Tag: Agricultura e Pecuária

  • Ministro Fávaro debate ações de recuperação de estradas vicinais em Chapada dos Guimarães

    Ministro Fávaro debate ações de recuperação de estradas vicinais em Chapada dos Guimarães

    Nesta sexta-feira (16), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu o prefeito da Chapada dos Guimarães (MT), Osmar Froner, para debater ações para dar celeridade na recuperação de estradas vicinais da região.

    “Vamos trabalhar para aprimorar o transporte de alimentos no país e, principalmente, melhorar as condições para a população local”, destacou o ministro Fávaro.

    Na ocasião, foram apontados os benefícios que as obras de recuperação de estradas vicinais podem trazer para Chapada dos Guimarães, como melhorar os bens e serviços para a população local, com foco na melhoria do deslocamento. Também foi evidenciado que o trabalho vai aprimorar o escoamento de safra e o transporte da produção pecuária, com a construção, de forma sustentável, de estradas adequadas para o tráfego de veículos de grande porte.

    Ainda, foi debatido os benefícios que a iniciativa pode trazer para o turismo, viabilizando o acesso e fomentando o setor. No total, a expectativa é que até 100 km de estradas vicinais possam ser beneficiadas dentro de Chapada dos Guimarães.

    “Somos um território extenso e temos muitas dificuldades de acesso. Vamos trabalhar junto com o Ministério da Agricultura e Pecuária para viabilizar as obras e estruturar as estradas com adequação. Tem que ter sustentabilidade e atender cargas pesadas, para apoiar lavouras e a bovinocultura. Também vamos contemplar o turismo”, reforçou o prefeito Osmar. “Saio daqui hoje com uma perspectiva muito positiva do compromisso com o Mato Grosso”, pontuou.

    Na prática

    O Mapa está reunindo esforços para dar celeridade na recuperação e ampliação de estradas vicinais em todo o país. Por meio de convênios, até o momento, já foram liberados mais de R$ 951 milhões para estados, municípios e consórcios viabilizarem 572 obras em quase todos os estados brasileiros. A iniciativa visa melhorar o escoamento da safra e a infraestrutura logística da produção, além de facilitar o deslocamento da população rural.

    Entre os primeiros projetos aprovados, por exemplo, está o do município de Canarana (MT), cujas obras já estão na terceira medição para a recuperação de mais de 160 quilômetros. Somente em Minas Gerais estão sendo executadas 84 obras em parceria com 69 municípios e com a Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias. Paraíba e Rio Grande do Sul contam com 54 obras em cada estado.

    Agendas

    Ainda na manhã da sexta-feira (16), o ministro Carlos Fávaro e o prefeito Osmar Froner se reuniram com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O encontro debateu as questões conjuntas entre as pastas para superar os desafios da região decorrentes da instalação do Lago de Manso, com ações para instalação de balsas, pontes e estruturação das vias de acesso ao município.

    Informações à imprensa
    Igor Mesquita

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  • Mapa realiza reunião bilateral sobre agricultura sustentável com representação comercial da Rússia

    Mapa realiza reunião bilateral sobre agricultura sustentável com representação comercial da Rússia

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e integrantes da Representação Comercial da Rússia, de três diferentes ministérios daquele país, participaram, nesta quarta-feira (24), de reunião bilateral, em formato virtual, para articular ações de cooperação direcionada para a agricultura sustentável. As duas nações compartilharam suas experiências e modelos de políticas públicas exitosas nas temáticas da baixa emissão de carbono, recuperação de áreas degradadas, inovação e digitalização na agricultura.

    O vice-ministro da Indústria e Comércio da Federação Russa, Mikhail Yurin, organizador do evento, destacou, em seu discurso de abertura, aspectos correspondentes que facilitam a elaboração de ações que funcionem mutuamente. “Nossos países são muito semelhantes em tamanho, características e riquezas naturais. Desta forma, acredito que temos um grande potencial para expandir nossa cooperação econômica”, explicou.

    A secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Renata Miranda, relembrou o encontro com a equipe russa em Sochi, ocorrido em outubro do ano passado, quando iniciaram o contato para estreitar relações comerciais e oportunidades de investimento para o setor agrícola. “Naquela ocasião tivemos uma conversa muito produtiva e ficou claro que, além de países similares, somos também complementares no que diz respeito a possibilidades de parcerias científicas, técnicas e econômicas. Temos muito a construir juntos e importantes resultados a alcançar”, enfatizou.

    Para falar sobre a cooperação científica e técnica em agricultura de baixas emissões de gases de efeito estufa, o diretor do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação, Bruno Brasil, apresentou as estratégias utilizadas na implementação das políticas públicas brasileiras. O diretor explicou sobre os pilares do Plano ABC+, que abrangem a abordagem integrada da paisagem, a adaptação às mudanças climáticas e a promoção e fomento de práticas sustentáveis – que promovem não apenas a mitigação de carbono, mas também de metano e óxido de nitrogênio na agropecuária.

    O secretário adjunto da SDI, Pedro Neto, explicou como é feita a conversão de áreas degradas no Brasil, por meio da ampliação de áreas produtivas sem a necessidade de abertura de novas áreas sobre florestas. A medida está alinhada aos compromissos nacionais de chegar ao desmatamento zero até 2030. Citou, ainda, estratégias que possibilitam o custeio de máquinas e insumos no agro brasileiro e reforçou que o país tem total interesse na cooperação para fornecimento de fertilizantes pela Rússia.

    Participaram, ainda, representantes dos ministérios do Desenvolvimento Econômico e da Agricultura da Federação Russa.

  • Mapa publica portaria que atualiza os valores das taxas de classificação e reclassificação de produtos de origem vegetal e de sementes e mudas

    Mapa publica portaria que atualiza os valores das taxas de classificação e reclassificação de produtos de origem vegetal e de sementes e mudas

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou nesta terça (9), por meio da Portaria nº 644, a atualização dos valores das taxas de classificação e reclassificação de Produtos de Origem Vegetal e das taxas de Sementes e Mudas. A medida entra em vigor em 1º de fevereiro e revoga a Instrução Normativa MAPA nº 34, de 9 de setembro de 2014, e a Portaria Interministerial nº 531, de 13 de outubro de 1994.

    Os novos valores serão calculados com base em uma fórmula que considera o valor nominal vigente e o índice de correção acumulado de 12 meses. Para as taxas aplicadas para sementes e mudas, será aplicado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Já para as taxas aplicadas para classificação e reclassificação de produtos de origem vegetal, será aplicado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E).

    O pagamento pelos serviços públicos prestados ocorrerá por meio de Guia de Recolhimento da União, na qual deverá constar a Unidade Gestora (UG) responsável pelo controle do serviço prestado, ou por processo automatizado em sistema oficial. A UG varia dependendo do serviço prestado, podendo ser a Secretaria de Defesa Agropecuária ou a Superintendência Federal do Mapa na unidade federativa onde o interessado estiver estabelecido.

    Com a atualização do valor das taxas de classificação e reclassificação de produtos de origem vegetal, novos produtos serão enquadrados nos índices de I a XIX da tabela 1 do Anexo I da Portaria.

    Informações à Imprensa
    Filipe Calmon

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  • Mapa define novas exigências para a importação de amêndoas argentinas

    Mapa define novas exigências para a importação de amêndoas argentinas

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) definiu os requisitos fitossanitários para a importação de amêndoas da Argentina. A instrução normativa foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira (2) e entra em vigor em 1º de fevereiro de 2024.

    As novas diretrizes exigem que, para a importação brasileira, o fruto da amêndoa (Prunus dulcis) com casca (Categoria 3) e sem casca (Categoria 2) deve estar acompanhado de Certificado Fitossanitário emitido pela Organização Nacional de Proteção Fitossanitária (ONPF) da Argentina. O documento deve estar com a declaração de que o produto foi inspecionado e se encontra livre de Amylois transitella, Ampoyelois ceratoniae e Cydia pomonella.

    Os envios estarão sujeitos a inspeção no ponto de ingresso, bem como à coleta de amostras para análise fitossanitária em laboratórios oficiais ou credenciados pelo Mapa. Os custos de envio do material inspecionado serão com ônus para o interessado, e fica a critério da fiscalização decidir se o interessado poderá ou não ficar com o restante da remessa até o final do processo de fiscalização.

    Informações à Imprensa
    Shaiane Peres sob supervisão de Filipe Calmon
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  • ProVB terá R$ 105 milhões para equalização de preços do milho

    ProVB terá R$ 105 milhões para equalização de preços do milho

    Os ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e da Fazenda publicaram, nesta sexta-feira (5), portaria que autoriza a compra de até 50 mil toneladas de milho a granel ou ensacado, além de R$ 105 milhões, para atender ao Programa de Venda em Balcão (ProVB), operacionalizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

    O Coordenador-Geral de Cereais do Departamento de Comercialização e Abastecimento, da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, Gustavo Firmo, diz que apesar de haver 340 mil toneladas de milho em estoques públicos, a Conab poderá comprar mais 50 mil toneladas, quando houver insuficiência de milho para atender uma região específica e o custo de remoção for muito alto.

    “Em 2023, o programa vendeu 66 mil toneladas de milho a mais de 8,6 mil pequenos agricultores de 21 Estados do Brasil. Para 2024, a portaria disponibilizou até R$ 105 milhões para a equalização de preços na venda do milho, que deverá ser suficiente para a comercialização de 133 mil toneladas, segundo projeções da Conab”, conta Firmo.

    O ProVB viabiliza o acesso de pequenos produtores aos estoques públicos de milho em grãos, com a venda direta, nos armazéns da Companhia, para uso na ração animal, a preços compatíveis com os do mercado atacadista local.

    Informações à Imprensa
    Danilly Nascimento
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  • Mapa estabelece exigências para a importação de musgo de esfagno produzido no Chile

    Mapa estabelece exigências para a importação de musgo de esfagno produzido no Chile

    O Ministério da Agricultura e Pecuária definiu os requisitos fitossanitários para a importação de musgo de esfagno (Sphagnum spp.) produzido no Chile. As normas foram publicadas em Portaria no Diário Oficial da União (DOU) e passam a valer a partir do dia 1º de fevereiro.

    As novas diretrizes definem que o musgo (categoria 5) deve estar livre de material de solo e acondicionado em embalagens novas e de primeiro uso. Ainda, todo o envio deve estar acompanhado de certificado fitossanitário (CF), emitido pela Organização de Proteção Fitossanitária (ONPF) do Chile.

    Os envios estarão sujeitos a inspeção no ponto de ingresso, bem como à coleta de amostras para análise fitossanitária em laboratórios oficiais ou credenciados pelo Mapa. Os custos de envio do material inspecionado serão com ônus para o interessado, e fica a critério da fiscalização decidir se o interessado poderá ou não ficar com o restante da remessa até o final do processo de fiscalização.

    Para mais informações acesse a íntegra da portaria clicando aqui.

    Informações à Imprensa
    Shaiane Peres sob supervisão de Filipe Calmon
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  • Com a disponibilização de R$ 364,2 bilhões em crédito rural, Mapa fez o maior Plano Safra da história

    Com a disponibilização de R$ 364,2 bilhões em crédito rural, Mapa fez o maior Plano Safra da história

    As políticas agrícolas em 2023 foram marcadas por diversos avanços e resultados, com notável destaque para o lançamento do maior Plano Safra da história do Brasil. No total, foram disponibilizados R$ 364,2 bilhões em crédito rural para a agricultura empresarial, dos quais R$ 101,5 bilhões equalizados pelo Tesouro Nacional, com previsão de impacto orçamentário de R$ 5,1 bilhões para subvenção do crédito.

    Com a disponibilização de R$ 364,2 bilhões em crédito rural, Mapa fez o maior Plano Safra da história

    SPA “Desse valor, cerca de 50% foram emprestados nos cinco primeiros meses, representando 19% a mais do que no mesmo período do ano passado. Tivemos também um bom desempenho no seguro rural e temos, agora, uma linha dolarizada com o BNDES em que já foram financiados mais de R$ 3 milhões. Esperamos fechar o ano de uma forma satisfatória e começaremos 2024 com muita motivação”, garante o secretario substituto de Política Agrícola do Mapa, Wilson Vaz.

    Foi adotada a menor taxa de juros do crédito rural para investimentos com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para recuperação e conversão de pastagens degradadas, bem como a premiação de produtores rurais comprometidos com a sustentabilidade ambiental, com a redução de até um ponto percentual na taxa de juros dos financiamentos de custeio. Também foi dada prioridade para o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA).

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    SPA O Plano também trouxe o aumento da renda bruta de enquadramento dos médios produtores no Pronamp e a redução de dois pontos percentuais na taxa de juros no âmbito do Programa Moderfrota Pronamp. Na atual safra, já foram aplicados 194 bilhões, que correspondem a mais de 50% dos recursos disponibilizados.

    Para o crédito rural privado, destacam-se, para a safra 2023/2024, o aumento de 35% para 50% da exigibilidade do direcionamento dos recursos captados com LCA para financiamento agropecuário. Esta fonte representou 45% do funding do crédito rural nas aplicações de julho a outubro de 2023. Também houve aumento de 32,4% nos estoques de LCA, atingindo R$ 446,3 bilhões em novembro de 2023.

    Seguro Rural

    Com a disponibilização de R$ 364,2 bilhões em crédito rural, Mapa fez o maior Plano Safra da história

     

    Neste ano, o Mapa garantiu a execução de quase 100% da Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Destaca-se o desenvolvimento de um sistema de monitoramento com o objetivo de aprimorar as ações de fiscalização das operações contratadas no PSR, a partir da análise das áreas georreferenciadas que são indicadas nas apólices de seguro rural, especialmente em relação a seis critérios socioambientais.

    Outras Políticas

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    SPA Em 2023, foi concluído o desenvolvimento da metodologia para o Programa Nacional de Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) da produção forrageira para pecuária de corte. Ao longo do ano de 2023, foram publicadas 480 Portarias de Zoneamento Agrícola de Risco Climático. Os resultados são evidências do constante processo de modernização e atualização dos estudos do Zarc, com indicativos de riscos cada vez mais ajustados à realidade climática do Brasil.

    No tocante as operações de apoio à comercialização, o Governo Federal, assegurou no ano de 2023 a subvenção econômica para garantir os preços mínimos aos produtores de borracha natural e trigo com aporte de R$ 520 milhões.

    Com a disponibilização de R$ 364,2 bilhões em crédito rural, Mapa fez o maior Plano Safra da história

     

    Já o setor cafeeiro, por meio do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), recebeu R$ 6,3 bilhões nas operações de crédito de custeio, comercialização, aquisição de café e capital de giro para indústrias do setor e recuperação de cafezais danificados pela geada, por meio de contrato com 44 agentes financeiros, atendendo produtores, cooperativas, industriais e exportadores. Os recursos são aplicados seguindo o ano safra agrícola, podendo ser contratados até 30 de junho de 2024.

    De maneira semelhante – desta vez para atender os pequenos criadores de animais, principalmente das Regiões Nordeste e Norte – com amparo na Lei nº 14.293/2022, que institui o Programa de Venda em Balcão, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) adquiriu 54 mil toneladas de milho (dados registrados até novembro). A Conab também adquiriu, por meio da Aquisição do Governo Federal (AGF), 245 mil toneladas de milho neste período.

    Perspectivas para 2024

    Em 2024, a Secretaria de Política Agrícola continuará com foco na ampliação de ações estratégicas referentes ao desenvolvimento da inteligência do agro e de mercado; do estímulo às ações de sustentabilidade da agropecuária e de agregação de valor e acesso a mercados, com destaque para a inserção e defesa dos interesses do setor agropecuário em colegiados que debatem as tendências dos setores de gás natural e de fertilizantes; e da ampliação do acesso ao crédito e seguro rural.

     
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  • Estoque de CPR registradas está bem próximo de atingir R$ 300 bi

    Estoque de CPR registradas está bem próximo de atingir R$ 300 bi

    Os estoques dos títulos de financiamento privado do agro continuaram apresentando incrementos relevantes em novembro deste ano. Tal comportamento ascendente também foi observado no patrimônio líquido do Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro), conforme pode ser observado no quadro abaixo.

    Estoque de CPR registradas está bem próximo de atingir R$ 300 bi

    Com relação à Cédula de Produto Rural (CPR), os valores em estoque registrados estão bastante próximos a R$ 300 bilhões, sendo que o tíquete médio das operações está em R$ 1,49 milhão. Vale destacar que o número de CPR registradas, em estoque, em novembro, atingiu 196 mil títulos, quase o dobro do observado há um ano.

    Por outro lado, considerando o acumulado de valores registrados na Safra 2023/24, de julho a novembro, observa-se que houve retração de cerca de 11%, quando comparado com o mesmo período do ano passado.

    “O mercado de títulos do agro é muito dinâmico, sendo que essa redução nos valores da CPR, registrados na atual safra, pode estar associada a fatores como a redução dos custos de produção e a concorrência com outros meios de financiamento do setor, entre outros”, esclareceu o coordenador-geral de Instrumentos de Mercado e Financiamento do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Jonathas Alencar.

    No caso da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), os estoques chegaram a quase R$ 450 bilhões. No acumulado da atual safra, de julho a novembro, as LCA depositadas tiveram elevação de 22,5% no valor, quando comparadas a igual intervalo da temporada anterior.

    “As LCA têm sido a principal fonte de recursos livres do Plano Safra 2023/24, sendo responsáveis por cerca de 47% do funding total destinado ao Crédito Rural. A maior disponibilidade de recursos financeiros, proporcionada pelo crescimento da emissão desse título, tende a resultar em taxas de juros mais acessíveis em operações de crédito rural com recursos livres”, comentou o Diretor de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário do Mapa, Wilson Araújo.

    Em novembro, o patrimônio líquido dos Fiagro alcançou R$ 19,57 bilhões, um salto de 120% frente a igual período do ano passado. O número atual de fundos é de 84, ante 36 fundos em igual período de 2022.

     
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  • Brasil obtém acordo de “pre-listing” com Chile para exportação de ovos

    Brasil obtém acordo de “pre-listing” com Chile para exportação de ovos

    O governo brasileiro anuncia com satisfação o reconhecimento, por parte das autoridades chilenas, da equivalência de sistemas de inspeção sanitária para as exportações brasileiras de ovos.

    O processo, conhecido como “pre-listing”, reflete a elevada confiança depositada no sistema de controle sanitário nacional. Este procedimento permite que o Ministério de Agricultura do Chile conceda ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) do Brasil a autoridade para certificar e habilitar estabelecimentos previamente auditados. Além disso, o acordo inclui a possibilidade de habilitar outras unidades produtivas que atendam aos requisitos estabelecidos.

    Entre janeiro e novembro deste ano, o Chile foi o sétimo maior importador de ovos do Brasil, totalizando mais de US$ 7 milhões em aquisições desse produto. O reconhecimento do sistema brasileiro outorgado pelas autoridades chilenas permitirá ao Brasil incrementar sua participação no setor e contribuir para garantir a segurança alimentar no país.

    Neste ano, o Brasil atingiu a marca de US$ 1,6 bilhão em exportações para o Chile, destacando-se a venda de carnes, produtos florestais e itens do complexo sucroenergético. Em contrapartida, as importações do Brasil provenientes do Chile somaram US$ 1,3 bilhão, com destaque para pescados, frutas e bebidas.

    Esse resultado é mais um fruto da estreita coordenação entre o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

    Informações à Imprensa
    Bruno Guzzo
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  • Exportações do agronegócio foram de US$ 13,48 bilhões em novembro

    Exportações do agronegócio foram de US$ 13,48 bilhões em novembro

    As exportações brasileiras de produtos do agronegócio foram de US$ 13,48 bilhões em novembro de 2023, um valor US$ 1,33 bilhão superior na comparação com os US$ 12,15 bilhões exportados no mesmo mês de 2022. Com esse resultado, atingiu-se recorde de exportação para os meses de novembro, que correspondeu a 48,4% das exportações totais do Brasil.

    O resultado de novembro, segundo indicam dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), foi fortemente influenciado pela elevação do volume embarcado, que subiu 19,2%. Apesar da queda de 6,9% nos preços médios de exportação dos produtos do agronegócio brasileiro, impossibilitando o registro de um valor ainda mais expressivo nas exportações.

    A safra recorde de grãos 2022/2023 possibilitou o aumento do volume exportado pelo Brasil. Neste ano de 2023, até novembro, o Brasil já exportou praticamente 180 milhões de toneladas diretas de grãos ou 56% da safra total, que foi de 319,97 milhões de toneladas.

    Soja em grãos, açúcar de cana, farelo de soja e carne bovina são, para os analistas da SCRI, os produtos que mais contribuíram para o crescimento das exportações no mês.

    Destaque de novembro, as exportações de soja em grãos atingiram volume de 5,20 milhões de toneladas. Esta quantidade embarcada foi 105,8% superior ao exportado no mesmo período do ano passado. O setor é o maior responsável pelo crescimento das vendas externas do agronegócio.

    As vendas externas de soja em grãos alcançaram US$ 2,73 bilhões em novembro de 2023, com alta de 76,0%.

    As exportações de soja em grãos para a China cresceram 90,2% entre novembro de 2023 e o mesmo mês do ano passado. O país adquiriu 87,5% do volume total exportado pelo Brasil de soja em grãos em novembro de 2023.

    O volume exportado de milho também foi recorde para os meses de novembro, atingindo 7,40 milhões de toneladas, um aumento de 25,7%. Por sua vez, a queda do preço médio de exportação do milho em 19,9% no período em análise impediu uma maior elevação do valor exportado, que foi de US$ 1,68 bilhão (+0,7%).

    Assim como para a soja, a China permanece sendo o principal mercado importador do milho brasileiro, com US$ 605,94 milhões ou 2,73 milhões de toneladas. O país asiático respondeu por 36,9% do volume exportado pelo Brasil do cereal.

    O terceiro produto com desempenho favorável em novembro foi farelo de soja. As vendas externas de farelo de soja subiram de US$ 793,88 milhões em novembro de 2022 para US$ 916,65 milhões em 2023, alta de 15,5%. O aumento do valor se dá em função do incremento do volume exportado, que cresceu 23,7%. União Europeia, Indonésia e Coreia do Sul foram os maiores importadores do produto brasileiro.

    Acumulado do ano (janeiro a novembro)

    Entre janeiro e novembro de 2023, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram o montante de US$ 153,08 bilhões, o que representou expansão de 3,6% em comparação aos US$ 147,70 bilhões exportados entre janeiro e novembro de 2022.

    Dessa forma, os produtos do agronegócio brasileiro representaram 49,3% das exportações brasileiras no período, 1,3 ponto percentual a mais do que a participação do agronegócio nas vendas externas entre janeiro e novembro de 2022.

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