Tag: açúcar

  • Preços do açúcar cristal seguem firmes com oferta restrita no início da safra

    Preços do açúcar cristal seguem firmes com oferta restrita no início da safra

    Os preços do açúcar cristal branco continuam firmes no mercado spot do estado de São Paulo, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Entre os dias 22 e 25 de abril, a média do Indicador CEPEA/ESALQ para o açúcar com cor Icumsa de 130 a 180 foi de R$ 144,24 por saca de 50 quilos, o que representa uma alta de 0,9% em comparação com o período anterior.

    De acordo com o Cepea, o suporte aos preços vem, principalmente, da restrição de oferta do açúcar tipo Icumsa até 180 neste primeiro mês oficial da safra 2025/26. Na semana passada, as negociações se concentraram entre terça e quinta-feira, período em que a liquidez captada foi maior. Já na sexta-feira, 25, a movimentação caiu devido às chuvas em regiões produtoras de cana-de-açúcar no estado, o que paralisou a produção e levou algumas usinas a retirarem suas ofertas do mercado.

    A expectativa é que, conforme a safra avance e a moagem de cana-de-açúcar se intensifique, o comportamento dos preços possa sofrer novos ajustes, dependendo da dinâmica de oferta e demanda.

  • Com novas altas, Indicador do açúcar atinge casa dos R$ 144/sc

    Com novas altas, Indicador do açúcar atinge casa dos R$ 144/sc

    Os preços médios do açúcar cristal seguem em alta no mercado spot do estado de São Paulo, apontam levantamentos do Cepea. No último dia 17, o Indicador CEPEA/ESALQ (cor Icumsa de 130 a 180) fechou a R$ 144,31/saca de 50 kg, patamar que não era observado desde 11 de fevereiro deste ano (período da entressafra 2024/25).

    Pesquisadores do Cepea explicam que o suporte às cotações neste primeiro mês da safra 2025/26 deve-se sobretudo à limitação da oferta, principalmente dos tipos de melhor qualidade (açúcar Icumsa até 180).

    Ainda conforme o Centro de Pesquisas, embora a colheita da cana-de-açúcar já tenha começado em algumas regiões de São Paulo, chuvas isoladas vêm interrompendo temporariamente as operações no campo e, consequentemente, nas usinas.

    Além disso, pesquisadores do Cepea ressaltam que é comum a disponibilidade de lotes de açúcar cristal Icumsa até 180 aumentar gradativamente nas primeiras semanas de moagem, visto que usinas costumam iniciar a produção com etanol ou açúcar VHP.

  • Brasil terá segunda maior safra de cana, segundo estimativa da Conab

    Brasil terá segunda maior safra de cana, segundo estimativa da Conab

    O Brasil registrou a segunda maior produção de cana-de-açúcar, durante o ciclo 2024-2025, com um total estimado de 676,96 milhões de toneladas do produto. O resultado é 5,1% menor do que a safra recorde, registrada no ciclo anterior, colhido entre 2023 e 2024.

    De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a queda foi “reflexo dos baixos índices de chuvas, aliados às altas temperaturas registradas na Região Centro-Sul, que representa 91% da produção total do país”, aliado à queimada observada nos canaviais. O fogo, segundo a companhia, consumiu vários talhões de cana em plena produção.

    “Essas condições adversas registradas ao longo da temporada influenciaram negativamente na produtividade média, ficando em 77.223 quilos por hectares”, registrou a Conab ao anunciar, nesta quinta-feira (17), os resultados do 4º Levantamento sobre a cultura divulgado pela Companhia.

    Sudeste e Centro-Oeste

    Brasília (DF), 28/03/2025 - Prédio da Companhia Nacional de Abastecimento - Conab.. Foto: Sindsep-DF/Divulgação
    Conab divulgou nesta quinta-feira estimativa da safra de cana. Foto-arquivo: Sindsep-DF/Divulgação

    Principal região produtora de cana, o Sudeste colheu 439,6 milhões de toneladas, resultado 6,3% inferior ao obtido na safra anterior. Em termos de área, houve um aumento de 7,5% na mesma base de comparação, chegando a um total de 5,48 milhões de hectares

    “Esse aumento, no entanto, não foi suficiente para recuperar as perdas registradas pela queda da produtividade de 12,8%, estimada em 80.181 quilos por hectare”, justificou a Conab.

    No Centro-Oeste, a colheita não apresentou grandes variações em relação ao resultado da safra recorde, obtida no ciclo anterior. Foram colhidas 145,3 milhões de toneladas (alta de 0,2%), nesta relevante região produtora.

    “Assim como no Sudeste, a área cresceu 4%, chegando a 1,85 milhão de hectares, enquanto a produtividade foi 3,7% menor, projetada em 78.540 quilos por hectare”, informou a Conab.

    Nordeste, Sul e Norte

    A colheita do ciclo 2024/2025 está ainda sendo finalizada na Região Nordeste. Se confirmada a estimativa da companhia, a produção por lá ficará em 54,4 milhões de toneladas, o que representa queda de 3,7% em relação à safra anterior.

    De acordo com a Conab, este resultado sofreu influência da restrição hídrica na região, o que reduziu as produtividades médias das lavouras. A área colhida aumentou 1,6%, chegando a 897,5 mil hectares.

    A Região Sul apresentou queda tanto em termos de área como produtividade. Estimada em 33,6 milhões de toneladas, a produção ficará 13,2% inferior ao ciclo passado.

    Já na Região Norte, o panorama é o oposto, com aumentos de área e produtividade, de 1,4% e 1,1% respectivamente. Segundo a Conab, a colheita está estimada em 4 milhões de toneladas na região.

    Subprodutos

    A redução do volume de cana colhido resultou também em queda na produção de açúcar. O levantamento indica que a queda ficou em 3,4%, o que corresponde a um total estimado de 44,1 milhões de toneladas.

    “Apesar da redução em relação à última safra, a temporada que se encerra apresenta a segunda maior produção do adoçante na série histórica da Conab. Esse bom resultado é reflexo do mercado favorável ao produto, que fez com que boa parte da matéria-prima fosse destinada para a fabricação de açúcar”, explicou.

    Etanol

    No caso do etanol, houve crescimento de 4,4% na produção total, de 37,2 bilhões de litros. A alta foi obtida mesmo com a queda (de 1,1%) da produção a partir do esmagamento da cana, em consequência da piora das condições climáticas. O total produzido ficou em 29,35 bilhões de litros.

    “O bom resultado se deve ao incremento do etanol fabricado a partir do milho. Nesta safra, cerca de 7,84 bilhões de litros têm como origem o cereal, um aumento de 32,4% frente ao ciclo 2024/23”, informa a companhia.

    Exportações

    De acordo com a Conab, as exportações se mantiveram elevadas, mantendo o Brasil como principal fornecedor mundial do produto.

    “No fechamento da safra 2024/25, os volumes de açúcar ficaram estáveis em relação à safra anterior, no patamar de 35,1 milhões de toneladas. Porém, a receita foi de US$ 16,7 bilhões, queda de 8,2% em relação à receita da última safra, fruto do cenário de preços menores”, diz a Conab.

    Já a exportação de etanol fechou o ciclo com um total de 1,75 bilhão de litros embarcados. Uma queda de 31% na comparação com o ciclo 2023/24.

    A Conab explica que o etanol de milho tem ganhado mais relevância, com aumento tanto de produção em novas unidades como de eficiência das plantas já existentes.

  • Açúcar cristal inicia safra 2025/26 com preços firmes em São Paulo

    Açúcar cristal inicia safra 2025/26 com preços firmes em São Paulo

    O açúcar cristal segue com preços firmes no mercado spot do estado de São Paulo neste início de safra 2025/26, conforme apontam os mais recentes levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Entre os dias 7 e 11 de abril, a média do Indicador CEPEA/ESALQ, para o cristal com cor Icumsa entre 130 e 180, foi de R$ 141,36 por saca de 50 kg, representando alta de 0,79% em relação à semana anterior.

    Segundo os pesquisadores, algumas usinas já deram início à produção da nova safra, mas a oferta ainda é restrita, especialmente para o açúcar tipo Icumsa 150, voltado principalmente para o mercado interno. A baixa disponibilidade para entrega imediata, aliada a uma demanda mais aquecida, tem garantido maior liquidez no setor.

    O Cepea também observou a realização de vendas pontuais com volumes elevados, o que reforça o movimento de firmeza nos preços. A expectativa é que o cenário continue favorável aos produtores no curto prazo, até que a oferta da nova safra se normalize no mercado.

  • Açucar: Indicador reage neste começo da safra 25/26

    Açucar: Indicador reage neste começo da safra 25/26

    Pesquisas do Cepea mostram que os preços médios do açúcar cristal branco estiveram mais firmes no mercado spot de São Paulo na primeira semana oficial da safra 2025/26, interrompendo o movimento de queda observado ao longo de março.

    De 31 de março a 4 de abril, a média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, foi de R$ 140,25/saca de 50 kg, alta de 1,21% em relação à do período anterior.

    Segundo o Centro de Pesquisas, o suporte veio da maior frequência das vendas envolvendo o açúcar de melhor qualidade (Icumsa 150), que continuou sendo ofertado a preços firmes. Ainda não foram registradas vendas do cristal produzido nesta nova temporada. Os volumes captados pelo Cepea foram reportados como lotes remanescentes da safra passada.

  • Encerramento da safra 2024/25 pressiona cotações do açúcar cristal

    Encerramento da safra 2024/25 pressiona cotações do açúcar cristal

    A safra 2024/25 de açúcar foi oficialmente encerrada em 31 de março, registrando oscilações nas cotações do açúcar cristal no mercado interno. Segundo pesquisadores do Cepea, na última semana do mês, algumas usinas do estado de São Paulo flexibilizaram seus preços, reduzindo os valores do tipo Icumsa 180 para estimular as negociações, enquanto mantiveram uma postura mais firme em relação ao tipo Icumsa 150. Com isso, as médias praticadas no spot paulista oscilaram entre R$ 137,00 e R$ 139,00 por saca de 50 kg.

    No balanço da temporada 2024/25 (de abril de 2024 a março de 2025), o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, registrou média de R$ 152,06 por saca de 50 kg, valor que representa uma queda de 4,73% em relação ao ciclo anterior, cuja média foi de R$ 159,62 por saca no período de abril de 2023 a março de 2024. Os valores foram ajustados para termos reais, considerando o deflacionamento pelo IGP-DI.

    A pressão sobre os preços observada no final da safra reflete, em parte, a expectativa do mercado em relação às projeções para a próxima temporada. Com estoques abastecidos e ajustes na demanda, o setor sucroenergético segue atento aos movimentos do mercado internacional e às condições climáticas que podem influenciar o início da nova safra.

  • Médias dos preços do açucar oscilam com força, de acordo com tipo negociado

    Médias dos preços do açucar oscilam com força, de acordo com tipo negociado

    Ao longo da última semana, os preços médios do açúcar cristal registraram variações expressivas tanto positivas quanto negativas.

    Pesquisadores do Cepea atribuem o comportamento instável, neste final da entressafra 2024/25, à postura de agentes das usinas, que pediram valores com diferença significativa para os tipos Icumsa 150 e Icumsa 180.

    Considerando o mínimo e máximo captados nas vendas do cristal no mercado spot paulista, a diferença na semana passada chegou a 17 Reais/saca de 50 kg entre os tipos de açúcar.

    No balanço de 17 a 21 de março, a média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, foi de R$ 138,83/sc de 50 kg, baixa de 1,24% em relação à do período anterior.

  • Açúcar em baixa: mesmo com oferta reduzida, preços caem no mercado paulista

    Açúcar em baixa: mesmo com oferta reduzida, preços caem no mercado paulista

    Os preços do açúcar cristal branco recuaram no mercado spot de São Paulo na última semana, contrariando a lógica de entressafra, período em que a oferta geralmente é menor. Segundo levantamento do Cepea, entre os dias 10 e 14 de março, a média do Indicador CEPEA/ESALQ ficou em R$ 140,58 por saca de 50 kg, uma queda de 0,6% em relação à semana anterior.

    Pesquisadores do Cepea apontam que a baixa demanda tem sido um fator determinante para a desvalorização. Muitos compradores estão evitando grandes volumes e preferem negociar apenas quando os preços se tornam mais atrativos. Esse cenário tem levado algumas usinas a reduzirem seus valores, especialmente para lotes do açúcar com cor Icumsa de até 180, o tipo mais comercializado.

    A retração dos preços mesmo no final da entressafra indica um mercado desaquecido, o que pode influenciar a estratégia das usinas nos próximos meses. Resta saber se a retomada da moagem da nova safra trará mudanças significativas nesse cenário.

  • Açúcar cristal segue mais vantajoso no mercado interno, aponta Cepea

    Açúcar cristal segue mais vantajoso no mercado interno, aponta Cepea

    As vendas domésticas de açúcar cristal continuam mais vantajosas do que as exportações, cenário que vem sendo observado desde a segunda quinzena de outubro de 2024, segundo cálculos do Cepea. Entre os dias 17 e 21 de fevereiro, a média semanal do Indicador do Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, foi de R$ 141,49 por saca de 50 kg, enquanto a cotação do contrato nº 11 da ICE Futures, com vencimento em março de 2025, ficou em R$ 141,00/sc. Com isso, o spot paulista remunerou 0,34% a mais que as exportações.

    Para esse cálculo, o Cepea considerou custos de US$ 59,99 por tonelada para fobização, um prêmio de qualidade de US$ 58,68/t e uma taxa de câmbio de R$ 5,7110 por dólar.

    Apesar da vantagem relativa no mercado interno, os preços do açúcar cristal vêm apresentando queda. De acordo com o levantamento do Cepea, algumas usinas continuam reduzindo os valores de suas ofertas, o que tem pressionado o mercado. Comparando-se as médias do Indicador CEPEA/ESALQ das últimas duas semanas, a desvalorização foi de 1,95%.

  • Preço do açúcar cristal segue em queda no mercado paulista apesar de alta no exterior

    Preço do açúcar cristal segue em queda no mercado paulista apesar de alta no exterior

    Os preços médios do açúcar cristal branco continuam em trajetória de queda no mercado spot de São Paulo, mesmo em meio ao período de entressafra. A demanda para pronta-entrega segue desaquecida, o que mantém os valores da saca pressionados, segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

    O cenário de desvalorização no mercado interno contrasta com o comportamento das cotações no exterior. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures), o contrato com vencimento para março de 2025 do açúcar demerara voltou a encerrar a última semana na casa dos 20 centavos de dólar por libra-peso. Essa valorização tem sido impulsionada por preocupações com a oferta mundial da commodity, que enfrenta incertezas devido a fatores climáticos e produtivos em grandes países exportadores.

    No Brasil, a baixa liquidez e o enfraquecimento da procura mantêm o mercado retraído. Mesmo com a redução da produção característica da entressafra, a demanda interna não tem reagido de forma significativa, o que impede uma recuperação mais consistente dos preços do açúcar cristal no mercado paulista.

    Especialistas apontam que a recuperação do preço doméstico pode depender de uma retomada na procura interna ou de uma pressão maior da valorização internacional sobre o mercado brasileiro. Até lá, o setor segue acompanhando os movimentos do mercado externo e as expectativas para a próxima safra.