Tag: Abastecimento de Água

  • Furto de energia compromete abastecimento de água em município de Mato Grosso

    Furto de energia compromete abastecimento de água em município de Mato Grosso

    Uma tentativa de furto na rede elétrica do Poço 69, situado na região do Vetorasso, Mato Grosso, causou sérios danos ao sistema de abastecimento de água da zona urbana de Rondonópolis. A ação criminosa comprometeu o funcionamento da estrutura elétrica responsável pela distribuição de água, resultando em possíveis interrupções temporárias no fornecimento.

    O Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear) informou que os bairros afetados por essa falha são o Vetorasso, Verde Teto e Lili Garcia. Equipes técnicas já foram acionadas e trabalham para restaurar o serviço o mais breve possível.

    Enquanto isso, o órgão pede que os moradores dessas áreas façam uso consciente da água e reforça seu compromisso em normalizar o abastecimento no menor prazo possível.

  • Nível do Rio Paraguai em Mato Grosso atinge recorde negativo: navegação e abastecimento de água em risco

    Nível do Rio Paraguai em Mato Grosso atinge recorde negativo: navegação e abastecimento de água em risco

    O Rio Paraguai, importante via fluvial para o escoamento da produção e o abastecimento de água em Mato Grosso, atingiu o menor nível já registrado desde o início do monitoramento, há 59 anos. Em Cáceres, a 220 km da capital Cuiabá, o rio atingiu apenas 71 centímetros de profundidade, abaixo da mínima histórica de 80 centímetros para o período. Na cidade de Barra do Bugres, a 169 km da capital, a situação é ainda mais crítica, com o nível do rio a 43 centímetros, também o menor da série histórica.

    A severa estiagem que assola a região causa preocupação e afeta diretamente a população local. Em 2023, a Prefeitura de Cáceres decretou situação de emergência hídrica quando o rio atingiu 75 centímetros de profundidade. Medidas como a proibição do uso excessivo de água, como a troca da água de piscinas e a lavagem de calçadas com mangueiras, foram necessárias para garantir o abastecimento.

    As previsões para os próximos meses não são animadoras. A expectativa é que o nível do rio continue baixando, podendo chegar a 40 ou 30 centímetros em agosto. A Marinha do Brasil alerta para os riscos à navegação e pede cautela aos navegantes. A Capitania Fluvial de Mato Grosso recomenda evitar a navegação noturna em áreas críticas e redobrar a atenção durante o dia.

    A situação do Rio Paraguai é um alerta para os impactos da crise climática e a necessidade de medidas urgentes para a preservação dos recursos hídricos. É fundamental que governos, empresas e cidadãos trabalhem em conjunto para garantir a sustentabilidade ambiental e o uso consciente da água.

    Termos específicos:

    • Monitoramento: acompanhamento sistemático do nível do rio.
    • Mínima histórica: menor nível já registrado em um determinado período.
    • Estiagem severa: período de seca prolongada e intensa.
    • Abastecimento de água: fornecimento de água potável para consumo humano.
    • Situação de emergência hídrica: momento em que há escassez crítica de água, exigindo medidas emergenciais para garantir o abastecimento.
    • Uso excessivo de água: consumo de água além do necessário, comprometendo a disponibilidade do recurso para outros usos.
    • Crise climática: conjunto de mudanças no clima do planeta, como o aumento da temperatura média global, que impactam o meio ambiente e a sociedade.
    • Preservação dos recursos hídricos: medidas para proteger e conservar os recursos hídricos, como a redução do consumo de água e a proteção dos rios e nascentes.
    • Sustentabilidade ambiental: utilização dos recursos naturais de forma responsável, garantindo a sua disponibilidade para as futuras gerações.
    • Uso consciente da água: consumo consciente e responsável da água, evitando o desperdício e utilizando-a apenas para necessidades essenciais.
  • Concessionárias pedem que população do Rio economize água

    Concessionárias pedem que população do Rio economize água

    A interrupção das operações na Estação de Tratamento de Água do Guandu (ETA Guandu), a principal do Rio de Janeiro, desde a manhã desta segunda-feira (28), já causa falta d’água em partes da região metropolitana. As concessionárias responsáveis pela distribuição da água tratada pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) pedem que a população priorize atividades essenciais e economize água.

    O Sistema Guandu responde pelo abastecimento de 80% da água consumida na região metropolitana, chegando a 11 milhões de habitantes da capital e de nove municípios da Baixada Fluminense. A estação tem capacidade de tratar 43 mil litros de água por segundo.

    A Cedae teve que acionar o protocolo de contingência e interromper a captação de água por volta das 5h30 após constatar uma espuma de origem desconhecida no Rio Guandu. A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) realiza operação nesta segunda-feira para apurar o lançamento indevido do material químico surfactante, semelhante a um detergente. Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o despejo configura crime ambiental.

    As concessionárias responsáveis por levar a água da Cedae ao consumidor final – Iguá Saneamento, Águas do Rio e Rio+Saneamento – recomendam que a população economize água. A Cedae estima que o Rio Guandu possa voltar a ter condições normais até o fim do dia, mas a retomada total da operação na ETA leva até três horas, e o abastecimento pode demorar até 72 horas para ser normalizado em todas as partes da rede de distribuição.

    A recomendação para economizar água também foi feita pelo presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon, em entrevista coletiva à imprensa realizada na manhã de hoje, ao lado do presidente do Inea, Philipe Campello.

    “Estamos lidando com uma situação que é excepcional, uma situação que não foi conflagrada por um comportamento ou ação da Cedae ou do meio ambiente. É um crime ambiental. Apesar de termos que enfrentar um desabastecimento de algumas horas, a gente entende que fornecer água em condições inadequadas não é o desejável para a população. Para a segurança da população, essa ação foi necessária”, disse. “A gente pede a compreensão da população para que, nesse período, haja uma economia maior de água”, completou, ao acrescentar que, assim que possível, o abastecimento será restabelecido.

    O diretor de Saneamento e Grandes Operações da Cedae, Daniel Okumura, disse que o período de baixas temperaturas favorece o restabelecimento do sistema, já que o consumo é menor, e que as residências e os estabelecimentos que contam com cisternas ou caixas d’água podem não sofrer falta d’água.

    “Os últimos problemas que tivemos dessa magnitude foram durante o verão, que tem um maior consumo. A gente está com temperaturas baixas. O prognóstico é de 72 horas para as extremidades [da rede], mas pode ser que isso seja antecipado devido à temperatura mais amena.”

    Edição: Juliana Andrade