Tag: Agricultura e Pecuária

  • Brasil e Índia trabalharão no melhoramento genético da pecuária leiteira

    Brasil e Índia trabalharão no melhoramento genético da pecuária leiteira

    Na sequência de reuniões bilaterais da comitiva do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na Índia, o ministro Carlos Fávaro esteve com o ministro da Pesca, Pecuária e Lácteos da Índia, Parshottam Rupala, e toda sua equipe ministerial em reunião na noite desta quinta-feira (2), em Nova Delhi.

    Um dos principais temas tratados na reunião bilateral foi a pecuária leiteira. O Brasil, que há décadas buscou a parceria da Índia na melhoria genética de seu rebanho, especificamente na raça Zebu, agora poderá retribuir a contribuição na cooperação técnica para melhoramento genético da raça girolando.

    Além da parceria para melhoramento genético, também foram discutidos durante a reunião as cooperações científicas com instituições de ensino superior na capacitação profissional.

    Força-tarefa

    Entre os assuntos tratados, a formação de uma espécie de “força-tarefa” entre as equipes de ambos os ministérios foi apresentada para agilizar as demandas consideradas prioritárias por Brasil e Índia.

    O grupo deverá analisar as demandas pendentes e o andamento dos acordos e cooperações já formadas entre os países no que diz respeito ao setor. A ideia é acelerar as negociações que podem resultar em abertura de novos mercados ainda neste ano.

     
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  • Cooperação entre Brasil e Índia demonstra aproximação entre os países no comércio agrícola

    Cooperação entre Brasil e Índia demonstra aproximação entre os países no comércio agrícola

    Na missão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na Índia, o ministro Carlos Fávaro se reuniu com o ministro do Comércio e Indústria, Assuntos dos Consumidores, Alimentos e Estoques Públicos e Têxteis da Índia, Piyush Goyal, considerado um dos principais nomes do governo indiano. No encontro das equipes na noite desta sexta-feira (3), em Nova Delhi, foram discutidas as medidas tributárias que podem garantir mais competitividade aos produtos agropecuários brasileiros e indianos no comércio entre os países.

    Do lado brasileiro, o pleito do setor foi pela isenção e redução da tarifa de importação para cotas determinadas de produtos considerados prioritários na relação comercial, como cortes de frangos, suínos, suco de laranja e algodão.

    “O Brasil se tornou, nos últimos anos, um país cada vez mais confiável no fornecimento de suprimentos, com preço, qualidade e quantidade para atender os mercados mais exigentes”, destacou o ministro brasileiro, ressaltando a capacidade do país de intensificar a produção de alimentos de maneira sustentável, podendo ampliar ainda mais a exportação de seus produtos.

    Além da relação comercial, Fávaro reiterou o comprometimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no combate e erradicação da fome, oferecendo à Índia parcerias na transferência de tecnologia para a produção tropical.

    País mais populoso do mundo, a Índia tem sua produção de alimentos, conforme ressaltou Goyal, concentrada em pequenas propriedades. Desta forma, a cooperação e a boa relação comercial agrícola com outros países é fundamental.

    “Como duas democracias vibrantes vamos focar no positivo. Temos uma oportunidade para cooperar e demonstrar ao mundo que estamos nos aproximando e que poderá ser apresentada à OMC [Organização Mundial do Comércio]”, disse.

    Na Índia, a delegação do Mapa se reuniu com quatro ministros e conquistou avanços importantes, como a abertura de mercado para a importação do avocado brasileiro.

    A missão ainda contou com a participação do Ministério de Relações Exteriores, por meio da Embaixada do Brasil na Índia, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), representantes de 18 associações do agro e dezenas de empresários do setor.

    Informações à Imprensa
    Sissy Cambuim
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  • Mapa, MME e FPBio discutem fortalecimento do biodiesel brasileiro

    Mapa, MME e FPBio discutem fortalecimento do biodiesel brasileiro

    Em reunião na manhã desta quinta-feira (26) com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, defendeu o fortalecimento da cadeia do biocombustível. Fávaro reafirmou sua posição favorável para o aumento da mistura de biodiesel ao óleo diesel. Atualmente, o teor é de 12% (B12) e o cronograma do governo estabelece B13 em 2024, B14 em 2025 e B15 em 2026.

    “Além das questões de sustentabilidade, os biocombustíveis são combustíveis verdes, renováveis, que geram empregos e oportunidades de melhorias na vida das pessoas. É a grande solução brasileira que foi criada no governo do presidente Lula e que vai ser fortalecida com essa parceria”, destacou Fávaro.

    Também participou da reunião, o presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, deputado Alceu Moreira, que afirmou que o foco do setor é estabelecer um programa que dê previsibilidade à indústria de biodiesel.

    “Colocamos um projeto de lei que estabelece a política decenal para que o setor possa se planejar e definir estratégias para viabilizar o aumento da produção de biodiesel no Brasil. A proposta garante segurança jurídica e previsibilidade”, relatou Alceu Moreira que também destacou que a proposta prevê um sistema de rastreamento da qualidade do diesel vendido nas bombas.

    A reunião foi acompanhada pelo secretário nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, Pietro Mendes; o chefe da Assessoria Parlamentar do MME, Raphael Ehlers; e o coordenador-geral de Açúcar e Etanol do Mapa, Cid Caldas.

     
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  • Brasil obtém acordo de “pre-listing” com Cuba

    Brasil obtém acordo de “pre-listing” com Cuba

    O governo brasileiro anuncia com satisfação o reconhecimento, por parte das autoridades cubanas, da equivalência de sistemas de inspeção sanitária, especificamente para as exportações brasileiras de lácteos, carnes bovina, suína e de aves e produtos do mar.

    Na prática, o Centro Nacional de Sanidade Animal (CENASA) de Cuba outorga ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) autorização para certificar e habilitar estabelecimentos auditados pelo CENASA em 2022 e 2023, mas também outras unidades produtivas, cumpridos os requisitos estabelecidos.

    O novo sistema, que terá validade inicial de 2 anos, com perspectiva de renovação, desburocratiza o acesso de novas plantas ao mercado cubano, ao dispensar a necessidade de inspeção “in loco”. O procedimento conhecido por “pre-listing” atesta o alto nível de confiança no controle sanitário nacional, cujo rigor é reconhecido pelos mais de 150 países que consomem os produtos brasileiros em questão.

    Em 2022, o Brasil exportou USD 57,9 milhões em proteína animal, lácteos e pescados para Cuba, o equivalente a 43,3 mil toneladas de alimentos. Entre janeiro e setembro de 2023, foram mais de USD 38 milhões dos mesmos produtos, equivalentes a 27,3 mil toneladas de alimentos.
    Em 2022, as importações globais de Cuba dos produtos totalizaram USD 832,4 milhões, o equivalente a 430,8 mil toneladas de alimentos. O reconhecimento do sistema brasileiro outorgado pelas autoridades cubanas permitirá que o Brasil possa incrementar sua participação no setor e contribuir, ainda mais, para garantir a segurança alimentar na ilha.

    Essa conquista é mais um resultado da estreita coordenação entre o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

     
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  • Portaria interministerial divulga subvenção de R$ 400 milhões para estimular a comercialização de trigo em grãos, da safra 2023/2024

    Portaria interministerial divulga subvenção de R$ 400 milhões para estimular a comercialização de trigo em grãos, da safra 2023/2024

    Os ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Fazenda, do Planejamento e Orçamento e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar destinaram R$ 400 milhões para subvenção econômica, na forma de equalização de preços, para o trigo em grãos, da safra 2023/2024. A portaria interministerial Nº 12, foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (18).

    “É um bom recurso que esperamos que seja suficiente para estabilizar os preços. O histórico mostra isso quando você lança o Prêmio, o mercado já se aquece”, disse o ministro Carlos Fávaro, destacando a importância do apoio à comercialização do trigo.

    O auxílio será concedido por meio de pagamento de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural e/ou sua Cooperativa (Pepro) e do Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) ofertados em leilões públicos a serem realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Poderão participar dos leilões do Pepro produtores rurais e cooperativas. Já do PEP, poderão participar indústrias moageiras de trigo e comerciantes de cereais.

    Para o diretor de Comercialização do Mapa, Silvio Farnese, o objetivo da subvenção é garantir o preço mínimo para o produtor. “O Governo Federal está fazendo a equalização do preço, ou seja, pagando a diferença entre o preço mínimo e o preço de mercado para apoiar o produtor na comercialização do cereal”, enfatizou.

    O preço mínimo de garantia do governo para o trigo em grãos, tipo 1 pão, é de R$ 87,77/saca de 60 kg.

    Segundo o último boletim da safra de grãos da Conab, com cerca de 40% das lavouras de trigo colhidas, a cultura do trigo apresenta aumento de área de 12,1% e redução de produtividade de 11,6%, em relação à safra passada, atingindo o quantitativo de 10.459,1 mil toneladas do grão.

    A Região Sul concentra a produção do cereal, com estimativa de mais de 9 milhões de toneladas. O Rio Grande do Sul é o maior estado produtor do grão, seguido por Paraná e Santa Catarina.

    O que é Pepro e PEP?

    Pepro é uma subvenção econômica concedida ao produtor rural ou sua cooperativa que arrematar o prêmio equalizador em leilão eletrônico realizado pela Conab. Esse prêmio visa complementar o valor recebido pela venda de um produto para que ele atinja o valor do Preço Mínimo.

    Já o PEP, o comprador, que pode ser uma indústria de moagem ou um comerciante de cereais, arremata o prêmio equalizador em leilão eletrônico realizado pela Conab e deve pagar o preço mínimo ao produtor rural.

    A Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) é uma importante ferramenta para diminuir oscilações na renda dos produtores rurais e assegurar uma remuneração mínima, atuando como balizadora da oferta de alimentos, incentivando ou desestimulando a produção e garantindo a regularidade do abastecimento nacional.

     
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  • Governo Federal publica decreto que fortalece a cadeia produtiva do leite no país

    Governo Federal publica decreto que fortalece a cadeia produtiva do leite no país

    O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou, nesta quarta-feira (18), decreto que fortalece a cadeia produtiva do leite no Brasil. O texto, publicado hoje, em edição extra do Diário Oficial da União, altera o Decreto nº 8.533/2015, modificando as condições para a utilização dos créditos presumidos de PIS/Pasep e de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) concedidos no âmbito do Programa Mais Leite Saudável do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

    O ato, que entra em vigor em 90 dias, tem por objetivo fomentar a produção de leite in natura e promover o desenvolvimento da cadeia produtiva leiteira do Brasil. A medida não ocasiona renúncia de receita tributária.

    Por meio das redes sociais, o presidente afirmou que a medida ajuda os produtores de leite brasileiros. “Muitas famílias de agricultores familiares, no Brasil, que vivem da produção de leite in natura devem ser beneficiadas”, escreveu.

    Para o ministro da Agricultura e Pecuária Carlos Fávaro, a determinação e sensibilidade do presidente Lula com o Brasil e os brasileiros vai fortalecer a pecuária leiteira do país.

    “Além dos benefícios tributários para a produção de lácteos a partir do nosso leite in natura, também contaremos com um Grupo de Trabalho dedicado às medidas estruturantes para o setor”, comentou.

    Fávaro destacou que a nova medida representa um trabalho conjunto de todo o governo com empenho do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa); do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC); do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA); do Planejamento e Orçamento (MPO) e da Fazenda.

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  • Vanuatu abre novo mercado para produtos brasileiros

    Vanuatu abre novo mercado para produtos brasileiros

    A agropecuária brasileira contabiliza a abertura de mais um mercado para a exportação de seus produtos. A autoridade sanitária de Vanuatu, país da Oceania, aprovou o certificado sanitário internacional para a os produtos cárneos termoprocessados de aves.

    Em agosto deste ano, o país abriu mercado para as carnes de aves brasileiras. Agora, produtos submetidos a tratamento térmico (cozidos) também poderão ser exportados, agregando mais valor à agroindústria nacional.

    Com uma pauta diversificada de exportações, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) já registrou a abertura de 53 mercados em todos os continentes do mundo em 2023.

    Somente neste ano, as exportações totais para Vanuatu, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), somam U$ 182,604 mil. De acordo com a Estatística do Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (AgroStat), em 2022 o país importou US$ 69,7 mil em produtos do agronegócio brasileiro.

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    Sissy Cambuim
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  • Programa de recuperação de estradas vicinais do Mapa se torna exemplo de eficiência

    Programa de recuperação de estradas vicinais do Mapa se torna exemplo de eficiência

    Com o objetivo de melhorar o escoamento da safra e a infraestrutura logística da produção e, consequentemente, o abastecimento de alimentos no país, inclusive com melhoria de deslocamento da população rural aos serviços de educação e saúde nos municípios, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está privilegiando ações de recuperação e ampliação de estradas vicinais.

    Desenvolvido em parceria com municípios, secretarias estaduais e/ou consórcios municipais, as ações visam dar mais agilidade e eficiência às obras, tendo em vista as várias dificuldades enfrentadas pelos produtores rurais nos últimos anos, com adversidades climáticas seguidas e carência de infraestrutura logística de deslocamento e escoamento.

    Desta forma, com base no artigo 50-A da Portaria Interministerial 424 de dezembro de 2016, e recentemente o art.54, inciso II, da Portaria Interministerial 33, de setembro de 2023, é possível a aprovação de projetos cujos processos licitatórios tenham sido realizados antes mesmo da assinatura do instrumento de convênio, desde que fique demonstrada que a contratação é economicamente mais vantajosa em relação à realização de uma nova licitação e tenham sido observadas todas as regras previstas na legislação.

    Assim, as prefeituras que apresentaram os projetos para análise técnica do Mapa já contam com as obras em andamento nos seus municípios.
    Entre os primeiros projetos aprovados está, por exemplo, o do município de Canarana (MT), cujas obras já estão na terceira medição para a recuperação de mais de 160 quilômetros.

    Diante da situação, o programa tem sido intensamente procurado pelas bancadas federais de todos os estados do Brasil.

    Ao todo, o Mapa já conta com 588 propostas entre celebradas, empenhadas, a empenhar, e a celebrar, classificadas como de identificados de resultado primário discricionário, para os programas de recuperação e ampliação de estradas vicinais, aquisição de máquinas e equipamentos, aquisição de insumos agropecuários, apoio a eventos, dentre outros, nas 27 unidades da federação.

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  • Brasil debate uso de tecnologias inovadoras na indústria alimentar durante Innofood 2023

    Brasil debate uso de tecnologias inovadoras na indústria alimentar durante Innofood 2023

    Representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária participaram, na segunda (9) e terça-feira (10) do Fórum Internacional de Tecnologias Inovadoras na Indústria Alimentar e na Agricultura (Innofood 2023). O evento, realizado em Sochi, na Rússia, teve como objetivo apresentar projetos, produtos e tecnologias que contribuem para a resolução de problemas enfrentados pela indústria alimentar.

    Entre os principais assuntos debatidos estiveram temas importantes para tecnologia de alimentos (Foodtech) e a tecnologia agrícola (Agritech). Foram discutidos, também, iniciativas tecnológicas, tendências de consumo, problemas de comercialização, formação de especialistas, indústria de biotecnologia e visão do alimento como medicamento, entre outros assuntos de igual relevância para o setor.

    Representando o Mapa, a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Renata Miranda, participou da sessão estratégica principal, cujo assunto foi: “Foodtech: Abordagens de alta tecnologia para enfrentar os desafios atuais da indústria alimentar”.

    Os especialistas presentes discutiram, ainda, as principais tendências globais e seu reflexo na agenda russa, e apresentaram projetos inovadores que podem resultar em soluções para mudanças positivas a nível mundial.

    Novas tecnologias para o setor de fertilizantes​

    A secretária da SDI/Mapa esteve reunida também com o vice primeiro-ministro da Rússia Denis Manturov para discutir as novas tecnologias para o setor de fertilizantes e reforçar o compromisso mútuo com a continuidade do comércio bilateral. No encontro foram apresentadas, ainda, as políticas do Mapa para desenvolvimento de bioinsumos e recuperação de pastagens degradadas, que vêm sendo implementadas, com sucesso, no país.

    “O Brasil e a Rússia têm uma relação histórica de parceria no setor de fertilizantes. Estamos aqui buscando ampliar essa parceria, propondo novas oportunidades de cooperação para desenvolver produtos mais eficientes e sustentáveis, que posteriormente poderão ser compartilhados com outros países”, comentou Renata.

    O vice primeiro-ministro garantiu que a Rússia está aberta a cooperar com o Brasil no setor de fertilizantes. “Estamos prontos a trabalhar conjuntamente para desenvolver novos produtos especializados para cada tipo de solo brasileiro”, afirmou Manturov.

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  • Exportações do agronegócio em setembro foram de US$ 13,71 bilhões

    Exportações do agronegócio em setembro foram de US$ 13,71 bilhões

    As exportações brasileiras de produtos do agronegócio foram de US$ 13,71 bilhões em setembro de 2023, uma cifra praticamente idêntica à exportada em setembro de 2022. O valor correspondeu a 48,2% das exportações totais do Brasil.

    Dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa) indicam que o resultado de setembro foi fortemente influenciado pelo recuo do índice de preços dos produtos exportados. Por outro lado, a safra recorde de grãos de 2022/2023 possibilitou um aumento de volume exportado pelo Brasil.

    Soja em grãos, milho e açúcar são, para os analistas da SCRI, os produtos que merecem destaque no mês.

    As exportações de soja em grãos atingiram volume recorde para os meses de setembro, com 6,4 milhões de toneladas. Esta quantidade embarcada é quase 60% superior ao exportado no mesmo mês de setembro do ano passado. A participação da China nas aquisições da soja em grãos exportada pelo Brasil subiu para praticamente 80% do volume exportado no mesmo período do ano passado.

    As vendas externas de soja em grãos alcançaram US$ 3,30 bilhões em setembro de 2023, com alta de 31,8%.

    O outro destaque é o milho. As vendas externas de milho foram de US$ 1,98 bilhão ou mais de 95% do valor total exportado pelo setor. Este valor representou expansão de 10,2% na comparação com os US$ 1,79 bilhão exportados em setembro de 2022. Assim como para a soja, a China se tornou o principal mercado importador do milho brasileiro.

    O terceiro produto com desempenho favorável em setembro foi o açúcar. Os preços internacionais do açúcar continuaram elevados em setembro, devido ao déficit hídrico registrado nas lavouras asiáticas e preocupações com uma possível quebra de safra.

    As exportações de açúcar brasileiro subiram de US$ 1,23 bilhão (setembro/2022) para US$ 1,60 bilhão (setembro/2023), alta de quase 30%.

    O incremento dos preços médios de exportação em 21,7% é o principal fator responsável pelo aumento do valor embarcado, embora também tenha havido expansão do volume exportado em 6,3%. Os maiores importadores do produto é China (US$ 309,85 milhões; +12,3%); Egito (US$ 144,69 milhões; +240,7%); Índia (US$ 128,71 milhões; +561,5%); Indonésia (US$ 120,18 milhões; +73,3%).

    Acumulado do ano (janeiro a setembro)

    Entre janeiro e setembro de 2023, as vendas externas do agronegócio brasileiro somaram US$ 126,22 bilhões, recorde histórico, que representa um crescimento de 3,6% na comparação com o mesmo período em 2022 (US$ 121,87 bilhões). As vendas de soja em grãos e milho foram os produtos que mais contribuíram para o desempenho favorável no acumulado do ano.

    >> Nota à Imprensa
    AgronegcioResumida.xlsx” data-tippreview-title=”” data-tippreview-enabled=”false” rel=”nofollow”>>> Resumo da Balança Comercial

    Informações à Imprensa
    Danilly Nascimento
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