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  • Governo dos EUA processa Adobe por assinaturas “enganosas” e difíceis de cancelar

    Governo dos EUA processa Adobe por assinaturas “enganosas” e difíceis de cancelar

    O Departamento de Justiça dos EUA processou a Adobe por supostamente ocultar taxas caras e dificultar o cancelamento de assinaturas.

    De acordo com a queixa registrada na segunda-feira, o Departamento de Justiça alega que a Adobe “prejudicou os consumidores ao registrá-los em seu plano de assinatura padrão, o mais lucrativo, sem divulgar claramente os termos importantes do plano”.

    O processo alega que a Adobe “esconde” os termos de seu plano anual pago mensalmente “nas letras miúdas e atrás de caixas de texto opcionais e hyperlinks”. Ao fazer isso, a empresa deixa de divulgar adequadamente a taxa de cancelamento antecipado incorrida no cancelamento, “que pode chegar a centenas de dólares”, diz a reclamação.

    Persuasão ou abuso por parte da Adobe?

    Governo dos EUA processa Adobe por assinaturas "enganosas" e difíceis de cancelar

    Quando os clientes tentam cancelar, o DOJ alega que a Adobe exige que eles passem por um processo de cancelamento “oneroso e complicado” que envolve navegar por várias páginas da web e pop-ups. Em seguida, supostamente “embosca” os clientes com uma taxa de rescisão antecipada, o que pode desencorajá-los de cancelar.

    Os clientes encontram obstáculos semelhantes ao tentar cancelar suas assinaturas por telefone ou chat ao vivo, alega o DOJ. A reclamação afirma que “os assinantes tiveram suas ligações ou chats interrompidos ou desconectados e tiveram que reexplicar seu motivo para ligar quando se reconectarem”. O processo alega que essas práticas violam leis federais destinadas a proteger os consumidores.

    O processo também tem como alvo executivos da Adobe, Maninder Sawhney, vice-presidente sênior de entrada no mercado digital e vendas, e David Wadhwani, presidente do negócio de mídia digital da empresa. A reclamação diz que ambos os executivos “dirigiram, controlaram, tiveram autoridade para controlar ou participaram dos atos e práticas da Adobe”. A Adobe não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

    “A Adobe prendeu os clientes em assinaturas de um ano por meio de taxas de rescisão antecipada ocultas e vários obstáculos de cancelamento”, disse Samuel Levine, diretor do Bureau de Proteção ao Consumidor da FTC, em um comunicado. “Os americanos estão cansados de empresas que escondem a verdade durante a inscrição da assinatura e depois colocam barreiras quando tentam cancelar.”

    O governo federal dos EUA começou a investigar as práticas de cancelamento da Adobe no final do ano passado.

    Em 2012, a Adobe deixou de vender seu software de criação para uso vitalício e passou a cobrar dos usuários uma assinatura mensal ou anual por seu pacote de produtos, incluindo Photoshop, Illustrator, InDesign e outros. O modelo de assinatura da empresa há muito tempo frustra criativos, que muitas vezes são forçados a permanecer assinantes da Adobe para continuar fazendo seus trabalhos. No início deste mês, os novos termos de serviço da Adobe foram recebidos com reação negativa depois que alguns interpretaram a mudança como uma oportunidade para treinar sua IA na arte dos usuários.

    O processo fala sobre o contínuo escrutínio regulatório da Adobe. Em 2022, a Adobe tentou adquirir a plataforma de design de produtos Figma por US$ 20 bilhões, mas abandonou o negócio no ano passado após enfrentar o escrutínio antitruste de reguladores europeus.

  • Urgente: Adobe consegue acesso irrestrito a projetos dos usuários

    Urgente: Adobe consegue acesso irrestrito a projetos dos usuários

    A Adobe, gigante do software conhecida por produtos como Photoshop e Illustrator, se viu em meio a uma grande polêmica após atualizar seus termos de serviço. As mudanças, que entraram em vigor em fevereiro de 2024, concedem à empresa acesso irrestrito aos projetos criados pelos usuários, incluindo aqueles sob sigilo profissional (NDA). Essa medida gerou grande descontentamento na comunidade, levantando preocupações legítimas sobre privacidade, segurança e controle sobre o trabalho individual.

    Acesso irrestrito a projetos: Adobe abrindo brechas na nossa privacidade?

    Urgente: Adobe atualiza termos de serviço e consegue acesso irrestrito a projetos dos usuários.
    Créditos: Adobe

    O cerne da polêmica reside na Seção 3.1.1 dos termos atualizados, que concede à Adobe “licença não exclusiva, mundial, livre de royalties, sublicenciável e irrevogável” para “usar, reproduzir, publicar, distribuir, modificar, criar trabalhos derivados, exibir publicamente, executar publicamente e traduzir” qualquer conteúdo criado pelos usuários em seus softwares.

    Na prática, isso significa que a Adobe pode acessar, analisar e até mesmo utilizar livremente qualquer projeto criado em seus programas, incluindo fotos, vídeos, designs, documentos e outros tipos de arquivos. Essa abrangência, que não se limita a projetos públicos, mas também inclui trabalhos confidenciais sob NDA, levanta sérias preocupações sobre a privacidade dos usuários e a segurança de suas informações confidenciais.

    Insegurança justificada dos usuários: riscos e potenciais usos indevidos

    Urgente: Adobe atualiza termos de serviço e consegue acesso irrestrito a projetos dos usuários.
    Créditos: Adobe

    A comunidade de usuários da Adobe tem motivos para se sentir insegura com essa mudança. A empresa não fornece detalhes sobre como o conteúdo acessado será utilizado, alimentando a desconfiança de que ele possa ser usado para fins não transparentes, como treinamento de modelos de inteligência artificial ou até mesmo fins comerciais sem o consentimento dos autores.

    Além disso, a possibilidade de a Adobe analisar e modificar projetos sob NDA representa um risco significativo para profissionais que trabalham com informações confidenciais, como designers, fotógrafos, artistas e outros criadores de conteúdo. A violação de acordos de sigilo pode acarretar em graves consequências legais e financeiras para os envolvidos.

    Falta de transparência e controle: agravando o problema

    Urgente: Adobe atualiza termos de serviço e consegue acesso irrestrito a projetos dos usuários.

    Para piorar a situação, a Adobe não oferece aos usuários um controle granular sobre como seus projetos são utilizados. A opção de “desativar a análise de conteúdo” não garante que a empresa não acesse o conteúdo em determinadas situações, deixando os usuários sem poder de decisão sobre seus próprios trabalhos.

    A falta de transparência por parte da Adobe quanto aos seus objetivos com essa mudança e a ausência de mecanismos claros de controle para os usuários apenas alimentam a desconfiança e a insegurança da comunidade.

    Repercussões e potenciais soluções: buscando um equilíbrio

    A polêmica gerada pelas novas políticas da Adobe gerou grande repercussão nas redes sociais e fóruns online, com usuários expressando sua indignação e buscando alternativas para seus trabalhos. Alguns profissionais estão migrando para softwares de código aberto ou soluções alternativas que ofereçam maior controle sobre a privacidade e segurança de seus projetos.

    É importante ressaltar que a discussão sobre o uso de dados e a privacidade dos usuários é cada vez mais relevante na era digital. As empresas precisam encontrar um equilíbrio entre a coleta de dados para aprimorar seus serviços e a proteção da privacidade dos usuários, garantindo transparência e controle sobre as informações coletadas.

    Um passo em falso que exige revisão e diálogo

    As novas políticas da Adobe representam um passo em falso que abala a confiança dos usuários e levanta sérias preocupações sobre privacidade e segurança. A empresa precisa revisar seus termos de serviço de forma transparente, estabelecendo mecanismos claros de controle para os usuários e limitando o acesso irrestrito a seus projetos.

    O diálogo aberto com a comunidade de usuários é crucial para restaurar a confiança e encontrar soluções que beneficiem tanto a empresa quanto seus clientes. A Adobe precisa demonstrar seu compromisso com a privacidade e a segurança dos dados dos usuários, colocando seus interesses em primeiro lugar.

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