Tag: Rio Grande do Sul

  • FAB encerra neste sábado recebimento de doações ao Rio Grande do Sul

    FAB encerra neste sábado recebimento de doações ao Rio Grande do Sul

    A Força Aérea Brasileira (FAB) encerra neste sábado (15) o recebimento de donativos para a campanha de apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. As arrecadações foram centralizadas nas Bases Aéreas de Brasília, São Paulo e do Galeão, no Rio de Janeiro.

    Nesta frente de ações, a campanha Todos Unidos pelo Sul arrecadou mais de 16 mil toneladas de alimentos, roupas, água potável, sapatos e ração para pets (animais de estimação), entre outros produtos.

    “A fim de manter viva a intensa corrente já estabelecida, passaremos, neste momento, a concentrar os esforços logísticos no processamento e na entrega dessa extraordinária quantidade de donativos à população”, informou por meio de nota a FAB.

    Nos últimos dias, a FAB sugeriu que, prioritariamente, fossem doados produtos de limpeza e de higiene pessoal, bem como alimentos da cesta básica e ração para pets. Todos os donativos serão entregues tempestivamente à Defesa Civil no Rio Grande do Sul.

    Saiba onde doar

    Base Aérea de Brasília – Área Militar do Aeroporto Internacional de Brasília, das 8h às 16h.

    Base Aérea de São Paulo – Portão G1 – Avenida Monteiro Lobato, 6365 – Guarulhos – SP ou Portão G3 (acesso pelo aeroporto), das 8h às 16h.

    Base Aérea do Galeão – Estrada do Galeão, sem número, das 8h às 16h.

    Edição: Nádia Franco

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  • RS e seis cidades gaúchas pediram ajuda ao IBGE para verificar danos

    RS e seis cidades gaúchas pediram ajuda ao IBGE para verificar danos

    O governo do Rio Grande do Sul e seis prefeituras gaúchas pediram auxílio ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para identificar, com mais detalhes, a real extensão dos danos provocados pelas chuvas no estado. O Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE), atualizado pelo Censo Demográfico 2022, permite visualizar o número e o tipo de imóveis localizados em áreas afetadas pelo desastre climático.

    Um dos municípios que pediram auxílio ao IBGE foi Lajeado. “Cruzamos os nossos dados do cadastro, com uma área fornecida pela prefeitura municipal de Lajeado ao IBGE que identificava quais foram as áreas alagadas do município. A partir daí podemos ter acesso ao endereço de cada um desses domicílios, ao tipo de edificação de cada um deles e o nome de cada um deles”, explica o pesquisador do IBGE Gustavo Cayres.

    Esse cruzamento de informações, que inclui a coordenada geográfica precisa de cada endereço, identificou que 4.605 domicílios particulares, 15 escolas, 30 estabelecimentos de saúde e 825 estabelecimentos comerciais diversos estavam localizados nas áreas alagadas pelas cheias do Rio Taquari e seus afluentes.

    Os nomes dos demais municípios que solicitaram informações do IBGE não foram divulgados pelo instituto. Mas o pedido de auxílio do governo gaúcho envolveu o compartilhamento de dados de endereços localizados em 223 municípios do estado.

    O cadastro de endereços já foi usado para dimensionamento e respostas a tragédias anteriormente, como o rompimento da barragem de Brumadinho (MG), em 2019, e as chuvas de São Sebastião (SP), no ano passado.

    Outro instrumento que permite analisar a extensão da tragédia são os agregados por setores censitários. Apesar de serem menos precisos do que o cadastro de endereços, porque são conjuntos de vários endereços, esses agregados contêm informações sobre o total de pessoas que vivem em áreas específicas de cada município.

    Edição: Juliana Andrade

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  • Chuva forte retorna ao Rio Grande do Sul neste fim de semana

    Chuva forte retorna ao Rio Grande do Sul neste fim de semana

    Entre os dias 14 e 17 de junho, uma frente fria ficará semi-estacionária no Rio Grande do Sul. Isso acontece porque o ar quente do centro do Brasil entrará em contato com o ar frio de sul, provocando chuva forte sobre a maior parte do estado gaúcho e também áreas de Santa Catarina, especialmente no sul catarinense.

    De acordo com a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os acumulados de chuva, entre o fim da sexta-feira (14) até a quarta-feira (19), variam entre 80 milímetros (mm) e 150 mm no estado gaúcho, podendo superar os 200 mm em determinadas áreas do centro-norte do Rio Grande do Sul e de 100 mm a 200 mm no sul de Santa Catarina (figuras 1 e 2).

    A chuva mais forte ficará concentrada na metade norte do estado gaúcho, especialmente Planalto, Missões, Alto Uruguai e Serra entre o domingo (16), segunda (17) e parte da terça (18). Nesses dias estão previstos acumulados de chuva significativos que podem gerar transtornos.

    Durante a instabilidade, além de chuva e trovoadas, a previsão indica a possibilidade de rajadas de vento acima dos 60 km/h e queda de granizo de forma isolada.

    Ao longo da próxima semana, a instabilidade deve persistir, o que pode aumentar os volumes totais de chuva. Essa condição poderá ocasionar novos transtornos em relações a cheia dos rios que devem se manter monitorados.

    Chuva forte retorna ao Rio Grande do Sul neste fim de semanaChuva forte retorna ao Rio Grande do Sul neste fim de semanaFigura 1: Precipitação (chuva) acumulada, em milímetros (mm), até 168h, das 21h (horário de Brasília) desta quinta-feira (13) até as 21h da quarta-feira (19) pelo modelo Cosmo 7km Inmet.

    chuva forte retorna ao rio grande do sul neste fim de semana interna 2 2024 06 13 1554940203 Figura 2: Precipitação (chuva) acumulada, em milímetros (mm), até 144h, das 9h (horário de Brasília) desta quinta-feira (13) até 21h da quarta-feira (19) pelo ECMWF.

    TEMPERATURAS

    Ainda conforme a previsão do Inmet, as temperaturas ficam bastante elevadas até a sexta-feira (14). Porém, no fim de semana, os modelos mostram declínio (figura 3).

    Chuva forte retorna ao Rio Grande do Sul neste fim de semanaChuva forte retorna ao Rio Grande do Sul neste fim de semanaFigura 3: Temperaturas máximas (em °C) previstas pelo modelo Cosmo-Inmet 7Km para (a) sexta-feira (14) e (b) domingo (16).

    No fim da quarta-feira (19) e decorrer da quinta (20), as temperaturas podem ter queda mais acentuada em função da passagem de outra frente fria.

    O Inmet destaca a importância de acompanhar as atualizações da previsão do tempo e avisos meteorológicos especiais no site e nas redes sociais.

    O Inmet é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

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  • Federarroz: país não tem como produzir e vender quilo do cereal a R$ 4

    Federarroz: país não tem como produzir e vender quilo do cereal a R$ 4

    A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) considerou acertada a anulação do leilão público para a compra de arroz importado, porque não há necessidade de importar o cereal para abastecer o mercado interno. O leilão realizado pelo governo foi anulado na terça-feira (11) devido a questionamentos sobre a capacidade técnica e financeira das empresas vencedoras.

    Segundo o presidente da entidade, Alexandre Velho, a importação de arroz pelo governo para vender a preço subsidiado pode desestimular os produtores nacionais e aumentar a dependência externa do cereal.

    “Se o governo insistir nesse erro, vai estar trazendo uma grande ameaça não só ao setor produtivo, mas às cooperativas e às indústrias, e a área de arroz do próximo ano pode voltar a diminuir, trazendo uma dependência cada vez maior da importação de um arroz que custa a mesma coisa, ou mais caro, e não tem a mesma qualidade do nosso produto”, disse Velho, em entrevista à Agência Brasil.

    De acordo com o presidente da Federarroz, os produtores brasileiros não têm condições de produzir arroz para vender a R$ 4 o quilo, preço prometido pelo governo para o produto que seria importado.

    “É uma concorrência desleal o governo subsidiar um arroz, beneficiar um produtor da Ásia e prejudicar um produtor brasileiro que fornece um produto de alta qualidade. Nós teríamos que estar usando recursos para manter estes produtores na atividade e não beneficiando produtores de fora do país”.

    A Federarroz estima que não existe risco de desabastecimento de arroz no país, pois a área plantada aumentou neste ano, e a quebra no Rio Grande do Sul atingiu somente 15% da área, porque em 85% da área o arroz já tinha sido colhido antes das enchentes. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estimativa para 2024 aponta uma produção de 10,5 milhões de toneladas de arroz, um crescimento de 2% em relação ao volume produzido em 2023.

    “Temos um aumento de área e um aumento de produção, mesmo com a quebra de parte da safra gaúcha. Além disso, tivemos uma redução nas exportações, de cerca de 300 mil toneladas, que ficarão no mercado interno. Então, onde está a justificativa técnica de tomar tal atitude?”, questiona o presidente da Federarroz.

    Nesta quinta-feira (13), a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz realizará uma reunião extraordinária para debater uma posição unânime do setor produtivo, das cooperativas e do setor industrial. “Todo o setor orizícola brasileiro é contra essa medida precipitada do governo, que mostra no mínimo uma falta de sensibilidade”, avalia Velho.

    Especulação

    O Ministério da Agricultura e Pecuária diz que o objetivo do leilão de arroz é dar continuidade à retomada da política de estoques reguladores por partes do governo e, assim, evitar especulação no preço do produto, diante das dificuldades enfrentadas pelos produtores gaúchos após a tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, responsável por 70% da produção nacional. Um novo processo será realizado para a compra do cereal, ainda sem data prevista.

    Nesta quarta-feira (12), o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, determinou à Corregedoria-Geral da estatal a imediata abertura de processo de averiguação de todos os fatos envolvendo o leilão para a compra de arroz beneficiado importado. A companhia também solicitou à Controladoria-Geral da União (CGU) e à Polícia Federal uma análise de todo o processo envolvendo o leilão.

    “Estas medidas têm como objetivo garantir toda a transparência neste processo, bem como prestar contas e dar a tranquilidade que a sociedade brasileira merece”, diz a Conab, reafirmando que a segurança jurídica e o zelo com o dinheiro público são princípios inegociáveis.

    Edição: Nádia Franco

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  • Petrobras doa mais R$ 20 milhões em ajuda ao Rio Grande do Sul

    Petrobras doa mais R$ 20 milhões em ajuda ao Rio Grande do Sul

    A Petrobras e suas subsidiárias continuam atuantes no socorro às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Nesta semana, a Diretoria Executiva aprovou um novo aporte, de R$ 20 milhões, para atendimento humanitário nos municípios de Canoas e Esteio, que estão na área de abrangência da Refinaria Alberto Pasqualini, a Refap. Com isso, o valor total doado pela companhia em recursos financeiros e equipamentos já ultrapassa R$ 30 milhões.

    Alojamento aos desabrigados e socorro à população

    Desde o início da tragédia, a Petrobras tem atuado em diversas frentes. No primeiro momento da crise, o Clube dos Empregados da Petrobras – Cepe – de Canoas chegou a abrigar 600 pessoas. Hoje, 260 permanecem alojadas no clube e a companhia tem contribuído com o fornecimento de colchões, cobertores, roupas, materiais de higiene e alimentação. Também nesta semana a Petrobras assinou um termo de doação de R$ 400 mil reais ao Cepe, valor que é o necessário para um mês de continuidade operacional do clube como alojamento. Esse valor se soma aos R$ 350 mil que já haviam sido doados para mobilização inicial e contratação de serviços para o abrigo.

    Outros R$ 2 milhões estão sendo utilizados para aquisição de itens de alimentação e higiene para as famílias abrigadas no clube e as comunidades de Esteio e Canoas. Cerca de 1,9 milhão de litros de água potável já foram distribuídos, o que atendeu cerca de 100 mil pessoas por 20 dias.

    Doação de combustíveis e cessão de equipamentos

    Até agora, já foram doados 75 mil litros de Jet A, combustível para aeronaves da FAB; 8,8 mil litros de gasolina e 1,2 mil litros de diesel que abastecem barcos, viaturas e geradores de energia dos bombeiros, o que permitiu que resgates fossem feitos também durante a noite. Somente no que tange aos combustíveis, a diretoria da Petrobras autorizou a doação do equivalente a R$ 2 milhões.

    Também foram cedidos equipamentos, como as três bombas disponíveis nas bases dos centros de defesa ambiental da companhia em Imbé (RS) e Itajaí (SC). Atendendo a um pedido do Ministério de Minas e Energia, esses equipamentos, que têm capacidade de sucção de 270 metros cúbicos por hora, estão ajudando a desalagar áreas menores, espaços confinados ou interiores de edificações públicas. Um dos equipamentos foi utilizado para retirar a água de áreas alagadas no bairro Sarandi, em Porto Alegre, e as outras duas estão atendendo à região metropolitana. Foram cedidos, ainda, um helicóptero para transporte de gêneros essenciais, além de embarcações para a Defesa Civil atuar nos resgates e freezers para a conservação de medicamentos.

    Por meio da Usina Termelétrica de Canoas (UTE), foram doados 9 mil litros de água para abastecer os caminhões do Corpo de Bombeiros do município.

    Saúde física e mental

    Em um momento tão crítico, equipes especializadas da Petrobras se mobilizam para contribuir em preservar a saúde física e mental de empregados, prestadores de serviço e da população atingida, em especial a que está abrigada no Cepe, por meio de ações de combate a doenças infecciosas e leptospirose, além de atendimento psicológico e assistência social.

    No dia 29/5, cerca de 50 crianças e adolescentes alojados no clube foram recebidos na Refap. O grupo teve o acompanhamento da equipe do Centro de Formação Tereza Verzeri (CFTV), responsável pelo projeto Criança Cidadã, patrocinado pela Petrobras, que também atua na ajuda às vítimas das cheias. As crianças e jovens puderam conhecer o laboratório e até fazer alguns experimentos, em uma abordagem lúdica sobre produção e refino de petróleo.

    Olho no futuro

    Além das respostas imediatas à emergência, a Diretoria da Petrobras criou um grupo executivo para aprofundar na análise e definir ações da companhia para contribuir com o cuidado com as pessoas, trabalhadores próprios e de empresas contratadas, fornecedores e retomada da economia do Rio Grande do Sul. A expectativa é que esse grupo apresente uma proposta de ações estruturantes para o estado e em resposta a eventos climáticos extremos.

    Entre as temáticas em discussão, estão a criação de um fundo de prevenção e mitigação de desastres ambientais; infraestrutura e emprego das comunidades; apoio a educação, saúde e cultura; ações ambientais e emissões. “A Petrobras está comprometida com o país e com a retomada econômica e social do Rio Grande do Sul. O objetivo do grupo é que a Petrobras seja uma catalisadora da cadeia produtiva, mobilizando empresas e fornecedores, em articulação com a Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do RS”, explica a Diretora de Assuntos Corporativos, Clarice Copetti.

    A Petrobras tem, no estado do Rio Grande do Sul, a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), a Usina Termelétrica de Canoas (UTE-Canoas), os Terminais Aquaviários de Osório, Rio Grande e Niterói, e mais de 140 km de dutos da Transpetro.

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  • Defesa Civil alerta para novas chuvas no RS nesta semana

    Defesa Civil alerta para novas chuvas no RS nesta semana

    A Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou nesse domingo (9) aviso sobre a possibilidade de novas chuvas no estado entre a próxima sexta-feira (14) e a segunda-feira da semana seguinte (17). De acordo com o comunicado, tanto a Defesa Civil quanto a Sala de Situação do estado monitoram o avanço de uma frente fria.

    A previsão, de acordo com os modelos da Sala de Situação nesse domingo, é que os volumes acumulados para o período de 14 a 17 sejam de 50 a 120 milímetros (mm) nas regiões das Missões, centro e noroeste gaúchos.

    Em Porto Alegre e na região metropolitana, nos Vales e Serra, a previsão é de volume menor: entre 45 e 75 mm.

    “Ainda permanece a condição de novo bloqueio atmosférico no Brasil central, que deve fazer com que frentes frias e instabilidades fiquem atuando no sul do país. A Sala de Situação do Estado seguirá monitorando e realizando atualizações das condições hidrometeorológicas para o período”, informa a Defesa Civil.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Anac autoriza retirada de aviões presos no aeroporto de Porto Alegre

    Anac autoriza retirada de aviões presos no aeroporto de Porto Alegre

    A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou uma “operação excepcional” para a retirada de aeronaves do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. Os aviões ficaram retidos por causa do alagamento do local, em decorrência das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul no mês passado.

    Os aviões começaram a ser retirados neste sábado (8). Está prevista a remoção de 9 das 47 aeronaves que ficaram presas no local. O aeroporto suspendeu as operações em 3 de maio, devido ao alagamento de todo o complexo aeroportuário, incluindo as pistas de pouso e decolagem e o saguão de passageiros.

    Uma autorização especial da Anac é necessária por causa da suspensão das operações do aeroporto, que deve ficar fechado no mínimo até dezembro, de acordo com a concessionária Fraport Brasil, responsável pelo Salgado Filho. Para isso, é necessária a adesão a um termo de responsabilidade por parte das empresas e indivíduos responsáveis pelos aviões.

    A retirada das aeronaves deve ocorrer em horários pré-definidos pela Fraport Brasil em conjunto com o serviço de tráfego aéreo, segundo informou a Anac. A agência reforçou que, de acordo com uma portaria publicada no mês passado, as operações do aeroporto de Porto Alegre ficarão suspensas por “tempo indeterminado”.

    “O translado de aeronaves em caráter excepcional não permite a liberação do aeroporto para voos comerciais com passageiros”, reforçou a Anac, em nota.

    Apesar nesta semana, com o recuo das águas do rio Guaíba, que se iniciaram os trabalhos de limpeza das instalações do aeroporto. A Fraport Brasil informou que também começou a realizar testes e sondagens para avaliar a resistência do solo, que devem durar ao menos 45 dias.

    Desde o fim de maio, voos comerciais foram autorizados a operar a partir da Base Aérea de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre.

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  • Desastre climático faz vendas da indústria caírem 15,6% em maio no RS

    Desastre climático faz vendas da indústria caírem 15,6% em maio no RS

    As enchentes e enxurradas provocadas pelas fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul a partir do fim de abril tiveram seu impacto negativo sobre a indústria gaúcha mensurado pela Receita Estadual, que constatou uma queda de 15,6% nas vendas ao longo do mês de maio, na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

    Segundo boletim sobre arrecadação e emissão de notas fiscais no período, os setores mais impactados foram: insumos agropecuários, com -39,1% em maio; metalmecânico, com -24,4%; e de pneumáticos e borrachas, com -18,2%. O segmento de têxteis e vestuário, vendeu -17,2%, e o de Madeira, Cimento e Vidro, -16,1%.

    O setor agropecuário vendeu -9,9% em maio, na comparação anual, enquanto as vendas no setor alimentos recuou 5,3%.

    “Apesar disso, todos os setores analisados já apresentam sinal de retomada após o momento mais crítico da crise meteorológica”, disse em nota o governo do RS. De acordo com os dados oficiais, o maior impacto econômico foi registrado na primeira semana do desastre climático, em que a queda geral média chegou a ser de -37,3%.

    O relatório sobre a atividade econômica gaúcha também detalhou os dados por região, com as maiores baixas verificadas na Fronteira Noroeste (-63,2%), no Alto do Jacuí (-28,6%), no Vale do Rio dos Sinos (-26,2%), no Vale do Taquari (-26,0%) e no Vale do Caí (-25,9%). A Região Metropolitana de Porto Alegre teve índice de -21,2% na comparação das vendas da indústria em maio de 2024 e 2023.

    No geral, a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no RS em maio foi R$ 640 milhões (-16.1%) menor do que era projetado no início do ano. Segundo o governo gaúcho, 91% dos 278 mil estabelecimentos contribuintes do ICMS no RS estão situados em municípios em estado de calamidade pública ou em situação de emergência. Desses, 44 mil estabelecimentos (16% do total), responsáveis por 27% da arrecadação de ICMS, estão situados em áreas que foram inundadas.

    Impacto sobre o PIB

    O impacto da tragédia climática no Rio Grande do Sul sobre a economia nacional ainda não foi inteiramente mensurado. Nesta semana, por exemplo, o Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre deste ano, destacando, contudo, que o cálculo não capta o impacto das chuvas e enchentes em território gaúcho.

    “Isso só vai aparecer quando tivermos as próprias pesquisas mensais referentes a esse período”, disse a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

    Em 2023, o Rio Grande do Sul foi o estado com o quinto maior PIB do Brasil, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. A economia gaúcha produziu R$ 640,299 bilhões no ano passado, o equivalente a 5,9% do PIB nacional.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • MPRS apura desvios na compra de cestas básicas para vítimas no RS

    MPRS apura desvios na compra de cestas básicas para vítimas no RS

    O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) deflagrou nesta sexta-feira (7) a Operação Cesta Básica, que apura desvios de recursos públicos na aquisição de cestas básicas para os atingidos pelas enchentes no município de Cachoeirinha (RS).

    Segundo as investigações, há indícios da ocorrência de sobrepreço e superfaturamento na aquisição dos itens que compõem a cesta básica. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na prefeitura. São investigados agentes públicos e fornecedores envolvidos nas contratações emergenciais.

    As diligências foram autorizadas pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

    Não é a primeira vez que o Ministério Público investiga desvios relacionados à tragédia climática que atinge o Rio Grande do Sul desde o fim de abril. No fim de maio, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na prefeitura de Eldorado do Sul, sob a suspeita de desvios de doações às vítimas das enchentes.

    Eldorado do Sul foi uma das cidades mais afetadas pelas enchentes. Da população total de 39.556 habitantes, cerca de 32 mil tiveram que sair às pressas de suas casas, e 100% da área urbana foi atingida pela água. Após a operação, o MPRS solicitou que o Exército assumisse a distribuição das doações no município.

    Edição: Denise Griesinger

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  • Governo Federal compra mais de 260 mil toneladas de arroz para estoques públicos

    Governo Federal compra mais de 260 mil toneladas de arroz para estoques públicos

    Nesta quinta-feira (6), o Governo Federal, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), realizou o primeiro leilão para a compra de arroz beneficiado importado, em formato eletrônico, na modalidade “viva-voz”. No total, foram adquiridas 263.370 mil toneladas para abastecer os estoques públicos e serão destinados pouco mais de R$ 1,3 bilhão. O volume representa mais de 87% do previsto no pregão.

    A iniciativa tem foco no enfrentamento das consequências sociais e econômicas decorrentes de eventos climáticos extremos no estado do Rio Grande do Sul, responsável por cerca de 68% do arroz produzido no Brasil. O objetivo é regular o abastecimento do produto e a estabilidade nos preços.

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçou que a importação do produto visa evitar alta dos preços nas gôndolas dos supermercados e que o arroz importado não irá concorrer com os agricultores brasileiros. “A compra é para evitar qualquer especulação no preço do arroz, diante das dificuldades enfrentadas pelos produtores gaúchos. Esta é primeira etapa, estamos fazendo com cautela para garantir a estabilidade nos preços em todo o país, sem prejudicar qualquer produtor”, destacou Fávaro.

    “Avaliamos que foi um sucesso esse primeiro leilão. O governo nos autorizou a adquirir até 1 milhão de toneladas de arroz, mas não vamos comprar de uma vez só, será escalonado conforme a necessidade”, reforçou o presidente da Conab, Edegar Pretto, que ainda informou que será aberta uma reoferta para poder comprar as 36 mil toneladas que ficaram restando.

    O arroz adquirido pela Conab será destinado, preferencialmente, à venda para pequenos varejistas em regiões metropolitanas, levando em conta indicadores de insegurança alimentar. Os compradores deverão vender o arroz exclusivamente para o consumidor final, com preço máximo de R$ 4 o quilo.

    O produto leiloado nesta quinta-feira será entregue em três etapas, sendo que o prazo mínimo para o fornecimento do arroz é de 90 dias e o máximo de 150 dias.

    Segundo dados da Conab, a aquisição do grão foi feita por meio de empresas brasileiras responsáveis pela importação e que, portanto, a origem do produto só será conhecida após a apresentação do Documento de Importação. A expectativa é que essa informação esteja disponível em até 15 dias.

    Nesta primeira compra, os lotes arrematados foram para os estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco e São Paulo. Com o restante a ser comprado para atingir as 300 mil toneladas serão comtemplados os estados do Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins.

    O edital define que o produto importado deverá ter aspecto, cor, odor e sabor característico de arroz beneficiado, polido, longo fino, Tipo 1, safra 2023/2024, e proíbe a aquisição de arroz aromático. O arroz deverá estar acondicionado em embalagem com capacidade de 5kg, transparente e incolor, que permita a perfeita visualização do produto e com logomarca.

    A iniciativa está respaldada pelas medidas provisórias 1217/2024, 1218/2024, 1224/2024 e 1225/2024, além da portaria interministerial 4/2024, dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Fazenda (MF).

    REOFERTA

    As 36,63 mil toneladas de arroz importado não adquiridas nesta quinta-feira (6) serão reofertadas para a compra pela Conab. O leilão também será eletrônico, na modalidade “viva-voz”, com utilização do Sistema de Comercialização Eletrônica da Conab (SISCOE) e com interligação das Bolsas de Cereais, de Mercadorias e/ou de Futuros, e está marcado para ocorrer no próximo dia 13, a partir das 9h. Saiba mais da reoferta no Aviso nº 50.

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