Tag: abrigos

  • Abrigo no Rio Grande do Sul tem posto de saúde, canil e barbearia

    Abrigo no Rio Grande do Sul tem posto de saúde, canil e barbearia

    Em Rio Grande, um dos municípios afetados pelas cheias, têm 300 desalojados. Na cidade, foi instalado um abrigo da Cruz Vermelha, o maior da região. A reportagem da TV Brasil foi ver como funciona o abrigo.

    No local, médicos e outros profissionais de um posto de saúde estão atendendo depois que a unidade ficou alagada. Há atividades lúdicas para as 50 crianças abrigadas, como cinema, oficinas e música.

    Voluntários oferecem ainda serviço de barbearia. No prédio, onde funcionava um antigo supermercado, foi criado um canil para acolher os animais das famílias abrigadas.

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  • Fortes chuvas no RS: Mais de 69 mil pessoas abrigadas

    Fortes chuvas no RS: Mais de 69 mil pessoas abrigadas

    O Rio Grande do Sul contabiliza quase 70 mil (69.617) pessoas acolhidas temporariamente em abrigos, porque foram forçadas a sair de suas residências devido às fortes chuvas que caem no estado desde 29 de abril. O dado consta no boletim da Defesa Civil estadual atualizado às 9h desta sexta-feira (10).

    O documento mostra também que 337.116 pessoas estão desalojadas em todo o estado. Além disso, o número de municípios gaúchos afetados pelos temporais chega a 435, o que representa 87,5% do total do estado (497).

    Ao todo, 17,6% população total do estado, ou 1,916 milhão de pessoas foram afetadas direta ou indiretamente pelos eventos climáticos, de um total de 10,88 milhões de habitantes do Rio Grande do Sul, conforme Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Até o momento, 113 vítimas fatais estão confirmadas e os nomes das pessoas mortas identificadas foram divulgados pela Defesa Civil estadual.

    Ainda há uma morte em investigação para confirmar se há relação com os eventos meteorológicos recentes. Porém, o número de óbitos pode aumentar porque 146 pessoas ainda estão desaparecidas. No levantamento oficial, em todo o estado, há 756 feridos.

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  • Chuvas no RS: Defesa Civil confirma 107 mortes

    Chuvas no RS: Defesa Civil confirma 107 mortes

    A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou, nesta quinta-feira (9), mais duas mortes em consequência das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o último dia 26. Com isso, sobe para 107 o total de óbitos confirmados. Uma morte ainda está em investigação.

    Segundo o boletim mais recente do órgão estadual, divulgado às 9h de hoje, pelo menos 136 pessoas estão desaparecidas, no desastre climático já que afetou 1,47 milhão de pessoas, nos 425 municípios atingidos.

    Os dados contabilizam ainda 164.583 pessoas desalojadas, que tiveram de, em algum momento, buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas destas seguem aguardando que o nível das águas baixe para poder retornar a suas casas.

    Outras 67.542 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, e precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais.

    Segundo a tenente Sabrina Ribas, da comunicação da Defesa Civil estadual, a prioridade, neste momento, é concluir o resgate de pessoas que permanecem ilhadas em locais de difícil acesso e conseguir fazer com que a ajuda humanitária e os donativos cheguem aos municípios mais atingidos pelas fortes chuvas. Entre os itens mais necessários, estão água mineral, roupas e alimentos.

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  • Petrópolis tem mais de 800 pessoas morando em abrigos

    Petrópolis tem mais de 800 pessoas morando em abrigos

    A prefeitura de Petrópolis informou hoje (22) que 875 pessoas estão abrigadas em 13 pontos de apoio instalados em escolas. Elas estão instaladas nas escolas Papa João Paulo II,Germano Valente, Rubens de Castro Bomtempo, Chiquinha Rolla, Geraldo Ventura Dias, Duque de Caxias, Paroquial Bom Jesus, Alto Independência, Joaquim Deister, Comunidades Santo Antônio, Maria Campos, São João Batista e Paroquial Nossa Senhora da Glória. 

    Essas pessoas perderam as moradias em consequência da chuva forte que caiu na cidade na terça-feira (15) e ainda se estendeu durante a semana que se completa hoje.

    Os atingidos pela tragédia, que buscam informações de familiares e de amigos desaparecidos, podem contar também com o serviço móvel do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). Quem precisar, pode procurar o ônibus da Ouvidoria Itinerante, estacionado na sede do Instituto Médico Legal, no Hospital Municipal Alcides Carneiro, das 10h às 17h, em Petrópolis . Lá, todos serão atendidos por uma equipe do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID/MPRJ), que presta atendimento à população.

    De acordo com o coordenador do programa, André Luiz Cruz, no protocolo do MPRJ de desaparecidos já havia a previsão da instalação de um serviço remoto online do PLID/MPRJ, além da instalação de um posto de atendimento presencial, como o que foi erguido no município após o temporal do dia 15. “Com os dados que começamos a receber em colaboração com os demais órgãos envolvidos, avaliamos que seria um desgaste a mais para os familiares realizar novas entrevistas. A decisão de implantar o posto local de atendimento decorreu da entrada em uma nova fase do processo de identificação de vítimas, que demanda a aceleração na coleta e troca de informações”, informou o coordenador que acompanhou ontem o primeiro dia de atendimento no ônibus.

    Planejamento

    O secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio, coronel Leandro Monteiro, apresentou os resultados do trabalho da corporação, o planejamento das ações e as especificidades da atuação dos profissionais envolvidos no resgate às vítimas das chuvas em Petrópolis .

    Segundo ele, 30 militares do efetivo do quartel local foram deslocados para atender a primeira solicitação de socorro no dia 15. A partir daí, conforme a dimensão da tragédia, começaram a ser acionados os quartéis mais próximos, como Itaipava, Teresópolis e Friburgo. O secretário revelou que o próprio quartel de Petrópolis foi atingido pelo temporal.

    O comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio disse, ainda, que, assim como ele, o governador Cláudio Castro chegou nas primeiras horas a Petrópolis para colocar a estrutura do estado no apoio à prefeitura.

    Para o coronel, a criação do Plano de Contingência para as chuvas de verão 2020/2021, atualizado no ano passado, favoreceu a presença na cidade de toda a estrutura do governo estadual em menos de quatro horas, com as secretarias trabalhando de forma integrada e o Corpo de Bombeiros mobilizado.

    O secretário informou, também, que o desastre provocou  180 pontos de deslizamentos, confirmados pela Defesa Civil Municipal. Entre eles, havia informação de pessoas soterradas em 52 pontos. A prioridade dos bombeiros continua sendo ações nas áreas onde há possibilidade de se encontrar vítimas.

    “A gente entende a ansiedade da pessoa que perdeu um filho, uma mãe. O Corpo de Bombeiros quer acabar com o sofrimento das pessoas, nós queremos encontrar as vítimas. Entendemos a angústia das famílias. Em todos os pontos onde há possibilidade de vítimas há a presença dos bombeiros”, afirmou.

    Os bombeiros contam com parceiros fundamentais nas operações: 54 cães especializados em busca e resgate tanto do Rio de Janeiro como de estados que enviaram os animais junto com equipes para Petrópolis .

    “As ações com cães têm o objetivo de minimizar as áreas a serem trabalhadas. Em um determinado perímetro, um cão substitui cerca de 25 bombeiros, logo para trabalharmos de maneira eficaz, a área não pode estar ser influenciada com a presença de pessoas”, disse o subcomandante do 2º Grupamento Florestal e Meio Ambiente, tenente-coronel Wendell Carlos Rodrigues.

    O acumulado de chuvas desde o início do ano e o volume elevado de chuvas a partir de terça-feira passada (15) contribuíram para os deslizamentos. Segundo o superintendente operacional da Defesa Civil, Alexandre Silveira, desde 1932 não havia um registro igual.

    “Essa chuva que caiu, de 258 mm em três horas, em um perímetro muito pequeno, revela uma grande quantidade de chuva com o agravante de que ainda tínhamos mais de 200 mm de acumulado de chuva desde o início do ano”, disse, acrescentando que os dados são do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais  (Cemaden).

    Trânsito

    A diretora-geral de Socorro e Emergência dos Bombeiros, coronel Simone Maeso, alertou para o volume de veículos e pessoas nos locais pode comprometer um resgate para um atendimento de socorro médico. Destacou que há um diferencial entre pegar uma vítima atropelada na rua e um paciente soterrado. O tempo de liberação dos escombros demora, pode ser de 40 minutos, uma hora ou muito mais.

    “A falta de ordenação no entorno e o excesso de veículos comprometem nosso socorro, pois temos treinamento e técnicas a serem adotadas para o resgate. Às vezes, no trânsito engarrafado, as pessoas não têm como abrir espaço para o resgate passar”, revelou, citando como exemplo de um socorro em que se gastou 40 minutos em um trajeto de 500 metros com um paciente na ambulância.