Tag: Rio Grande do Sul

  • Brasil abre mercado para exportação de abacates para Costa Rica

    Brasil abre mercado para exportação de abacates para Costa Rica

    O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo da Costa Rica, da autorização para que o Brasil exporte abacates àquele país.

    Trata-se da terceira abertura de mercado, em 2024, para a Costa Rica, o que deverá contribuir para o aumento do fluxo de comércio entre os dois países, refletindo a confiança internacional no sistema de controle sanitário nacional.

    A Costa Rica é um importante destino para os produtos do agronegócio brasileiro. No primeiro semestre deste ano, as exportações agrícolas do Brasil para aquele mercado somaram US$ 153 milhões.

    Em fevereiro, o Brasil obteve a abertura do mercado costarriquenho para exportar produtos à base de células-tronco mesenquimais de cães, gatos e equinos com finalidade terapêutica. Em julho, foi aberto o mercado para exportação de equinos vivos.

    Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança sua 89ª abertura de mercado no ano corrente, totalizando 167 aberturas em 55 destinos desde o início de 2023.

    Esses resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • Com ano safra completo, desembolso do crédito rural chega a R$ 400,7 bilhões

    Com ano safra completo, desembolso do crédito rural chega a R$ 400,7 bilhões

    O montante do desembolso do crédito rural no Plano Safra 2023/2024 alcançou a marca inédita de R$ 400,7 bilhões, no período de julho/2023 até junho/2024, ou seja ano safra. Um aumento de 12% em relação a igual período da safra passada. Segundo a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), essa é a primeira vez que a agricultura empresarial e familiar juntas chegam à marca de R$ 400 bilhões.

    Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 219,8 bilhões. Já as contratações das linhas de investimentos totalizaram R$ 98 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 51,7 bilhões e, as de industrialização, R$ 31,2 bilhões.

    Foram realizados 2.210.030 contratos no período de doze meses do ano agrícola, sendo 1.681.064 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 187.212 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural). Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de R$ 59,6 bilhões no Pronaf e, de R$ 49,6 bilhões no Pronamp.

    Os demais produtores formalizaram 341.754 contratos, correspondendo a R$ 291 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras.

    O total de R$ 400,7 bilhões corresponde a 92% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores (pequenos, médios e grandes), que era de R$ 435,8 bilhões. Na agropecuária empresarial (médios e grandes produtores rurais), a aplicação do crédito rural atingiu R$ 341,1 bilhões de julho a maio, correspondendo a uma alta de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor significa 93% do total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões.

    INVESTIMENTO

    Nos financiamentos agropecuários para investimento, o Pronamp alcançou R$ 4,5 bilhões, alta de 81%. E os financiamentos para o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) tiveram contratações da ordem de R$ 7,5 bilhões, significando um aumento de 22% em relação a igual período na safra anterior.

    Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu R$ 12,4 bilhões, significando um aumento de 128% em relação a igual período da safra anterior.

    A SPA destaca, ainda, a contribuição das fontes não controladas para o funding do crédito rural: a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA Livre), que respondeu a 46% do total das aplicações da agricultura empresarial, nos doze meses da safra atual, se situando em R$ 158 bilhões, observou um aumento de 69% em relação a igual período da safra passada, quando essa fonte representou 31% (R$ 93 bilhões) do total das aplicações da agricultura empresarial.

    Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos no início deste mês, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural.

    Dependendo da data de consulta no Sicor, podem ser observadas variações dos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.

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  • Ministro Fávaro participa da entrega de obras de modernização dos aeroportos mato-grossenses

    Ministro Fávaro participa da entrega de obras de modernização dos aeroportos mato-grossenses

    Nesta quarta-feira (31), o presidente da República, Luiz Inacio Lula da Silva, realizou a entrega das obras de ampliação e de modernização dos aeroportos no estado de Mato Grosso. Os terminais beneficiados com intervenções são os de Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta. Ao lado do presidente, também estiveram os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho; dos Transportes, Renan Filho; das cidades, Jader Filho; e da Casa Civil, Rui Costa.

    Com investimentos superiores a R$ 372 milhões do Novo PAC, as reformas incluem adequação de terminais, pátios e pistas, garantindo mais segurança e conforto aos passageiros. Desse total, R$ 317,2 milhões são recursos financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

    Em discurso, o presidente Lula reforçou seu compromisso em governar para todos os brasileiros. Também destacou a importância das obras para a região e os benefícios para o comércio exterior. “Vocês não sabem o orgulho que eu tive quando fui ao Egito esse ano. Eu achei que era chique um guardanapo feito com algodão de lá. E aí, sabe qual foi o orgulho que eu senti? O Egito está comprando algodão de Mato Grosso”, pontuou o presidente.

    O ministro Fávaro destacou a importância da iniciativa para alavancar as exportações da região. “A ampliação dos aeroportos vai resultar em mais oportunidades no mercado externo para Mato Grosso. O aeroporto de Cuiabá será internacionalizado e vai ter ligação direta com países da América do Sul. É desenvolvimento, oportunidade, emprego e renda para Mato Grosso”.

    No Aeroporto Internacional de Cuiabá, a concessionária realizou melhorias operacionais e a requalificação do terminal, incluindo reforma, ampliação e modernização dos espaços, além da implementação de atualizações, como o novo sistema de ar-condicionado do terminal.

    Nos aeroportos de Sinop, Alta Floresta e Rondonópolis, a Centro-Oeste Airports (COA) construiu novos terminais de passageiros, maiores e mais modernos, além de realizar intervenções que melhoram a segurança operacional dos empreendimentos.

    Os empreendimentos geraram 2.200 empregos, entre diretos e indiretos. Em 2023, os aeroportos administrados pela Centro-Oeste Airports (COA) movimentaram cerca de 3,5 milhões de passageiros – embarcando ou desembarcando.

    O ministro Silvio Costa evidenciou o impacto da iniciativa. “Esses aeroportos serão fundamentais para o desenvolvimento da infraestrutura da aviação. Mais do que isso, vai ser fundamental para o desenvolvimento turístico do estado”. Também anunciou o aeroporto de Porto Alegre do Norte (MT), “o presidente autorizou”.

    Já o ministro Renan, pontuou outros investimentos no estado. “Eu queria registrar o apoio que eu tenho recebido do ministro Fávaro e do governo do estado para gente viabilizar a obra da BR158 no contorno da reserva indígena. Também estamos trabalhando duro para fazer um trecho que a BR242 precisa aqui no Mato Grosso, para facilitar o acesso da 163 até a 158, que é uma obra muito relevante. Nós estamos também otimizando o contrato da br-163 do Mato Grosso do Sul até a cidade de Cuiabá, que vai garantir outros investimentos para o estado”.

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  • Mais dois casos de suspeita de doença de Newcastle deram negativo para detecção do vírus

    Mais dois casos de suspeita de doença de Newcastle deram negativo para detecção do vírus

    Nesta quarta-feira (24), duas novas análises de casos suspeitos na zona de proteção contra a doença de Newcastle (DNC) revelaram resultado negativo para o vírus.

    Desta forma, o único caso confirmado ocorreu em um estabelecimento de avicultura comercial de corte, localizado no município gaúcho de Anta Gorda, no Vale do Taquari, em 17 de julho.

    “Os resultados negativos reforçam que o foco confirmado se trata de um evento sanitário isolado e que não há sinais de propagação no entorno da granja comercial onde o vírus foi identificado”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    As análises de casos suspeitos são realizadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como laboratório de referência internacional para o diagnóstico da DNC.

    Equipe do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da defesa agropecuária estadual seguem a campo no local afetado aplicando as ações do Plano de Contingência para a doença, entre elas a investigação epidemiológica em raio de 10km ao redor da área de ocorrência do foco confirmado.

    Na granja comercial onde ocorreu o foco foram realizados os abates e enterro dos demais animais e o início do processo de limpeza e desinfecção do local, conforme determina o protocolo sanitário.

    EMERGÊNCIA ZOOSSANITÁRIA

    Também nesta quarta-feira (24), foi publicada, em edição extra do Diário Oficial da União, a redução da abrangência da área de emergência zoossanitária no estado do Rio Grande do Sul para os municípios de Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilopolis e Relvado.

    O Mapa ressalta ainda que, até o momento, não foram identificadas suspeitas de novos focos para a DNC, nas 443 propriedades visitadas, incluindo a totalidade de alojamentos de produção avícola comercial localizados na área de perifoco.

    “A agilidade com que nossa equipe tem trabalhado é de extrema importância para voltarmos a normalidade das nossas exportações de frango”, reforçou Fávaro.

    A população não deve se preocupar e pode continuar consumindo carne de frango e ovos, inclusive da própria região afetada. O Mapa reforça que o consumo de produtos avícolas inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) permanecem seguros e sem contraindicações.

    EXPORTAÇÕES

    Após a redução da abrangência da área de emergência zoossanitária, o Mapa também atualizou as áreas de suspensão da certificação temporária para exportações de carnes de aves e seus produtos.

    China, Argentina e México seguem com as restrições de exportação para todo Brasil. Já em relação ao estado do Rio Grande do Sul, segue apenas Bolívia, Chile, Cuba, Peru e Uruguai.

    Para os protocolos sanitários, baseados em zona de restrição ou raio afetado estão países como África do Sul, Albânia, Arábia Saudita, Canadá, Cazaquistão, Coreia do Sul, Egito, Filipinas, Hong Kong, Índia, Israel, Japão, Jordânia, Kosovo, Macedônia, Marrocos, Maurício, Mianmar, Montenegro, Namíbia, Paquistão, Polinésia Francesa, Reino Unido, República Dominicana, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan, Tadjiquistão, Timor Leste, Ucrânia, União Europeia, União Econômica Euroasiática, Vanuatu e Vietnã.

    O Mapa ressalta que as regras de suspensão são revisadas diariamente, tendo em vista as tratativas em curso com os países parceiros, nas quais são apresentadas todas as ações que estão sendo executadas para erradicar o foco.

    DOENÇA DE NEWCASTLE

    A doença de Newcastle (DNC) é uma enfermidade viral que afeta aves domésticas e silvestres, causando sinais respiratórios, frequentemente seguidos por manifestações nervosas, diarreia e edema da cabeça nestes animais.

    De notificação obrigatória para a Organização Mundial de Saúde Animal, ela é causada pela infecção por vírus pertencente ao grupo paramixovírus aviário sorotipo 1 (APMV-1), virulento em aves de produção comercial.

    Os últimos casos confirmados no Brasil ocorreram em 2006 e em aves de subsistência, nos estados de Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

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  • BNDES financia R$ 100 milhões para recuperar rodovia na serra gaúcha

    BNDES financia R$ 100 milhões para recuperar rodovia na serra gaúcha

    A concessionária Caminhos da Serra Gaúcha S/A recebeu financiamento de R$ 100 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para garantir liquidez da empresa, afetada pelo evento climático extremo que atingiu o Rio Grande do Sul.

    Os recursos serão destinados ao capital de giro para suporte às necessidades de liquidez mais imediatas da concessionária.

    “A operação faz parte do esforço do governo federal para recuperação dos danos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A instituição financeira está comprometida em esforços com nossa rede parceira”, afirmou a diretora responsável pelo Programa Emergencial do BNDES para o Rio Grande do Sul, Maria Fernanda Ramos Coelho.

    De acordo com a concessionária, em sua malha viária foram registrados pontos de bloqueio total de tráfego, bem como diversos tipos de danos à estrutura rodoviária, tais como deslizamentos de terra, afundamentos, fissuras e trincas no pavimento, queda de árvore, acúmulo de água na pista, erosão e obstrução de drenagem.

    Três serras

    A concessionária explora 271,54 km que atravessam três serras – Serra de Farroupilha, Serra de Antônio Prado e Serra de Carlos Barbosa – e o Vale do Caí. A malha atende 18 municípios que tiveram o estado de calamidade pública decretado: Antônio Prado, Bento Gonçalves, Bom Princípio, Campestre da Serra, Capela de Santana, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Ipê, Montenegro, Portão, São Leopoldo, São Sebastião do Caí, São Vendelino, Triunfo e Vacaria.

    “O BNDES, em seu esforço de apoiar a recuperação do Rio Grande do Sul, buscou com a operação garantir a continuidade das operações da concessionária Caminhos da Serra Gaúcha”, ressaltoua diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática, Luciana Costa.

    A concessionária participou, no primeiro momento, da liberação emergencial do fluxo de veículos em sua malha rodoviária. A atuação se concentrou notadamente nas barreiras que desabaram sobre as rodovias, nas cabeceiras de pontes e nos sistemas de drenagem que não suportaram o volume das chuvas, na mobilização de todo seu efetivo operacional, bem como o reforço de pessoal terceirizado, máquinas e equipamentos contratados para estas tarefas.

    Edição: Maria Claudia

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  • Ministro Carlos Fávaro destaca agilidade das equipes de defesa agropecuária no foco da doença de Newcastle

    Ministro Carlos Fávaro destaca agilidade das equipes de defesa agropecuária no foco da doença de Newcastle

    Na sua chegada ao Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira (18), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, conversou com jornalistas sobre a confirmação do foco da doença de Newcastle (DNC) em estabelecimento de avicultura comercial de corte, localizado no município de Anta Gorda, no estado do Rio Grande do Sul.

    “Nosso sistema tripartite de defesa sanitária – união, estado e município – atuou de forma rápida para evitar a dispersão do vírus. Com agilidade e eficiência nós iremos superar este momento rapidamente e trazer de volta à tranquilidade ao setor”.

    Fávaro destacou que o caso será tratado com total transparência para que os impactos possam ser minimizados. “Nós ainda não avaliamos como uma epidemia, porque foi um animal de uma granja com 14 mil aves. O isolamento já foi feito e, até o momento, não temos nenhum vestígio de outros animais doentes nesta granja e nem na região”, disse.

    Sobre as restrições comerciais, o ministro Fávaro informou que todos os mercados compradores da carne de aves brasileira já estão sendo comunicados. “Hoje o Brasil representa quase 40% da carne de frango consumida no mundo e cada país tem um protocolo. Tem país que regionaliza no raio de 50 km, de 10 km, que fecha o estado ou que fecha o país”, explicou.

    A equipe da defesa agropecuária do Mapa já está no estado para ajudar a coordenar as ações do plano de contingência da DNC junto ao órgão de defesa do Estado do Rio Grande do Sul.

    Fávaro ainda ressaltou que neste momento é importante tranquilizar a população. “Esta não é uma zoonose transmissível, então não precisa ter nenhum receio de continuar consumindo carne de frango, ovos, nada disso”.

    FOCO DE DNC

    No dia 17 de julho, foi confirmado pelo Mapa o diagnóstico positivo para doença de Newcastle (DNC) no município de Anta Gorda (RS).

    A análise foi feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como laboratório de referência internacional para o diagnóstico da doença.

    A investigação epidemiológica do caso foi conduzida pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi).

    A DNC é uma enfermidade viral que afeta aves domésticas e silvestres, causando sinais respiratórios, frequentemente seguidos por manifestações nervosas, diarreia e edema da cabeça nestes animais.

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  • Brasil suspende preventivamente as exportações de carne de aves e seus produtos

    Brasil suspende preventivamente as exportações de carne de aves e seus produtos

    Após a confirmação de um foco da doença de Newcastle (DNC) em estabelecimento de produção avícola comercial, no município de Anta Gorda, no estado do Rio Grande do Sul, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) reviu a certificação para exportações de carnes de aves e seus produtos para 44 países.

    A certificação para exportação é um acordo bilateral entre países parceiros, e por isso o Mapa revisou preventivamente os Certificados Sanitários Internacionais (CSI) de forma a atender às garantias e os requisitos acordados. Seguindo-se as regras internacionais de comércio de aves e seus produtos, a suspensão da certificação temporária é conduzida pelo Brasil, de forma a garantir a transparência do serviço oficial brasileiro, frente aos países importadores dos produtos.

    Desta forma, as suspensões estão relacionadas a área ou região com impedimento de certificação, que varia desde a suspensão por pelo menos 21 dias para todo território nacional ou até mesmo a restrição circunscrita a um raio de 50Km do foco identificado.

    Para países como República Popular da China, Argentina e México a suspensão vale para todo Brasil, por enquanto. Neste caso, os produtos com restrições são carnes de aves, carnes frescas de aves e seus derivados, ovos, carne para alimentação animal, matéria-prima de aves para fins opterápicos, preparados de carne e produtos não tratados derivados de sangue.

    Já do estado do Rio Grande do Sul, ficam restritas as exportações para África do Sul, Albânia, Arábia Saudita, Bolívia, Cazaquistão, Chile, Cuba, Egito, Filipinas, Geórgia, Hong Kong, Índia, Jordânia, Kosovo, Macedônia, Mianmar, Montenegro, Paraguai, Polinésia Francesa, Peru, Reino Unido, República Dominicana, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan, Ucrânia, União Europeia, União Econômica Euroasiática, Uruguai, Vanuatu e Vietnã.

    Entre os produtos estão carne fresca, resfriada ou congelada de aves; ovos e ovoprodutos; carnes, produtos cárneos e miúdos de aves; farinha de aves, suínos e de ruminantes; cabeças e pés; gorduras de aves; embutidos cozidos, curados e salgados; produtos cárneos processados e termoprocessados; e matéria-prima e produtos para alimentação animal.

    Já de um raio de 50 km do foco não podem ser exportados carnes de aves; farinha de aves, penas e peixes para uso na alimentação animal; e produtos cárneos cozidos, termicamente processados, não comestíveis derivados de aves, para países como Canadá, Coreia do Sul, Israel, Japão, Marrocos, Maurício, Namíbia, Paquistão, Tadjiquistão, Timor Leste. Os CSI’s para esses destinos com data de produção até 8 de julho não entram nas restrições e poderão ser emitidos.

    Destaca-se que produtos submetidos a tratamento térmico como termoprocessados, cozidos e processados destinados a Argentina, África do Sul, Chile, União Europeia e Uruguai não possuem qualquer limitação e poderão ser normalmente certificados.

    Ainda, o Mapa ressalta que as regras de suspensão são revisadas diariamente, tendo em vista as tratativas em curso com os países parceiros, nas quais são apresentadas todas as ações que estão sendo executadas para erradicar o foco.

    EXPORTAÇÕES

    O Rio Grande do Sul é o terceiro maior exportador de carne de frango do Brasil, ficando atrás do Paraná e de Santa Catarina.

    Nos primeiros seis meses do ano, o estado exportou 354 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 630 milhões. Essas exportações representaram 13,82% dos US$ 4,55 bilhões gerados pelo país e 14,1% das 2,52 milhões de toneladas exportadas pelo Brasil no mesmo período.

    No primeiro semestre, os principais destinos da carne de frango gaúcha foram os Emirados Árabes Unidos (48 mil toneladas – US$ 94 milhões), Arábia Saudita (39 mil toneladas – US$ 77 milhões), China (32 mil toneladas – US$ 52 milhões) e Japão (20 mil toneladas – US$ 43 milhões).

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  • Abertura de mercado no Canadá para exportação de produtos para animais de companhia

    Abertura de mercado no Canadá para exportação de produtos para animais de companhia

    O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo do Canadá, da autorização para que o Brasil exporte produtos mastigáveis para animais de companhia, de origem aviária, caprina e ovina.

    As três novas aberturas de mercado deverão contribuir para o aumento do fluxo comercial entre Brasil e Canadá, como reflexo da confiança internacional no sistema de controle sanitário nacional. Somam-se à abertura do mercado canadense, em março, para as exportações brasileiras de gelatina e colágeno de origem suína.

    Em 2023, as exportações do agronegócio brasileiro ao Canadá ultrapassaram US$ 1,05 bilhão. No primeiro semestre de 2024, foram exportados US$ 518 milhões em produtos agropecuários do Brasil para aquele país.

    Com este anúncio, o Brasil alcança sua 85ª abertura de mercado neste ano, totalizando 163 novos mercados em 54 países desde o início de 2023.

    Esses resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • Bombeiros de Mato Grosso envia nova equipe para apoio às operações de buscas e resgate no Rio Grande do Sul

    Bombeiros de Mato Grosso envia nova equipe para apoio às operações de buscas e resgate no Rio Grande do Sul

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBM-MT) enviou, nesta sexta-feira (19.07), mais uma equipe para continuidade ao apoio às operações de buscas e resgate nas cidades atingidas pelo desastre natural no Rio Grande do Sul. Esta é a terceira equipe de bombeiros militares mato-grossenses a ser enviada para dar apoio na missão no RS.

    A nova equipe é composta por nove bombeiros e três cães farejadores (Bela, Nalah e Sky) e conta com o apoio de três viaturas do tipo AR (Auto Resgate) e Abresc (Auto Busca, Resgate e Salvamento com Cães), equipadas com materiais como serrotes, enxadas e picaretas, além de materiais de salvamento e equipamentos de uso individual.

    Os militares enviados são dos Batalhões Bombeiro Militar de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, além da 1ª Companhia Independente Bombeiro Militar de Barra do Garças, e do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA).

    De acordo com o comandante-geral adjunto e Chefe do Estado Maior, coronel BM Rony Robson Cruz Barros, o envio de mais uma equipe evidencia não somente a capacidade técnica da tropa e a estrutura operacional da corporação, mas reforça o trabalho já realizado pelos bombeiros militares do Sul.

    “É um trabalho que já está ocorrendo há mais de 60 dias, para dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelos irmãos de farda do Rio Grande do Sul. Todos sabemos sobre a tragédia que assolou o estado e o Corpo de Bombeiro Militar de Mato Grosso tem prestado serviço dentro de um planejamento maior, onde a presença e o trabalho dos nossos militares e cães são essenciais”, afirmou o coronel.

    O capitão BM Álvaro Guilherme Oliveira dos Santos explicou que a equipe de militares deverá atuar nas atividades de busca e resgate de desaparecidos na região de Lajeado, onde foi o local mais atingido pelo desastre e que ainda apresenta um grande número de desaparecidos.

    “Temos militares extremamente capacitados na área de salvamento e resgate e todos se sensibilizam com o que aconteceu. Então, quando são empenhados neste tipo de missão, se dedicam ao máximo para dar um pouco mais de conforto às famílias e aos cidadãos da região que foram atingidos por essa calamidade de tamanha severidade”, afirmou o capitão.

    O soldado BM Francisco Jorge do Nascimento, que já atuou em missões anteriores no RS, ressaltou a importância do apoio humanitário, especialmente para as famílias que ainda aguardam notícias de desaparecidos.

    Indo pela terceira vez para essa missão, o soldado BM Francisco Jorge do Nasicmento pontuou que atuar neste tipo de ocorrência é uma grande experiência profissional, ao mesmo tempo em que tem uma grande importância, especialmente às famílias que ainda aguardam notícias de seus entes queridos.

    “Vou na condição de binômio, com a Bela. Infelizmente estamos indo lá para resgatar corpos, mas é necessário para dar um alento às famílias. No local, a Bela faz um trabalho de varredura de área. Identifica nos escombros, através da mudança de comportamento e do latido, e auxilia na localização de possíveis vítimas. Portanto esse trabalho em conjunto com ela é de extrema importância”, declarou.

    Apoio em buscas, combate e salvamento

    O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso (CBMMT) tem prestado assistência em diversas operações de resgate e combate a emergências, tanto dentro como fora do Estado.

    Em 2023, o CBMMT enviou equipes especializadas para auxiliar nas buscas e resgates de pessoas desaparecidas no Rio Grande do Sul, após um forte ciclone extratropical atingir a região. No mesmo ano, o CBMMT destacou um grupo de bombeiros para colaborar no combate aos incêndios florestais no Canadá.

    Anteriormente, em 2022, o CBMMT deslocou reforços para apoiar as operações após os deslizamentos de terra ocorridos em Petrópolis, no Rio de Janeiro.

    As equipes de Mato Grosso também participou, em 2019, das operações de resposta ao rompimento da barragem em Brumadinho, Minas Gerais, onde as equipes atuaram nas ações de busca e salvamento.

  • Exportações do agronegócio brasileiro atingem US$ 15,20 bi em junho e US$ 82,39 bi no semestre

    Exportações do agronegócio brasileiro atingem US$ 15,20 bi em junho e US$ 82,39 bi no semestre

    As vendas externas brasileiras de produtos do agronegócio foram de US$ 15,20 bilhões em junho de 2024, um aumento do valor das exportações comparado ao mês de maio/2024, que atingiu 15,02 bilhões.

    As exportações brasileiras de grãos subiram de 14,96 milhões de toneladas em junho de 2023 para 15,07 milhões de toneladas em junho de 2024 (+0,7%). Além do incremento do volume exportado de grãos, houve aumento na quantidade exportada de: açúcar de cana (+335,1 mil toneladas); celulose (+182,8 mil toneladas); algodão não cardado nem penteado (+100,1 mil toneladas); farelo de soja (+84,0 mil toneladas); café verde (+64,6 mil toneladas). Com base nesses dados, o índice de quantidade apurado para as exportações do agronegócio ficou positivo em 4,5%.

    “O aumento nas sexportações no primeiro semestre de 2024 reflete não só a excelência dos nossos produtos, mas também o resultado dos recordes nas aberturas de mercado e o constante diálogo com outros países. O incentivo do governo e o apoio do setor e das associações têm sido fundamentais para esse crescimento, demonstrando a força e a competitividade do agronegócio brasileiro no cenário internacional, bem como a qualidade e o rigoroso controle sanitário dos nossos produtos”, destacou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

    Já no período acumulado dos últimos 12 meses, as exportações do agronegócio somaram US$ 166,20 bilhões, o que representou crescimento de 2,4% em relação aos doze meses imediatamente anteriores. Entre julho de 2023 e junho de 2024, os produtos do agronegócio representaram 48,6% de todas as exportações brasileiras, 0,2 ponto percentual acima da participação verificada entre julho de 2022 e junho de 2023.

    DESTAQUES DOS PRODUTOS DO AGRO BRASILEIRO

    No primeiro semestre de 2024, as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram o valor de US$ 82,39 bilhões. Esse é o segundo maior valor registrado para a série histórica.

    Neste período, os cinco principais setores do agronegócio brasileiro se destacaram significativamente nas exportações. O complexo soja liderou, alcançando US$ 33,53 bilhões, representando 40,7% do total exportado pelo agronegócio. Em seguida, o setor de carnes exportou US$ 11,81 bilhões, equivalentes a 14,3% das exportações do agronegócio. O complexo sucroalcooleiro registrou US$ 9,22 bilhões, correspondendo a 11,2% do total, enquanto os produtos florestais somaram US$ 8,34 bilhões, representando 10,1%. Por fim, o setor de café alcançou US$ 5,31 bilhões, o que equivale a 6,4% das exportações. Juntos, esses setores foram responsáveis por 82,8% das vendas externas do agronegócio brasileiro.

    O setor de carnes, segundo maior exportador, apresentou um crescimento de 1,6% em comparação a 2023, atingindo US$ 11,81 bilhões. A carne bovina destacou-se, representando 48,1% do valor exportado, com US$ 5,14 bilhões, um aumento de 18,3%. A quantidade de carne bovina in natura exportada foi recorde, totalizando 1,14 milhão de toneladas, um crescimento de 29,1%.

    O complexo sucroalcooleiro viu suas exportações aumentarem de US$ 5,99 bilhões em 2023 para US$ 9,22 bilhões em 2024, um crescimento de 54,1%. O açúcar, principal produto do setor, alcançou US$ 8,66 bilhões, um aumento de 62,8%. As exportações de açúcar de cana em bruto também foram recordes, tanto em valor, com US$ 7,21 bilhões, quanto em quantidade, com 14,33 milhões de toneladas.

    Os produtos florestais registraram um crescimento de 11,9%, somando US$ 8,34 bilhões. A celulose foi responsável por 59,6% desse total, com US$ 4,97 bilhões, um aumento de 19,5%. A quantidade exportada de celulose também atingiu um recorde para o primeiro semestre, com quase 10 milhões de toneladas, um crescimento de 3,1%.

    O setor de café destacou-se com vendas externas de US$ 5,31 bilhões, um crescimento de 46,1% em valor e de 52,1% em quantidade comparado ao ano anterior.

    Além desses, outros produtos também apresentaram desempenhos notáveis. O algodão não cardado e não penteado atingiu um recorde de US$ 2,68 bilhões, um aumento de 236%, com 1,39 milhão de toneladas exportadas, um crescimento de 228%. O suco de laranja também bateu recorde, com US$ 1,25 bilhão em exportações, um aumento de 24%.

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