Tag: açúcar

  • Diabetes: este é o alimento que ajudará a regular o açúcar

    Diabetes: este é o alimento que ajudará a regular o açúcar

    O diabetes é uma das doenças crônicas mais complexas devido às suas consequências drásticas se os valores de glicose no sangue não forem equilibrados através da alimentação.

    Entre as diferentes opções para reduzir o açúcar no sangue, há uma recomendada por especialistas, embora suas propriedades para essa patologia não fossem conhecidas até agora: o iogurte natural.

    Sabemos que os alimentos que ingerimos são transformados e usados ​​pelo corpo como energia.

    Fique sabendo: Diabetes: 4 sintomas que você tem muito açúcar no sangue

    Aqui o procedimento começa com a glicose entrando na corrente sanguínea e viajando para o músculo, gordura e outras células; armazenamento para ser usado como fonte de energia. No caso de pessoas com diabetes, a glicose não pode ser transportada e se acumula excessivamente.

    Para reduzir os níveis de glicose, os especialistas concordam que será necessário ter uma alimentação saudável e atividade física constante, ao mesmo tempo em que existe um produto capaz de regular os valores de açúcar e prevenir o diabetes, em alguns casos.

    Qual alimento ajuda a controlar o diabetes?

    Nesse contexto, pesquisas publicadas na revista Nature Communications determinaram que consumir iogurte natural pode ser essencial no contexto dessa patologia.

    A pesquisa foi realizada na Université Laval e Danone Nutricia e revelou que esse alimento pode ser favorável para ajudar quem já sofre com a doença ou evitar que ela seja desencadeada em quem não a tem.

    O argumento central é que, como um produto lácteo fermentado com baixo teor de gordura, o iogurte natural reduzirá significativamente a glicose no sangue.

    É que os metabólitos do iogurte natural, conhecidos como hidroxiácidos de cadeia ramificada (BCHA), seriam o resultado da interação entre as bactérias lácticas do iogurte e os aminoácidos naturais do leite e ajudariam a diminuir a glicose em pessoas com diabetes e pré-diabetes.

    Portanto, de acordo com especialistas, em apenas 12 semanas as mudanças importantes no organismo serão notadas, controlando a glicemia, melhorando a função hepática e influenciando a resistência à insulina.

    Siga-nos no Facebook Twitter para se manter informado com as notícias de hoje!

  • 3 chaves para remover gradualmente o açúcar do café

    3 chaves para remover gradualmente o açúcar do café

    Beber uma infusão diariamente é um hábito inegociável para qualquer pessoa, desde chá de ervas até café ou chocolate. Todos eles são tão necessários que nunca pensamos em passar um dia sem consumi-los.

    No entanto, um dos grandes problemas que surgem é na hora de adoçar, principalmente para quem sofre de diabetes e não deve consumir açúcar.

    Leia também: Você tem vício em café? Descubra os sintomas

    Por isso, apresentaremos três opções para remover gradualmente o açúcar das infusões, principalmente café e chá.

    Nesse contexto, é preciso saber que o consumo excessivo de açúcar não é exatamente o mais saudável e existem várias contraindicações à sua ingestão.

    Aprenda como fazer para reduzir

    Segundo especialistas, a baunilha é um produto natural que oferece uma doçura muito especial. Portanto, adicionar um pouco de baunilha natural ao seu café ajudará a eliminar esse sabor forte. É claro que não estamos nos referindo à baunilha processada ou ao açúcar de baunilha, mas à baunilha pura que não passou por nenhum tipo de processo industrial. Consequentemente, será uma das opções mais eficazes para qualquer infusão.

    Por outro lado, o mel é um adoçante natural com vários benefícios para a saúde. É por isso que adicionar um pouco de mel pode ser uma das melhores opções para eliminar o açúcar de uma vez por todas. Além disso, o mel funciona como um antioxidante, por isso pode ajudar a combater o envelhecimento, bactérias ou infecções no corpo.

    Finalmente, um dos melhores substitutos do açúcar para uma infusão como café ou chá de ervas é a estévia. Este adoçante à base de plantas torna-se uma das alternativas mais completas, mesmo em estado processado. Embora seu melhor uso seja através das folhas, os especialistas também sugerem o pó.

    Siga-nos no Facebook Twitter para se manter informado com as notícias de hoje!

  • Governo zera imposto de importação de etanol e de seis alimentos

    Governo zera imposto de importação de etanol e de seis alimentos

    Até o fim do ano, o etanol e seis alimentos não pagarão imposto para entrarem no país. A redução a zero das alíquotas foi anunciada nesta segunda-feira (21/03) à noite pelo Ministério da Economia, após reunião extraordinária do Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex).

    A medida beneficia os seguintes alimentos: café, margarina, queijo, macarrão, açúcar e óleo de soja. Em relação ao etanol, a alíquota foi zerada tanto para o álcool misturado na gasolina como para o vendido separadamente. O imposto será zerado a partir de quarta-feira (23), quando a medida for publicada no Diário Oficial da União.

    Segundo o secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, a medida tem como objetivo segurar a inflação. “Estamos preocupados com o impacto da inflação sobre a população. Estamos definindo redução a zero da tarifa de importação de pouco mais de sete produtos até o final do ano. Isso não resolve a inflação, isso é com política monetária, mas gera um importante incentivo”, declarou.

    De acordo com a pasta, a medida fará o preço da gasolina cair até R$ 0,20 para o consumidor. Atualmente, o litro da gasolina tem 25% de álcool anidro. Por causa da alta recente dos combustíveis, o governo espera que a redução da tarifa de importação praticamente zere os efeitos do último aumento.

    “Nós temos uma estimativa que isso poderia levar a uma redução do preço da gasolina da ordem de R$ 0,20 na bomba. Isso é uma análise estática. Na prática, essa medida vai acabar arrefecendo a dinâmica de crescimento dos preços na ordem de R$ 0,20”, disse o secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz.

    Em relação aos produtos alimentícios, o Ministério da Economia informou que os produtos beneficiados são o que mais estão pesando na inflação, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Esse indicador mede o impacto dos preços sobre as famílias de menor renda.

    Atualmente, o café paga Imposto de Importação de 9%; a margarina, 10,8%; o queijo, 28%; o macarrão, 14,4%; o açúcar, 16%; o óleo de soja, 9% e o etanol, 18%.

    Bens de capital

    A Camex também aprovou a redução em mais 10%, até o fim do ano, o Imposto de Importação sobre bens de capital (máquinas usadas em indústrias) e sobre bens de informática e de telecomunicações, como computadores, tablets e celulares. A medida pretende facilitar a compra de equipamentos usados pelos produtores industriais e baratear o preço de alguns itens tecnológicos, quase sempre importados.

    Em março do ano passado, o governo tinha cortado em 10% a tarifa para a importação de bens de capital e de telecomunicações. No total, o corte chega a 20%.

    Até o início do ano passado, as tarifas de importação desses produtos variavam de zero a 16% para as mercadorias que pagam a tarifa externa comum (TEC) do Mercosul. Com a primeira redução, a faixa tinha passado de 0% a 14,4%. Agora, as alíquotas passaram de 0% a 12,8%.

    Em novembro do ano passado, o governo reduziu em 10% a tarifa de 87% dos bens e serviços importados até o fim deste ano. Na época, o governo alegou a necessidade de aliviar os efeitos da pandemia de covid-19 e que a medida já havia sido acertada com a Argentina.

    Segundo o Ministério da Economia, o governo deverá deixar de arrecadar R$ 1 bilhão com as medidas até o fim do ano.

  • Rede de universidades federais lança 21 variedades de cana-de-açúcar

    Rede de universidades federais lança 21 variedades de cana-de-açúcar

    A Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento Sucroenergético (Ridesa), formada por acordo de cooperação técnica entre dez universidades federais, está lançando neste ano 21 novas variedades de cana-de-açúcar, matéria-prima para a produção de açúcar, álcool combustível, melaço e biodiesel. Juntas, as dez instituições lideram o mercado e constituem os principais núcleos de pesquisa e desenvolvimento de variedades de cultivo de cana-de-açúcar no Brasil. Criada entre 1990 e 1991, a Ridesa é, atualmente, o núcleo central de pesquisa canavieira do governo federal, no âmbito do Ministério da Educação, desenvolvendo as cultivares denominadas República do Brasil (RB).

    A Ridesa substituiu o Programa Nacional de Melhoramento da Cana-de-açúcar (Planalsucar), criado pela União na década de 70, cujo objetivo era promover a melhoria dos rendimentos da cultura, tanto no campo quanto na indústria. As dez universidades federais absorveram as pesquisas, os recursos humanos e técnicos e a infraestrutura do Planalsucar, disse hoje (6) à Agência Brasil o coordenador do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar na Universidade Federal do Paraná (UFPR), professor Ricardo Augusto de Oliveira.

    Das 21 variedades que estão sendo lançadas este ano pela Rede, que comemora 30 anos de criação, quatro foram desenvolvidas na UFPR, cinco pela Federal de São Carlos (UFSCar), seis pela Federal de Alagoas (Ufal), uma pela Federal de Goiás (UFG), uma pela Federal de Viçosa (UFV), uma pela Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e três pela Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

    Evolução

    Considerando os 50 anos de pesquisa de melhoramento genético, desde a criação do Planalsucar, foram desenvolvidas 114 variedades de cana-de-açúcar no Brasil. O principal volume, estimado em mais de 70 variedades liberadas para o setor agrícola, ocorreu nos últimos 30 anos, já com a Ridesa, salientou Oliveira. “Foi uma sequência de evolução de um trabalho feito a longo prazo.”

    Oliveira explicou que, como se trata de uma grande malha de pesquisa espalhada por todo o país, são desenvolvidas variedades para todas as regiões, com as características específicas de manejo e clima. “São variedades desenvolvidas nessas realidades. Então, tem variedades que têm maior teor de sacarose, que são precoces para início de safra; e há variedades mais rústicas, recomendadas para ambientes de mais restrição ambiental, isto é, menor fertilidade do solo, menor disponibilidade hídrica”. Há também variedades de alto poder produtivo em vários locais.

    Segundo Oliveira, todas as novas variedades representam algo que está sendo considerado o melhor para cultivo e atendem, em várias lacunas, a demanda dos agricultores, dos produtores de etanol e açúcar.

    Quando a Ridesa foi criada, apenas 5% de toda a área com cana-de-açúcar eram cultivados com variedades da sigla RB. Depois de 30 anos de pesquisa, o território que apresenta tais cultivares elevou-se para 60%, incluindo a safra 2020, o que equivale a 8,5 milhões de hectares, conforme estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Isso significa uma contribuição de mais de 12% na matriz energética do Brasil.

    Mais cultivadas

    De acordo com o professor Ricardo Oliveira, a variedade mais cultivada no país é a RB867515, desenvolvida na Universidade Federal de Viçosa, que pode ser cultivada em vários ambientes rústicos, o que acabou favorecendo a expansão da cultura nos últimos 15 anos. “Passamos de 6 milhões de hectares para 8,5 milhões de hectares”. Segue-se a variedade RB966928, desenvolvida na UFPR, que foi liberada em 2010 e está presente em 14% da área nacional cultivada com cana-de-açúcar.

    O processo de melhoramento genético desde o início das pesquisas até a descoberta de uma nova variedade de cana-de-açúcar leva 15 anos, em média. “Tem variedades que levam 18 anos, outras, 12 anos, mas o ciclo médio para fechar um processo de melhoramento genético leva 15 anos”, disse. A UFPR já iniciou a série de pesquisas de 2021, visando ao lançamento de variedades novas daqui a 15 anos. “Estamos no campo, com áreas de experimentação, com diversas séries e milhares de plantas [clones de cana-de-açúcar] sendo testadas para que gente possamos, naquela engrenagem, continuar a indicação de novas variedades.”

    Nos últimos 15 anos, a Ridesa tem se programado para fazer liberações nacionais. Em 2010, houve uma grande liberação, com participação das dez universidades que integram a rede; em 2015, foi feita outra; e neste ano, ocorre a terceira liberação nacional que coincide com o período de comemoração dos 30 anos da Ridesa.

    A Ridesa é conveniada com 298 usinas no país, o que representa 80% das empresas brasileiras produtoras de cana, açúcar, etanol e bioeletricidade. “A Rede ainda tem diversas ações de transferência de tecnologia para pequenos produtores que geram produtos como açúcar mascavo, aguardente artesanal e alimentação animal”, destacou o professor da UFPR.

    Os reitores são conselheiros da Ridesa e, logo em seguida, aparece o supervisor geral, que é eleito a cada dois anos por indicação dos coordenadores das universidades, que atuam, cada uma, em uma área federativa. A UFPR, por exemplo, é responsável pela Região Sul, enquanto a UFSCar atua na região centro-sul, que engloba São Paulo e Mato Grosso do Sul. “E assim vai. Cada universidade tem uma área de abrangência para atuar e desenvolver o Programa de Melhoramento Genético”, concluiu Ricardo Augusto de Oliveira.