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  • Nova fiscalização de Pix reduz chance de malha fina, diz Receita

    Nova fiscalização de Pix reduz chance de malha fina, diz Receita

    O reforço na fiscalização do Pix reduzirá a chance de o trabalhador cair na malha fina, disse nesta segunda-feira (13) o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas. Em entrevista à Voz do Brasil, ele voltou a desmentir a onda de fake news sobre uma taxação das transferências eletrônicas e reiterou que o trabalhador autônomo não é o foco do monitoramento.

    Segundo o secretário, a modernização na fiscalização das transações financeiras permitirá ao Fisco fornecer dados mais precisos na declaração pré-preenchida, que reduzirão a chance de erros e de divergências. “Todo mundo gosta da declaração pré-preenchida. Você chega lá e não tem trabalho nenhum. Porque os dados, por exemplo, de saldo, de conta bancária e de aplicação financeira já estão pré-preenchidos. E por que já estão pré-preenchidos? Exatamente. Porque as instituições financeiras prestam as informações para a Receita Federal”, afirmou.

    Com a inclusão das fintechs (startups do setor financeiro), dos bancos digitais e das empresas de carteiras virtuais na prestação de informações, destacou o secretário, a declaração pré-preenchida será mais confiável. “Agora com as fintechs, com as instituições de pagamento também emprestando, a Receita Federal vai ter um dado mais sólido, mais correto. E isso diminui a chance de o trabalhador, o empresário, cair na malha fina da Receita Federal”, acrescentou Barreirinhas.

    Para profissionais que recebem pagamentos por meio do Pix, reiterou o secretário, nada mudará. Até porque essas pessoas são fiscalizadas há mais de 20 anos. “Nada muda, porque a Receita Federal já recebia as informações de qualquer tipo de movimentação, inclusive de Pix, das instituições financeiras tradicionais. Se a pessoa nunca teve problema nos últimos 20 anos, não tem razão para ela ter a partir de agora, então nada muda para ela. É importante que o pequeno empresário, que a pessoa física, não caia nessas mentiras, nas fake news”, reforçou.

    Foco

    O secretário explicou que a nova fiscalização aumentou o limite de monitoramento de movimentações de R$ 2 mil mensais para pessoas físicas e R$ 6 mil para pessoas jurídicas para R$ 5 mil mensais para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. A mudança, esclareceu Barreirinhas, pretende aumentar o foco da fiscalização em suspeitas de lavagem de dinheiro ou de movimentações do crime organizado, sem afetar o trabalhador ou pequeno empresário.

    “O foco da Receita Federal não é, repito, o trabalhador, a pequena empresa, o pequeno empresário. Não é. O foco da Receita Federal é em outro tipo de gente. É quem se utiliza dessas novas ferramentas tecnológicas para movimentar dinheiro ilícito, muitas vezes dinheiro de crime, de lavagem de dinheiro. Esse é o enfoque da Receita Federal. Não é, repito, o trabalhador, o empresário, o ouvinte de A Voz do Brasil”, declarou.

    Fiscalização de décadas

    Barreirinhas explicou que há mais de 20 anos, desde 2003, a Receita monitora movimentações financeiras. A nova instrução normativa, ressaltou, representou apenas o acréscimo dos novos tipos de empresas que operam meios de pagamento, mas não são formalmente classificadas como instituições financeiras, a enviar as informações ao Fisco duas vezes por ano. Mais uma vez, o secretário afirmou que a Constituição não permite a tributação sobre movimentações financeiras.

    “Não é verdade que foi criado nenhum controle sobre o Pix. Isso já existia há muito tempo aqui no Brasil. O que a Receita Federal fez a partir de 2025 é deixar claro, tem as informações que sempre foram prestadas pelas instituições financeiras, pelos bancos tradicionais, têm de ser prestadas pelas chamadas fintechs. Essas empresas sem agência física, onde, muitas vezes, que você abre a conta pela internet, as fintechs ou instituições de pagamento”, explicou.

  • Mitos e verdades sobre o Pix acima de 5 mil reais

    Mitos e verdades sobre o Pix acima de 5 mil reais

    O Pix acima de 5 mil reais se transformou em um caldeirão fervente de informações aleatórias e erradas, que confundem a cabeça dos brasileiros. Para esclarecer algumas dúvidas dos leitores, a redação do CenárioMT fez algumas pesquisas em fontes seguras sobre a questão.

    Bem, a partir de 1º de janeiro de 2025, a Receita Federal passou a exigir que todas as transações financeiras realizadas por meio do Pix e de cartões de crédito, que ultrapassem o valor de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas, sejam informadas ao Fisco.

    Essa medida visa aumentar a transparência nas operações financeiras e combater a evasão fiscal.

    Sobre o Pix acima de 5 mil reais o que muda para o cidadão?

    Como se proteger do golpe do PIX?
    Sobre o Pix acima de 5 mil reais, o que muda para o cidadão?
    • Mais controle: A Receita Federal terá uma visão mais ampla das movimentações financeiras, o que pode ajudar a identificar irregularidades e fraudes.
    • Mais segurança: As novas regras podem contribuir para o combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
    • Sem custo adicional: A Receita Federal esclarece que não haverá cobrança de taxas adicionais sobre as transações.

    Atenção ao golpe da cobrança de taxa sobre Pix

    Esta é a verdade sobre o Pix parcelado
    Atenção ao golpe da cobrança de taxa sobre Pix

    Com a implementação das novas regras, surgiram relatos de um novo golpe que se aproveita da desinformação sobre as mudanças.

    Criminosos estão entrando em contato com as pessoas, alegando que é necessário pagar uma taxa para continuar utilizando o Pix. É importante lembrar que não existe cobrança de taxa sobre o Pix.

    Como se proteger:

    • Desconfie de mensagens não solicitadas: Não clique em links suspeitos e não forneça seus dados pessoais a desconhecidos.
    • Verifique a autenticidade da informação: Consulte o site oficial da Receita Federal ou entre em contato com sua instituição financeira para obter informações precisas.
    • Denuncie: Caso você seja vítima de algum golpe, denuncie às autoridades competentes.

    O que a Receita Federal faz com as informações?

    Brasília 17/03/2023 - Fotos para ilustrar matéria sobre imposto de renda, o prazo de entrega da declaração mudou. Começou às 9h desta quarta-feira (15) e vai até as 23h59min59s de 31 de maio. A mudança, segunda a Receita, foi necessária para que todos os contribuintes tenham acesso à declaração pré-preenchida, que é enviada duas semanas após a entrega dos informes de rendimentos pelos empregadores, pelos planos de saúde e pelas instituições financeiras. Foto: Joédson Alves/ Agência Brasil
    O que a Receita Federal faz com as informações? Joédson Alves/Agência Brasil

    A Receita Federal utiliza as informações coletadas para:

    • Combater a evasão fiscal: Identificar pessoas e empresas que não declaram seus rendimentos corretamente.
    • Combater a lavagem de dinheiro: Rastrear o fluxo de dinheiro ilícito.
    • Combater o financiamento do terrorismo: Monitorar transações suspeitas.

    É importante ressaltar que a Receita Federal não tem acesso aos detalhes das suas transações, como o nome do destinatário ou o motivo do pagamento. As informações coletadas são agregadas e utilizadas para fins estatísticos e de fiscalização.

  • Mudanças no Pix 2025: Novas regras entram em vigor para proteger seus pagamentos

    Mudanças no Pix 2025: Novas regras entram em vigor para proteger seus pagamentos

    Você já ouviu falar nas mudanças no Pix 2025? Bem, é bom entender que uma das principais novidades é a limitação de valores para transferências em novos dispositivos.

    A partir de agora, quando um usuário utilizar um celular ou computador nunca cadastrado anteriormente para realizar uma transação via Pix, haverá um limite de R$ 200 por transferência e R$ 1.000 por dia.

    Essa medida visa impedir que golpistas, ao obterem acesso às informações de um usuário, realizem transferências indevidas. Desta forma, trazer mais segurança aos usuários.

    Regras para as instituições financeiras: Mudanças no Pix 2025

    MPF em Mato Grosso intensifica fiscalização sobre emendas PIX em municípios
    Regras para as instituições financeiras: Mudanças no Pix 2025

    As instituições financeiras também terão novas responsabilidades. A partir de novembro, elas deverão:

    • Analisar transações suspeitas: Utilizar informações do Banco Central para identificar transações que não correspondam ao perfil do cliente.
    • Informar os clientes: Disponibilizar informações sobre segurança em seus canais eletrônicos, orientando os clientes sobre como se proteger de fraudes.
    • Verificar histórico de fraudes: Consultar regularmente a base de dados do Banco Central para identificar clientes com histórico de fraudes e tomar as medidas cabíveis, como restringir ou suspender transações.

    Pix Automático adiado para 2025

    Pix é lançado oficialmente e está disponível para todos os clientes das 734 instituições cadastradas 2020 11 17 09:27:03
    Pix Automático adiado para 2025

    O Banco Central também confirmou que o lançamento do Pix Automático foi adiado para 16 de junho de 2025.

    Com esta nova modalidade permitirá realizar pagamentos recorrentes de forma mais simples e segura, semelhante ao débito automático, mas com custos menores e maior abrangência. Resta sabermos se essa medida irá ser suficiente aos usuários.

    Por que as mudanças?

    Com o grande sucesso no uso do Pix, que se tornou a principal forma de pagamento em todo o Brasil, conseguentemente, os casos de fraudes também aumentaram. As novas medidas visam proteger os usuários e garantir a confiança no sistema.

    O que você precisa saber:

    • Mais segurança: As novas regras reforçam a segurança do Pix, dificultando a ação de golpistas.
    • Limites para novos dispositivos: Ao utilizar um novo aparelho para realizar uma transação, haverá limites de valor.
    • Responsabilidade das instituições financeiras: Os bancos terão mais responsabilidade na prevenção de fraudes.
    • Pix Automático adiado: O lançamento do Pix Automático foi adiado para 2025.

    Dicas de segurança:

    • Atualize seus aplicativos: Mantenha seus aplicativos bancários sempre atualizados.
    • Não compartilhe seus dados: Evite compartilhar seus dados bancários com pessoas desconhecidas.
    • Desconfie de links suspeitos: Não clique em links suspeitos em e-mails ou mensagens.
    • Ative a autenticação de dois fatores: Essa ferramenta extra de segurança exige uma confirmação adicional para realizar transações.

    Se ainda resta dúvidas sobre as mudanças no Pix 2025 , é essencial que faça pesquisas em fontes seguras sobre o assunto.

  • Receita alerta para golpes com taxa falsa sobre Pix

    Receita alerta para golpes com taxa falsa sobre Pix

    A Receita Federal emitiu nesta sexta-feira (10) um alerta sobre fraudes cometidas contra pessoas que acreditam na notícia falsa de que o governo introduzirá um imposto sobre o Pix. Segundo denúncias recebidas pelo Fisco, criminosos estão usando indevidamente o nome da Receita para cobrar supostas taxas.

    Meta remove vídeo falso de Haddad após notificação da AGU

    Por meio de mensagens de WhatsApp ou em outros aplicativos similares que usam o nome e o logotipo da Receita Federal, os criminosos informam a cobrança de supostas taxas sobre transações via Pix acima de R$ 5 mil. Os fraudadores alegam que o contribuinte terá o Cadastro de Pessoa Física (CPF) bloqueado, com falsos documentos que imitam o padrão visual da Receita Federal e a emissão de um boleto.

    No alerta, a Receita esclarece que a tributação sobre o Pix não existe e contraria a Constituição. “Atenção! Não existe tributação sobre PIX e nunca vai existir, até porque a Constituição não autoriza imposto sobre movimentação financeira”, destacou o comunicado.

    Mais uma vez, a Receita esclareceu que as regras em vigor desde 1º de janeiro apenas atualizam o sistema de acompanhamento de movimentações financeiras para a inclusão de novos meios de pagamento na fiscalização, como Pix e carteiras digitais.

    Orientações

    A Receita Federal forneceu uma lista com as seguintes orientações para evitar cair em golpes.

    •     Desconfie de mensagens suspeitas: não forneça informações pessoais em resposta a e-mails ou mensagens de origem desconhecida que solicitem dados financeiros ou pessoais;

    •     Evite clicar em links desconhecidos: links suspeitos podem enviar você a sites fraudulentos ou instalar programas prejudiciais no seu dispositivo;

    •     Não abra arquivos anexos: anexos em mensagens fraudulentas geralmente contêm programas executáveis que podem roubar suas informações ou causar danos ao computador;

    •     Verifique a autenticidade: A Receita Federal utiliza exclusivamente o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (Portal e-CAC) e o site oficial como canais seguros de comunicação;

    A Receita orientou ainda o contribuinte a evitar cair em fake news. No alerta, o órgão ressaltou que o compartilhamento de mentiras em aplicativos de mensagens, como WhatsApp e Telegram, facilitam o trabalho dos criminosos.

    O órgão pediu que os contribuintes verifiquem a fonte das informações, consultando os canais oficiais do Fisco; questionem o conteúdo, desconfiando de textos sensacionalistas, com promessas milagrosas e com erros de português; não acreditem em mensagens não oficiais; conversem sobre o tema com parentes e amigos antes de repassar as mensagens.

  • Meta remove vídeo falso de Haddad após notificação da AGU

    Meta remove vídeo falso de Haddad após notificação da AGU

    A empresa Meta, que controla as redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp, removeu das plataformas um vídeo adulterado com o uso de inteligência artificial (IA) em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aparece fazendo declarações inexistentes.

    Em notificação extrajudicial à empresa, enviada nesta quinta-feira (9), a Advocacia Geral da União (AGU) argumentou que a postagem manipulada contém informações fraudulentas e atribui ao ministro declarações inexistentes “sobre a criação de um imposto incidente sobre animais de estimação e pré-natal”.

    O órgão deu 24 horas para que a empresa removesse o vídeo de um link informado no pedido. Na tarde desta sexta-feira (10), a própria AGU confirmou a remoção.

    “A empresa Meta manifestou-se oficialmente por e-mail informando que fez a remoção da postagem indicada na notificação extrajudicial enviada pela AGU”, disse a instituição.

    O link indicado não está, de fato, mais acessível, em consulta feita pela reportagem.

    Já em outro vídeo postado nas redes sociais, este verdadeiro, o próprio ministro Fernando Haddad desmente as informações falsas sobre a taxação de animais de estimação e a criação de um imposto sobre o Pix, para rebater as postagens fraudulentas nas redes.

  • Receita esclarece que não cobrará imposto por Pix

    Receita esclarece que não cobrará imposto por Pix

    O reforço na fiscalização de transferências via Pix e cartão de crédito não significa criação de impostos, esclareceu a Receita Federal. Em comunicado, o Fisco desmentiu informações falsas que circularam nas redes sociais nos últimos dias sobre cobrança de imposto para transferências digitais.

    Em 1º de janeiro, entraram em vigor as novas regras da Receita Federal para a fiscalização de transferências financeiras. A principal mudança foi a extensão do monitoramento de transações financeiras às transferências Pix que somam pelo menos R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas.

    Além das transações Pix, esses limites também valem para as operadoras de cartão de crédito e as instituições de pagamento, como bancos digitais e operadoras de carteiras virtuais. Elas deverão notificar à Receita operações cuja soma mensal ultrapassa esse teto. Os bancos tradicionais, as cooperativas de crédito e instituições que operam outras modalidades de transação já tinham de informar à Receita sobre esses valores.

    Gerenciamento de risco

    Segundo a Receita, a instrução normativa que reforçou a fiscalização permite “oferecer melhores serviços à sociedade”. Como exemplo, o comunicado cita que os valores fiscalizados entrarão da declaração pré-preenchida do Imposto de Renda de 2026 (ano-base 2025), reduzindo divergências e erros que levam o contribuinte à malha fina.

    O comunicado esclareceu que a Receita modernizou a fiscalização para incluir novos tipos de instituições do sistema financeiro, como fintechs e carteiras virtuais. No caso do cartão de crédito, o Fisco extinguiu a Declaração de Operações com Cartões de Crédito (Decred), criada em 2003, e a substituiu por um módulo para cartões de crédito dentro da e-Financeira, plataforma que reúne arquivos digitais de cadastro, abertura e fechamento de contas e operações.

    A e-Financeira opera dentro do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), criado em 2007 e que processa, por exemplo, as notas fiscais eletrônicas.

    Sigilo bancário e fiscal

    No comunicado, a Receita também explicou que o reforço na fiscalização não desrespeitará as leis que regulam os sigilos bancário e fiscal, sem identificar a natureza ou a origem das transações. “A medida visa a um melhor gerenciamento de riscos pela administração tributária, a partir da qual será possível oferecer melhores serviços à sociedade, em absoluto respeito às normas legais dos sigilos bancário e fiscal.”

    A Receita reiterou que a e-Financeira não identifica o destinatário das transferências de uma pessoa ou empresa para terceiros, via Pix ou Transferência Eletrônica Disponível (TED). O sistema, explicou o Fisco, soma todos os valores que saíram da conta, inclusive saques. Se ultrapassado o limite de R$ 5 mil para pessoa física ou de R$15 mil para pessoa jurídica, a instituição financeira informará a Receita Federal.

    Em relação aos valores que ingressam em uma conta, a e-Financeira apenas contabiliza as entradas, sem individualizar sequer a modalidade de transferência, se por Pix ou outra. Todos os valores, informou a Receita, são consolidados, devendo ser informados os totais movimentados a débito e a crédito em determinada conta, sem especificar os detalhes das transações.

    As instituições financeiras enviarão os relatórios à Receita Federal a cada seis meses. As informações referentes ao primeiro semestre deverão ser prestadas até o último dia útil de agosto. Os dados do segundo semestre serão apresentados até o último dia útil de fevereiro, prazo que permitirá a inclusão na declaração pré-preenchida do Imposto de Renda, na metade de março.

  • Receita Federal irá monitorar dados de cartão de crédito e Pix

    Receita Federal irá monitorar dados de cartão de crédito e Pix

    As operadoras de cartões de crédito e instituições de pagamento que movimentam recursos financeiros devem prestar informações à Receita Federal sobre operações financeiras de contribuintes. O envio dos dados será semestral.

    A regra começou a valer nesta quarta-feira (1º) e está prevista na Instrução Normativa 2.219, de 2024 do órgão federal.

    Em nota, a Receita Federal afirma que as medidas têm o objetivo de melhorar o controle e a fiscalização das operações financeiras, por meio de uma maior coleta de dados.

    “[As medidas] reforçam os compromissos internacionais do Brasil, contribuindo para o combate à evasão fiscal e promovendo a transparência nas operações financeiras globais”, reforçou a nota da Receita Federal.

    A norma atualiza e amplia a obrigatoriedade de envio de informações à Receita Federal via e-Financeira, que é o sistema eletrônico da Receita Federal que faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).

    A e-Financeira monitora e coleta informações sobre operações financeiras. Os arquivos digitais incluem dados de cadastro, abertura, fechamento, operações financeiras e previdência privada.

    Instituições

    As instituições financeiras tradicionais, como os bancos públicos e privados, financeiras e cooperativas de crédito, já eram obrigadas a enviar à Receita Federal as informações sobre movimentações financeiras de seus clientes, como saldos em conta corrente, movimentações de resgate e investimentos dos correntistas, rendimentos de aplicações e poupanças.

    Com a mudança que entra em vigor em 2025, a obrigação de prestação de informações relativas às contas pós-pagas e contas em moeda eletrônica passa a ser também de operadoras de cartões de crédito e instituições de pagamento.

    Estas últimas são empresas autorizadas pelo Banco Central a oferecer serviços financeiros relacionados a pagamentos, como transferências, recebimentos e emissão de cartões. Entre elas estão as plataformas e aplicativos de pagamentos; bancos virtuais; e varejistas de grande porte, a exemplo de lojas de departamentos, de venda de eletrodomésticos; e atacadistas.

    Envios

    As novas entidades listadas na norma da Receita Federal estão obrigadas a apresentar as informações mencionadas quando o montante movimentado no mês for superior a R$ 5 mil, para pessoas físicas; ou R$15 mil, para pessoas jurídicas.

    Os dados deverão ser apresentados via e-Financeira semestralmente:

    ·   até o último dia útil do mês de agosto, contendo as informações relativas ao primeiro semestre do ano em curso; e

    ·   até o último dia útil de fevereiro, contendo as informações relativas ao segundo semestre do ano anterior.

    Desta forma, dados de pagamentos via Pix e cartões de crédito superiores aos valores citados serão informados à Receita Federal – via e-Financeira – em agosto de 2025.

  • Cancelar um Pix: O que fazer em caso de erro?

    Cancelar um Pix: O que fazer em caso de erro?

    Ah, o Pix… Chegou como quem não quer nada e transformou a relação com o dinheiro. É possível cancelar um Pix? Em segundos, o valor está na conta do outro lado, sem demora.

    Mas, como tudo que envolve transferências financeiras, não dá para vacilar. Mandou para a pessoa errada ou caiu num golpe Pix? A história pode ficar complicada.

    Vamos entender melhor esse cenário e aprender o que fazer para evitar erros em transações Pix e fraudes bancárias.

    Cancelar um Pix: existe mesmo?

    Cancelar um Pix: existe mesmo?
    Cancelar um Pix: existe mesmo?

    Vamos direto ao ponto: não dá para cancelar um Pix depois de confirmado. E aí você se pergunta: “Mas como assim?”.

    Simples: o Pix é feito para ser instantâneo. Assim que você confirma a transação, o dinheiro é creditado na conta do destinatário. Não tem espaço para arrependimento ou botão de desfazer.

    Agora, calma lá. Nem tudo está perdido. Se aconteceu um erro, ainda tem alguns caminhos para tentar recuperar a quantia. Dá para pedir o dinheiro de volta para o recebedor ou acionar o banco, principalmente em casos de fraude. Mas, nada é garantido.

    O que fazer em caso de erro?

    Vítimas de Pix errado recuperam valores com ajuda da Polícia Civil de Mato Grosso
    O que fazer em caso de erro? Foto por: João Reis/Setasc-MT

    Tropeçou na digitação ou caiu na pressa? Antes de arrancar os cabelos, segue o passo a passo do que você pode tentar:

    1. Converse com o recebedor
      Se o dinheiro foi para alguém conhecido, o jeito mais rápido é pedir o valor de volta diretamente. Felizmente, a maioria dos bancos tem uma função de devolução que o recebedor pode usar. Simples e prático.
    2. Entre em contato com seu banco
      Mandou o dinheiro para um desconhecido? A situação é mais delicada. Nesse caso, procure seu banco e relate o ocorrido. Eles podem intermediar o pedido de devolução ou, se for fraude, iniciar uma investigação. Não é certeza de solução, mas aumenta as chances.
    3. Formalize o problema
      Suspeita de golpe? Procure o Procon ou uma delegacia especializada em crimes cibernéticos. Registrar a ocorrência ajuda a reforçar sua denúncia e pode facilitar investigações futuras.

    Prevenir é melhor do que remediar

    pix no celular
    Prevenir é melhor do que remediar
    • Confirme os dados antes de enviar

    Parece óbvio, mas muita gente erra por pressa. Revise o nome do recebedor, CPF ou CNPJ e o valor antes de autorizar o Pix. Detalhes fazem toda a diferença.

    • Cuidado com urgências suspeitas
      Aquela mensagem ou ligação pedindo dinheiro urgente? Desconfie. Confirmar diretamente com a pessoa envolvida evita cair em armadilhas.
    • Ative notificações no app do banco
      Receber alertas em tempo real sobre transações ajuda a monitorar suas movimentações e identificar qualquer coisa estranha imediatamente.
    • Prefira QR Codes e chaves temporárias
      Essas opções minimizam erros e expõem menos seus dados pessoais, trazendo uma camada extra de segurança.
    • Evite redes públicas de internet
      Fazer um Pix no Wi-Fi do shopping ou no café da esquina? Melhor não. Use redes seguras para proteger suas informações.

    E o estorno do Pix? Tem jeito?

    Economia, Moeda, Real,Dinheiro, Calculadora Por: Marcello Casal JrAgência Brasil
    E o estorno do Pix? Tem jeito? Por: Marcello Casal JrAgência Brasil

    Se o dinheiro já saiu, só tem uma forma de reaver: pedindo o estorno ao recebedor. Isso depende exclusivamente da boa vontade de quem recebeu o valor. Por isso, é essencial explicar o problema com clareza. Não conseguiu contato ou desconfia de fraude? Fale com o banco imediatamente.

    Ah, e um lembrete importante: mesmo em casos de golpe, a devolução do valor não é garantida, já que o Pix foi desenhado para ser rápido e irreversível.

    Cancelar um Pix: Atenção!

    MPF em Mato Grosso intensifica fiscalização sobre emendas PIX em municípios
    Cancelar um Pix: Atenção!

    A verdade é que o Pix é uma mão na roda, mas exige cuidado. Errar os dados ou se precipitar numa transação pode custar caro e nem se fala com a dor de cabeça quando a pessoa tenta cancelar um Pix. Por isso, atenção é a palavra-chave. Confirmar informações, desconfiar de situações urgentes e usar recursos de segurança do seu banco são atitudes que te deixam no controle.

    E se algo der errado, respire fundo e siga os passos para tentar resolver. Afinal, como dizem por aí, “prevenir é sempre melhor do que remediar”.

  • Esta é a verdade sobre o Pix parcelado

    Esta é a verdade sobre o Pix parcelado

    O que você sabe sobre o Pix parcelado? Bem, o Pix, desde seu lançamento, revolucionou a forma como realizamos transações financeiras no Brasil.

    Com a promessa de transferências instantâneas e gratuitas, a ferramenta rapidamente se tornou popular entre os consumidores. No entanto, a evolução não para por aí.

    O Pix parcelado, embora ainda em fase inicial, surge como uma nova alternativa de pagamento, combinando a agilidade do Pix com a flexibilidade do crédito.

    Neste artigo, a redação do CenárioMT explora em detalhes como funciona essa modalidade, quais são suas vantagens e desvantagens, e como ela pode impactar o mercado financeiro.

    Como funciona o Pix parcelado?

    Como funciona o Pix parcelado?
    Como funciona o Pix parcelado?

    O Pix parcelado, como o próprio nome sugere, permite que o usuário divida o valor de uma transação em várias parcelas, similar ao parcelamento de uma compra no cartão de crédito. No entanto, ao invés de utilizar o limite do cartão, o Pix parcelado utiliza uma linha de crédito específica oferecida pela instituição financeira.

    Passo a passo:

    1. Escolha do estabelecimento: O usuário escolhe um estabelecimento que ofereça a opção de pagamento via Pix parcelado.
    2. Definição das parcelas: O valor da compra é dividido em um número pré-determinado de parcelas, com juros e taxas definidos pela instituição financeira.
    3. Autorização da transação: O usuário autoriza a transação, e o valor total da compra é creditado imediatamente na conta do estabelecimento.
    4. Pagamento das parcelas: As parcelas são debitadas automaticamente da conta do usuário nas datas acordadas.

    Vantagens do Pix parcelado

    Vantagens do Pix parcelado
    Vantagens do Pix parcelado
    • Flexibilidade: Permite realizar compras maiores sem comprometer o limite do cartão de crédito.
    • Conveniência: Oferece a praticidade do Pix, com a opção de parcelamento.
    • Negociação de descontos: Em alguns casos, é possível negociar descontos ao optar pelo pagamento à vista para o estabelecimento, mesmo utilizando o Pix parcelado.
    • Emergências: Ideal para situações que exigem um pagamento imediato, mas com a possibilidade de dividir o valor em parcelas.

    Desvantagens e cuidados

    • Taxas de juros: As taxas de juros podem ser elevadas, especialmente se comparadas com outras opções de crédito.
    • Endividamento: O uso excessivo do Pix parcelado pode levar ao endividamento, pois as parcelas podem comprometer o orçamento familiar.
    • Falta de benefícios: Diferentemente do cartão de crédito, o Pix parcelado, em sua maioria, não oferece programas de pontos ou cashback.
    • Regulamentação: A falta de uma regulamentação específica para o Pix parcelado pode gerar incertezas e variações nas condições oferecidas pelas instituições financeiras.

    O futuro do Pix parcelado

    Vítimas de Pix errado recuperam valores com ajuda da Polícia Civil de Mato Grosso
    O futuro do Pix parcelado Foto por: João Reis/Setasc-MT

    O Pix parcelado representa uma nova fronteira no mundo dos pagamentos digitais. Com o potencial de transformar a forma como consumimos, essa modalidade promete ganhar ainda mais espaço no mercado. No entanto, é fundamental que os consumidores estejam atentos às taxas de juros e às condições de cada oferta, a fim de evitar surpresas desagradáveis.

    Recomendações:

    • Compare as ofertas: Antes de contratar o Pix parcelado, compare as condições oferecidas por diferentes instituições financeiras.
    • Leia atentamente o contrato: Entenda todas as cláusulas do contrato antes de assinar.
    • Considere outras opções: Avalie se outras formas de pagamento, como o cartão de crédito, podem ser mais vantajosas em determinadas situações.
    • Utilize com responsabilidade: Evite o endividamento excessivo e utilize o Pix parcelado de forma consciente.

    Em resumo, o Pix parcelado é uma ferramenta inovadora que oferece mais flexibilidade para os consumidores. No entanto, é importante utilizá-lo com cautela, considerando os custos envolvidos e as condições de cada ofer

  • Bancos têm horários reduzidos de atendimento no final de ano

    Bancos têm horários reduzidos de atendimento no final de ano

    As festas de final de ano vão alterar o expediente bancário nas próximas duas semanas. No dia 24 de dezembro, véspera de Natal, os bancos terão o horário de atendimento ao público reduzido, das 9h às 11h, horário de Brasília. Já na véspera do Ano Novo, dia 31, não haverá expediente e as compensações bancárias não serão efetivadas, incluindo a TED.

    De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), somente o PIX, sistema que funciona 24 horas todos os dias e feriados, poderá ser feito normalmente.

    Já nos dias 23, 26, 27 e 30 de dezembro as agências funcionam normalmente, bem como a partir do dia 2 de janeiro.

    No dia 25 de dezembro e 1º de janeiro, feriados nacionais, não há expediente bancário e as instituições financeiras não abrem para atendimento presencial ao público. As compensações bancárias também não serão efetivadas nessas datas.

    Contas de consumo (água, energia, telefone, etc.) com vencimento nos dias em que não há compensação bancária – 25/12, 31/12 e 01/01 – poderão ser pagas, sem acréscimo, no dia útil seguinte. Já no caso dos tributos e impostos, caso vençam no feriado ou nos dias em que não há compensação bancária, é necessário que o pagamento seja antecipado, para evitar a incidência de juros e multa.

    “Normalmente, os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais”, informou a Febraban.

    Caso isso não tenha ocorrido no documento de arrecadação, a entidade sugere antecipar o pagamento ou, no caso dos títulos que têm código de barras, agendar o pagamento nos caixas eletrônicos, canais digitais, como sites e aplicativos, ou pelo atendimento telefônico dos bancos.

    Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) não considera dias úteis, para fins de operações bancárias, os sábados, domingos e feriados de âmbito nacional e as agências bancárias não funcionam em feriados oficiais, sejam eles municipais, estaduais ou federais.

    “Os meios eletrônicos são uma alternativa prática e extremamente segura aos clientes, que podem usar as áreas de autoatendimento nas agências disponíveis, e os canais digitais (celulares e computadores) dos bancos, para a realização de transferências e pagamento de contas, e demais serviços”, destacou a Febraban.

    Boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos podem ser pagos via DDA (Débito Direto Autorizado).