Tag: PIX

  • Como se proteger do golpe do PIX?

    Como se proteger do golpe do PIX?

    A pergunta que atormenta vários brasileiros: Como se proteger do golpe do PIX? Desde seu lançamento pelo Banco Central, o PIX transformou a forma como brasileiros realizam transações financeiras, oferecendo rapidez e praticidade.

    No entanto, essa revolução digital trouxe um efeito colateral preocupante: o aumento de golpes e fraudes.

    Enquanto o sistema facilita a vida de milhões, criminosos têm se aproveitado de brechas tecnológicas e comportamentais para aplicar golpes sofisticados.

    Estratégias criminosas

    Os golpistas estão constantemente inovando para enganar os usuários do PIX. Eles utilizam estratégias que combinam táticas digitais e psicológicas, incluindo:

    • Mensagens falsas por aplicativos e SMS: Criminosos enviam links maliciosos, fingindo ser bancos, pedindo que a vítima confirme dados ou clique para evitar bloqueios inexistentes.
    • Falsos sites bancários: Réplicas de páginas legítimas são criadas para capturar informações sigilosas, como senhas e chaves PIX.
    • Ligações fraudulentas: Sob o pretexto de segurança, fraudadores ligam se passando por representantes de instituições financeiras e induzem as vítimas a compartilhar informações sensíveis.

    Essas abordagens frequentemente exploram a urgência e o medo, levando a decisões impulsivas e descuidadas.

    Isso também pode te interessar: Ligações de números desconhecidos, como se proteger dos golpes?

    Quem está mais exposto ao golpe do Pix?

    16 5
    Quem está mais exposto ao golpe do Pix?

    Embora qualquer pessoa que use o PIX possa ser alvo, certos grupos estão mais vulneráveis:

    • Idosos: Menos familiarizados com tecnologias digitais, eles se tornam presas fáceis de golpistas que manipulam a confiança e a inexperiência.
    • Pequenos empresários: Apesar de adotarem o PIX para agilizar pagamentos, muitos negócios não investem em sistemas de segurança robustos, tornando-se alvos fáceis.

    Como garantir a segurança?

    Proteger-se contra golpes exige atenção e boas práticas. Aqui estão algumas recomendações:

    • Verificação independente: Nunca forneça dados sem antes confirmar diretamente com o banco, utilizando canais oficiais.
    • Cuidado com mensagens urgentes: Bancos raramente solicitam ações imediatas de maneira precipitada. Desconfie de pedidos de informações pessoais ou financeiras.
    • Atualização constante: Mantenha dispositivos e aplicativos bancários atualizados para evitar vulnerabilidades.
    • Alertas de transações: Ative notificações em tempo real para identificar movimentações suspeitas em sua conta.

    O sucesso do PIX reflete a agilidade e a modernização do sistema financeiro brasileiro. Porém, a popularização do sistema deve vir acompanhada de uma cultura de segurança digital. Ao adotar hábitos seguros e estar atento às tentativas de fraude, é possível aproveitar todos os benefícios do PIX sem colocar suas finanças em risco.

  • Banco Central aprova pagamento de boletos por Pix

    Banco Central aprova pagamento de boletos por Pix

    Os boletos de pagamento poderão ser pagos não apenas por código de barra, mas por meio de outros instrumentos, como o Pix. O Banco Central (BC) aprovou nesta quinta-feira (12) resolução que moderniza o tradicional boleto.

    Embora a resolução só entre em vigor em 3 de fevereiro, os boletos poderão conter, desde já, um código QR específico para o pagamento. O recurso, informou o BC, será oferecido de forma experimental até que a regulamentação sobre o assunto seja aprofundada em 2025.

    Com o código QR, basta o usuário apontar o celular e concluir a transação. A grande vantagem de pagamento via Pix é que a operação é compensada instantaneamente, sem a necessidade de esperar vários dias, como ocorre com parte dos boletos bancários atuais.

    O BC também criou a modalidade de boleto de cobrança dinâmico (ou boleto dinâmico). Segundo o órgão, a ferramenta trará mais segurança nos pagamentos de dívidas em cobrança representadas por certos tipos de títulos, como a duplicata escritural prevista na Lei 13.775, de 20 de dezembro de 2018.

    Como esses títulos podem ser negociados, o BC considera fundamental garantir a segurança, tanto para o pagador quanto para o credor, de que os pagamentos serão destinados ao legitimo detentor de direitos. Para assegurar a destinação correta dos pagamentos automáticos, o boleto dinâmico será vinculado ao título, emitido digitalmente em sistemas autorizados pelo BC.

    Segundo o BC, a criação do boleto dinâmico representa enorme avanço para modernizar o sistema financeiro e dar mais segurança na negociação de importantes tipos de títulos essenciais ao fomento de empresas, especialmente as de pequeno e médio porte.

    “Em relação às duplicatas escriturais, a segurança se estende tanto ao sacado, devedor da dívida, que, se utilizando do mesmo boleto que lhe foi apresentado por meio físico ou eletrônico, conseguirá cumprir de forma automática a sua obrigação de realizar o pagamento ao legítimo credor da duplicata, quanto ao financiador que adquiriu o título, que não precisará realizar trocas de instrumentos de pagamento para garantir o recebimento dos recursos adquiridos”, explicou o órgão em nota.

    Como os sistemas de escrituração ou de registro que darão suporte digital a esses títulos ou ativos ainda estão em implementação, o boleto dinâmico deverá ser adotado em até seis meses após a aprovação de ao menos um desses sistemas.

  • O que é o Drex e como ele pode transformar nosso futuro financeiro?

    O que é o Drex e como ele pode transformar nosso futuro financeiro?

    Você sabe o que é o Drex? Essa novidade tem gerado curiosidade e dúvidas em muitos brasileiros. Afinal, o que é essa moeda digital que promete modernizar nossa economia e como ela pode impactar o nosso dia a dia? O CenárioMT explica para você entender melhor.

    O lançamento oficial do Drex está previsto para 2025, mas as discussões e testes já estão em andamento.

    Essa inovação promete transformar o sistema financeiro brasileiro, mas também desafia empresas e cidadãos a se adaptarem a um novo jeito de lidar com o dinheiro.

     Entenda melhor o que é o Drex

     Entenda melhor o que é o Drex
    Entenda melhor o que é o Drex- Foto: Reprodução

    O Drex é a versão digital do real, desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, que utiliza a tecnologia blockchain para criar um sistema financeiro mais eficiente, seguro e acessível.

    Mas atenção: o Drex não vai substituir o real físico ou o Pix. Ele funcionará como uma extensão digital da moeda, focada em operações mais complexas, como contratos inteligentes, tokenização de ativos e transações financeiras automatizadas.

    Leia também: Você sabe o que é MEI e como ele pode transformar a sua vida?

    Diferente das criptomoedas, o Drex é uma Moeda Digital de Banco Central (CBDC), ou seja, é regulamentado pelo Banco Central, garantindo mais segurança e estabilidade.

     Por que o Drex é importante?

    O Drex traz consigo avanços que podem beneficiar tanto empresas quanto cidadãos comuns. Veja alguns exemplos:

    • Contratos Inteligentes: Imagine comprar um carro ou imóvel sem precisar de intermediários ou cartórios. Com o Drex, os contratos são programados para se autoexecutarem assim que as condições forem atendidas, reduzindo burocracias e custos.
    • Tokenização de Ativos: Isso significa que propriedades, ações e até bens agrícolas podem ser transformados em representações digitais, facilitando transações e tornando investimentos mais acessíveis.
    • Transações Automáticas: Pagamentos e transferências poderão ser realizados instantaneamente, 24/7, com mais transparência e menos intermediários.

     Pix x Drex: quais são as diferenças?

     Pix x Drex: quais são as diferenças?
     Pix x Drex: quais são as diferenças?

    Embora ambos sejam ferramentas digitais, o Drex e o Pix têm propósitos diferentes:

    • Pix: É uma solução para pagamentos e transferências instantâneas no dia a dia.
    • Drex: Vai além do pagamento, permitindo transações mais sofisticadas e inteligentes, como financiamento de imóveis e gestão automatizada de direitos autorais.

     Como o Drex vai impactar a sua vida?

    Apesar de ainda estar em fase de testes, o Drex promete trazer vantagens práticas, como:

    • Redução de custos em processos financeiros.
    • Maior inclusão financeira, permitindo que mais pessoas participem de investimentos e transações com valores menores.
    • Transparência nas operações, ajudando no combate à corrupção e na segurança das transações.

    No entanto, é importante lembrar que essa novidade exige preparação. Empresas precisarão adaptar sistemas, e os cidadãos terão de se familiarizar com a tecnologia para aproveitar seus benefícios.

     Desafios e dúvidas

    Nem tudo são flores. Pesquisas mostram que quase metade dos brasileiros ainda não está convencida sobre adotar o Drex. As principais preocupações incluem:

    • Medo de exclusão digital em populações que não têm acesso à tecnologia.
    • Falta de conhecimento sobre como a moeda digital funcionará na prática.

     O que podemos esperar?

    Seja você um curioso, um empresário ou um investidor, vale a pena ficar atento às novidades. Afinal, mudanças estão chegando, e, com informação e preparo, todos podemos aproveitar as oportunidades que o Drex trará.

    Estamos diante de um marco na história financeira do Brasil. O Drex pode parecer distante ou complicado agora, mas, assim como o Pix, tem potencial para se tornar uma ferramenta indispensável.

    Que tal começar a se informar desde já? O futuro do dinheiro digital está mais perto do que imaginamos, e ele pode ser uma porta aberta para novas oportunidades.

  • Pix bate recorde e aproxima-se de 240 milhões de transações em um dia

    Pix bate recorde e aproxima-se de 240 milhões de transações em um dia

    Sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), o Pix bateu novo recorde na última sexta-feira (29), beneficiado pelo recebimento da primeira parcela do décimo terceiro. Pela primeira vez, a modalidade aproximou-se da marca de 240 milhões de transações em 24 horas.

    Somente no último dia 29, foram feitas 239,9 milhões de transferências via Pix para usuários finais. O recorde diário anterior tinha sido registrado em 6 de setembro, com 227,4 milhões de movimentações.

    “Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, informou o BC em comunicado.

    Em valores, foram movimentados R$ 130 bilhões na última sexta-feira. O montante é o segundo maior da história para um dia, só perdendo para os R$ 119,429 bilhões movimentados em 5 de julho deste ano.

    Criado em novembro de 2020, o Pix acumulou, no fim de novembro, 170,76 milhões de usuários, conforme as estatísticas mensais mais recentes. Desse total, 155,49 milhões eram pessoas físicas; e 15,27 milhões, pessoas jurídicas. Em outubro, segundo os dados consolidados mais recentes, o sistema superou a marca de R$ 2,656 trilhões movimentados.

  • Banco Central registra 12º incidente com chaves Pix neste ano

    Banco Central registra 12º incidente com chaves Pix neste ano

    Um total de 1.378 chaves Pix de clientes da Cronos Instituição de Pagamento tiveram dados vazados, informou nesta terça-feira (26) o Banco Central (BC). Esse foi o 17º incidente com dados do Pix desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020, e o 12º apenas este ano.

    Segundo o BC, o vazamento ocorreu de 5 a 8 de novembro e abrangeu as seguintes informações: nome do usuário, CPF, instituição de relacionamento, agência e número da conta.

    O incidente, apontou o BC, aconteceu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. O vazamento ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.

    Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.

    Todas as pessoas que tiveram informações expostas ou vazadas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderarem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.

    A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O vazamento indica que alguém chegou a consultar os dados.

    O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.

    Em todos os 17 incidentes com chaves Pix registrados até agora, foram expostas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.

    Em nota, a fintech Cronos informou que a exposição foi provocada por um único correntista, que aproveitou “falhas de monitoramento” para consultar dados de chaves Pix. Segundo a instituição financeira, o correntista foi notificado e teve a conta encerrada.

    “Em razão dos protocolos de segurança mantidos pela empresa, esse cliente não teve acesso a senhas, dados de movimentações financeiras ou quaisquer outras informações sob sigilo bancário”, reiterou a Cronos Instituição de Pagamento.

  • Novas regras para o PIX? O Procon de Mato Grosso te explica tudo

    Novas regras para o PIX? O Procon de Mato Grosso te explica tudo

    A partir de 1º de novembro, os usuários do PIX começaram ficar atentos a Novas regras para o PIX implementadas para garantir maior segurança nas transações financeiras. A mudança exige que os dispositivos como celulares, computadores e tablets, que ainda não foram usados em transações via PIX, sejam cadastrados no sistema do banco.

    O objetivo da medida, conforme explica o Procon-Mato Grosso, é reforçar a proteção contra fraudes e assegurar que apenas dispositivos autorizados possam realizar transações de valores mais altos. Sem o cadastro, o usuário poderá realizar transações de até R$ 200 por vez, com um limite diário de R$ 1.000, restringindo assim o uso do PIX para quem não adotar a nova medida de segurança.

    De acordo com Cristiane Vaz, secretária adjunta do Procon Estadual, o cadastro é essencial para proteger o dinheiro dos consumidores e identificar tentativas de acesso não autorizadas, permitindo que as instituições financeiras monitorem melhor as operações. Confira abaixo mais informações sobre o cadastro obrigatório, o impacto das novas regras, e o que fazer para continuar utilizando o PIX sem restrições.

    Por que é necessário cadastrar o dispositivo para as Novas regras para o PIX?

    O cadastro do dispositivo visa a aumentar a segurança das transações financeiras e prevenir fraudes. Segundo Cristiane Vaz, o cadastro permite que o sistema identifique possíveis tentativas de fraudes, oferecendo mais segurança aos usuários. “Com o cadastro, é possível identificar tentativas de fraudes e proteger o dinheiro dos consumidores”, explicou a secretária adjunta do Procon Estadual.

    Quais são as limitações para quem não cadastrar o dispositivo?

    Os usuários que optarem por não cadastrar o dispositivo estarão limitados a transações de até R$ 200 por operação, com um limite máximo diário de R$ 1.000. Para realizar transações de valores maiores, o dispositivo deve ser cadastrado no aplicativo do banco, o que libera o acesso aos limites convencionais estabelecidos pela instituição financeira.

    Relacionamos: Pix volta a funcionar após apresentar falhas

    Como realizar o cadastro?

    Para cadastrar um novo dispositivo, o usuário deve acessar o aplicativo do seu banco e procurar pela opção de gerenciamento de dispositivos. Após finalizar o cadastro, as transações via PIX poderão ser realizadas sem limitações, respeitando os limites específicos de cada instituição. Este processo é essencial para quem deseja garantir a segurança e a flexibilidade no uso do PIX.

    O que acontece com os dispositivos já cadastrados?

    Para os dispositivos que já são utilizados para transações via PIX, não há necessidade de realizar um novo cadastro. A obrigatoriedade se aplica apenas aos novos dispositivos, garantindo que os usuários atuais não precisem de ajustes adicionais caso já tenham o dispositivo registrado no sistema do banco.

    Como descadastrar um dispositivo?

    Novas regras para o PIX
    Novas regras para o PIX

    Se o usuário não deseja mais utilizar um determinado dispositivo para realizar transações via PIX, é recomendável descadastrá-lo. O processo de descadastramento também pode ser realizado pelo aplicativo do banco, na opção de gerenciamento de dispositivos, assegurando que apenas aparelhos autorizados continuem ativos no sistema.

    Responsabilidades das instituições financeiras

    As instituições financeiras também têm papel fundamental na implementação das novas regras de segurança do PIX. Elas devem adotar as seguintes medidas:

    • Melhoria das tecnologias de segurança: Investimento em sistemas avançados para identificar transações suspeitas, proporcionando uma camada adicional de proteção aos usuários.
    • Gerenciamento de fraudes: Monitoramento das transações realizadas para identificar atividades potencialmente fraudulentas e agir de maneira preventiva.
    • Informação aos clientes: As instituições devem manter os clientes informados sobre os riscos de fraudes e sobre as medidas de segurança que estão disponíveis para proteção de suas transações.

    As novas regras de cadastro de dispositivos no PIX vêm para garantir uma experiência de transações financeiras mais segura para todos.

    Com o cadastro, os usuários ganham em segurança, e as instituições financeiras podem monitorar melhor o sistema, prevenindo fraudes e acessos não autorizados.

    Esse cuidado reforça o compromisso de Mato Grosso com a proteção do consumidor e contribui para um sistema financeiro mais robusto e confiável.

  • MPF em Mato Grosso intensifica fiscalização sobre emendas PIX em municípios

    MPF em Mato Grosso intensifica fiscalização sobre emendas PIX em municípios

    O Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso está intensificando a fiscalização sobre o uso de emendas parlamentares enviadas aos municípios por meio de transferências via PIX. A medida visa garantir a transparência na aplicação desses recursos e coibir possíveis desvios de verba.

    As emendas PIX são transferências diretas de recursos federais para estados e municípios, sem a necessidade de celebração de convênios ou outros instrumentos formais. Essa modalidade de transferência, instituída em 2019, permite que os recursos sejam aplicados em diversas áreas, desde que estejam dentro das competências do Poder Executivo do ente federado.

    Apesar da flexibilidade oferecida pelas emendas PIX, o MPF tem demonstrado preocupação com a falta de mecanismos de controle sobre a aplicação desses recursos. Segundo o procurador da República Erich Raphael Masson, a ausência de ferramentas de fiscalização pode facilitar a ocorrência de desvios e a utilização da verba para fins não previstos.

    Municípios de Mato Grosso sob investigação

    O MPF já instaurou procedimentos administrativos para acompanhar o recebimento de emendas PIX em 11 municípios de Mato Grosso, incluindo Chapada dos Guimarães, Querência, Alto Paraguai, Araguaiana, Brasnorte, Ipiranga do Norte, Nova Olímpia, Planalto da Serra, Porto Estrela, Rondonópolis e Sinop.

    O objetivo da fiscalização é garantir que os recursos sejam utilizados de forma correta e transparente, em benefício da população. O MPF irá acompanhar a aplicação das emendas, verificando se os recursos estão sendo utilizados para os fins a que se destinam e se estão sendo prestadas as contas de forma adequada.

    O MPF continuará acompanhando de perto a aplicação das emendas PIX nos municípios mato-grossenses. Caso sejam identificadas irregularidades, o Ministério Público poderá tomar as medidas cabíveis, inclusive ajuizar ações judiciais.

  • Vítimas de Pix errado recuperam valores com ajuda da Polícia Civil de Mato Grosso

    Vítimas de Pix errado recuperam valores com ajuda da Polícia Civil de Mato Grosso

    Duas vítimas de erro em transferências via Pix em Mato Grosso, tiveram seus valores recuperados pela Polícia Civil de Nova Xavantina, com apoio das delegacias de Cocalinho e Primavera do Leste. Os casos ocorreram nesta semana e envolveram um total de aproximadamente R$ 7 mil.

    A primeira vítima, residente em Nova Xavantina, transferiu R$ 2,5 mil por engano para uma conta em Primavera do Leste no dia 22 de outubro. Ao tentar resolver a situação com o banco e com o recebedor do valor, a vítima não obteve sucesso.

    Diante da situação, a vítima procurou a Polícia Civil, que iniciou as investigações. Com a ajuda dos policiais civis de Primavera do Leste, o recebedor do valor foi localizado e concordou em devolver o dinheiro.

    Em outro caso, ocorrido em Cocalinho, uma vítima transferiu quase R$ 4,2 mil por engano para uma conta em Nova Xavantina. Inicialmente, o recebedor resistiu em devolver o valor, mas após ser procurado pela polícia, acabou devolvendo o dinheiro à vítima.

    A Polícia Civil alerta a população para a importância de confirmar atentamente os dados antes de realizar qualquer tipo de transferência via Pix. A polícia também reforça que quem receber valores por engano tem a obrigação de devolvê-los.

    Em caso de dúvidas ou de ser vítima de um golpe, a orientação é procurar a delegacia de polícia mais próxima para registrar um boletim de ocorrência.

  • Cassinos pagam via Pix em poucos minutos, aponta estudo

    Cassinos pagam via Pix em poucos minutos, aponta estudo

    Estudo realizado por uma agência de mídia revela que o método de pagamento permite saques instantâneos em cassinos online que atuam no Brasil.

    Um estudo da ENV Media destacou a rapidez dos pagamentos via Pix nas dez principais bets no Brasil, segundo pesquisa anterior da empresa.

    Critérios como velocidade de retirada, experiência do usuário e conformidade regulatória dos sites de apostas esportivas e jogos de cassino online foram avaliados por meio de testes que incluíram registro, depósitos iniciais via Pix sem bônus, e monitoramento do tempo de processamento de depósitos e saques em cada cassino. Os pesquisadores da ENV Media apostaram nas plataformas, aderindo aos Termos e Condições, para assegurar uma avaliação detalhada e prática de cada aspecto das transações.

    Os resultados indicam que, enquanto saques via boleto e transferências bancárias levam de 2 a 3 dias e cartões bancários de 2 a 5 dias, o Pix se sobressai com transações imediatas em cassinos, demonstrando uma eficiência incomparável. Logo atrás, as carteiras digitais, como Pay4Fun e AstroPay, apresentam tempos de pagamento de até uma hora.

    No entanto, houve variação no tempo de pagamento entre as empresas, com a KTO liderando ao oferecer pagamentos imediatos. A empresa, que opera apostas esportivas e patrocina atualmente a transmissão da Olimpíada de Paris no SporTV, destaca em sua página de cassino a disponibilidade de depósitos e saques instantâneos com provedores de pagamento brasileiros.

    A empresa se destacou por realizar tanto o pagamento mais rápido quanto a média de forma instantânea. Embora Betano, PokerStars, Esportes da Sorte e Sportingbet também tenham efetuado pagamentos imediatos, seus tempos médios de pagamento variaram de 5 a 51 minutos.

    Apesar do bom desempenho, a ENV Media também comentou sobre a necessidade de melhorias nos cassinos do Brasil, enfatizando a eficiência dos saques e a experiência do usuário, além de apresentar mudanças criadas com uma portaria da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda que restringe métodos de pagamento no setor.

    A secretaria estabeleceu regras para transações de pagamento feitas por operadores de apostas e jogos de cassino online autorizados no Brasil, visando aumentar a segurança dos apostadores e combater atividades ilícitas, como a lavagem de dinheiro. As novas diretrizes incluem prazos de até 120 minutos para o pagamento de prêmios, proibição do uso de dinheiro em espécie e criptoativos, exigência de segregação dos fundos dos apostadores e a obrigatoriedade das empresas autorizadas de manterem uma reserva financeira.

    No entanto, recentemente, a Federação Brasileira de Bancos sugeriu a suspensão do Pix para apostas devido à preocupação com o endividamento das famílias. O presidente, Isaac Sidney, argumentou que medidas temporárias são necessárias para limitar o acesso a meios de pagamento instantâneos enquanto o governo desenvolve regulamentações mais robustas para o setor.

  • Pix volta a funcionar após apresentar falhas

    Pix volta a funcionar após apresentar falhas

    O serviço do Pix voltou à normalidade após apresentar falhas na manhã desta segunda-feira (14), informou o Banco Central (BC). Durante toda a manhã, clientes de várias instituições financeiras reclamaram que o sistema de pagamentos instantâneos estava fora do ar.

    O BC confirmou problemas técnicos na operação e em nota disse que foi corrigido.

    “Houve a ocorrência de problemas técnicos no Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) que afetaram o funcionamento do Pix durante a manhã desta segunda-feira (14/10). As equipes do Banco Central atuaram rapidamente, e o problema já se encontra resolvido”, informou o BC.