Tag: Agricultura e Pecuária

  • Com 51 novos mercados abertos, Brasil diversifica exportações do agro para o mundo

    Com 51 novos mercados abertos, Brasil diversifica exportações do agro para o mundo

    O Brasil, desde o início de 2023, conquistou 51 novos mercados para os produtos agropecuários até setembro deste ano.

    Com uma pauta diversificada das exportações, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) intermediou negociações nas Américas (Argentina, Canadá, México, República Dominicana, Uruguai, Equador, Colômbia, Chile e Panamá), totalizando 22 mercados.

    Na região asiática (Indonésia, Singapura, China, Índia, Malásia, Armênia, Cazaquistão e Quirguistão) foram conquistados 14 mercados.

    No continente africano (Egito, Argélia, Angola e África do Sul) as tratativas contabilizaram sete produtos.

    Já na Europa (Rússia e Belarus), temos dois. Na Oceania (Polinésia Francesa, Nova Caledônia e Vanuatu) foram quatro mercados. E no Oriente Médio (Israel e Arábia Saudita), somamos dois itens.

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    Abertura de mercados

    As aberturas de mercados são resultado de transações bilaterais que culminam no acordo dos requisitos de sanidade a serem atestados e do certificado correspondente, sanitário, fitossanitário ou veterinário, que passará a ser aceito pelo país importador nos pontos de entrada da mercadoria.

    Ainda há um trabalho de preparação do produtor e do exportador para atender às demandas de cada um desses novos parceiros, além do desenvolvimento de atividades de promoção comercial e de divulgação dos produtos agropecuários brasileiros.

    A presença da adidância agrícola brasileira também é fundamental para identificar oportunidades para comercialização dos produtos nacionais, atrair investidores estrangeiros e na superação de barreiras às exportações brasileiras.

    De acordo com a análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI/ Mapa), entre os principais mercados alcançados destacam-se a comercialização para as carnes bovina e suína brasileiras para o México e a República Dominicana.

    As exportações brasileiras do agronegócio subiram 6,6% em agosto deste ano, no comparativo ao mesmo mês do ano passado, atingindo US$ 15,63 bilhões. O valor correspondeu a 50,4% do total exportado pelo Brasil, segundo a SCRI.

     
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  • Fávaro se reúne com ministros da Bolívia para discutir investimentos no setor de fertilizantes

    Fávaro se reúne com ministros da Bolívia para discutir investimentos no setor de fertilizantes

    Nesta terça-feira (3), o ministro Carlos Fávaro recebeu na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Brasília, os ministros de Hidrocarbonetos e Energia, Franklin Molina Ortiz e do Desenvolvimento Rural e Terras, Remy Gonzalez, da Bolívia, para discutir os investimentos em novas plantas industriais para produção de ureia, localizada entre Corumbá (BR) e Puerto Quijarro (BO), e cloreto de potássio, em Coipasa (BO).

    A audiência serviu para dar mais um passo na preparação para a celebração de um acordo bilateral Brasil-Bolívia, que marcará a retomada das relações comerciais, tecnológicas e institucionais.

    “São pautas importantes para nossa relação comercial e de nossos interesses brasileiros e bolivianos para o desenvolvimento econômico”, destacou o ministro Fávaro, que reforçou aos presentes que uma das prioridades no governo do presidente Lula é a reconstrução da boa diplomacia e o fortalecimento das relações bilaterais.

    Durante a reunião, foram apresentados tópicos estratégicos para a segurança alimentar da América do Sul e também dos dois países, principalmente, com acordos para a troca tecnológica, por meio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

    A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, salientou que a instituição está à disposição para a troca de conhecimentos e informações entre os dois países. “A Embrapa está pronta para essa parceria Brasil-Bolívia, onde temos experiências nessa área de fertilizantes e que podemos fazer essas transferências de tecnologias e inovações”, relatou Massruhá.

    Segundo o secretário-executivo do Mapa, Irajá Lacerda, a Bolívia é uma aliada para que o Brasil se torne independente na produção de fertilizantes. “Nós vamos avançar muito com a parceria com a Bolívia, pois ela tem matéria-prima para a produção de fertilizantes. Com essa cooperação, vamos implementar indústrias de fertilizantes tanto no país andino quanto no Brasil para diminuir a dependência externa do nosso país fertilizante, que hoje é quase 90%”, destacou.

    O uso de fertilizantes é fundamental ao agronegócio brasileiro, sendo que o principal nutriente aplicado no Brasil é potássio, seguido por fósforo e nitrogênio.

    O cloreto de potássio, também conhecido como KCl, é muito utilizado no manejo agrícola brasileiro para aumentar a produtividade no campo. De janeiro a agosto deste ano, o Brasil importou 8,7 milhões de toneladas de cloreto de potássio para uso como fertilizante.

    Já a ureia é o fertilizante mais utilizado na agricultura mundial como fonte de nitrogênio. No Brasil, a substância é bastante utilizada nas plantações de culturas como arroz, milho, trigo e cana-de-açúcar, entre outras, para adubar o solo e propiciar maior eficiência no plantio. Só este ano, 3,9 milhões de toneladas foram importados.

    Participaram da reunião o encarregado de Negócios da Bolívia no Brasil, Horacio Villegas, o vice-presidente Nacional de Operações da Bolívia, Luiciano Montellano, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, a diretora de Pessoas, Serviços e Finanças da Embrapa, Selma Beltrão, o diretor de Promoção Comercial e Investimentos do Mapa, Marcel Moreira, e o assessor da Secretaria-Executiva do Mapa, José Carlos Polidoro.

    Informações à Imprensa
    Patrícia Távora e Danilly Nascimento
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  • Governo editará medida tributária para socorrer a cadeia produtiva do leite

    Governo editará medida tributária para socorrer a cadeia produtiva do leite

    Desde os decretos editados em 2022 que permitiram o aumento da importação de leite e seus derivados, a cadeia produtiva do leite alcançou, neste ano, uma situação emergencial que vem sendo enfrentada pelo Governo Federal com diversas medidas adotadas de junho para cá.

    Governo editará medida tributária para socorrer a cadeia produtiva do leite

    As primeiras delas foram a revogação das medidas, num trabalho da Câmara de Comércio Exterior (Camex), e a intensificação da fiscalização de possíveis práticas ilegais, ou seja, uma espécie de triangulação, trazendo ao Brasil, produtos de fora do Mercosul.

    Além da compra de leite em pó por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), cujo prazo da chamada pública se encerra no próximo dia 10 para aquisição de até R$ 100 milhões do produto que será distribuído às redes de assistência social, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apresentou a proposta de subvenção econômica aos produtores de leite.

    Também, na tarde desta segunda-feira (2), as equipes técnicas do Mapa e do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) se reúnem com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para tratar de uma medida tributária para aumentar a competitividade da cadeia produtiva do leite brasileira.

    “O governo nunca foi displicente. Nossas equipes trabalharam intensamente durante todo o fim de semana em busca da solução para que possamos dar uma resposta efetiva para este setor tão importante da nossa economia. A minha mensagem é de comprometimento”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    De acordo com o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Elias Rosa, a partir de agosto do ano passado que as importações saltaram de cerca de 5 toneladas para 14 toneladas, mas desde junho, o Brasil já vem registrando quedas expressivas nas importações, em torno de 25%, fruto das medidas adotadas com urgência e responsabilidade pelo governo federal.

    Fávaro ponderou que a relação comercial com o Mercosul é muito positiva para o Brasil, mas que todas as ações estão sendo observadas pelo governo, dentro das regras, para que os produtores de leite não sejam mais prejudicados.
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  • Novo mês será marcado por chuva acima da média no centro-sul do país e abaixo nas regiões Norte e Nordeste

    Novo mês será marcado por chuva acima da média no centro-sul do país e abaixo nas regiões Norte e Nordeste

    Em outubro, a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para as regiões Norte e Nordeste é de chuva abaixo da climatologia (média histórica) para o mês, com volumes inferiores a 70 milímetros (mm) no Nordeste e no norte da região amazônica. Entretanto, na faixa oeste e em áreas do sul da Região Norte, a chuva deve ficar próxima e ligeiramente acima da média histórica, com previsão de acumulados abaixo de 140 mm.

    Para as regiões Centro-Oeste e Sudeste, a previsão indica o retorno gradual da chuva, principalmente em áreas de Mato Grosso do Sul, São Paulo e sul de Minas Gerais, com volumes inferiores a 160 mm. Nas demais áreas, a tendência é de chuva abaixo da média, principalmente no centro-norte de Minas Gerais, com acumulados inferiores a 100 mm.

    Na Região Sul, há previsão de chuva acima da média, principalmente no centro-oeste do Rio Grande do Sul, parte central de Santa Catarina e extremo sul do Paraná, onde os volumes previstos podem superar 250 mm.

    Agricultura

    O prognóstico climático do Inmet para outubro de 2023 e seu possível impacto no final da safra de grãos 2022/23 e início da safra 2023/24 para as diferentes regiões produtoras indica que em áreas do Matopiba (região que engloba os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), a falta de chuva vai manter baixos níveis de água no solo, levando a um possível atraso na semeadura dos cultivos de primeira safra.

    Já em áreas do Sealba (região que engloba os estados de Sergipe, Alagoas e nordeste da Bahia), a redução do armazenamento de água no solo poderá causar restrição hídrica aos cultivos de terceira safra que se encontram em fases fenológicas mais sensíveis, porém, favorecerá as operações de colheita.

    Em grande parte do Brasil Central, os níveis de água no solo ainda podem continuar baixos, o que poderá favorecer a finalização da safra de grãos 2022/23. No entanto, a irregularidade da chuva na faixa que se estende desde o Mato Grosso até o Espírito Santo manterá a umidade no solo baixa, afetando a semeadura e o início do desenvolvimento dos cultivos de primeira safra. No entanto, em áreas de Mato Grosso do Sul, São Paulo e sul de Minas Gerais, a umidade no solo será suficiente para atender as fases iniciais da safra 2023/24.
    Na Região Sul, os níveis de água no solo podem continuar elevados e beneficiar os cultivos de inverno em enchimento de grãos e maturação, além das fases iniciais dos cultivos de primeira safra. Porém, em algumas áreas afetadas pelo excesso de chuva pode haver excedente hídrico, impactando a colheita dos cultivos de inverno, além de favorecer a incidência de doenças fúngicas e impedir o avanço da semeadura dos cultivos de primeira safra.

    Temperatura

    A previsão indica que as temperaturas médias devem ficar acima da média em grande parte do País, principalmente em áreas de Mato Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí e oeste da Bahia, onde os valores podem superar 29ºC. Em algumas localidades do sul de Mato Grosso do Sul e parte da Região Sul, são previstas temperaturas próximas ou ligeiramente abaixo da média. A ocorrência de dias consecutivos com chuva nessas áreas poderá amenizar as temperaturas, chegando a valores inferiores a 20°C. Em áreas de maior altitude dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, as temperaturas podem ser inferiores a 16ºC, sendo atribuídas aos dias consecutivos com chuva e, também, devido às incursões de massas de ar frio que ainda chegam, com menor intensidade, e provocam decréscimo das temperaturas em alguns dias.

    Novo mês será marcado por chuva acima da média no centro-sul do país e abaixo nas regiões Norte e NordesteNovo mês será marcado por chuva acima da média no centro-sul do país e abaixo nas regiões Norte e NordestePrevisão de anomalias (diferença entre o valor previsto e a média histórica) de (a) precipitação (chuva) e (b) temperatura média do ar do modelo climático do INMET para outubro de 2023.

     
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  • Produtos brasileiros são apresentados na principal feira de orgânicos dos EUA

    Produtos brasileiros são apresentados na principal feira de orgânicos dos EUA

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença na Natural Products Expo East 2023, que prioriza produtos naturais e orgânicos. A feira ocorreu nos dias 21 e 23 de setembro, em Filadélfia, nos Estados Unidos da América.

    Para o Coordenador-geral de Promoção Comercial da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI/Mapa), Dalci de Jesus Bagolin, “esta feira tem um grande foco em produtos naturais e orgânicos, sendo importante para identificar tendências de consumo, em especial de produtos alimentícios que tem alguma conexão com saúde e bem estar”.

    A Natural Products Expo East 2023, ocorreu em conjunto com a feira Biofach America, que em sua última edição recebeu cerca de 150 expositores apresentando suas linhas de produtos totalmente orgânicos e mais de 18 mil visitantes de todo o mundo.

    Pavilhão Brasil

    O pavilhão brasileiro, é fruto da parceria entre o Mapa, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).

    Entre os produtos nacionais expostos na feira destacam-se: castanha de baru, castanha de caju, leite de coco, mel e outros produtos apícolas.

    Nos estandes individuais, cinco empresas brasileiras apresentaram seus produtos, desde cremes e sorvetes de açaí até polpas congeladas e itens derivados de plantas não convencionais da Amazônia, como ora-pro-nobis, jambu e açaí.

    Em 2022, o Brasil exportou para os EUA a soma de US$ 10,5 bilhões em produtos agropecuários, com o embarque de 7,9 milhões de toneladas, segundo dados da SCRI.

    Entre os principais produtos agropecuários brasileiros exportados estão: a madeira (US$ 3,4 bilhões), o café (US$ 1,2 bilhões), a celulose (US$ 1,1 bilhão) e a carne bovina (US$ 967 milhões).

     
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  • Dia Internacional do Café, a bebida mais apreciada pelo brasileiro

    Dia Internacional do Café, a bebida mais apreciada pelo brasileiro

    No raiar de um novo mês, o mundo celebra o café. Uma bebida apreciada pela população, com diferentes tons, gostos e sabores. E para a data ficar marcada, em 2015 a Organização Internacional do Café (OIC) criou o ‘Dia Internacional do Café’, celebrado neste domingo (1º).

    O Brasil é o principal produtor de café do mundo, logo após vem o Vietnã e Colômbia. De acordo com o 3º levantamento de café, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o país exportou o grão para 143 países, em que Estados Unidos e Alemanha são os principais importadores. Além disso, o país é o segundo que mais consome a bebida, logo após os Estados Unidos.

    O grão tem características únicas e diversas maneiras de produção. Uma das maneiras de reconhecimento do café no Brasil é por meio da Indicação Geográfica (IG). O registro é concedido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, com identidade e valor próprio. Eles apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais como vegetação, clima, entre outros.

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) atua no fomento das atividades e ações da IG e busca incentivar a valorização dos produtos agropecuários, como o café. Existem duas formas de certificação: Indicação de Procedência e Denominações de Origem.

    Conforme o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), desde 2005 foram registradas 10 IG’s por Indicação de Procedência, isto é, nome geográfico da localidade que tenha se tornado conhecido como centro de extração, produção ou fabricação.

    Em julho de 2023, a Associação dos Cafeicultores do Sudoeste de Minas ganhou o reconhecimento. Já em relação a Denominações de Origem, que é o nome da localidade que tenha características que se devam exclusivamente ao meio geográfico, incluindo fatores natural ou humano, foram registradas seis IG’s, sendo a Associação dos Cafeicultores da Canastra, a última que recebeu certificação em setembro deste ano.

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    O coordenador de Cooperativismo, Associativismo Rural e Agregação de Valor da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI), Nelson de Andrade, afirma que as indicações contribuem para a preservação das características e das tipicidades dos produtos que se constituem em patrimônio de cada região. “A IG melhora e torna mais estável a demanda do produto, pois cria uma confiança do consumidor que, sob a etiqueta da Indicação Geográfica, sabe que vai encontrar um produto de qualidade e com características regionais”, destaca ele.

    Classificação e fiscalização de café

    Como forma de verificação do grão oferecido ao consumidor, o Mapa estabeleceu o padrão oficial de classificação do café torrado, considerando requisitos de identidade, qualidade, amostragem, apresentação e marcação ou rotulagem.

    O padrão de classificação, regido pela Portaria SDA nº 570/2022, é determinado com base nos requisitos de identidade, que consideram a espécie do gênero Coffea e o tipo de processamento. Bem como nos requisitos de qualidade, que abrangem a presença de matérias estranhas e impurezas e a cafeína no café descafeinado.

    O grão torrado é classificado em dois grupos e tipos:

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    A partir de janeiro de 2023, o Ministério começou a fiscalizar as empresas produtoras para garantir a qualidade e a identidade do café disponível no mercado, assim como as indústrias produtoras, conforme explica o coordenador de Fiscalização da Qualidade Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), Tiago Dokonal.

    A inspeção dos auditores fiscais agropecuários e agentes do Mapa pretende coibir as práticas que prejudicam o consumidor e o mercado. Dokonal disse que as principais impurezas encontradas são cascas e paus de café e são torrados e comercializados como se fossem grãos legítimos. No mês de julho, os auditores realizaram uma fiscalização nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Distrito Federal para combater a fraude.

    O coordenador ressalta a importância da classificação e das fiscalizações, pois elas garantem a autenticidade do café. “Isso assegura que o consumidor receba um produto que atenda aos padrões estabelecidos, livre de impurezas e de acordo com a classificação adequada”, diz ele.

    Uma das prioridades das inspeções é reduzir a incidência de matérias estranhas e impurezas acima de 1%, que é o limite máximo estabelecido na legislação. O Mapa atua para contribuir para a transparência e integridade do mercado de café e protegendo os interesses dos produtores, consumidores e da indústria como um todo.

     
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  • Operação apreende 45 toneladas de agrotóxicos e 61 toneladas de sementes ilegais no Paraná

    Operação apreende 45 toneladas de agrotóxicos e 61 toneladas de sementes ilegais no Paraná

    A Operação Westcida II, coordenada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apreendeu cerca de 45 toneladas de agrotóxicos ilegais na região Oeste do estado do Paraná.

    O objetivo da operação, realizada no período de 25 a 29 de setembro, foi fiscalizar de forma integrada a fabricação, a receptação, o depósito e o uso de agrotóxicos ilegais (sem registro, contrabandeados e falsificados) e outros insumos agrícolas, em propriedades rurais, fábricas, rodovias, depósitos e comerciantes na região Oeste do Paraná.

    A ação foi realizada de forma compartilhada pela Superintendência Federal de Agricultura no Paraná (SFA/PR), a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR), o Ministério Público do Paraná (MPPR), com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Militar do Paraná, por meio do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON).

    Também foram apreendidas 46 toneladas de sementes ilegais de trigo e 15 toneladas de sementes piratas de aveia branca.

    A operação resultou na fiscalização de 110 propriedades rurais, estabelecimentos fabricantes e comerciantes de agrotóxicos, fertilizantes e sementes e a fiscalização de 75 veículos em barreiras volantes nas rodovias da região.

    Foram realizadas 15 autuações, sendo 07 para produtores rurais, por uso, armazenamento e importação de agrotóxico ilegal, e 08 para fabricantes e comerciantes, por armazenamento, produção e comércio de insumos e agrotóxico ilegais, totalizando 106 toneladas de produtos ilegais apreendidos, com a aplicação de 2,5 milhão de reais em multas.

    Os principais agrotóxicos ilegais encontrados foram os compostos pelos ingredientes ativos Benzoato de Emamectina, Tiametoxan e Paraquate.

    Durante a ação, a fiscalização constatou que a fabricação de adjuvantes e fertilizantes foliares eram utilizados para legalizar produtos com ação de combate às pragas, caracterizando um esquema de comércio ilegal de fertilizantes e agrotóxicos, que ainda terão desdobramentos no decorrer das análise de documentos e provas apreendidas.

    Na operação, os proprietários rurais foram alertados que a aquisição e uso dos agrotóxicos contrabandeados é um investimento no crime organizado, já que o comércio destes produtos é feito por organizações que atuam também em outros tipos de crimes.

    O uso de agrotóxico ilegal está tipificado como crime, no artigo 15 da Lei Nº. 7.802/1989, com penas de reclusão de dois a quatro anos, além de multa. Os processos administrativos dos autuados serão encaminhados ao MPPR, que poderá oferecer denúncia à Justiça.

    Os agrotóxicos ilegais apreendidos serão incinerados em local adequado e licenciado para este tipo de produto químico.

    A operação Westcida II mobilizou 50 pessoas, divididas em 10 equipes, em três frentes de ação, propriedades rurais, estabelecimentos e rodovias, com a participação da fiscalização agropecuária federal e estadual, com o apoio tático das forças policiais.

     
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  • Chile abre mercado para mamão brasileiro

    Chile abre mercado para mamão brasileiro

    Brasil e Chile concluíram os procedimentos referentes à abertura do mercado chileno ao mamão fresco (“carica papaya”) para consumo, após a revisão de certificados e auditorias “in loco” que subsidiaram a análise e o estabelecimento de requisitos fitossanitários.

    O Brasil ocupa a segunda posição entre os principais exportadores mundiais de mamão “papaya”. No ano passado, as nossas exportações alcançaram US$ 49,71 milhões, representando 15,3% do comércio mundial do produto.

    Estima-se que o consumo chileno de mamão “papaya” aumentará nos próximos anos, juntamente com o aumento da demanda chilena por outras frutas tropicais. O Chile importou, em 2022, cerca de US$ 326 milhões em frutas e o Brasil foi o seu 4° maior fornecedor.

    O resultado positivo alcançado é fruto dos esforços conjuntos entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

     
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  • Ações do Mapa são destaque nas Conferências da FAO sobre Pecuária e Mecanização Sustentável

    Ações do Mapa são destaque nas Conferências da FAO sobre Pecuária e Mecanização Sustentável

    De 25 a 27 de setembro, representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) participam da primeira Conferência Global sobre Transformação da Pecuária Sustentável, realizada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em Roma (IT). Durante os três dias estão sendo apresentados aos participantes ações e programas desenvolvidos pelo ministério que promovem a inovação e a sustentabilidade da agropecuária brasileira.

    O evento reúne países-membros da FAO, produtores, instituições acadêmicas e sociedade civil com a finalidade de promover, a partir do compartilhamento de informações e conhecimentos, um amplo debate sobre como produzir, de forma eficiente, com menos impacto ambiental, menos impacto social e maior retorno econômico e equidade.

    Representando o Mapa, a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI/Mapa), Renata Miranda, participou do painel de abertura, que trouxe como tema “Políticas para a Transformação Sustentável da Pecuária”. Em sua fala, apresentou o trabalho de inovação e tecnologias sustentáveis que vem modificando a agropecuária brasileira, com destaque para a Política Pública Setorial da Agricultura e Pecuária sobre Mudanças Climáticas, o Plano ABC+.

    “O nosso compromisso setorial de mitigar as emissões de gases com efeito de estufa, bem como de adaptação aos efeitos adversos das alterações climáticas, por meio do Plano ABC+, está em implementação em todo o país há 13 anos. Seu programa de crédito rural oferece aos agricultores mais de US$ 1 bilhão por ano exclusivamente para adoção de práticas sustentáveis. Temos, hoje, no Brasil, políticas públicas pecuárias que estão nos movendo em direção à eficiência climática”, completou Renata Miranda.

    Além de encontros bilaterais com autoridades do Quênia, Nova Zelândia, Costa Rica e Austrália, a secretária participa, ainda, de mais dois painéis que acontecerão durante a Conferência sobre Mecanização Sustentável, promovida também pela FAO, que acontecerá de 27 a 29 de setembro. Evento vai trazer informações objetivas sobre inovações acerca da eficiência, inclusão e resiliência aos vários componentes dos sistemas de mecanização agrícola sustentáveis, especialmente nos países em desenvolvimento.

    A delegação do Mapa contou, também, com a participação do diretor do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação (Depros,SDI/MAPA), Bruno Brasil, do coordenador-geral de Produção Animal (CGPA/SDI/MAPA), Bruno Leite, e do coordenador-geral de Mudanças Climáticas, Florestas Plantadas e Agropecuária Conservacionista (CGMC, SDI/MAPA), Adriano Santhiago de Oliveira.

    Informações à Imprensa
    Soraya Brandão
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  • Mapa intensifica fiscalização de resíduos de agrotóxicos em produção de melancias em Goiás

    Mapa intensifica fiscalização de resíduos de agrotóxicos em produção de melancias em Goiás

    Uma equipe de auditores fiscais federais agropecuários e agentes do Departamento de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária realizou ação estratégica de fiscalização na produção de melancias no estado de Goiás. Ao todo, foram encaminhados 40 lotes de melancias produzidas na região para análise pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA-GO).

    A produção de melancia está em plena safra nos meses de agosto e setembro e, com isso, a operação buscou fiscalizar a presença de resíduos de agrotóxicos na produção de grandes produtores rurais e Centrais de Abastecimento de Goiânia e Anápolis (Ceasa), além da verificação da venda ao consumidor nos mercados do entorno do Distrito Federal.

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio do Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal (PNCRC/Vegetal), estabelece como principais objetivos a prevenção, eliminação ou redução dos riscos associados à presença de resíduos e contaminantes em produtos vegetais, bem como a promoção do uso adequado e seguro de agrotóxicos, em conformidade com a legislação específica.

    O programa também visa aferir a rastreabilidade e incentivar a adoção de boas práticas nas cadeias produtivas de produtos vegetais, proporcionando o conhecimento do potencial de exposição da população a resíduos e contaminantes prejudiciais à saúde do consumidor. Além disso, tem como propósito evitar a destinação para consumo ou processamento de produtos vegetais em que se tenha constatado violação dos limites máximos de resíduos e contaminantes, bem como a presença de substâncias proibidas ou não permitidas.

    As ações do Mapa estão fundamentadas na Portaria SDA nº 574/2022, que institui o PNCRC/Vegetal, definindo os critérios e procedimentos para a realização dos controles oficiais. “Essas iniciativas reforçam o compromisso do Ministério com a segurança e a qualidade dos produtos de origem vegetal disponíveis no mercado interno, bem como na importação e exportação”, relata o coordenador de Fiscalização da Qualidade Vegetal, Tiago Dokonal.

    O Mapa continuará vigilante em relação aos produtos regionais de grande consumo no Brasil, mantendo um olhar atento sobre os resíduos de agrotóxicos nos vegetais produzidos no país e utilizando ferramentas como a rastreabilidade para garantir uma fiscalização eficaz.

    Participaram da ação, auditores fiscais federais agropecuários de Goiás, Distrito Federal, São Paulo e Minas Gerais.

    Informações à imprensa
    Patrícia Távora
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