no estado, por meio da aquisição de insumos como adubos, calcário, sementes, mudas, sistema de irrigação e equipamentos para a roça.

    Essas URT’s trabalham com às atividades “leiteira”, “citros” e “banana” e estão situadas nos municípios de Alta Floresta, Carlinda, Matupá, Nova Canaã, Nova Guarita, Novo Mundo, Paranaíta, Peixoto de Azevedo, Terra Nova do Norte, Acorizal, Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Jangada, Poconé, Poxoréu, Castanheira, Colniza, Juara, Juína e Juruena.

  •  Aplicativo comercializa produtos orgânicos apoiados pelo Programa REM MT

     Aplicativo comercializa produtos orgânicos apoiados pelo Programa REM MT

    Criar uma rede virtual de comércio de alimentos que promova a geração de renda de pequenos e médios agricultores, aliada a sustentabilidade ambiental. Esse é o objetivo do Programa de Extensão Rede de Cooperação Solidária de Mato Grosso (Recoopsol), que desde agosto do ano passado criou um aplicativo (APP) de entregas de produtos da agricultura familiar. Muitos deles, inclusive, são apoiados pelo Programa REM Mato Grosso (do inglês, REED para Pioneiros).

    No APP da Recoopsol são comercializados produtos orgânicos como salsa, mandioca, açafrão da terra, limão, alho-poró, coco-verde, abóbora, alface, entre outros. Há também produtos estéticos e de higiene, como máscara de porcelana para o rosto. Também ser encontrados vestidos indígenas, velas aromáticas, colares artesanais, além de utensílios domésticos, como aparadores de geladeira.

    Produtos especiais

    No aplicativo também podem ser encontrados produtos mais diferenciados, a exemplo da castanha de Baru, banho corporal com ervas nativas, tônico facial orgânico para limpeza de pele e mostarda ao vinagre de banana. Há também o óleo de coco de Babaçu, que possui  propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antivirais, que ajudam a fortalecer o sistema imunológico e no tratamento de acnes.

    Tecnologia

    A Recoopsol destaca que cada pequeno e médio produtor inserido na rede “comercializa com liberdade de escolha dos preços, disponibilidade e quantidade dos produtos”. A ideia é promover uma sinergia entre os produtores e consumidores dentro de uma lógica de consumo consciente, “em que é estabelecida uma rede solidária, social, econômica e sustentável ambiental, a partir da comercialização dos alimentos pela loja virtual”.

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    “A tecnologia tem ajudado muito os produtores a divulgarem seus produtos, principalmente no contexto da pandemia. Mostra para a comunidade, de uma forma geral, que as famílias nunca pararam de trabalhar. Por outro lado, recebemos muitas manifestações positivas das pessoas que compram esses produtos orgânicos pelo aplicativo. Isso cria consciência na comunidade quanto a importância de consumir produtos saudáveis, sem o uso de agrotóxicos”, salienta Pâmela Carina Ely, pesquisadora da Recoopsol.

    Para ser desenvolvido, o APP da Recoopsol também contou com o apoio dos desenvolvedores de informática da Secretaria de Tecnologia Educacional (SETEC) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

    Para Marcos Balbino, coordenador do Subprograma Agricultura Familiar de Povos e Comunidades Tradicionais (AFPTCs) do REM MT, o APP fortalece e muito a lógica de produção em rede solidária entre os pequenos e médios agricultores. “Além do mais, o aplicativo é uma agregação de valor a mais aos produtos, pois as pessoas que utilizam a plataforma sabem que estão comprando produtos saudáveis, produzidos na lógica agroecologia”, destaca.

    Ele acrescenta ainda que o REM, por meio da AFPTCs, apoia uma série de projetos de fomento à agricultura familiar nos três biomas de Mato Grosso (Amazônia, Cerrado e Pantanal). Esses projetos beneficiam mais de 8 mil famílias, que recebem insumos e assistência técnica para uma produção de alimentos de alta qualidade, sem o uso de agrotóxicos, baseada em baixo carbono e aliada a preservação das florestas.

    Agricultura Familiar

    Para a agricultora Rose Maruiama, o APP é uma proposta interessante de comercialização dos produtos, principalmente no contexto da pandemia de Covid-19, que impediu muitos trabalhadores de se deslocarem com os alimentos para as feiras das cidades. No caso da Rose, ela mora na comunidade Agrovila das Palmeiras, na zona rural de Santo Antônio de Leverger, que fica a mais de 30 quilômetros da capital Cuiabá.

    “Agora as coisas estão voltando à normalidade, mas quando a pandemia estava mais acentuada o APP serviu como importante entreposto comercial, por conta das distâncias e que muitas feiras pararam de funcionar nesse período”, ressaltou.

    A comunidade de Rose fundou a cooperativa de agricultores  e extrativistas Coopamsal, que trabalha com produtos derivados do babaçu, polpas de frutas, melado e açafrão. A cooperativa está inserida no projeto Campo à Mesa – iniciativa também desenvolvida pela Recoopsol, que além do aplicativo, trabalha para fortalecer a produção da agricultura familiar por meio das práticas agroecológicas e de técnicas e suporte para comercialização dos produtos.

    “É por essa razão que o projeto tem esse nome do Campo à Mesa, porque os investimentos começam nas propriedades e terminam na mesa das famílias mato-grossenses. Assim, a gente fortalece toda a cadeia produtiva”, detalha Pamela, a pesquisadora da rede Recoopsol.

    O Campo à Mesa é financiado pelo Programa REM MT por meio do Subprograma AFPCTCs.

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    Como baixar o App

    Os interessados em obter os produtos precisam baixar o aplicativo de nome “Recoopsol UFMT Governo do Brasil” na loja virtual do celular. O software pode ser baixado gratuitamente nos sistemas operacionais Android, IOS e Iphone. Os alimentos são entregues em forma de delivery. É só entrar no APP escolher os produtos e solicitar a entrega.

  • Lucas: Vereadores rejeitam emenda, mas aprovam projeto que cria Patrulha Agrícola Mecanizada

    Lucas: Vereadores rejeitam emenda, mas aprovam projeto que cria Patrulha Agrícola Mecanizada

    Foi aprovado por unanimidade, projeto de lei que cria a Patrulha Agrícola Mecanizada de Lucas do Rio Verde. O serviço será voltado a agricultores que desenvolvem a chamada agricultura familiar. Os vereadores chegaram a divergir e rejeitaram uma emenda proposta em plenário.

    O texto original do projeto definia que poderão utilizar os serviços agricultores com propriedades de até 4 módulos fiscais. De acordo com a Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato) cada modulo fiscal em Lucas do Rio Verde equivale a 100 hectares. Emenda apresentada pelo vereador Marcio Albieri (PSD) propôs reduzir para 1 módulo fiscal a extensão da propriedade atendida pelo programa. A emenda foi aprovada por 5 votos a 2 dos vereadores presentes em plenário. O presidente Daltro Figur não votou.

    Albieri também propôs emenda sobre a logística dos equipamentos, com o translado entre comunidades rurais. O vereador propôs que esse deslocamento não fosse superior a 10 quilômetros. A proposta foi rejeitada por 4 votos a 3.

    Serviços

    A Patrulha Agrícola Mecanizada atuará fazendo a melhoria de infraestrutura das propriedades agrícolas, operações agrícolas que contribuam para a conservação do solo, da água, das estradas rurais e também do meio ambiente.

    De acordo com o projeto, o objetivo é promover e difundir a prática de técnicas corretas e adequadas junto aos produtores rurais. Os equipamentos deverão ser usados para gradagem, distribuição de fertilizantes e corretivos, pulverizações, silagem, adubação, plantio, transporte de insumos e produtos, limpeza de áreas, abertura de covas, roçadas e outras atividades agrícolas desenvolvidas por implementos tracionados ou acoplados.

    De acordo com o projeto, os produtores deverão pagar a Taxa para Prestação de Serviço pela utilização da patrulha agrícola mecanizada. O Executivo Municipal vai definir, por meio de Decreto, os valores a serem cobrados por hora/máquina.

    Não vem atendendo

    Atualmente o município cedeu equipamentos para associações rurais. Contudo, o município alega que o atendimento/operação não vem atendendo de forma coletiva as necessidades da agricultura familiar, não cumprindo ao fim que se destina.

    “Sendo assim, faz-se necessário a Criação da Patrulha Agrícola Mecanizada, com o objetivo de oportunizar o atendimento amplo, garantindo oportunidade de acesso à máquinas e equipamentos a todas as propriedades ligadas a agricultura familiar, possibilitando incremento a produção e maior rentabilidade ao homem do campo”, justifica o Poder Executivo ao apresentar o projeto aos vereadores.