Tag: África do Sul

  • Lula diz que G20 tem “a responsabilidade de fazer melhor”

    Lula diz que G20 tem “a responsabilidade de fazer melhor”

    O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, encerrou a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (19), com a mensagem que o grupo pode fazer mais. A cúpula reuniu representantes do 21 membros do grupo, nesta segunda (18) e terça-feira, no Museu de Arte Moderna (MAM), na cidade do Rio de Janeiro.

    “Trabalhamos com afinco, mesmo cientes de que apenas arranhamos a superfície dos profundos desafios que o mundo tem a enfrentar”, disse Lula.

    O presidente brasileiro destacou que a África do Sul, que assumirá a presidência rotativa do G20 depois do Brasil, será o último dos 19 países membros a assumir a direção do grupo de nações.

    “Será um momento propício para avaliar o papel que desempenhamos até agora e como devemos atuar daqui em diante. Temos a responsabilidade de fazer melhor”, disse.

    Em seu discurso, Lula citou o líder da luta contra o apartheid na África do Sul, Nelson Mandela, e disse que é fácil demolir e que heróis são os que constrói. “Vamos seguir construindo um mundo justo e um planeta sustentável”.

    Lula também destacou as conquistas do G20 neste ano, como o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, a colocação da mudança do clima na agenda dos ministérios das Finanças e bancos centrais e a criação de uma coalizão para produção local e regional de vacinas.

    “Deixamos a lição de que, quanto maior for a interação entre as trilhas de sherpas [negociações políticas] e de finanças, maiores e mais significativos são os resultados dos nossos trabalhos”.

  • Naja e mangusto protagonizam cena inusitada em campo de golfe

    Naja e mangusto protagonizam cena inusitada em campo de golfe

    Uma cena inusitada foi registrada em um campo de golfe da Cidade do Cabo, na África do Sul, na última semana.

    Uma Naja, cobra venenosa que pode atingir até 2,5 metros de comprimento, invadiu o gramado do campo e foi flagrada em postura altamente agressiva. As imagens deixaram os amantes do Mundo Animal impressionados.

    Medo! Cobra naja é encontrada debaixo de sandálias

    Cobra naja corre para escapar de predador

    Ver essa foto no Instagram

    Uma publicação compartilhada por Portal R7 (@portalr7)

    Naja, a cobra super poderosa

    O animal, que é uma das cobras mais temidas do mundo, estava enrolado em torno de uma árvore quando foi observado por um mangusto, mamífero conhecido por ser predador de cobras. O mangusto, que também é pequeno e de aparência inofensiva, se aproximou da cobra e se colocou em posição de ataque.

    Inacreditável o lugar onde cobra mortal se escondeu

    A cena foi registrada por um espectador que estava no campo e foi compartilhada nas redes sociais. O vídeo rapidamente viralizou e chamou a atenção de internautas de todo o mundo.

    Apesar do momento de tensão entre os animais, os espectadores do vídeo se divertiram com a situação. “O mangusto do clube não está fazendo o trabalho dele”, brincou um. “Eu ficaria com medo de me aproximar daquela cobra”, disse outro.

    As Najas são cobras venenosas que são encontradas na África, Ásia e Oriente Médio.
    Foto aproximada de uma cobra – Fotos do Canva

    Ainda não se sabe o que aconteceu com os animais após o vídeo ter sido gravado. No entanto, é provável que o mangusto tenha se afastado da cobra após perceber que ela estava disposta a lutar.

    As Najas são cobras venenosas que são encontradas na África, Ásia e Oriente Médio. Elas são conhecidas por sua alta agressividade e por seu veneno, que pode ser fatal para humanos.

    Naja na porta ninguém consegue tirar; assista

    Os mangustos são mamíferos que são encontrados em todo o mundo. Eles são conhecidos por sua coragem e por sua habilidade de caçar cobras.

  • Seis novos países integrarão o Brics a partir de janeiro de 2024

    Seis novos países integrarão o Brics a partir de janeiro de 2024

    A cúpula do Brics, bloco composto por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, anunciou nesta quinta-feira (24) a ampliação de seus membros. Argentina, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã e foram convidados a se unir ao grupo. O anúncio foi feito pelo presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, durante coletiva de imprensa. 

    “Decidimos convidar Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes para se tornarem membros permanentes do Brics. A nova composição passará a valer a partir de 1º de janeiro de 2024”, disse Ramaphosa. “Valorizamos o interesse de outros países em construir uma parceria com o Brics”, completou.

    Em seu perfil nas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou a ampliação do bloco.

    “A relevância do Brics é confirmada pelo interesse crescente que outros países demonstram de adesão ao agrupamento. Como indicou o presidente Ramaphosa, é com satisfação que o Brasil dá as boas-vindas ao Brics à Arábia Saudita, à Argentina, ao Egito, aos Emirados Árabes Unidos, à Etiópia e ao Irã”.

    “Muitos alegavam que os BRICS seriam demasiado diferentes para forjar uma visão comum. A experiência, contudo, demonstra o contrário. Nossa diversidade fortalece a luta por uma nova ordem, que acomode a pluralidade econômica, geográfica e política do século XXI”, destacou Lula.

    Edição: Denise Griesinger

  • Lula diz que moeda do Brics reduzirá vulnerabilidades

    Lula diz que moeda do Brics reduzirá vulnerabilidades

    Em discurso na sessão plenária ampliada da XV Cúpula dos Brics, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (23), que a criação de uma moeda para transações comerciais entre os países do bloco reduzirá vulnerabilidades dessas nações. Além do Brasil, o grupo reúne China, Índia, Rússia e África do Sul, país-sede da cúpula deste ano. 

    “A criação de uma moeda para as transações comerciais e investimentos entre os membros do Brics aumenta nossas condições de pagamento e reduz nossas vulnerabilidades”, disse Lula durante a plenária.

    Ele também afirmou que o interesse de outros países em se juntar ao Brics demonstra a relevância crescente do bloco.

    Financiamentos globais

    Lula criticou os atuais modelos de financiamento globais, que são prejudiciais aos países em desenvolvimento, e destacou que o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) do Brics pode oferecer alternativas de financiamento mais adequadas às necessidades dos países do Sul.

    “É inadmissível que os países em desenvolvimento sejam penalizados com juros até oito vezes mais altos que os cobrados dos países ricos. É preciso aumentar a liquidez, ampliar o financiamento concessional e pôr fim às condicionalidades. O sistema multilateral de comércio deve ser reavivado para voltar a atuar como ferramenta para um comércio justo, previsível, equitativo e não discriminatório. A descarbonização de nossas economias deve vir acompanhada pela geração de empregos dignos, industrialização e infraestrutura verdes e serviços públicos para todos”, disse o presidente.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Adesão de novos países e integração econômica estão na agenda do Brics

    Adesão de novos países e integração econômica estão na agenda do Brics

    A definição sobre os critérios para uma eventual ampliação do Brics e a criação de uma unidade de valor comum no comércio entre os países do bloco estão na pauta da 15ª Cúpula do Brics, que começa nesta terça-feira (22), em Joanesburgo, África do Sul, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mais de 20 países já manifestaram formalmente interesse em integrar o Brics, como  Irã, Arábia Saudita e Argentina.

    A inclusão de novos países no  Brics – grupo atualmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – pode não ser interessante para o Brasil. A avaliação é do coordenador do Grupo de Estudos sobre o Brics (Gebrics) da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Borba Casella.

    Para o especialista, a inclusão de novos países pode acabar atrapalhando os trabalhos do grupo. “Essa possível ampliação vai significar paralisar e bagunçar toda essa agenda que funciona e que até agora fazia sentido, porque os cinco países têm visibilidade, representam uma parcela importante da população mundial, da economia mundial”, explica Casella, que é professor de direito internacional público da Faculdade de Direito da USP.

    Para ele, a mudança na constituição do Brics poderá levar o Brasil a deixar o grupo. “Não sei se é conveniente para o Brasil estar aliado com o grupo que será marcadamente anti-ocidente para se colocar em oposição à União Europeia e aos Estados Unidos. Não nos interessa estar em rota de colisão com parceiros comerciais importantes, não vejo vantagem nenhuma para o Brasil”, diz Casella. Ele explica que, como o Brics não é uma organização internacional constituída, não há um procedimento previamente determinado para o ingresso de novos países.

    A discussão sobre a ampliação do Brics pode ser um sinal de necessidade de vitalidade e revigoramento do bloco, na avaliação do professor titular do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB) Alcides Cunha Costa Vaz. Para ele, a longo prazo, a inclusão de mais países pode ser um complicador na busca de convergência e consensos. “Quando se amplia o número de membros, a pluralidade, a diversidade e as desigualdades também aumentam e se torna mais dificultoso o processo decisório, o estabelecimento de agendas fortes e convergentes.”

    Para a especialista em China Larissa Wachholz, o sucesso de uma possível expansão do bloco vai depender da forma como ela for concretizada. “É preciso ter a compreensão de onde se quer chegar e pensar em um processo de expansão condizente com os objetivos que se quer alcançar: se é expandir o comércio dos países envolvidos, ou expandir as opções de financiamento. Os países com interesse em aderir devem pensar de forma similar, para trazer mais consenso e não dissenso”, avalia a sócia da assessoria financeira Vallya.

    Apesar das vantagens para o Brasil de uma possível ampliação do grupo, como a expansão de mercados, a cooperação na área de desenvolvimento sustentável, infraestrutura e tecnologia, além do fortalecimento do papel internacional, a entrada de novos membros pode resultar em divergências de interesses e prioridades e na complexidade da cooperação entre os países. “Quanto mais países entram no grupo, mais complexa podem se tornar a coordenação e a tomada de decisões. Diferenças culturais, econômicas e políticas entre os membros podem dificultar a implementação de acordos e projetos conjuntos”, diz o pesquisador Bruno Fabricio Alcebino da Silva, do Observatório de Política Externa e Inserção Internacional do Brasil (Opeb).

    Agenda econômica

    A reunião do Brics também deverá ter discussões importantes sobre a possibilidade da criação de uma unidade de valor comum em transações comerciais e de investimentos entre os membros do agrupamento. Para a especialista Larissa Wachholz , a criação de instrumentos que facilitem o comércio internacional é sempre bem-vinda. “Um país como o Brasil se fortalece com um comércio internacional resiliente, amplo, que contempla vários atores”, destaca.

    Já o professor Casella diz que não tem “nada contra a ideia, desde que funcione”. “O que realmente importa não é que digam que lançaram mais um mecanismo, é que isso funcione, que o mercado aceite e que se passe a ter operações de comércio exterior, de compra e venda de mercadorias e commodities usando esse mecanismo.”

    Segundo o governo brasileiro, a discussão sobre a unidade de valor comum ainda é embrionária. “Essa unidade não visa a substituir as moedas nacionais, mas a projetar alternativa estável às moedas internacionais predominantes”, informou o Palácio do Planalto, em publicação sobre o evento.

    O debate sobre o financiamento a projetos de cooperação e desenvolvimento, por meio do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), é um dos pontos em que pode haver avanços mais concretos, na avaliação do professor Costa Vaz. “É possível equilibrar as dificuldades no campo político com uma maior proatividade no campo dos instrumentos de financiamento ao desenvolvimento, o que pode mostrar ao final uma cúpula com resultados tangíveis”, avalia.

    Além da concertação política, o Brics contempla iniciativas setoriais e de cooperação, incluindo comércio e finanças, ciência, indústria, energia, tecnologia e saúde. Segundo o governo brasileiro, a Cúpula do Brics deve avançar em temas importantes como: aprimoramento da governança global, recuperação econômica, cooperação entre países em desenvolvimento, combate à fome, mudança do clima e transição energética.

    “Apesar dos desafios e das tensões geopolíticas, a cúpula representa uma oportunidade para abordar questões críticas, fortalecer a cooperação e definir a direção futura do grupo. A forma como os países Brics enfrentarão esses desafios e buscarão suas aspirações ainda está por ser determinada, mas o evento atual é um passo importante nesse processo”, avalia o pesquisador do Opeb.

    Edição: Juliana Andrade

  • Lula chega à África do Sul para 15ª Cúpula do Brics

    Lula chega à África do Sul para 15ª Cúpula do Brics

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou, no início da manhã desta segunda feira (21) em Joanesburgo, África do Sul, onde participará, entre os dias 22 e 24, da 15ª Cúpula do Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

    Segundo o Ministério das Relações Exteriores, está prevista a participação de 40 chefes de Estado ou de Governo dos continentes africanos e asiático, além de América Latina e Oriente Médio. Todos com presença já confirmada para esta que será a primeira reunião presencial pós pandemia.

    Dos países do bloco, estarão presentes os presidentes Lula (Brasil), Cyril Ramaphosa (África do Sul) e Xi Jinping (China), e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, participará de forma remota.

    De acordo com o Itamaraty, 22 países já manifestaram formalmente interesse em integrar o Brics. A definição de critérios e princípios para a entrada de novos integrantes no bloco será um dos assuntos a serem debatidos durante a reunião de cúpula.

    Outra questão a ser discutida pelo grupo será sobre os planos para o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) – o Banco do Brics – relativo ao uso de moedas locais ou de uma eventual unidade de referência do Brics para transações comerciais.

    É provável que haja algum resultado nessa área”, disse o secretário de Ásia e Pacífico do Itamaraty, Eduardo Paes Saboia, semana passada durante briefing do Itamaraty sobre a viagem. Segundo ele, este é um ativo muito importante do bloco.

    Saboia disse que a guerra entre Rússia e Ucrânia também deverá ser discutida, mas apenas internamente durante o chamado “retiro”, quando os chefes de Estado e de governo do Brics se encontrarão de forma fechada. “Certamente o tema será discutido de forma mais aprofundada do que [deverá constar] na declaração [ao fim do evento]”.

    Nos dias 25 e 26, Lula irá para a capital de Angola, Luanda, onde será recebido pelo presidente João Lourenço, com quem terá uma reunião privada e outra ampliada no primeiro dia da visita. A cooperação bilateral e o reforço das ligações históricas serão os principais temas da visita de Lula a Angola.

    Lula também irá à Assembleia Nacional de Angola para participar de um seminário, onde falará sobre projeto no Vale do Cunene, e de um evento empresarial que deverá ter a presença de cerca de 60 empresários brasileiros. Além disso, estão previstas as assinaturas de atos e memorandos nas áreas de agricultura, processamento de dados, saúde e educação.

    No domingo (27), o presidente Lula irá a São Tomé, capital de São Tomé e Príncipe, para participar da 14ª Conferência de Chefes de Estado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), entidade que tem como membros Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

    Edição: Valéria Aguiar

  • Argentina busca a primeira vitória na Copa do Mundo nesta quinta (27) contra a África do Sul; onde assistir ao vivo

    Argentina busca a primeira vitória na Copa do Mundo nesta quinta (27) contra a África do Sul; onde assistir ao vivo

    A Argentina encara a África do Sul na noite desta quinta-feira (27), a partir das 21h, no estádio Dunedin, na Nova Zelândia. A partida é pela segunda rodada do grupo G da Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia em 2023.

    Agora, a Argentina busca ao menos o primeiro ponto no torneio. Isso porque, na estreia, perdeu por 1 a 0 para a Itália e tem que reagir. Enquanto isso, a África do Sul também perdeu, ao levar 2 a 1 da Suécia na primeira rodada.

    Onde assistir Argentina x África do Sul ao vivo

    Argentina busca a primeira vitória na Copa do Mundo nesta quinta (27) contra a África do Sul; onde assistir ao vivo. Foto: Divulgação Fifa
    Argentina busca a primeira vitória na Copa do Mundo nesta quinta (27) contra a África do Sul; onde assistir ao vivo. Foto: Divulgação Fifa

    Argentina x África do Sul duelam nesta quinta-feira (27), com transmissão ao vivo às 21h pelos serviços de streaming da CazéTV e Fifa+.

    Veja em seguida: Canadá vence a Irlanda de virada pela Copa do Mundo Feminina; veja como foi

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    Como chegam as equipes

    A Argentina, que nunca conquistou uma Copa do Mundo Feminina, não está entre as favoritas ao título. Mas, pode ao menos passar de fase e, para isso, precisa somar pontos.

    Então, esse jogo contra a África do Sul logo mais é essencial para as pretensões da seleção da Argentina. Isso porque uma nova derrota pode eliminar o time matematicamente. E um empate também poderá comprometer a chances.

    Veja em seguida: Austrália, anfitriã, encara a Nigéria nesta quinta (27) pela Copa do Mundo Feminina; veja onde assistir

    Desta maneira, poderá ir para cima do adversário de logo mais, se recuperando da derrota na estreia. Assim, vai para a última rodada com chances ainda de vaga.

    Por sua vez, a África do Sul vai tentar tirar proveito desta situação de pressão dos argentinos para buscar o resultado. Na estreia, contra a Suécia, conseguiu fazer um jogo equilibrado, mas perdeu o jogo.

    Então, a seleção africana vive uma situação parecida com a Argentina. Portanto, também precisa vencer o jogo de logo mais para buscar uma sobrevida visando a última rodada da Copa do Mundo.

    Veja em seguida: Portugal encara Vietnã em jogo pela sobrevivência na Copa do Mundo Feminina nesta quinta (27); veja onde assistir

  • África do Sul suspende antidumping contra frango congelado brasileiro

    África do Sul suspende antidumping contra frango congelado brasileiro

    O frango congelado brasileiro voltará a entrar na África do Sul sem pagar imposto extra. O país suspendeu, por 12 meses, as tarifas antidumping que vigoravam desde dezembro do ano passado.

    Até agora, o frango congelado do Brasil entrava no país africano pagando tarifas extras de 6% a 265,1%, além do Imposto de Importação. O governo sul-africano alegava que o produto brasileiro prejudicava os produtores locais.

    Autorizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC), a imposição de tarifas antidumping é justificada quando um país exporta um item abaixo do preço de custo. Pela legislação internacional, a prática é entendida como concorrência desleal.

    Os ministérios da Economia e das Relações Exteriores negaram a acusação. Em nota conjunta, as duas pastas informaram que mantiveram diálogo constante com as empresas brasileiras investigadas e com as autoridades sul-africanas, inclusive mediante manifestações técnicas relativas à investigação de dumping. “O governo brasileiro seguirá atento ao caso na expectativa de que a suspensão temporária das tarifas antidumping se torne definitiva”, destacou o comunicado.

    Frango congelado brasileiro

    No ano passado, as exportações brasileiras para a África do Sul superaram US$ 1 bilhão, dos quais cerca de 17% corresponderam a exportações de cortes de frango congelados. “O Brasil é fornecedor confiável e competitivo de carne de frango. A produção brasileira é importante para a garantia da segurança alimentar em diferentes mercados, sobretudo no atual momento de desequilíbrio das cadeias internacionais de distribuição e de elevação geral de preços”, concluiu a nota conjunta.

    Edição: Nádia Franco

  • Saiba as regras para a entrada de viajantes no Brasil

    Saiba as regras para a entrada de viajantes no Brasil

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta segunda-feira (29) um guia com informações necessárias aos viajantes para a entrada no Brasil por via aérea, terrestre e marítima. O documento tem como base a Portaria 660/2021, publicada pela Casa Civil no sábado (27) e que estabelece restrições específicas e temporárias para a entrada de viajantes no país diante do surgimento da variante Ômicron.

    Restrições

    Estão proibidos, em caráter temporário, voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pelos seguintes países: República da África do Sul; República de Botsuana; Reino de Essuatíni; Reino do Lesoto; República da Namíbia e República do Zimbábue.

    Está suspensa também, em caráter temporário, a autorização de embarque para o Brasil de viajantes estrangeiros, procedentes ou com passagem nos últimos 14 dias antes do embarque, por esses países.

    Entrada de brasileiros

    As regras, segundo a Anvisa, não restringem a entrada de brasileiros, de qualquer natureza ou origem. “Brasileiros não têm restrição de acesso ao país”, reforçou a agência, por meio de nota.

    No momento, brasileiros que estiveram em um dos seis países listados precisam cumprir quarentena de 14 dias em sua cidade de destino final no Brasil.

    É preciso também preencher a Declaração de Saúde do Viajante nas 24 horas anteriores ao embarque para o Brasil.

    Os viajantes devem ainda apresentar um exame RT-PCR não detectável (negativo), realizado nas últimas 72 horas antes do embarque, ou exame negativo do tipo antígeno, realizado em até 24 horas antes do embarque.

    Crianças menores de 12 anos de idade viajando acompanhadas não precisam apresentar o exame, desde que todos os acompanhantes apresentem documentos com resultado negativo ou não detectável.

    Estrangeiros

    De acordo com a Anvisa, estrangeiros que não passaram pelos seis países da lista de restrição podem entrar no Brasil desde que atendam às mesmas determinações válidas para viajantes brasileiros.

    Está suspensa a entrada de estrangeiros procedentes ou com passagem, nos últimos 14 dias antes do embarque, por qualquer dos seis países listados, com exceção para estrangeiros que atendam um dos seguintes critérios: estrangeiro com residência de caráter definitivo, por prazo determinado ou indeterminado, em território brasileiro; profissional estrangeiro em missão a serviço de organismo internacional, desde que identificado; funcionário estrangeiro acreditado junto ao governo brasileiro; estrangeiro que seja cônjuge, companheiro, filho, pai ou curador de brasileiro; cujo ingresso seja autorizado especificamente pelo governo brasileiro em vista do interesse público ou por questões humanitárias; e portador de Registro Nacional Migratório.

    Chegada de voos

    Estão proibidos voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pela República da África do Sul, República de Botsuana, Reino de Essuatíni, Reino do Lesoto, República da Namíbia e República do Zimbábue.

    A restrição não se aplica à operação de voos de cargas, manipuladas por trabalhadores paramentados com equipamentos de proteção individual (EPIs), cujos tripulantes deverão observar os protocolos sanitários especificados na portaria da Casa Civil.

    Cruzeiros

    Viagens de navios de cruzeiro, segundo a Anvisa, continuam autorizadas, sendo obrigatório o cumprimento do protocolo estabelecido pela Anvisa.

    Estão autorizados somente navios que naveguem exclusivamente em águas brasileiras durante a temporada de cruzeiro.

    Navios de carga

    A operação de navios de carga também segue autorizada. As embarcações, de acordo com a agência, devem seguir protocolos rígidos, que preveem exames para embarque e desembarque de tripulantes e quarentena diante de caso suspeito ou confirmado a bordo.

    Acesso terrestre

    A Anvisa destaca que permanece proibida a entrada no país de estrangeiros de qualquer nacionalidade por rodovias ou quaisquer outros meios terrestres.

    As exceções previstas na portaria incluem, por exemplo, o transporte de carga e o trânsito entre cidades-gêmeas (municípios que sejam cortados pela linha de fronteira, seca ou fluvial).

  • Rugby: seleção feminina é campeã sul-americana e se garante no Mundial

    Rugby: seleção feminina é campeã sul-americana e se garante no Mundial

    O Brasil está garantido na Copa do Mundo de rugby feminino da Cidade do Cabo (África do Sul), que será disputada entre 9 e 11 de setembro do ano que vem. Neste sábado (13), as Yaras (como a seleção é conhecida) conquistaram pela 19ª vez o Campeonato Sul-Americano da modalidade, na categoria sevens (sete atletas de cada lado), realizado em Montevidéu (Uruguai). Na final, as brasileiras derrotaram a Colômbia por 36 a 5.

    Será a quarta participação do Brasil no Mundial de sevens. As presenças anteriores foram nas edições de 2009, em Dubai (Emirados Árabes); de 2013, em Moscou (Rússia); e de 2018, em São Francisco (Estados Unidos). Em todas, as Yaras representaram sozinhas o continente sul-americano. Em 2022, elas terão a companhia das colombianas. Outras cinco seleções estão classificadas: EUA, França, Nova Zelândia (atual campeã) e Austrália, além da anfitriã África do Sul.

    A melhor campanha na história das Copas foi o décimo lugar em 2009. Quatro anos depois, a seleção ficou na 13º posição, mesmo desempenho alcançado em 2018. No ano que vem, a equipe nacional tentará chegar, pela primeira vez, às quartas de final.

    As brasileiras não tiveram dificuldade para conquistar o Sul-Americano pela 19ª vez em 19 participações. Na primeira fase, derrotaram Costa Rica (59 a 0), Guatemala (55 a 0), Argentina (29 a 12) e Uruguai (28 a 12). Na semifinal, atropelaram o Paraguai por 57 a 0, antes de superarem a Colômbia no jogo decisivo, com destaque a Thalia Costa, responsável por 15 dos 36 pontos das Yaras, graças a três tries (quando a atleta cruza a linha final do campo com a bola e a coloca no chão, vale cinco pontos). Bianca Silva, por sua vez, foi escolhida a craque da competição.

    “A partir da semifinal contra o Paraguai, conseguimos colocar tudo que desenvolvemos nos últimos dois anos. Bom lembrar que a equipe não é formada somente por 12 atletas. Temos mais de 20 atletas em São Paulo que treinam forte todos os dias. Fomos dominantes na defesa ao longo do torneio e isto me deixou muito tranquilo”, disse o técnico William Broderick, em nota à imprensa da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu).