Tag: PIX

  • Mato Grosso intensifica fiscalização sobre emissão de notas fiscais vinculadas a pagamentos eletrônicos

    Mato Grosso intensifica fiscalização sobre emissão de notas fiscais vinculadas a pagamentos eletrônicos

    A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT) alerta os estabelecimentos comerciais varejistas sobre a obrigatoriedade de emitir notas fiscais eletrônicas (NF-e e NFC-e) vinculadas aos comprovantes de pagamento eletrônico, como cartão de crédito, débito e PIX. A medida, que entrou em vigor em etapas desde abril deste ano, visa aumentar a transparência e o controle fiscal.

    A nova regra obriga os estabelecimentos a integrar seus sistemas de emissão de notas fiscais aos sistemas de pagamento, garantindo que cada venda seja registrada de forma completa e precisa. Essa vinculação permite ao Fisco acompanhar de forma mais eficiente o fluxo de mercadorias e serviços, combatendo a sonegação fiscal.

    A Sefaz-MT iniciou um período de orientação aos contribuintes, mas a partir de outubro, as fiscalizações serão intensificadas. As empresas que não estiverem em conformidade com as novas regras poderão ser autuadas e sujeitas a multas.

    Para atender às novas exigências, os varejistas devem entrar em contato com seus fornecedores de sistemas e operadoras de pagamento eletrônico para verificar as soluções disponíveis. A Sefaz-MT disponibiliza um FAQ no Portal do Conhecimento com orientações detalhadas sobre o processo.

    Calendário de implementação em Mato Grosso:

    As empresas que não estiverem em conformidade com as novas regras poderão ser autuadas e sujeitas a multas.
    As empresas que não estiverem em conformidade com as novas regras poderão ser autuadas e sujeitas a multas.
    • Primeira fase: A partir de abril, setores como vestuário, alimentação e bebidas tiveram que se adaptar às novas regras.
    • Segunda fase: A partir de julho, outros setores como postos de combustível, farmácias e supermercados entraram na obrigatoriedade.
    • Próximas etapas: A Sefaz-MT alerta que todas as empresas do varejo devem estar em conformidade com a nova regra.
  • Vítima de golpe bancário tem R$ 164,8 mil recuperados em Mato Grosso

    Vítima de golpe bancário tem R$ 164,8 mil recuperados em Mato Grosso

    A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes, conseguiu recuperar a quantia de R$ 164,8 mil de uma vítima que caiu no golpe do falso banco. O crime ocorreu na última quinta-feira (19), quando a vítima recebeu uma ligação fraudulenta do Banco do Brasil, informando sobre uma suposta clonagem de conta.

    Durante a ligação, os golpistas orientaram a vítima a realizar um PIX no valor de R$ 14,8 mil e uma transferência TED de R$ 150 mil, alegando que se tratava de um procedimento para cancelar a clonagem. Após realizar as transferências, a vítima percebeu o golpe e procurou a delegacia.

    Com a ajuda da polícia, a vítima conseguiu recuperar os valores. Os R$ 150 mil transferidos por TED foram restituídos ainda no mesmo dia, e nesta segunda-feira (23), os R$ 14,8 mil do PIX também foram devolvidos.

    A delegada titular da Delegacia de Estelionato, Elaine Moraes, alerta a população sobre a importância de agir rapidamente ao perceber que caiu em um golpe. “A vítima deve procurar imediatamente a agência bancária para solicitar o MED (Mecanismo Especializado de Devolução) no caso de PIX, ou registrar a contestação administrativa para outros tipos de transferência”, orienta a delegada.

    A Polícia Civil reforça a importância de não fornecer dados pessoais ou bancários por telefone, e de sempre verificar a autenticidade de qualquer contato, mesmo que seja de instituições financeiras. As investigações para identificar os autores do crime continuam em andamento.

  • Pix bate recorde e supera 227 milhões de transações em um dia

    Pix bate recorde e supera 227 milhões de transações em um dia

    Sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), o Pix bateu novo recorde na última sexta-feira (6). Pela primeira vez, a modalidade superou a marca de 227 milhões de transações em 24 horas.

    Somente no dia 6, foram feitas 227,4 milhões de transferências via Pix para usuários finais. O recorde diário anterior tinha sido anotado em 5 de julho, com 224,2 milhões de movimentações.

    “Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, informou o BC, em comunicado.

    Volume movimentado

    Em valores, foram movimentados R$ 118,418 bilhões na última sexta-feira. O montante é o segundo maior da história para um dia, só perdendo para os R$ 119,429 bilhões movimentados em 5 de julho.

    Criado em novembro de 2020, o Pix acumulou, no fim de agosto, 168,15 milhões de usuários, conforme as estatísticas mensais mais recentes. Desse total, 153,11 eram milhões de pessoas físicas; e 15,04 milhões, pessoas jurídicas. Em julho, segundo os dados consolidados mais recentes, o sistema superou a marca de R$ 2,415 trilhões movimentados.

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  • Banco Central comunica exposição de dados de 8 mil chaves PIX do BTG

    Banco Central comunica exposição de dados de 8 mil chaves PIX do BTG

    O Banco Central (BC) informou, nesta quinta-feira (15), em Brasília, vazamento de dados pessoais vinculados a 8.032 chaves Pix de clientes do Banco BTG Pactual, em razão de falhas pontuais em sistemas da instituição. As informações foram expostas entre os dias 23 de julho e 5 de agosto deste ano.

    Segundo o BC, não foram expostos dados sensíveis como senhas, informações de movimentações, saldos financeiros ou outras informações sob sigilo bancário. As informações vazadas são de natureza cadastral, como nome do usuário, CPF com máscara (com alguns números ocultos), instituição de relacionamento, agência, número e tipo da conta.

    Notificação

    As pessoas que tiveram seus dados cadastrais vazados serão notificadas por meio do aplicativo ou pela internet banking da instituição. Segundo o BC, não serão usados outros meios de comunicação aos usuários afetados, como aplicativos de mensagens, chamadas telefônicas, SMS ou e-mail.

    O BC informou que foram adotadas as ações necessárias para a apuração detalhada do caso e serão aplicadas as medidas previstas na regulação vigente.

    Só neste ano, foram registrados oito episódios de vazamento de dados de instituições financeiras. O BC mantém uma página específica em seu site para registrar incidentes de segurança desse tipo.

    BTG

    Em nota, o BTG Pactual informou “que identificou consultas pontuais, a partir da utilização de números de CPFs obtidos fora do sistema do banco, que permitiram a visualização unicamente dos dados de agência e conta corrente vinculados a esses respectivos CPFs”.

    O banco afirmou ainda que restringiu o acesso a essas informações imediatamente.

    “O BTG Pactual reforça que não houve nenhuma invasão a nenhum sistema do banco, e que não foram expostos dados sensíveis, como dados cadastrais, senhas e outros dados sigilosos. O BTG Pactual reforça, ainda, que a segurança das informações é prioridade e está disponível em caso de dúvidas em seus canais de atendimento”, diz a nota.

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  • PIX com Limite reduzido para novos aparelhos, decide Banco Central

    PIX com Limite reduzido para novos aparelhos, decide Banco Central

    O Banco Central, em sua missão de garantir a segurança e confiabilidade do sistema financeiro nacional, anunciou novas medidas para fortalecer a proteção dos usuários do PIX contra fraudes.

    A partir de 1º de novembro de 2024, limites mais rigorosos serão aplicados a transações realizadas em dispositivos não cadastrados previamente.

    A principal mudança reside na imposição de limites máximos para transferências via PIX em aparelhos novos. A partir da data estipulada, usuários que tentarem realizar transações em dispositivos não cadastrados em suas contas enfrentarão as seguintes restrições:

    • R$ 200,00 por transação: Esse valor máximo se aplica a cada transferência individual realizada no novo aparelho.
    • R$ 1.000,00 por dia: O total de transferências em um dia a partir de um novo aparelho não poderá exceder R$ 1.000,00.

    Para usufruir dos limites regulares do PIX, sem as restrições impostas a novos dispositivos, o usuário precisará cadastrar o aparelho em seu banco. Esse processo é simples e pode ser realizado através dos canais oficiais da instituição financeira, como aplicativo, internet banking ou agências presenciais.

    É importante destacar que as novas medidas não impactam quem já utiliza o PIX em um celular ou computador previamente cadastrado. Ou seja, os limites para transações nesses dispositivos permanecem os mesmos, a menos que o usuário troque de aparelho ou queira usar uma nova chave PIX.

    A iniciativa do Banco Central visa combater fraudes e proteger os usuários contra transferências indevidas realizadas por criminosos que obtêm acesso a dispositivos não cadastrados em contas PIX. Com a implementação dos novos limites, mesmo que consigam acessar a conta da vítima, o valor que os fraudadores poderão subtrair será significativamente menor, limitando o impacto das ações maliciosas.

    Lembre-se:

    • Cadastre seus dispositivos no PIX para ter acesso aos limites completos e maior segurança.
    • Mantenha seus dados de login e senha em sigilo e evite compartilhá-los com terceiros.
    • Esteja atento a transações incomuns em suas contas e notifique seu banco imediatamente em caso de suspeita.
    • Utilize as medidas de segurança disponíveis em seu banco para proteger suas transações via PIX.
  • Banco Central comunica vazamento de dados de 39 mil chaves Pix

    Banco Central comunica vazamento de dados de 39 mil chaves Pix

    Um total de 39.088 chaves Pix de clientes da 99Pay Instituição de Pagamentos tiveram dados vazados, informou nesta quarta-feira (10) o Banco Central (BC). Este foi o 11º vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.

    Segundo o BC, o vazamento ocorreu de 26 de junho e 2 de julho e abrangeu o nome do usuário, o Cadastro de Pessoa Física (CPF) com máscara (CPF com asteriscos para não mostrar todos os números), a instituição de relacionamento, a agência e o número da conta.

    O vazamento, apontou o BC, ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. A exposição, informou o BC, ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.

    Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.

    Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.

    A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.

    Em todos os 11 incidentes com chaves Pix registrados até agora, foram expostas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.

    Resposta

    Por meio de nota, a 99Pay informou que o incidente de segurança foi sanado e que o vazamento não acarretará perdas financeiras, porque não resultou na exposição de nenhum dado sensível. A instituição informou que o total de usuários afetados representa apenas 0,0003% de sua base e está à disposição para prestar esclarecimentos e apoio.

    “A 99Pay reforça seu compromisso com a segurança, a privacidade de dados e o combate às fraudes digitais como prioridade em todas as operações. Seus canais oficiais de atendimento seguem à disposição para responder dúvidas e orientar os usuários da melhor forma possível”, destacou o comunicado.

    Edição: Fernando Fraga

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  • Pix bate recorde e supera 224 milhões de transações em um dia

    Pix bate recorde e supera 224 milhões de transações em um dia

    Sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), o Pix bateu novo recorde na sexta-feira (5). Pela primeira vez, a modalidade superou a marca de 220 milhões de transações em 24 horas.

    Somente no último dia 5, foram feitas 224,2 milhões de transferências via Pix para usuários finais. Segundo o BC, a movimentação também bateu recorde em volume de dinheiro, com R$ 119,4 bilhões em um único dia.

    “Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, disse o BC em comunicado.

    O recorde diário anterior tinha sido registrado em 7 de junho, com 206,8 milhões de transações.

    Criado em novembro de 2020, o Pix acumulou, no fim de junho, 165,8 milhões de usuários, conforme as estatísticas mensais mais recentes. Desse total, 151,8 milhões são pessoas físicas e 14,63 milhões, pessoas jurídicas. Em maio, segundo os dados consolidados mais recentes, o sistema superou a marca de R$ 2,13 trilhões movimentados.

    Edição: Fernando Fraga

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  • Apesar de avanço do Pix, dinheiro físico resiste em 30 anos de real

    Apesar de avanço do Pix, dinheiro físico resiste em 30 anos de real

    Na feira do Largo do Machado, na zona sul do Rio de Janeiro, o pagamento eletrônico não é unanimidade. Com medo de taxas de maquininhas de cartão ou sem tempo para tirar o celular do bolso e abrir o aplicativo do Pix, há consumidores que ainda preferem pagar as compras com cédulas e moedas, apesar do avanço de meios eletrônicos de pagamento.

    “Tenho usado muito [cartão de] débito e Pix, mas hoje terei de sacar dinheiro no banco. A mulher botou um real em cima dos limões que comprei porque o preço aumentou R$ 1 por causa da taxa de cartão”, diz a servidora pública Renata Moreira, 47 anos. “Há lugares estratégicos em que vou com dinheiro, cédula. Às vezes, o Pix dá trabalho porque tem de tirar o telefone da bolsa [em lugares de risco] e tem de ter acesso à internet”, completa.

    Segundo o Banco Central (BC), a circulação de papel-moeda persiste em 30 anos de criação do real. Na última sexta-feira (28), conforme as estatísticas mais atualizadas da autoridade monetária, existiam R$ 347,331 bilhões de cédulas e de moedas em circulação na economia, o equivalente a 3,13% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país).

    A proporção está diminuindo após a pandemia de covid-19. Em informações exclusivas repassadas à Agência Brasil, o Departamento de Meio Circulante do BC informa que o percentual de papel-moeda em circulação subiu de cerca de 2% em meados dos anos 1990 para um valor ligeiramente abaixo de 4% em 2007. A proporção manteve-se ao redor desse nível até 2019, disparando para 5% do PIB em 2020, com a criação do auxílio emergencial durante a pandemia.

    Segundo o BC, após a pandemia de covid-19, o valor de cédulas e de moedas em circulação tem se mantido estável em torno de R$ 345 bilhões, com a proporção em relação ao PIB caindo. “Apesar do surgimento de novos meios de pagamento, como o Pix, para apresentar impactos sobre os hábitos de uso dos meios de pagamento anteriormente existentes será necessário algum tempo, a fim de que a evolução desses impactos possa ser claramente mapeada”, informou o Departamento de Meio Circulante em nota.

    Comparação

    Em maio, o Pix movimentou R$ 2,137 trilhões, o equivalente a 19,26% do PIB. A quantia e o percentual, no entanto, não podem ser diretamente comparados com os 3,13% do PIB em cédulas e em moedas. Isso porque o Banco Central mede o valor de todas as transações eletrônicas, enquanto o dinheiro físico é calculado com base no estoque fora dos bancos, sem considerar as movimentações.

    Segundo BC, o sistema de transferências instantâneas, que funciona 24 horas por dia, tem favorecido a inclusão financeira da população. Conforme dados da Gerência de Gestão e Operação do Pix, ao considerar transações até dezembro de 2022, mais de 71,5 milhões de pessoas que não faziam transferências eletrônicas antes do Pix passaram a fazer esse tipo de operação.

    Em relação às faixas de renda, o sistema é usado por pessoas de todos os estratos financeiros. Conforme a edição mais recente do Relatório de Gestão do Pix, possuem pelo menos uma chave Pix 71% das pessoas com um salário mínimo, 85% entre um e dois salários mínimos, 86% das pessoas de dois a cinco salários mínimos, 90% entre cinco e dez salários mínimos e 89% a partir de dez salários mínimos.

    Idade

    O principal fator de resistência ao Pix e de preferência pelo papel-moeda e pelo cartão de plástico, no entanto, é a idade. Segundo o mesmo relatório, 93% das pessoas de 20 a 29 anos possuem uma chave. A proporção permanece em níveis semelhantes nas demais faixas etárias: 91% de 30 a 39 anos e 92% de 40 a 49 anos. Nas faixas seguintes, o percentual cai: 79% de 50 a 59 anos e apenas 55% na faixa acima de 60 anos.

    Frequentadora da feira do Largo do Machado, a aposentada Marina de Souza, 80 anos, personifica a reticência com o Pix, preferindo cartões e dinheiro físico. “Não pago com Pix. Não gosto. Pago mais com cartão de débito, menos na feira, onde só uso dinheiro porque eles anotam uma coisa, a gente se distrai, e eles cobram outra. Então tenho sempre aquele dinheirinho sacado, que fica reservado para a feira. As outras compras, só com cartão”, justifica.

    “Ainda estou na fase do dinheiro e do cartão. Não sou muito de Pix ainda não. Tenho [uma chave], mas não aderi muito. Estou sempre com o dinheirinho para pagar as contas”, diz a dona de casa Hilda Pereira, 65 anos, também consumidora da feira do Largo do Machado.

    Segundo o BC, parte da decisão de criar as modalidades de Pix saque e de Pix troco, onde o consumidor transfere um valor por Pix a um comércio e saca a diferença em espécie, deve-se à predileção pelo papel-moeda por parte da população. Conforme a autoridade monetária, a preferência é maior em municípios do interior com pouca cobertura bancária.

    “A possibilidade de sacar dinheiro usando o Pix teve como objetivo propiciar melhores condições de oferta do serviço à sociedade, principalmente em regiões em que a cobertura da rede bancária é insuficiente. Parte da população brasileira ainda tem hábito de uso do dinheiro em espécie e carecia de uma rede adequada”, explicou o Banco Central em nota à Agência Brasil.

    Endividamento

    Professora de economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), Virene Matesco diz que a preferência pelo papel-moeda é desigual conforme a região do país. “Temos um país extremamente heterogêneo. Quero saber se nesse interiorzão do país alguém fala de Pix. Porque muita gente não tem celular moderno”, constata. Segundo ela, o maior avanço de transferências eletrônicas como o Pix, e futuramente o Drex (versão digital do real), está na redução de custos de transação e no aumento da velocidade de circulação da moeda.

    Virene, no entanto, admite que o avanço dos sistemas eletrônicos de pagamento tem um risco associado: a ampliação da tendência de o cidadão endividar-se. “A velocidade da circulação aumenta violentamente, assim como a capacidade de o correntista entrar no vermelho. O problema piora com as apostas virtuais de joguinhos online. A tecnologia beneficia muita gente, mas também traz perigos”, adverte.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Febraban aponta que 7 em cada 10 transações bancárias são via celular

    Febraban aponta que 7 em cada 10 transações bancárias são via celular

    Sete em cada dez transações bancárias realizadas no ano passado foram feitas por meio do celular. Esse percentual sobe para oito em cada dez transações se forem consideradas também operações feitas pela internet ou por meio de mensagens instantâneas (como sms, apps ou chatbox). Isso é o que aponta o segundo volume da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, feita pela Deloitte, divulgada na tarde desta quarta-feira (26), durante o evento Febraban Tech, no Transamerica Expo Center, na capital paulista.

    Entre 2019 e 2023, as transações que utilizaram um smartphone cresceram 251% no Brasil. Só no ano passado foram feitas 130,7 bilhões de operações bancárias por meio de smartphones, o que significou um aumento de 22% em relação ao ano de 2022.

    “O celular se consolidou como o canal preferido dos brasileiros para suas operações bancárias. A pesquisa mostra mais uma vez a grande aceitação do público com o mobile banking, devido à eficiência e praticidade nas operações do dia a dia”, disse Rodrigo Mulinari, diretor responsável pela pesquisa.

    De acordo com esse levantamento, os brasileiros estão utilizando cada vez mais os serviços bancários. No ano passado, houve um crescimento de 19%, com um total recorde de 186 bilhões de transações bancárias tendo sido realizadas por meio dos diversos canais de atendimento oferecidos pelos bancos, seja por meio de agências físicas, canais digitais ou terminais de autoatendimento, entre outros. Segundo Mulinari, a utilização dos canais físicos para as transações bancárias vem decrescendo nos últimos anos, mas continuam sendo importantes no país.

    Desse total de transações, 79% foram feitas por meio dos canais digitais, como o celular, o internet banking e também os aplicativos de mensagens.

    A pesquisa mostrou ainda que as transações que são feitas por meio de aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, apresentaram um crescimento de 76% no período, passando de 70,9 milhões para 125,2 milhões.

    A Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária foi realizada entre janeiro e abril deste ano com 21 bancos, o que representa 80% dos ativos da indústria bancária do país.

    Pix

    Outro dado apontado pela pesquisa é que o Pix continua muito popular e em crescimento no país. Em 2023, as instituições financeiras observaram uma alta de 16% no total de usuários cadastrados. Segundo dados do Banco Central, o Pix adicionou 71,5 milhões de usuários no sistema financeiro nacional, o que ajudou a promover a bancarização no país.

    Além do aumento na quantidade de usuários, foi observado também um crescimento na quantidade de transações realizadas com o Pix: ele cresceu 74% entre 2022 e 2023, passando de 24,1 bilhões para 41,9 bilhões, segundo dados do Banco Central.

    “O Pix veio para revolucionar o mercado financeiro e continua constantemente nos surpreendendo. Suas operações continuam em ascensão e batem consecutivos recordes”, destacou Rodrigo Mulinari.

    Edição: Aline Leal

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  • Pix nos jogos online e a nova era de pagamentos rápidos e seguros no Brasil

    Pix nos jogos online e a nova era de pagamentos rápidos e seguros no Brasil

    O Pix criou um novo tipo de transação financeira que movimenta todos os setores do mercado, inclusive alavancou o uso das plataformas de jogos online. A plataforma de pagamento é ideal para quem gosta de rapidez, segurança e facilidade.

    Criado em meados de 2020, o Pix é fruto de um amplo estudo do Banco Central, que visou atender a necessidade dos brasileiros. Ele combateu a realidade da época, que eram as transações cobradas e taxas das máquinas de cartão, além do tempo ineficiente para a compensação.

    Aliado a tecnologia, o Pix faz parte de comércios físicos e digitais, como ocorre com os sites de jogos online. Ciente de todas as novidades, não demorou para que eles aderissem o uso do sistema brasileiro de pagamentos, facilitando a rotina dos jogadores.

    O Pix pode ser usado para a diversão imediata, sem qualquer burocracia, sem digitação de números e confirmações. Para os usuários que desejam comprar um game, os que curtem apostas e até para adquirir mais itens para os avatares, em segundos a transação é feita e o serviço liberado.

    Dentre as empresas que usam o serviço estão: cassinos que aceitam Pix, plataformas de jogos e apostas esportivas. Com a certeza de que a empresa é uma referência do universo dos jogos virtuais, o Pix garante a segurança e a criptografia dos dados durante todos os pagamentos e recebimentos.

    Em 2022, o Pix ultrapassou todas as outras formas de pagamento, se tornou o preferido dos consumidores, com números surpreendentes que deixaram o DOC, TED, cartões de débito e crédito e cheque para trás. São 5 milhões de operações mensais realizadas com o Pix.

    A confirmação dos benefícios do Pix

    Se ainda existem dúvidas sobre a adoção e funcionalidades do Pix, o Governo prova que seu uso é benéfico. O FGTS, taxas e impostos já podem ser pagos com a ferramenta do BC, para evitar os valores cobrados pelos bancos e acelerar a efetivação do processo, uma expansão esperada de acordo com o Banco Central.

    “Em geral, o uso do Pix no governo depende de ajustes nos sistemas de automação utilizados, o que demanda tempo e priorização de esforços. Há ainda bastante espaço para a ampliação do uso do Pix nesse segmento”, explica o Banco Central.

    Inicialmente os bancos foram contra o uso do Pix, mas a preocupação das instituições financeiras ficou para trás, pois a baixa arrecadação nas transações reverteu na necessidade de um menor número de colabores, reduzindo a procura das agências físicas para a resolução de problemas simples. Elas são afetadas, mas nada preocupante até o momento, como explica o especialista em economia, José Daronco ao jornal O Globo.

    “É importante pela tendência. Se o governo está fazendo isso, as pessoas também estão. Todo mundo está mudando a forma de pagamento. Mas, no âmbito micro, os principais afetados são os bancos públicos”, comenta Daronco.

    Para diversão ou pagamento de impostos, o Pix é eficiente e o preferido dos brasileiros.