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  • Minha Casa, Minha Vida supera meta de contratos em 2024, diz ministro

    Minha Casa, Minha Vida supera meta de contratos em 2024, diz ministro

    O programa Minha Casa, Minha Vida superou em 25% a meta de contratação de unidades habitacionais em 2024. É o que afirmou o ministro das Cidades, Jader Filho, em entrevista veiculada pelo programa radiofônico estatal A Voz do Brasil. De acordo com ele, havia sido prevista a contratação de 1 milhão de novas unidades. A pasta, no entanto, conseguiu chegar à marca de 1,25 milhão.

    “Nós avançamos muito nesse programa que, além de realizar o sonho da casa própria, também gera emprego, gera renda e desenvolve o nosso país”, disse ele. De acordo com Jader Filho, o balanço do andamento da Minha Casa, Minha Vida em 2024 é bastante positivo.

    “Entregamos mais de 41 mil novas unidades habitacionais. E encontramos solução para cerca de 45 mil unidades que estavam paralisadas, outras que estavam ocupadas. Avançamos nesse tema junto com as prefeituras, com os governos de estado. Havia muitas obras que estavam paralisadas quando nós chegamos ao Ministério das Cidades. Outras estavam com ritmo bem lento. A gente conseguiu retomar essas obras e entregá-las ao Brasil”, acrescentou.

    Criado pelo governo federal durante o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2009, o Minha Casa, Minha Vida é um programa habitacional voltado para atender famílias de baixa renda. Ele é conduzido pelo Ministério das Cidades e operacionalizado pela Caixa Econômica Federal. Lula costuma tratá-lo como um dos programas sociais de maior destaque de seu governo, que ganhou uma nova versão em 2023. O ministro destacou aprimoramentos que foram feitos nesta retomada do Minha Casa, Minha Vida.

    “Todos os novos empreendimentos, que iniciaram as construções agora no final de 2024, obrigatoriamente têm que ter biblioteca, têm que ter varanda. A gente precisa fortalecer toda essa parte social desses empreendimentos. O limite máximo agora [é de] 750 unidades habitacionais em cada um desses condomínios. Por que fizemos isso? Porque, historicamente, esses grandes condomínios eram gigantescos e, em muitos deles, os moradores não desenvolviam um sentimento de comunidade. São diversas alterações que fizemos para melhorar a vida das pessoas que vão morar nos novos empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida”, ressaltou Jader Filho.

  • Governo quer garantir: quem produzir alimento no Brasil fará um bom negócio

    Governo quer garantir: quem produzir alimento no Brasil fará um bom negócio

    O Governo Federal trabalha com a construção de uma Plano Safra recorde, para o agronegócio e a agricultura familiar, da qual se compromete em ser um grande cliente. E sobretudo em garantir: quem optar em produzir alimento no Brasil estará fazendo um bom negócio. Assim o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, definiu algumas das prioridades que estão em franco movimento desde o ano passado, início do atual governo.

    Em entrevista para A Voz do Brasil na noite desta quinta-feira (22/8), Pretto explicou como o Brasil do ano passado para cá reduziu em 22 milhões o número de brasileiros que “dormem e acordam com fome todos os dias”. E como as ações de combate à fome e à miséria se entrelaçam por meio de um conjunto de ações – que incluem, além da volta dos programas sociais que estavam esfacelados, o retorno do aumento real do salário mínimo todo ano, o aquecimento econômico que já proporciona a menor taxa de desemprego em 10 anos.

    E também, é claro, a volta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), do Plano Safra da Agricultura Familiar e do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que traz segurança e garantias ao agricultor. Preto observa que o governo anterior deixou, de 2022 para 2023, um orçamento de 2,6 milhões ao PAA. E que hoje o programa já movimenta R$ 1,1 bilhão.

    O presidente da Conab destacou ainda que a companhia só opera com cooperativas e associações, para estimular que os agricultores se organizem (são mais de 2 mil credenciadas). E que empreendimentos agrícolas com menos de 50% de participação de mulheres nem são apreciados pelo sistema. “E para nossa grata surpresa, 72% de quem vende alimentos para o PAA é de mulheres agricultoras.”

    Cooperação internacional

    Representantes de vários países estão em Brasília para debater os desafios no combate à fome e na distribuição de alimentos de qualidade, com foco na redução das desigualdades sociais. No programa A Voz do Brasil, o presidente Conab dá um panorama desses debates. A Rede de Sistemas Públicos de Abastecimento e Comercialização na América Latina e Caribe está entre esta quarta-feira e amanhã. O Brasil participou se sua criação, em 2014, mas a partir de 2016, mas desde então havia se afastado (até porque sucateou suas políticas públicas, não teria muito a ensinar e muito menos queria aprender).

    Edegar Pretto detalha os temas tratados que englobam as estratégicas para garantir o acesso das populações mais vulneráveis aos alimentos e os desafios de abastecimento e comercialização frente aos cenários de emergência.

    Como parte da troca de experiências, os participantes da América Latina e do Caribe visitaram o Mercado Atacadista de Brasília (Ceasa-DF), o banco de alimentos local e a Unidade Armazenadora de grãos da Conab.

    “Nenhum outro país tem uma empresa e um sistema com a capilaridade que a Conab tem. A Conab está em todos os estados brasileiros”, diz Pretto. Confira a íntegra no vídeo e, a seguir, os principais trechos da entrevista.

    Acabar com a fome e melhorar o alimento

    O Brasil foi um dos fundadores dessa rede em 2014. A partir de 2016 até o ano passado a participação não foi efetiva. Em julho do ano passado voltamos para dizer aos países parceiros que o Brasil volta a participar com efetividade, com objetivo de fortalecer essa rede, além de buscar uma agenda comum, a exemplo do que está fazendo o presidente Lula na proposta de Aliança Global contra a Fome que está sendo proposta pela presidência brasileira ao G20.

    Quando a gente faz cooperação, quando a gente aprende e também ensina o que a gente tem, estabelece uma relação franca, fraterna e generosa com outros povos e outras nações, a gente também está contribuindo para abrir novos mercados agrícolas em nosso país – desde a volta do presidente Lula foram abertos novos mercados em 178 países. Essa relação de cooperação contribui muito para a gente vender o que tem de bom (em termos de produção e de ideias), e também para a gente construir ações conjuntas de combate à fome na América Latina e no Caribe.

    Ontem, na nossa apresentação na Rede, eu destaquei que no início do ano passado nós convivíamos com 33 milhões de brasileiros que dormiam com fome todo dia. Agora, como todo o esforço que estamos fazendo, já são 22 milhões de brasileiros a menos que passam fome.

    A gente fazer o alimento chegar mais fácil do agricultor para o consumidor, diminuir o preço da comida, ter políticas públicas para ampliar a oferta de alimentos, produzir mais. Alcançar mecanismos para os agricultores como o Plano Safra que nós temos agora, com juros mais barato, é a possibilidade de aumentar a oferta e baratear os preços. Fazer o alimento chegar com mais facilidade, com preço justo e uma comida boa. Porque a gente quer acabar coma fome não só na quantidade, mas também na qualidade do alimento, que é muito importante.

    Programa de Aquisição de Alimentos

    O PAA é o principal programa que a Conab operacionaliza. Esse programa estava indo para a extinção. O governo passado deixou orçamento de R$ 2,6 milhões de 2022 para 2023. E o presidente Lula lanço novamente o PAA no ano passado com R$ 500 milhões. E hoje nós já estamos mais de R$ 1,1 bilhão sendo implementado pela Conab no programa. Que é comprar direto do agricultor, pagar um preço justo, garantir que que optar em produzir alimentos será um bom negócio neste País. E assim, do preço justo pago ao agricultor, esse alimento chega até a mesa das pessoas que passam necessidade.

    Obviamente que nós estamos contando com várias outras políticas públicas que resultam no combate à fome no País. É o salário mínimo, que agora sobre todo ano acima da inflação. É a geração de empregos, temos o menor índice de desemprego dos últimos 10 anos. E a facilidade na produção dos alimentos. Plano Safra recorde. A volta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Plano Safra da Agricultura Familiar. A volta do PAA. As compras públicas têm dado para o agricultor as garantias: quem optar em produzir alimento neste País estará fazendo um bom negócio. Com isso, a gente compra, faz o alimento chegar até as periferias, uma alimentação saudável. E tenho absoluta certeza: o PAA, com a atuação da Conab, tem sido um dos grandes braços para a gente alcançar números tão importantes para a erradicação da fome outra vez.

    Prioridade à organização rural e às mulheres

    A Conab só compra de cooperativas e associações, até para ajudar a fortalecer a organização dos agricultores. Foram 2.280 que credenciaram seus projetos. E uma questão importante: nós estabelecemos também nessa chamada pública que se não tiver 50% da participação das mulheres em cada projeto ofertado, o sistema da Conab nem analisa. E para nossa grata surpresa, 72% de quem vende alimentos para o PAA é de mulheres agricultoras. E mais os assentados da reforma agrária, indígenas, quilombolas, que credenciaram seus projetos e nós, então, aprovamos, estamos pagando e essa comida, simultaneamente, nas entidades socioassistenciais.

    Seja com cestas de alimentos, seja através das cozinhas solidárias, que é a nova política que o PAA atende. As cozinhas solidárias foram uma iniciativa da sociedade civil ainda na pandemia – quando o governo passado se omitiu de ajudar os mais pobres, foi a sociedade que se mobilizou. Então o presidente Lula determinou: essas cozinha também serão abastecidas com a comida que o PAA compra da agricultura familiar. Com isso, o Governo Federal garante que é um ótimo cliente da agricultura familiar.

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  • Ministro do Esporte diz que Bolsa Atleta é política bem-sucedida e com resultados concretos

    Ministro do Esporte diz que Bolsa Atleta é política bem-sucedida e com resultados concretos

    Ao falar sobre os 20 anos do Bolsa Atleta, em entrevista a Voz do Brasil, nesta terça-feira (9/7), o ministro do Esporte, André Fufuca, afirmou que o programa é uma política pública bem-sucedida que demonstra resultados concretos a cada quatro anos com as medalhas obtidas nos jogos olímpicos e paralímpicos e também em competições regionais.

    “O Bolsa Atleta é um case de sucesso no que diz respeito ao incentivo aos atletas ”, Ele lembrou que, no primeiro ano, o programa beneficiou 975 esportistas e, em 2024, são mais de 9 mil atletas contemplados.

    André Fufuca relatou que a pasta estuda reduzir a idade de admissão dos atletas no programa para algumas modalidades específicas. Atualmente, para atleta nacional, atleta internacional, atleta olímpico, paralímpico ou surdolímpico e atleta pódio, a idade mínima de concessão é de 14 anos. “Mas tem modalidades esportivas que a base dos atletas é inferior a essa idade. Estamos estudando aqui no ministério para que a gente possa trabalhar nessa construção, que haja diminuição em algumas modalidades esportivas para que os atletas possam ser incluídos”, detalhou.

    Ao longo dos 20 anos, o programa soma investimento de R$ 1,5 bilhão em apoio a mais de 37 mil atletas. Neste ano, a bolsa paga aos esportistas será reajustada em 10,8%, após 14 anos sem aumento.

    O Bolsa Atleta já concedeu mais de 105 mil bolsas com o objetivo de garantir condições mínimas para que os atletas se dediquem, com exclusividade e tranquilidade, ao treinamento e a competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas, paralímpicas e surdolímpicas.

    Olimpíadas

    Sobre as Olimpíadas de Paris, que tem início no dia 26 deste mês, o ministro do Esporte disse que, mais uma vez, o Bolsa Atleta e os esportistas do País vão fazer história. “Acredito que o Brasil vai conseguir bons resultados. Temos atletas individuais que se consolidaram em suas modalidades esportivas e que demonstram que teremos uma perspectiva muito positiva para as Olimpíadas”, disse.

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  • “Ninguém melhor do que o povo para dizer do que precisa”, diz a ministra Simone Tebet

    “Ninguém melhor do que o povo para dizer do que precisa”, diz a ministra Simone Tebet

    “A criação do Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) faz com que a gente possa estar do lado do povo, perguntando: que Brasil vocês querem para os próximos quatro anos? E nós construímos por diversas mãos o Brasil do futuro”, afirmou a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, ao programa A Voz do Brasil desta terça-feira (09/01), ao lembrar dos esforços para a criação do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027.

    O PPA orienta a elaboração dos orçamentos anuais. O projeto do governo veio com R$ 13,3 trilhões distribuídos em 88 programas nos eixos social, econômico e institucional. “Então, a partir de agora com o MPO e o nosso PPA Participativo, todos os ministros já sabem o que a população quer, quando quer e como quer, e os ministros já têm a sua bússola, que é o Plano Plurianual que vale a partir de agora, janeiro de 2024”, completou a ministra.

    O Plano foi desenvolvido em discussões com a sociedade, em plenárias nas 27 capitais do País, nos Fóruns Interconselhos, na plataforma Brasil Participativo, que recebeu quase cinco milhões de acessos, e nas oficinas com os gestores. Com a participação do povo brasileiro, o Governo Federal pode estar ciente das demandas do País.

    “Ninguém melhor do que o povo para dizer do que precisa. O que eles querem, não podia ser diferente: combate à fome e à desigualdade social, emprego e renda, portanto mais indústrias, casas populares, saúde e educação de qualidade. A todo momento, e essa foi a grande novidade desse planejamento, no orçamento público as pessoas perguntavam: onde é que está meu filho? Onde está a criança e o adolescente no orçamento brasileiro? Onde está a mulher? A igualdade racial? Porque somos um povo majoritariamente formado por negros, pardos e pela diversidade. Onde está a questão ambiental da sustentabilidade? A questão dos povos originários?”, afirmou Simone Tebet.

    Como resultado, em dezembro de 2023, as propostas apresentadas pela população foram incorporadas a uma Lei Orçamentária Federal. O projeto de lei do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 foi aprovado em sessão conjunta do Congresso Nacional, encerrando um processo de participação social inédito no Governo Federal.

    Reformas
    Sobre as duas grandes reformas aprovadas em 2023, o novo marco fiscal sustentável, chamado “arcabouço fiscal”, e a Reforma Tributária, Tebet reforça que o impacto direto das medidas está na geração de emprego e na mesa dos brasileiros.

    “Vocês viram: queda de juros, queda da inflação, cambio controlado, portanto, queda do dólar, consequentemente comida mais barata na mesa do trabalhador. Com essa credibilidade, houve mais investimentos no Brasil e nós colocamos quase dois milhões de trabalhadores no mercado de trabalho”, comemorou a ministra.

    “Nada poderia dar mais satisfação para um governo do que ver as pessoas empregadas e comendo melhor”, concluiu.

     

    Por: Agência Gov
    Texto: Thays de Araújo
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  • Governo estuda cashback de imposto sobre alimentos e cesta básica

    Governo estuda cashback de imposto sobre alimentos e cesta básica

    O governo federal estuda proposta de devolver imposto que incide sobre a compra de alimentos e produtos da cesta básica para a população, em uma espécie de cashback.

    Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse que a proposta está em construção com a prioridade de favorecer as famílias de baixa renda, como as incluídas em programas sociais.

    “A ideia do cashback é um sistema de devolução do imposto para os consumidores. Qualquer que seja o desenho do cashback irá favorecer as famílias de menor renda do que as famílias de maior renda”, disse.

    Uma das propostas analisadas, conforme o secretário, é devolver o valor na boca do caixa. O consumidor receberia, por exemplo, um desconto no momento do pagamento do produto.

    “Estamos estudando várias experiências internacionais, inclusive com a possibilidade de fazer direto na boca do caixa. Na hora de fazer o pagamento, já teria o cashback”, informou Appy.

    Zona Franca de Manaus

    Bernard Appy disse ainda que a Zona Franca de Manaus será preservada das alterações previstas na reforma tributária.

    “O governo pretende rever desonerações fiscais, mas a Zona Franca será preservada, por ser muito importante para o estado do Amazonas. O que o governo está discutindo é uma transição muito lenta para um novo modelo de desenvolvimento da região, que explore melhor as vocações regionais. Uma transição que não vai gerar nenhuma turbulência, nenhuma insegurança para as empresas que já estão instaladas”, explicou.

    A expectativa do governo é que o Câmara dos Deputados aprove até meados de julho a reforma tributária em tramitação, e no Senado, nos meses seguintes.

    Edição: Carolina Pimentel

  • Alckmin diz que governo irá promover neoindustrialização no país

    Alckmin diz que governo irá promover neoindustrialização no país

    O presidente em exercício Geraldo Alckmin disse nesta sexta-feira (14) que o governo irá promover a neoindustrialização no país. Segundo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o processo passa pelo fortalecimento de áreas em que o Brasil tem capacidade instalada e potencial para ampliar, como aeronáutica, aeroespacial, saúde e energia renovável.

    “O Brasil vai crescer, vai crescer com sustentabilidade. A pergunta sempre foi: onde fabrico bem e barato? Agora é onde fabrico bem, barato e consigo compensar emissão de carbono? É o Brasil. O Brasil é o grande protagonista desse momento de combate às mudanças climáticas e de avanço das energias renováveis”, ressaltou em entrevista gravada ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

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    Presidente da República em Exercício Geraldo Alckmin em gravação do Programa A Voz do Brasil na sala de audiências no Palácio do Planalto – Cadu Gomes / VPR

    De acordo com Alckmin, para alavancar o setor industrial, que hoje representa 10% do PIB e já chegou a responder por 30% nas décadas de 70 e 80, é preciso reduzir os juros e implantar uma reforma tributária.

    Quanto à reforma tributária, o presidente em exercício estima que deve ser votada ainda no primeiro semestre deste ano pelo Congresso Nacional. Uma das propostas é a unificação de cinco impostos (IPI, ICMS, ISS, PIS e Cofins) em um imposto único, chamado IVA, com objetivo de reduzir custos, incentivar a competitividade dos produtos nacionais e exportação.

    Em relação aos juros, o presidente em exercício diz acreditar que as taxas irão cair diante da queda da inflação e do dólar. “Temos certeza que vai cair a taxa Selic, porque a inflação de março foi menor. A inflação está caindo, caiu dólar, bolsa subiu e a nova ancoragem fiscal, que deve ser encaminhada pelo presidente Lula nos próximos dias ao Congresso Nacional, que estabelece responsabilidade fiscal e, ao mesmo tempo, garante investimentos que o Brasil precisa”, afirmou.

    A inflação desacelerou para todas as faixas de renda em março, conforme dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). No último dia 12, o dólar teve forte queda e fechou abaixo de R$ 5 pela primeira vez em dez meses. A bolsa de valores subiu e atingiu o maior nível desde o fim de fevereiro.

    O presidente em exercício disse que será lançado o Conselho Nacional do Desenvolvimento Industrial, que irá debater propostas com a cadeia produtiva e sociedade civil. Alckmin citou ainda o recém-lançado Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), que zera quatro impostos na produção de semicondutores e de placas solares.

    Edição: Aline Leal

  • Ministro reforça papel de agências de checagem contra fake news

    Ministro reforça papel de agências de checagem contra fake news

    Lançada na semana passada para combater a disseminação de fake news, a plataforma Brasil contra Fake não pretende substituir as agências profissionais de checagem de notícias, disse nesta quarta-feira (5) o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta. Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, ele esclareceu os objetivos da página, no ar desde o fim de março.

    “Esse site do governo não é uma agência de checagem. Ele é um espaço do governo para esclarecimentos à população. Para evitar que a população seja mal informada sobre um decreto, uma lei ou uma política pública. Esse é o objetivo desse site. Ser uma ferramenta importante porque transmite segurança, e as pessoas readquirem a confiança de que uma informação do governo federal é uma informação confiável. É uma fonte importante”, declarou Pimenta.

    Nos últimos dias, a plataforma vinha recebendo críticas de jornalistas ligados a agências de checagem de notícias e de especialistas no combate à desinformação porque a página, segundo eles, se apresentaria como uma agência de checagem de notícias. Segundo os estudiosos, o termo “central de esclarecimentos” seria mais apropriado. Outro ponto criticado foi a falta de explicação para a seleção de conteúdos.

    Atualmente, a página apresenta-se como “um portal de utilidade pública e informações sobre políticas públicas e ações governamentais”, com o objetivo de “esclarecer sobre informações do governo federal”. A plataforma apresenta reportagens produzidas pela Secretaria de Comunicação (Secom) rebatendo notícias falsas que circulam nas redes. O site também fornece orientações aos usuários sobre como denunciar fake news em cada rede social.

    Consequências

    O ministro-chefe da Secom falou sobre algumas consequências das fake news sobre políticas públicas e citou danos sobre a vacinação. “A ministra da Saúde me procurou pela quantidade de informação não verídica circulando nas redes sociais sobre campanha de vacinação. O Brasil já foi uma referência mundial nessa área. Já chegamos a ter 89% de cobertura vacinal no país. Hoje temos menos de 60%”, destacou Pimenta.

    “Doenças como sarampo e a poliomielite, que já tinham sido erradicadas, voltaram a existir. Durante a pandemia de covid, tivemos uma tragédia. Agora já são 700 mil mortes, muitas delas que poderiam ser evitadas não fossem as campanhas de desinformação”, acrescentou.

    Pimenta lembrou que a disseminação de fake news não é um problema exclusivo do Brasil. O ministro justificou a necessidade de uma campanha oficial contra a desinformação, orçada em R$ 20 milhões, dos quais R$ 5,6 milhões estão sendo gastos na primeira fase, que prevê o lançamento da plataforma e anúncios por três meses em televisões, rádios, sites, redes sociais e cinemas.

    “Não é uma situação que envolve só o Brasil. Eu tenho tido a oportunidade de acompanhar muito esse debate a nível internacional. O governo federal acaba sendo uma das vítimas prioritárias de ações criminosas de desinformação e de fake news”, disse Pimenta.

  • Primeiros concursos públicos serão lançados em 10 de abril

    Primeiros concursos públicos serão lançados em 10 de abril

    A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou que o governo irá lançar até o dia 10 de abril o primeiro bloco de concursos públicos autorizados para administração federal.

    Esther Dweck destacou que há previsão no orçamento deste ano para realização dos concursos, que irão priorizar os órgãos com maior déficit de pessoal.

    “Várias áreas estão com dificuldade. Foi um período de muito desmonte, praticamente sem nenhum concurso”, disse, em entrevista aos veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

    Até o fim do ano, segundo a ministra, devem ser anunciados três blocos de concursos públicos para recomposição de pessoal. No momento, apenas uma seleção emergencial foi autorizada para a Agência Nacional de Mineração.

    Reajuste salarial

    Sobre a concessão do reajuste salarial linear de 9% aos servidores federais, Esther Dweck explicou que é preciso que Congresso Nacional aprove uma adequação de rubricas na Lei Orçamentária de 2023.

    Na última sexta-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Parlamento projeto de lei com a alteração. A expectativa do governo é de que a aprovação da proposta ocorra ainda este mês.

    “Assim que ele for aprovado, o governo pode encaminhar o reajuste dos servidores. A meta, temos conversado com os líderes no Congresso, é que tenhamos uma aprovação célere desse projeto, para que seja aprovado ainda no mês de abril e o reajuste dos servidores possa valer a partir de maio”, afirmou a ministra em entrevista ao programa A Voz do Brasil.

    A negociação salarial, acordada com cerca de 100 entidades sindicais, prevê ainda aumento de R$ 200 no auxílio alimentação dos servidores. Conforme a ministra, o valor adicional já será depositado no pagamento de maio.

    Desde 2016, a maioria das categorias do funcionalismo federal não teve reajuste salarial. Em fevereiro, o ministério retomou a Mesa Nacional de Negociação Permanente com os servidores públicos federais, que servirá para discutir recuperação salarial e reestruturação de carreiras. A mesa foi instalada pela primeira vez em 2013.

    Edição: Aline Leal

  • Ministro pede isenção de PIS-Cofins em ração para criação de pescado

    Ministro pede isenção de PIS-Cofins em ração para criação de pescado

    O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, defende a isenção do PIS/Cofins (Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) para a ração usada na criação de pescado. Segundo o ministro, o insumo responde por 75% do custo operacional, e a retirada das contribuições poderia reduzir o preço do peixe no mercado e estimular o consumo no país.

    O brasileiro consome cerca de 9 quilos de peixe por ano, sendo que a recomendação é 12 quilos. O Norte do país é a região mais consumidora, com média de 20 kg per capita ao ano.

    “Reivindicamos a isonomia tributária. No Brasil, aves e suínos não têm incidência de PIS e Cofins na ração. Se você tira [os tributos] da ração dos peixes, contribui de forma muito determinante para um preço mais atraente para o consumidor”, disse o ministro, em entrevista ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

    Cessão de águas da União

    André de Paula informou ainda que, em 90 dias, o governo assinou 36 contratos de cessão de água da União para fins de aquicultura. Com os acordos, a estimativa é a produção de 50 mil toneladas de peixes, com a geração de 620 empregos diretos e 2.500 indiretos.

    Essas águas consistem em lagos, rios e outros corpos d’água  sob domínio da União, como, por exemplo, reservatórios de hidrelétricas. Com a medida, os cessionários podem criar peixes, algas, moluscos e camarões.

    Restaurantes universitários

    O ministro citou projeto anunciado na semana passada no Recife, durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para o fornecimento de peixes de comunidades artesanais para restaurantes universitários.

    De acordo com André de Paula, o projeto-piloto ocorrerá com a entrega de peixes da Ilha de Itamaracá para as universidades Federal e Rural de Pernambuco. Em cada uma, são servidas cerca de 10 mil refeições ao dia.

    Além disso, o projeto prevê a capacitação dos pescadores artesanais para que possam comercializar peixes de melhor qualidade e valor agregado.

    Edição: Nádia Franco

  • Definido calendário de flexibilização de transmissão d´A Voz do Brasil

    Definido calendário de flexibilização de transmissão d´A Voz do Brasil

    O Diário Oficial da União publica hoje (6) o calendário de situações em que o horário de transmissão do programa A Voz do Brasil poderá ser flexibilizado ou mesmo dispensado pelas emissoras de rádio.

    A retransmissão do programa A Voz do Brasil é obrigatória e deve ser veiculada diariamente pelas emissoras de rádio entre 19h e 22h, exceto aos sábados, domingos e feriados. Em 2020, uma portaria abriu a possibilidade de flexibilização e dispensa de sua retransmissão em “casos de eventos de interesse público”.

    Para montar o calendário, o Ministério das Comunicações faz consultas públicas anuais, na busca por identificar eventos cuja transmissão poderá acarretar na flexibilização ou mesmo dispensa da retransmissão do programa, que é produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

    A consulta pública para o calendário de 2023 – com a lista de datas em que houve conflito de horários – encerraram no dia 13 de janeiro. Entre os eventos que costumam ter autorização para a flexibilização ou a dispensa de retransmissão estão festas tradicionais; datas comemorativas do município; coberturas jornalísticas ao vivo de “eventos imprevisíveis” e esportivos.

    “Excepcionalmente, a veiculação do programa A Voz do Brasil poderá ser flexibilizada ou dispensada, conforme o caso, nas hipóteses de eventos, manifestações ou acontecimentos de grande apelo ou repercussão pública, noticiados em tempo real, tendo em vista a absoluta impossibilidade de se prever o fato ou evento objeto da cobertura jornalística ao vivo”, diz a portaria.

    Datas comemorativas e jogos

    “Nas datas comemorativas de aniversário dos municípios brasileiros, bem como na dos respectivos padroeiros, as emissoras de radiodifusão sonora que desejarem transmitir ações, eventos ou informações relativas à referida comemoração estão dispensadas de retransmitir o programa”, define a portaria.

    A flexibilização será autorizada “para além dos horários originalmente previstos” nos dias em que houver jogos da seleção brasileira de futebol ou de equipes brasileira, desde que respeitados alguns “termos” descritos.

    No caso de jogos com início marcado entre 19h e 23h30, o programa poderá ser retransmitido, sem cortes, com início até as 23 horas do mesmo dia. No caso de jogos com início marcado para depois das 23h30, o programa poderá ser retransmitido, “sem cortes, antes do jogo, nos horários originalmente previstos, ou com início até as 23h30 do mesmo dia”.

    A dispensa de retransmissão do A Voz do Brasil será autorizada caso o jogo que esteja sendo transmitido” vá para a prorrogação ou resulte em decisão por cobrança de pênaltis, impedindo seu término até os horários limites fixados para início da retransmissão”.

    A retransmissão também terá sua dispensa autorizada caso ocorra “alguma situação de força maior durante o jogo que impeça seu término até os horários limites fixados para início da retransmissão”; bem como no caso de jogos sucessivos, “que terminem após as 23h30, independentemente de intercorrências”.

    A portaria enfatiza que, salvo nas hipóteses de dispensa, as emissoras de radiodifusão sonora “não poderão deixar de retransmitir o programa A Voz do Brasil sem autorização expressa do Ministério das Comunicações ou fora das datas de dispensa estabelecidas no calendário”.

    Edição: Maria Claudia