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  • Com alta de 14% no trimestre, produção de motos é a melhor em 13 anos

    Com alta de 14% no trimestre, produção de motos é a melhor em 13 anos

    A produção de motocicletas cresceu 14,4% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram 501.142 motocicletas produzidas no Polo Industrial de Manaus (AM).

    Os dados são da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), e foram divulgados nesta quarta-feira (9). A entidade afirmou que tanto o desempenho mensal quanto o trimestral, em números absolutos, foram os melhores dos últimos 13 anos.

    No mês de março, foram fabricadas 158.343 unidades, o que representa alta de 1,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com fevereiro, houve retração de 10,4% por causa do feriado de Carnaval, com menos dias úteis, conforme apontou a Abraciclo.

    “O Polo de Duas Rodas em Manaus segue em forte ritmo de produção para atender à alta demanda do mercado, que encontra na motocicleta uma alternativa econômica para a mobilidade urbana e utilização profissional”, disse, em nota, Marcos Bento, presidente da Abraciclo.

    Segundo estimativa da entidade, a previsão é fechar este ano com 1,8 milhão de unidades produzidas, alta de 7,5% em relação ao ano anterior.

    Categorias

    As categorias que tiveram maior produção tanto no primeiro trimestre como no mês de março foram a street (baixa ou média cilindrada para uso urbano), trail (utilizada em vias pavimentadas e estradas de chão) e a motoneta.

    Nos três primeiros meses do ano, a street totalizou 259.948 unidades fabricadas (51,9% do volume total). Em segundo lugar, ficou a trail (20,2% da produção), seguida pela Motoneta (com 13,4%).

    Produção em março:

    • Street: 80.271 unidades fabricadas (50,7% do total)
    • Trail: 32.148 unidades fabricadas (20,3% do total)
    • Motoneta: 21.400 unidades fabricadas (13,5% do total)

    As motocicletas de baixa cilindrada foram as mais produzidas em março com 123.081 unidades, o que corresponde a 77,7% do volume de produção. Em segundo lugar, ficaram os modelos de média cilindrada (20,4% da fabricação) e em terceiro, as motocicletas de alta cilindrada (com 1,9% de participação).

    Varejo

    Esse foi o melhor primeiro trimestre e o melhor mês de março registrados na história do varejo, segundo a Abraciclo. Nos três primeiros meses, foram licenciadas 474.023 motocicletas, alta de 9,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

    No desempenho mensal, os emplacamentos totalizaram 166.051 unidades, crescimento de 8,7% na comparação com o mesmo mês de 2024, e de 6,5% na comparação com fevereiro. A média de vendas diárias em março, que teve 19 dias úteis, foi de 8.740 unidades.

    A projeção da entidade para este ano é de que 2 milhões de motocicletas sejam comercializadas no varejo, o que significaria alta de 7,7% na comparação com 2024.

    Exportações

    No primeiro trimestre do ano, foram 9.643 motocicletas destinadas para o mercado externo, aumento de 2,8% na comparação com o mesmo período de 2024.

    Desse total, 4.043 unidades foram exportadas em março. O volume é 1,2% menor do que o registrado no mesmo mês do ano passado e 44,8% superior ao registrado em fevereiro.

    A Abraciclo estima que as exportações totalizem 35 mil unidades, o que corresponderia a um crescimento de 13% em relação ao ano passado.

  • Produção de motocicletas cresceu 11,1% em 2024, aponta Abraciclo

    Produção de motocicletas cresceu 11,1% em 2024, aponta Abraciclo

    A produção de motocicletas teve elevação de 11,1% no ano de 2024, na comparação com o ano anterior, com total de 1.748.317 unidades. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), ao divulgar os dados nesta terça-feira (14). O volume representa melhor desempenho para o segmento em 14 anos.

    “Mesmo diante de um ano bastante desafiador, onde tivemos que contornar o problema da estiagem, o crescimento do setor superou os dois dígitos. Esse resultado foi graças a um bom planejamento da indústria que permitiu que as linhas de montagem mantivessem seu ritmo de produção”, afirmou o presidente da entidade, Marcos Bento.

    De acordo com o balanço, no varejo, as vendas totalizaram 1.876.427 unidades, alta de 18,6% na comparação com o ano anterior. O volume foi o melhor resultado alcançado desde 2011. Em relação às exportações, as associadas da Abraciclo embarcaram 30.986 motocicletas, retração de 5,9% em relação ao ano anterior.

    Resultados em dezembro

    No último mês de 2024, saíram das linhas de montagem 123.944 motocicletas, alta de 5% na comparação com o mesmo mês de 2023 e 15,1% menor em relação a novembro. Segundo a Abraciclo, esse foi o melhor resultado para o mês desde 2008.

    Os emplacamentos totalizaram 151.948 unidades, representando 14,4% a mais do que o registrado no mesmo mês de 2023 e 3,3% maior em relação a novembro.

    Em dezembro, foram exportadas 2.518 motocicletas, crescimento de 135,5% em relação ao mesmo mês de 2023 e de 53,5% na comparação com novembro.

    Estimativas

    Para o ano de 2025, a Abraciclo estima que as fábricas localizadas no Polo Industrial de Manaus produzam 1.880.000 motocicletas, o que representa um crescimento de 7,5% na comparação com as 1.748.317 unidades fabricadas no ano passado.

    As vendas devem chegar a 2.020.000 unidades, com alta de 7,7% em relação aos emplacamentos de 2024. As exportações deverão totalizar 35 mil unidades, volume 13% maior em relação às 33.750 unidades registradas no ano passado.

    Segundo Bento, embora a conjuntura macroeconômica apresente incertezas, a demanda pela motocicleta pode continuar aquecida, principalmente devido ao preço acessível, baixo custo de manutenção e agilidade nos deslocamentos.

    “O grande desafio das fabricantes é continuar atendendo à crescente demanda do mercado, oferecendo ao consumidor produtos com tecnologia e recursos que garantam a segurança, qualidade e respeito ao meio ambiente”, explicou.

  • Produção de motos cresce 11,4% em agosto

    Produção de motos cresce 11,4% em agosto

    A produção de motocicletas no Polo Industrial de Manaus (PIM) registrou, em agosto, 163.960 unidades fabricadas, sendo o melhor desempenho para o mês desde 2012, e uma quantidade 11,4% maior que a anotada em julho. No ano, a produção atinge 1.179.161 motocicletas, 12,1% acima do registrado em igual período de 2023.

    A produção de bicicletas, também no polo industrial, totalizou 33.452 unidades em agosto, 17% acima da produção de julho.

    No acumulado do ano, de janeiro a agosto, 245.421 bicicletas saíram das linhas de montagem, embora esse número tenha sido 29,2% menor na comparação com igual período de 2023. As informações são da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

    Em nota, a Abraciclo informa que o mercado para aquisição de motocicletas continua aquecido, principalmente modelos de baixa cilindrada que são mais econômicos; os preços são mais acessíveis tanto para a pessoa que compra sua primeira moto quanto para quem está trocando de modelo.

    Em agosto, os emplacamentos somaram 163.929 unidades, 4,5% a mais do que em julho e 14,8% na comparação com agosto de 2023. Esse foi o melhor resultado para o mês nos últimos 13 anos. A média diária de vendas foi de 7.451 unidades, com destaque para as motocicletas de baixa cilindrada que detém 78,9% de participação no mercado.

    Estiagem

    O presidente da Abraciclo, Marcos Bento, disse que as fábricas do Polo Industrial de Manaus estão atentas aos efeitos da estiagem que afeta a região e o momento exige atenção dos produtores.

    “As empresas estão tomando medidas preventivas para garantir o abastecimento das linhas de produção. Além disso, outras alternativas logísticas para o recebimento dos insumos e o transporte dos produtos estão sendo realizadas. A meta é minimizar eventuais impactos futuros por conta do baixo nível dos rios”, explicou.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Produção de motos cresce de janeiro a julho e supera marca de 1 milhão

    Produção de motos cresce de janeiro a julho e supera marca de 1 milhão

    De janeiro a julho deste ano, a indústria de motocicletas instalada no Polo Industrial da Manaus (PIM) atingiu a marca de 1.015.201 unidades produzidas, com alta de 14,4% em relação a igual período de 2023. É o melhor resultado para o período desde 2012.

    Especificamente em julho, foram produzidas 147.125 motocicletas, com alta de 19,7% na comparação com julho de 2023 e de 38,4% em relação a junho deste ano. O resultado de julho foi o melhor registrado para o mês em 14 anos, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (12) pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

    O presidente da associação, Marcos Bento, disse que a indústria de duas rodas de Manaus permanece cumprindo os planos de produção, o que explica os resultados positivos nos primeiros sete meses do ano. “Mas a expectativa de estiagem na região amazônica para os próximos meses do ano vai exigir atenção redobrada do setor”, disse ele. Para evitar que a produção seja afetada por efeitos climáticos, as fábricas do Polo Industrial de Manaus estão implementando seus planos de contingência para cumprir o planejamento dos volumes de produção e, assim, manter o abastecimento da linha de produtos de duas rodas para o mercado, que está aquecido devido à melhora da economia.

    No varejo, no período de janeiro a julho, de acordo com a Abraciclo, 1.090.088 motocicletas foram licenciadas, 20,7% acima do total do mesmo período de 2023. É o melhor desempenho de licenciamento desde 2008 e a segunda melhor performance da história do segmento. Os modelos mais procurados pelos consumidores e que foram destaque nos licenciamentos são Street (48,4% de participação do mercado), seguido pelo modelo Trail (18%) e motoneta (17,4%).

    A Abraciclo também informou que a média de venda diária de motocicletas em julho, que teve 23 dias úteis, foi de 6.823 unidades no Brasil inteiro. As indústrias associadas exportaram em julho 3.318 unidades, com alta de 4,5% em relação a julho do ano passado e de 50,6% na comparação com junho deste ano.

    Edição: Juliana Andrade

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  • Produção de motocicletas aumenta 18% no primeiro semestre de 2022

    Produção de motocicletas aumenta 18% no primeiro semestre de 2022

    A produção de motocicletas alcançou as 671.293 unidades no primeiro semestre do ano de 2022, 18% a mais do que as 568.863 produzidas no mesmo período do ano passado, de acordo com a balanço divulgado hoje (12) pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

    No mês de junho 101.695 motocicletas saíram das linhas de montagem, queda de 21,6% na comparação com maio, quando foram produzidas 129.781 e de 3,6% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando a produção foi de 105.450 motocicletas.

    Segundo o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, a retração já era esperada devido ao início das férias coletivas. “As fábricas aproveitam essa parada para realizar as manutenções e os ajustes necessários em suas linhas de montagem”, disse.

    As vendas totalizaram 636.565 unidades no acumulado do ano, o que representa um aumento de 23,1% na comparação com o mesmo período de 2021, quando foram licenciadas 517.154 motocicletas. Em junho, houve queda de 9,4% nos emplacamentos com um total de 20.841 unidades ante as 133.344 unidades de maio. Com relação ao mesmo mês do ano passado (106.680 motocicletas) houve alta de 13,3%.

    Segundo o balanço, a categoria mais vendida foi a street (conhecidas também como city, são desenhadas para uso nas cidades) com 59.364 unidades e 49,1% de participação no mercado, seguida pela trail (motos mais leves, com suspensão de curso longo e para-lamas altos) que teve 24.213 motocicletas vendidas e foi 20% do mercado. A Motoneta aparece em terceiro lugar com 18.169 unidades e 15% da participação nas vendas.

    As motocicletas de baixa cilindrada (até 160) chegaram às 100.499 unidades vendidas, o que representa 83,1% do mercado. Os modelos de 161 a 449 cilindradas tiveram 16.275 unidades emplacadas (13,5% do mercado), enquanto as motocicletas acima de 450 cilindradas registraram 4.067 emplacamentos (3,4%).

    “Atualmente existe fila de espera para os modelos de baixa cilindrada e para as scooters, muito utilizadas nos serviços de entrega e para deslocamento urbano. O tempo de espera é de cerca de 30 dias. No caso das motocicletas premium e de uso misto, o estoque nas concessionárias já foi normalizado”, explicou a Abraciclo.

    As exportações tiveram queda de 4,4% no primeiro semestre, com o embarque de 25.115 motocicletas para o mercado externo, ante as 26.260 unidades exportadas no mesmo período do ano passado. Em junho, foram exportadas 4.592 motocicletas, com uma retração de 23,3% em relação às 5.990 unidades registradas em maio. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve alta de 4,2%, com a comercialização de 4.409 motocicletas para os outros países.

    De acordo com levantamento do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat, que registra os embarques totais de cada mês, analisados pela Abraciclo, os três principais mercados para qual o setor fez mais exportações foram a Colômbia (6.996 motocicletas e 28,9% do volume total exportado), a Argentina (6.185 unidades e 25,5%) e os Estados Unidos (4.656 motocicletas e 19,2%).

    Revisão das projeções

    Com base nos números do semestre, a Abraciclo revisou para cima as projeções para 2022. A nova perspectiva é a de produzir 1.320.000 unidades, um volume 10,5% superior às 1.195.149 motocicletas fabricadas em 2021. A projeção inicial era de produzir 1.290.000 unidades, com crescimento de 7,9%.

    “As unidades fabris retomaram o ritmo das linhas de montagem e registram crescimento sustentável durante o primeiro semestre. Somado a isso, temos um mercado com tendência de alta, com o avanço dos serviços de entrega, o maior uso da motocicleta nos deslocamentos urbanos, além do fator aumento dos preços dos combustíveis”, analisou Fermanian.

    Entretanto, Fermanian ressaltou que mesmo com o aumento da expectativa de produção, a Abraciclo continua atenta às diversas variáveis que poderão impactar negativamente o mercado, como a alta da inflação e o aumento da taxa de juros que reduzem bastante o poder aquisitivo da população. “Além disso, estamos num ano eleitoral e, como acontece sistematicamente, isso gera muito estresse no mercado”, afirmou.

    Para as vendas a nova perspectiva é de que os licenciamentos alcancem 1.260.000 unidades, crescimento de 8,9% na comparação com o ano passado (1.156.776 motocicletas emplacadas). Para as exportações, a estimativa é de que sejam embarcadas 56.000 motocicletas, o que corresponde a uma alta de 4,7% em relação às 53.476 unidades exportados em 2021.

    Edição: Maria Claudia