Tag: Abuso Infantil

  • Operação da Polícia Federal combate abuso sexual infantil em Sinop

    Operação da Polícia Federal combate abuso sexual infantil em Sinop

    Nesta quinta-feira (8), a Polícia Federal realizou uma operação em Sinop, Mato Grosso, cumprindo um mandado de busca e apreensão no combate a crimes relacionados ao abuso sexual infantil. A ação faz parte da sétima fase da Operação Sniffing, que tem como objetivo identificar e responsabilizar indivíduos envolvidos na produção, armazenamento e compartilhamento de conteúdo ilegal.

    O mandado foi expedido pela Vara Criminal da Comarca de Sinop e resultou na apreensão de um celular, que será encaminhado para análise pericial. A investigação visa identificar possíveis vídeos ou imagens que envolvam a exploração sexual infantil.

    Caso o envolvimento com o material ilegal seja confirmado, o suspeito poderá enfrentar penas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, variando de 1 a 8 anos de prisão, conforme a gravidade da conduta identificada.

  • Polícia Federal prende suspeito em flagrante por armazenar material de abuso infantil

    Polícia Federal prende suspeito em flagrante por armazenar material de abuso infantil

    A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (10), uma operação em Várzea Grande, Mato Grosso, com foco no combate à exploração sexual infantil. A ação resultou na apreensão de materiais ilícitos e na prisão em flagrante de um investigado.

    Durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, foram encontrados no celular do suspeito diversos arquivos com imagens e vídeos de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes. A descoberta confirmou informações obtidas em investigações preliminares, que já indicavam o armazenamento desse tipo de conteúdo.

    A operação, batizada de Anjos da Lei, teve como objetivo reunir provas que subsidiem a investigação em andamento. O detido deve responder criminalmente pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de material relacionado à exploração sexual infantojuvenil.

  • Polícia Federal prende homem em flagrante por armazenar material de abuso infantil em Várzea Grande

    Polícia Federal prende homem em flagrante por armazenar material de abuso infantil em Várzea Grande

    A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (19), a primeira fase da Operação Anjo Protetor, em Várzea Grande (MT), visando combater o compartilhamento e armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual infantil.

    Durante a ação, os agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão contra um investigado que compartilhava esse tipo de material em grupos de redes sociais na internet.

    No decorrer das buscas, foram encontrados inúmeros arquivos contendo abuso sexual infantil no celular do suspeito, levando à sua prisão em flagrante.

    O investigado poderá responder por crimes relacionados ao armazenamento, compartilhamento e/ou comercialização de material de exploração sexual infantil, conforme prevê a legislação vigente.

  • Filme que conta história de contorcionista debate abuso infantil

    Filme que conta história de contorcionista debate abuso infantil

    Está disponível em cinco plataformas de streaming (NOW, Vivo Play, Microsoft, Google Play e iTunes) o documentário nacional “Apesar de”, que aborda a temática da violência sexual contra meninas. O filme narra a história da contorcionista Georgia Bergamim, abusada sexualmente pelo padrasto dos 8 aos 11 anos de idade.

    O título do longa é inspirado no trecho da obra “Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres” de Clarice Lispector. No livro, a autora discorre sobre a necessidade de seguir em frente. “Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente”.

    Georgia, hoje com 33 anos, conta que reconheceu sua condição de vítima de violência após escutar um relato compartilhado em uma roda de conversa, dez anos atrás. “Nunca me sentia por inteiro nos lugares, com as pessoas. Sempre sentia aquela coisa, um silêncio mesmo, que era um peso gigante”, diz.

    Nessa roda, me veio um gatilho muito forte e decidi que tinha que cavoucar aquilo para cicatrizar.  Não queria mais ficar escondendo debaixo do tapete”, explica.

    A sensação de deslocamento constante acabou sendo amainada à medida em que ela foi narrando as próprias experiências. Primeiro, para pessoas mais próximas, até chegar ao compartilhamento público, na internet. No filme, ela destaca que a arte circense mudou a relação dela com o mundo. “Eu vejo a contorção como o auge do controle do corpo”.

    Uma das cenas de “Apesar de”, mostra a contorcionista gravando um vídeo para as redes sociais no qual ela questiona: “A cada hora, duas crianças com menos de 13 anos são abusadas sexualmente no Brasil. O que que a gente vai fazer com isso?”

    O aceite do convite para rodar o filme teve relação com o modo como Georgia entende que deve reagir. “É como se sentisse que posso colaborar um pouco com o combate, a luta e ser um tipo de inspiração para as pessoas quebrarem o silêncio.”

    A diretora Beatriz Prates lembra que conheceu Georgia por meio da produtora executiva do filme, Luciana Festi. Como matéria-prima do documentário, Beatriz reuniu diversas fotos, vídeos e escritos de Georgia, que, segundo ela, deixam transparecer como a violência a que foi reiteradamente submetida mudou até mesmo sua expressão no rosto. “Tem vários vídeos de aniversários, dos 8 aos 11 anos. Dá para você sentir, vendo o documentário, como o abuso vai mudando a vida daquela criança, o jeitinho de falar. É muito visual, você consegue perceber”, destaca.

    Para a diretora, é necessário haver o comprometimento de todos na educação e proteção de crianças e adolescentes, o que inclui orientá-los sobre violências sexuais, para que consigam ser capazes de discernir sobre abusos e de denunciá-lo caso se vejam diante de alguém que tenta praticá-los.

    A produção foi realizada com o apoio da Cinemateca Brasileira. As fontes de financiamento são o Instituto Beja e o escritório Daniel Law. O documentário contou também com o apoio institucional de organizações como Childhood Brasil, Instituto Liberta e a Coalizão pelo Fim da Violência contra Crianças e Adolescentes.

    O Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) indica que, ao se analisar o período de 2019 a 2022, o último ano examinado foi o que registrou mais casos de estupro de vulnerável, foram quase 49 mil. Segundo o Código Penal, a pena prevista, para quem tiver conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menores de 14 anos é de 8 a 15 anos de reclusão.

    “Apesar de” já foi selecionado para a 8ª Edição do Festival Internacional de Documentários mujerDOC, que ocorrerá na cidade de Sória, na Espanha, a partir de 9 de março, antes mesmo de estrear no Brasil. O festival, promovido pela ONG Mulheres do Mundo, destaca produções que abordam questões de gênero e o papel da mulher na sociedade. O documentário também foi exibido nos festivais  “Bread and Roses”, nos Estados Unidos, e o CineFem, no Uruguai.

     

  • Homem é preso em Sinop por acusação de estupro de vulnerável

    Homem é preso em Sinop por acusação de estupro de vulnerável

    Policiais da Delegacia Especializada da Mulher, Criança e Idoso de Sinop cumpriram, nesta terça-feira (03.12), a prisão de um homem de 44 anos por estupro de vulnerável.

    A investigação apurou que os abusos ocorreram quando a vítima, de cinco anos, ia passar os finais de semana na casa da avó, de quem o investigado é companheiro há 18 anos. A criança considerava o suspeito como avô e tinha confiança nele.

    O crime foi denunciado pela mãe da criança à Polícia Civil, na primeira quinzena de novembro, após a menor passar por consulta com uma psicóloga e relatar os mesmos fatos que havia contado à mãe. A mãe relatou que não tinha desconfiado anteriormente do que ocorreu com a filha porque o abusador demonstrava afeto pela criança.

    Após a instauração de inquérito, a delegada Renata Evangelista requereu a prisão preventiva do investigado, que foi deferida pela 2ª Vara Criminal de Sinop.

    Fonte: Polícia Civil-MT

  • Polícia Federal desmonta esquema de estupros de crianças transmitidos ao vivo em Lucas do Rio Verde

    Polícia Federal desmonta esquema de estupros de crianças transmitidos ao vivo em Lucas do Rio Verde

    A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (20/9) a Operação Abhorrenda no bairro Cidade Nova em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso, com o objetivo de combater crimes de abuso sexual infantil. A ação, que conta com o cumprimento de um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão, expedidos pela 2ª Vara Federal de Sinop, visa desarticular um esquema criminoso que envolve a produção e divulgação de material pornográfico infantil.

    As investigações, que se iniciaram após denúncias, apontam que uma mulher, identificada como tia das vítimas, produzia vídeos com conteúdo de abuso sexual infantil. A suspeita, de acordo com as apurações, utilizava as redes sociais e a darkweb para compartilhar o material criminoso. Os abusos, segundo a polícia, eram transmitidos ao vivo e compartilhados em fóruns da deep web, alcançando um grande número de pessoas.

    Durante a operação, os policiais federais cumpriram os mandados judiciais e apreenderam celulares e outros materiais que serão analisados para aprofundar as investigações. A suspeita foi presa em flagrante e será encaminhada para a Polícia Civil, onde ficará à disposição da Justiça.

    A investigada poderá responder pelos crimes de estupro de vulnerável, indução à satisfação da lascívia de outrem, previstos no Código Penal, além dos crimes de armazenamento e produção de imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. As penas para esses crimes podem chegar a muitos anos de prisão.

    A Polícia Federal alerta para a importância da denúncia de casos de abuso sexual infantil. Ao denunciar, a população contribui para a proteção de crianças e adolescentes e para a punição dos criminosos.

    A suspeita, de acordo com as apurações, utilizava as redes sociais e a darkweb para compartilhar o material criminoso.
    A suspeita, de acordo com as apurações, utilizava as redes sociais e a darkweb para compartilhar o material criminoso.