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  • Bolsa Família: averiguação e revisão cadastral ficam suspensas no RS

    Bolsa Família: averiguação e revisão cadastral ficam suspensas no RS

    O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) suspenderá, a partir da próxima semana, a averiguação e a revisão cadastral do programa Bolsa Família, até dezembro deste ano, no Rio Grande do Sul.

    A medida, que faz parte do conjunto de ações de apoio às vítimas das enchentes, tem o objetivo de manter os pagamentos de benefícios e suspender repercussões que resultem na interrupção de seus pagamentos, como bloqueios e cancelamentos. Mais de 252 mil famílias haviam sido convocadas no estado para regularizar seus cadastros.

    Além disso, de acordo com o MDS, famílias que teriam seus pagamentos interrompidos a partir de maio, em razão de não regularização cadastral dentro dos prazos e procedimentos estabelecidos por esses processos, terão os pagamentos retomados para que sigam recebendo o Bolsa Família.

    “Ao todo, 18 mil famílias do Rio Grande do Sul tiveram o benefício desbloqueado e os pagamentos estarão liberados a partir do primeiro dia do calendário do Bolsa Família, em 17 de maio. Outras 10 mil famílias tiveram a reversão da ação de cancelamento de benefícios e seus pagamentos de maio e junho estarão disponíveis no próximo mês”, divulgou a pasta, em nota.

    A suspensão das interrupções de pagamento incluirá também as situações de famílias com pendências no CPF na base da Receita Federal, em situação de não cumprimento de condicionalidades de saúde e educação exigidas pelo programa, que apresentam inconsistência de dados no cadastro e com benefício bloqueado por mais de seis meses ou com recurso não movimentado por igual período.

    A averiguação cadastral é feita por meio da comparação da base do Cadastro Único com outros registros administrativos e análise de consistência das informações declaradas, especialmente a composição e a renda familiar. Já a revisão cadastral é o processo de identificação de registros desatualizados, ou seja, famílias que atualizaram o cadastro pela última vez há mais de 24 meses.

    Inicialmente para os meses de maio e junho, o MDS assegurou o pagamento unificado no primeiro dia do calendário a todas as famílias beneficiárias do Bolsa Família no Rio Grande do Sul. Em maio, o pagamento se iniciará na próxima sexta-feira (17). Isso significa que os beneficiários do estado poderão movimentar o recurso sem a necessidade de seguir o calendário escalonado conforme o último dígito do Número de Identificação Social (NIS).

    Segundo o governo federal, no estado, 620 mil famílias recebem, em maio, o benefício médio de R$ 672,74. O valor total investido pelo MDS é de R$ 417 milhões. A medida poderá ser prorrogada enquanto perdurar a situação de calamidade em que o estado se encontra.

    Edição: Juliana Andrade

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  • Rio Grande do Sul tem previsão de mais chuva forte no domingo

    Rio Grande do Sul tem previsão de mais chuva forte no domingo

    Um bloqueio atmosférico causado por uma frente estacionária vai continuar provocando instabilidade no tempo do Rio Grande do Sul com volumes de 30 a 50 milímetros (mm) de chuva, pelo menos até quarta-feira (15), quando está prevista a entrada de uma massa polar. A informação é do meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Glauco Freitas.

    Segundo Freitas, esses volumes em situações anteriores não provocariam esse descontrole, mas agora, com a quantidade de chuva dos últimos dias, qualquer incidência acima de 10 mm traz preocupação e, quando atinge 30 mm, causa transtornos à população.

    “Esse sistema deve permanecer, pelo menos, até quarta-feira, provocando chuva. Na quarta-feira teremos a entrada de uma massa de ar polar, abrindo o tempo em grande parte do estado”, disse em entrevista à Agência Brasil.

    O meteorologista adiantou que o avanço intenso da massa polar vai provocar queda nas temperaturas, que deve ficar em torno de 0°C em algumas regiões. Na Campanha, a mínima pode ficar perto de 2°C a 3°C e, em Porto Alegre, perto de 10°C. “[Há previsão de] bastante frio nesta região no decorrer da próxima semana”, afirmou, acrescentando que o estado de Santa Catarina também será atingido.

    Freitas disse que existe uma expectativa de que a chegada do frio possa reduzir a quantidade de chuva, mas os modelos meteorológicos ainda não apontam essa situação. “A princípio ainda não vai conseguir quebrar o bloqueio [atmosférico que provoca as chuvas]. Há uma expectativa, mas até agora as análises e modelos não mostraram isso.”

    Cemaden vê riscos

    O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) alertou neste sábado que considera muito alta a possibilidade de novas ocorrências hidrológicas, como alagamentos, em várias regiões do Rio Grande do Sul, devido à previsão de chuva com possibilidade de altos acumulados para domingo, principalmente na porção centro-norte do estado.

    O risco aumenta por estar somado à permanência das inundações, aos níveis fluviométricos (dos rios) elevados em vários municípios e ao deslocamento das ondas de cheia, decorrentes dos acumulados de chuva dos últimos dias e das condições de saturação do solo.

    O alerta vale para as mesorregiões Noroeste, Centro-Ocidental, Nordeste, Sudeste e Sudoeste Rio-Grandense e Metropolitana de Porto Alegre.

    Além disso, o Cemaden considera alta a probabilidade de ocorrência de deslizamentos nas mesorregiões Nordeste e Centro-Oridental do Rio Grande do Sul e na Região Metropolitana de Porto Alegre, principalmente na Serra Gaúcha, também devido à grande quantidade de chuva na última semana e à previsão de mais temporais no decorrer do dia.

    Neste cenário, há possibilidade de deslizamentos de terra esparsos, especialmente “quedas de barreira” à margem de estradas e rodovias e reativação dos deslizamentos já registrados.

    Domingo e segunda

    A meteorologista da Sala de Situação do Estado do Rio Grande do Sul, Cátia Valente, informou por meio de vídeo que as chuvas vão voltar a ser fortes, principalmente, neste domingo (12) e na segunda-feira (13). Hoje, segundo ela, houve registro de chuvas em todas as regiões do estado.

    “Os volumes não são tão elevados, mas a nossa preocupação é que as chuvas vão voltar a ficar muito intensas ao longo de todo o domingo. Os volumes podem ser bastante expressivos desde o noroeste gaúcho, passando pelo centro, região dos vales, região metropolitana, serra e litoral norte”, alertou.

    Cátia Valente chamou atenção também para a condição de ventos fortes, especialmente, na parte leste do estado. “Muita atenção aos avisos e aos alertas da Defesa Civil do estado, porque novamente podemos ter respostas hidrológicas e, principalmente, podemos ter movimentos de massa, especialmente nas áreas mais elevadas”, destacou a meteorologista.

    Edição: Juliana Andrade

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  • Das 441 cidades em calamidade no RS, só 69 pediram recursos federais

    Das 441 cidades em calamidade no RS, só 69 pediram recursos federais

    O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse em entrevista à imprensa neste sábado (11) que ainda é pequeno o número de municípios gaúchos que buscaram recursos emergenciais federais para cuidar das pessoas afetadas pelas chuvas e enchentes que assolam o Rio Grande do Sul desde o fim de abril. Góes e outros ministros apresentaram números que incluem também comunidades indígenas da região.

    “Temos 441 municípios em situação de calamidade. Logicamente que, até que seja feito o refinamento dessa classificação, nós imaginávamos que pelo menos 300 solicitassem algum tipo de recurso, mas apenas 69 solicitaram. Aprovamos sumariamente e já liberamos recursos”, disse o ministro neste sábado (11), durante coletiva de imprensa no RS.

    Flexibilização de regras

    Diante da situação, o governo federal flexibilizou, por meio de uma portaria, as regras para o recebimento de recursos pelos municípios afetados. “Sabemos que muitos prefeitos estão focados nas ações de resgate. Compreendemos isso, de forma a possibilitar que eles recebam a ajuda enquanto reúnem as informações para o plano de trabalho de ajuda humanitária”, disse.

    Segundo o ministro, basta um “simples ofício” enviado ao Ministério da Defesa Civil Nacional, juntando apenas o decreto do governo do estado, reconhecendo a calamidade. “Se o município tem até 50 mil habitantes, a gente adianta logo R$ 200 mil. Se tem até 100 mil, adiantamos R$ 300 mil. Se tiver acima de 100 mil, a gente adianta R$ 500 mil para, rapidamente, comprarem água, cestas básicas; para cuidar das pessoas que estão no abrigo”.

    De acordo com o ministro, há 445 municípios afetados no estado; 71.398 pessoas em abrigos; 339.928 desalojados; 74.153 ações de salvamento de pessoas; 136 óbitos; 756 feridos; 125 desaparecidos; e 135 bloqueios em vias. Mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas.

    Comunidades indígenas

    A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, disse que, até o momento, há um total de 9 mil famílias atingidas nas 214 comunidades indígenas que vivem em todo o estado. “Destas, 110 foram atingidas diretamente, totalizando 30 mil pessoas indígenas”, disse.

    Segundo a ministra, o governo federal garantiu a entrega de cestas básicas para todas essas famílias. “São 9 mil cestas garantidas, com entregas quinzenais para cada uma dessas famílias atingidas”.

    Ela acrescentou que os conhecimentos dos povos indígenas têm sido utilizados nos planos nacionais voltados à prevenção de desastres, tanto para os trabalhos de reconstrução como de prevenção.

    “Esses desastres estavam já previstos. Uma das principais medidas a serem adotadas é a de acelerar o combate ao desmatamento. Não apenas na Amazônia, mas em todos os biomas brasileiros. Inclusive no cerrado porque, quando se reduziu o desmatamento na Amazônia, aumentou o desmatamento no cerrado. O desmatamento desenfreado é uma das formas e das causas principais que resultaram nesses desastres de enchentes e secas”, disse a ministra indígena.

    Marinha e Força Nacional

    Também na coletiva de imprensa, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, destacou a chegada, no município de Rio Grande, do Navio Aeródromo Multipropósito Atlântico, da Marinha.

    “São 1.350 militares, 154 toneladas de donativos, duas estações de tratamento de água com capacidade de produzir 20 mil litros de água potável por hora, 38 viaturas, 24 embarcações e três helicópteros. Trata-se da mais importante presença da Marinha Brasileira. É o nosso navio mais importante”, disse o ministro.

    Ele acrescentou que a Força Nacional ampliará sua atuação no estado, com a chegada, na próxima semana, de mais 300 integrantes. “Eles atuarão também no trabalho de segurança dos abrigos. Com isso, iremos a 417 integrantes da Força Nacional de segurança no Rio Grande do Sul. Ao todo, são 1,5 mil integrantes ligados ao Ministério da Justiça, entre Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Força Nacional de Segurança”, complementou.

    Edição: Vinicius Lisboa

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  • Mais de 400 toneladas de donativos são enviadas ao Rio Grande do Sul

    Mais de 400 toneladas de donativos são enviadas ao Rio Grande do Sul

    Duas aeronaves KC-390 Millennium, do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1° GTT), Esquadrão Zeus da Força Aérea Brasileira (FAB), decolaram, neste sábado (11), às 7h30, da Base Aérea de Brasília, transportando cerca de 40 toneladas de itens doados, 20 em cada aeronave, em direção à Base Aérea de Canoas (RS).

    De acordo com a FAB, além disso, por meio da Campanha Todos Unidos pelo Sul, 380 toneladas de alimentos e materiais doados estão sendo levados por 19 carretas do Exército e de empresários voluntários, que se disponibilizaram a ajudar no transporte via terrestre. Conforme a FAB, a ação conjunta vai viabilizar a chegada ao estado de mais de 425 toneladas de itens.

    Desde o dia 30 de abril, a FAB atua na Operação Taquari 2 por meio da coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais (Comae). Nos locais, faz o resgate de atingidos, como também arrecada e transporta donativos em apoio à população atingida pelas enchentes.

    Ajuda pelo mar

    Em outra ação, o Navio Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico, o maior navio de guerra da América Latina, considerado pela Marinha como o seu principal meio naval, atracará hoje, às 14h, no município de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, junto com a Fragata Defensora. De acordo com a força, a chegada das embarcações vai multiplicar a ajuda que vem sendo prestada pelos fuzileiros navais no estado.

    Segundo a Marinha, com o navio e a fragata, chegarão 1.350 militares, 154 toneladas de donativos, 38 viaturas do Grupamento de Fuzileiros Navais em Apoio à Defesa Civil, 24 embarcações de pequeno e médio porte, três helicópteros, além de duas estações móveis para tratamento de água, capazes de produzir um total de 20 mil litros de água potável por hora.

    “Nós vamos abrir novas frentes de trabalho, como por exemplo a desobstrução de vias, a produção de água potável, a distribuição dessa água como também alimentos. Também teremos muito mais mobilidade aquática. As estações de tratamento de água têm a capacidade de transformar água não tratada em água potável ideal para o consumo humano e de produzir 20 mil litros por hora”, disse o capitão de mar e guerra Dirlei Donizete, comandante do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais em Apoio à Defesa Civil, em vídeo divulgado pela Marinha.

    Edição: Juliana Andrade

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  • Rio Grande do Sul: 53 mil clientes já estão com energia elétrica restabelecida

    Rio Grande do Sul: 53 mil clientes já estão com energia elétrica restabelecida

    As ações voltadas ao Rio Grande do Sul seguem em curso. Nesta sexta-feira (10/5), 53 mil clientes tiveram a energia elétrica restabelecida. Em 13 cidades que estavam totalmente sem luz, o fornecimento voltou parcialmente. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, esteve no estado para coordenar as ações de manutenção e acompanhar de perto os trabalhos que estão sendo realizados.

    O Ministério de Minas e Energia (MME) coordena um esforço concentrado entre Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Operador Nacional do Sistema (ONS) e Agência Nacional do Petróleo (ANP), para que a população do Rio Grande do Sul seja atendida.

    A distribuidora Certel Energia informou que todas as subestações estão restabelecidas e operacionais. O número de unidades consumidoras sem suprimento energético está atualmente em 328 mil. Atualmente, quatro cidades seguem com 100% de clientes sem energia: Boqueirão do Leão, Gramado Xavier, Muçum e Relvado.

    A operação contou com avanços significativos nesta sexta-feira. Entre eles, está o retorno da operação da unidade geradora 2 da usina termelétrica Canoas, após o conserto de uma válvula de controle do nível de vapor. A linha de transmissão Cidade Industrial/Porto Alegre 9 (230 kv) foi religada.

    Mais de 4 mil trabalhadores seguem empenhados na manutenção das redes elétricas em todo o estado. Uma subestação móvel de 60 MVA está sendo deslocada ao Rio Grande do Sul e ser instalada onde houver necessidade.

    Combustíveis

    O fluxo de escoamento de derivados escuros está restabelecido, com veículos já transpondo a ponte de saída que liga Canoas a Eldorado do Sul. O esforço para viabilizar escoamento de derivados escuros, como óleo combustível, e gás liquefeito de petróleo (GLP) também se mantém. A expectativa é alcançar retiradas de 850 toneladas por dia.

    Está vigente a flexibilização temporária da mistura de biodiesel ao óleo diesel e do etanol à gasolina. Essa medida vigoranos municípios de Canoas, Esteio, Rio Grande e Santa Maria.

    Rio Grande do Sul: 53 mil clientes já estão com energia elétrica restabelecida

    Rio Grande do Sul: 53 mil clientes já estão com energia elétrica restabelecida

    Por: Ministério de Minas e Energia (MME)

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  • Ministério da Saúde montará mais três hospitais de campanha no RS

    Ministério da Saúde montará mais três hospitais de campanha no RS

    O Ministério da Saúde montará mais três novos hospitais de campanha no Rio Grande do Sul, que se somam aos outros dois já instalados nesta semana. O estado sofre com severas enchentes causadas pelas chuvas dos últimos dias.

    A montagem das novas estruturas começa a ser feita a partir deste sábado (11). Dois hospitais de campanha serão montados em Porto Alegre e uma unidade será destinada ao município de São Leopoldo (RS), cidade distante 40 quilômetros da capital gaúcha.

    Os insumos e suprimentos para as unidades, como medicamentos, serão disponibilizados pelo Ministério da Saúde e pelas Secretarias Estadual e Municipais de Saúde.

    A expectativa é que as três unidades sejam concluídas em até dois dias. O hospital de campanha montado em Canoas (RS) ficou pronto em menos de 24 horas após o início da empreitada.

    O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do ministério, Márcio Garcia, explica que esse reforço é essencial para o atendimento à população gaúcha atingida pelas cheias.

    “É uma grande ampliação de atendimentos para a população, já que que muitas unidades de saúde de referência foram danificadas. Esta é mais uma ampliação que se junta aos outros hospitais de campanha e estabelecimentos oferecidos pelos municípios e o estado”, comenta.

    Entrega de kits

    Nesta sexta-feira (10), o ministério entregou ao governo do Rio Grande do Sul mais 30 kits emergenciais com medicamentos e insumos. Cada kit contém medicamentos e insumos para atender a 1.500 pessoas por um mês. Desde o início da emergência no estado, já foram disponibilizados 50 kits de emergência, o que atenderá cerca de 75.000 pessoas até o final de maio.

    Outros 50 kits já foram solicitados pelo estado e estão sendo preparados para envio pelo Ministério da Saúde. Segundo Márcio Garcia, “durante todo o ano de 2023, enviamos 108 kits para ações de emergência no país e até no exterior. Essa é uma ajuda importante, principalmente para reabastecer os insumos perdidos com as inundações”.

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  • “O Rio Grande do Sul, hoje, está na cabeça e na preocupação de todos os brasileiros”, diz o Ministro da Defesa, José Mucio

    “O Rio Grande do Sul, hoje, está na cabeça e na preocupação de todos os brasileiros”, diz o Ministro da Defesa, José Mucio

    Nesta sexta-feira (10), o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, e comandantes das Forças Armadas estiveram no Rio Grande do Sul (RS) para conferir o trabalho dos militares em apoio aos municípios impactados pelas enchentes. Na ocasião, o ministro enfatizou a importância da continuidade dos trabalhos e da solidariedade.

    “O Rio Grande do Sul, hoje, está na cabeça e na preocupação de todos os brasileiros. Esse momento exige responsabilidade, fraternidade e amor ao próximo. Nós precisamos, verdadeiramente, trabalhar pelo Rio Grande do Sul”, diz o Ministro José Mucio durante coletiva de imprensa.

    Até o momento, cerca de 13.485 mil militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea, estão envolvidos diretamente na missão e resgataram em torno de 63 mil pessoas e 7 mil animais , desde o início da ajuda humanitária, em 30 de abril. A ação conta com meios fluviais, aéreos e terrestres, no total de 105 lanchas e botes; 6 navios; e 35 aeronaves (asa fixa e helicópteros). Já são 437 municípios atingidos pelas chuvas.

    A campanha: “Todos Unidos pelo Sul”, encabeçada pela Força Aérea Brasileira (FAB), arrecadou 2 mil toneladas de alimentos. Neste sábado (11), militares do Exército e da Força Aérea atuarão, juntamente com voluntários, para entregar 400 toneladas das doações às vítimas. A ação utilizará meios aéreos e terrestres.

    Também neste sábado (11), o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, da Marinha, deve chegar ao Rio Grande (RS). No bagageiro, duas estações móveis para tratamento de água, capazes de produzir um total de 20 mil litros de água potável por hora. O navio carrega, ainda, doações, embarcações, aeronaves, maquinários, viaturas e efetivos de Fuzileiros Navais e de militares da área de saúde.

    Durante a coletiva de imprensa, o Comandante do Exército, General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, falou sobre as próximas ações. Segundo ele, para retornar o abastecimento de água em Porto Alegre (RS), equipes de engenharia do Exército estudam a possibilidade de bombear a água acumulada no Bairro Moinho dos Ventos e levá-la de volta ao Rio Guaíba. Para esta frente de ação, de caráter emergencial, é necessário um guindaste de 6 toneladas e a construção de pontes para execução, proporcionando condições para restabelecer a infraestrutura dos serviços básicos no estado.

    HCamp – Como parte do apoio ao RS, as Forças Armadas já instalaram quatro hospitais de campanha nas cidades de Estrela, Eldorado do Sul, São Leopoldo e Guaíba, sendo 3 do Exército e 1 da Marinha. Cada módulo tem uma média de 40 leitos e 100 atendimentos de saúde são realizados por dia. As estruturas atendem especialidades como clínica médica, pediatria, ortopedia e cirurgia geral.

    Operação Taquari – Em 2023, ocorreu a primeira fase da operação Taquari, no Rio Grande do Sul. À época, os militares das Forças Armadas também foram mobilizados para atender os municípios afetados por fortes chuvas. Os militares atuaram em ações de busca e salvamento; resgate; no transporte de equipamentos, na distribuição de suprimentos, em evacuações aeromédicas; e na desobstrução de vias.

    Por: Ministério da Defesa

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  • Abertura do mercado mexicano de óleo de aves e óleo de peixes destinados à alimentação animal

    Abertura do mercado mexicano de óleo de aves e óleo de peixes destinados à alimentação animal

    O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo do México, de autorização para que o Brasil exporte óleo de aves e óleo de peixes destinados à alimentação animal para aquele país.

    Em 2023, o México importou mais de US$ 2,95 bilhões em produtos agrícolas do Brasil, sendo o décimo maior destino das exportações brasileiras do setor. Os principais produtos exportados foram soja em grãos, cereais e carnes.

    A abertura para os dois novos produtos se soma à abertura do mercado mexicano, em janeiro, para material genético asinino do Brasil. Desde o início do ano, foram abertos 41 mercados, em 24 países.

    Tais resultados são fruto da ação coordenada entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • MEC autoriza flexibilização do calendário escolar no RS

    MEC autoriza flexibilização do calendário escolar no RS

    O Ministério da Educação (MEC) autorizou a flexibilização do calendário escolar no Rio de Grande do Sul. As regras serão publicadas em uma resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) e vão orientar escolas públicas e privadas da educação básica e superior quando as aulas forem retomadas.

    As atividades escolares estão suspensas desde a semana passada, quando o estado decretou situação de calamidade em função das inundações provocadas pelas fortes chuvas. Não há previsão de retorno.

    Conforme as regras que serão adotadas pela pasta, as escolas poderão integralizar o descumprimento da carga horária mínima no próximo ano escolar, por meio da adoção da modalidade de currículo ininterrupto de duas séries ou anos escolares ininterruptos. As atividades letivas também poderão ser realizadas em espaços alternativos.

    O MEC também autorizou as faculdades a prorrogarem por até dois anos os prazos para entrega do trabalho de conclusão de curso.

    O ministério não recomendou o estudo remoto. De acordo com a pasta, a medida considerou que muitos alunos foram afetados pela falta de luz e de conexão com a internet.

    De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, cerca 1 mil escolas foram danificadas pelas chuvas. O estado possui 2,3 mil escolas.

    Ao menos 116 pessoas perderam a vida e outras 143 estão desaparecidas em consequência das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o último dia 26. Quase 90% das cidades do estado foram atingidas.

    Edição: Aline Leal

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  • Nova onda de desabrigados começa a chegar aos abrigos de Porto Alegre

    Nova onda de desabrigados começa a chegar aos abrigos de Porto Alegre

    Porto Alegre conta com cerca de 13 mil desabrigados, distribuídos em 130 abrigos, segundo dados da prefeitura. Só no centro de triagem montado no Clube Geraldo Santana, na zona leste, já passaram 15 mil pessoas, sendo que uma boa parte se realocou na casa de amigos ou parentes, o que os coloca na situação de desalojados.

    Porém, nos últimos dias, um outro perfil de desabrigado tem chegado ao local. São pessoas que relutaram em sair de suas casas, com medo de saques, mas que ficaram sem comida ou condições básicas de moradia, pediram resgate e agora buscam auxílio.

    Ao acessarem o centro de triagem, todos recebem atendimento psicológico e um kit básico, com roupas, artigos de higiene e comida. Após, são encaminhados a algum abrigo mais próximo, que tenha capacidade de atendimento.

    Um desses, que atualmente possui cerca de 200 desabrigados, funciona no Centro Estadual de Treinamento Esportivo (CETE), no bairro Menino Deus. Lá, encontram-se 60 crianças e 22 idosos. Além disso, o espaço também acolhe os bichinhos de estimação, juntamente com seus donos:19 cães, três gatos, um porquinho da Índia e uma porca.

    Segundo os funcionários da prefeitura, como está prevista mais chuvas ao longo dos próximos dias, juntamente com a chegada de uma nova frente fria, é possível que o fluxo de desabrigados continue. Entre os donativos que os abrigos vem recebendo, como roupas e alimentos, eles pedem agora dois artigos essenciais: roupas de frio e cobertores.

    Edição: Vinicius Lisboa

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