Tag: pantanal

  • Onça-pintada e filhote são flagrados em árvore no Pantanal e encantam turistas 

    Onça-pintada e filhote são flagrados em árvore no Pantanal e encantam turistas 

    Um momento raro e encantador foi registrado no coração do Pantanal mato-grossense: uma mãe onça-pintada e seu filhote descansando tranquilamente sobre os galhos de uma árvore. A cena digna de documentário da vida selvagem foi capturada pelas lentes atentas do guia turístico Airton Lara, conhecido por acompanhar grupos de observação no bioma mais rico em fauna do Brasil.

    Para essas grandes felinas, as árvores funcionam como uma extensão vertical do território. Lá do alto, elas conseguem escapar do calor intenso, evitar insetos do solo, vigiar a região em busca de presas e, claro, tirar um cochilo estratégico longe de possíveis ameaças. No caso das fêmeas com filhotes, o comportamento também é uma maneira de manter os pequenos seguros.

    Mãe e filhote de onça são flagrados descansando em árvore no Pantanal 

    Onça-pintada: a majestade do Pantanal 

    A onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas e o terceiro maior do mundo, perdendo apenas para o tigre e o leão. No Brasil, ela é um símbolo da biodiversidade e encontra no Pantanal um de seus últimos refúgios seguros.

    Com sua pelagem dourada coberta de rosetas negras, a onça é ágil, silenciosa e extremamente forte, sendo capaz de derrubar presas muito maiores do que ela, como antas e jacarés. Diferente de outros grandes felinos, ela gosta de água e nada com habilidade entre rios e lagoas.

    Registro raro mostra uma onça-pintada fêmea e seu filhote em plena natureza na região da Barra, encantando os amantes da vida selvagem

    O avistamento de mãe e filhote na árvore mostra não só a beleza e o carisma da espécie, mas também a importância da conservação dos habitats naturais para garantir a sobrevivência desses incríveis animais.

    Quem teve o privilégio de presenciar a cena com certeza nunca mais vai esquecer. Afinal, não é todo dia que se vê um filhote de onça escalando galhos sob os olhos atentos da mãe!

  • Mamãe onça e filhote roubam a cena em flagrante emocionante no Rio Aquidauana

    Mamãe onça e filhote roubam a cena em flagrante emocionante no Rio Aquidauana

    Quem ama o Mundo Animal sabe: presenciar uma onça-pintada já é um privilégio, agora imagina ver uma mamãe onça acompanhada de seu filhote bem na beira do rio? Foi isso que aconteceu no Rio Aquidauana, na região da Barra, em Mato Grosso do Sul, e o autor do flagrante foi nosso amigo da natureza, @rodrigozoio.7.

    A cena, registrada em meio ao silêncio e à beleza selvagem da região pantaneira, mostra uma onça-pintada fêmea em um momento tranquilo próximo à margem do rio. E, como se já não fosse espetacular o suficiente, logo em seguida surge o filhotinho, andando curioso ao lado da mãe. Um espetáculo da natureza que deixou todo mundo de queixo caído.

    Dupla selvagem: Onça e filhote encantam em aparição no Rio Aquidauana

    Um símbolo do Pantanal 

    A onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas e símbolo da biodiversidade brasileira. No Pantanal, ela encontra um dos últimos refúgios seguros para viver e criar seus filhotes. Discreta e poderosa, ela costuma evitar humanos, mas de vez em quando nos brinda com aparições como essa, que mais parecem cenas de documentário.

    Fotógrafo captura momento impressionante de onça-pintada descansando sobre uma árvore, ainda com vestígios de sua última caça
    Foto: reprodução (@Lucas Morgado)

    Cena inesquecível para poucos sortudos 

    “Pra quem já teve essa oportunidade, é um momento que jamais será esquecido”, disse um dos que acompanharam a imagem. E não é pra menos: encontros com onças-pintadas e seus filhotes são raros, emocionantes e mostram a importância de preservar nosso bioma.

    Mato Grosso do Sul é mesmo um paraíso para quem ama a natureza. E o Pantanal, com toda sua riqueza de fauna e flora, segue nos presenteando com momentos mágicos como esse.

  • Cheias voltam ao Pantanal de Mato Grosso: baías registram maior volume de água em um ano

    Cheias voltam ao Pantanal de Mato Grosso: baías registram maior volume de água em um ano

    As baías de Chacororé e Siá Mariana, no Pantanal de Mato Grosso, registraram em março o maior índice de chuvas desde 2023. De acordo com dados oficiais publicados pela Sema-MT, o volume pluviométrico alcançou 247,75 milímetros, aproximando-se das tradicionais cheias da região. No mesmo período do ano anterior, o índice foi de 177 milímetros.

    A elevação no nível das águas reflete uma mudança significativa frente à escassez registrada anteriormente e é acompanhada por um trabalho contínuo de monitoramento ambiental. As análises não se limitam ao volume de chuvas, mas também incluem a observação das barragens revitalizadas e dos corixos — cursos d’água sazonais formados durante a cheia.

    Técnicos têm verificado a presença de eventuais obstruções nesses canais naturais, que podem afetar o abastecimento das baías. O objetivo é garantir que essas áreas úmidas continuem desempenhando sua função ambiental no equilíbrio do ecossistema pantaneiro.

    Está em estudo ainda a implantação de um centro de monitoramento permanente na região, voltado à análise constante das condições hídricas locais. O projeto deve contar com apoio do Ministério Público Estadual.

  • No Pantanal de Mato Grosso: expedição leva auxílio a comunidades isoladas

    No Pantanal de Mato Grosso: expedição leva auxílio a comunidades isoladas

    Mais de mil quilômetros foram percorridos para levar ajuda humanitária a comunidades ribeirinhas e indígenas em áreas remotas do Pantanal em Mato Grosso. A ação, encerrada neste domingo (6), distribuiu cestas básicas, kits de higiene, cobertores e filtros de água a famílias de localidades de difícil acesso nos municípios de Poconé, Barão de Melgaço, Estirão Comprido, Porto Jofre e região do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense

    A iniciativa é promovida pelo Governo de Mato Grosso, via SETASC, em parceria com a Marinha do Brasil, e integra os programas sociais estaduais voltados à proteção e dignidade de populações vulneráveis. A expedição partiu de Cáceres no dia 24 de março com carregamentos de suprimentos e apoio logístico da embarcação Piquiri, uma agência escola flutuante da Marinha.

    Além da distribuição dos insumos, os moradores também receberam atendimentos ligados à cidadania e assistência social, com orientações sobre o Cadastro Único e acesso a programas sociais. O atendimento no próprio território evita deslocamentos longos até centros urbanos e amplia o alcance das políticas públicas.

    Foram beneficiadas as comunidades indígenas Guató das aldeias Aterradinho e São Domingos, bem como moradores de Perigara, Laranjal, Moquem, Porto da Manga, Piraim, Cuiabá Velho, Cuiabá Mirim e Estirão Comprido. Ao todo, mais de 500 cestas, 100 filtros e 180 cobertores foram entregues.

    Segundo representantes da iniciativa, a expedição tem como objetivo garantir dignidade a populações que vivem em regiões de difícil acesso, promovendo segurança alimentar e acesso a direitos básicos. A ação também permitiu o contato direto com as famílias, ouvindo demandas e conhecendo realidades locais.

    Moradores relataram a dificuldade de acesso aos recursos mais básicos, destacando a importância da chegada da ajuda em momentos de escassez e isolamento. Para muitos, a presença do Estado e da Marinha representa não apenas alívio imediato, mas também a valorização de comunidades historicamente esquecidas.

    A embarcação utilizada na expedição também atua na capacitação profissional de ribeirinhos por meio de cursos de formação para aquaviários, promovendo inclusão e novas oportunidades para quem vive ao longo do rio Cuiabá. A ação reforça o papel da força naval em apoiar iniciativas de desenvolvimento humano em regiões remotas.

    Com a conclusão desta edição, o Governo do Estado reafirma o compromisso de manter e ampliar ações voltadas às populações do Pantanal, aproximando políticas públicas de quem mais precisa.

  • Pantanal de Mato Grosso sofre com seca histórica, aponta pesquisa global

    Pantanal de Mato Grosso sofre com seca histórica, aponta pesquisa global

    O Pantanal de Mato Grosso vivenciou uma das dez maiores secas globais nas últimas quatro décadas, conforme um estudo divulgado recentemente na revista científica Science.

    A pesquisa, que analisou mega secas com duração mínima de dois anos, revelou que esses eventos extremos estão se tornando mais intensos e quentes em todo o planeta. Entre os 13 mil episódios de seca investigados entre 1980 e 2018, o Pantanal ocupa a 7ª posição no ranking de gravidade.

    A professora Giseli Dalla Nora, pesquisadora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) com atuação na área do Pantanal, ressalta que a escassez de água e a diminuição das chuvas no estado trazem consequências danosas para diversos aspectos da região.

    Os impactos das secas afetam diretamente a vida e a saúde humana, a economia ligada ao turismo e à produção de alimentos, além de prejudicar a fauna e a flora local, incluindo espécies que só existem nesse bioma único.

  • O poder da onça-pintada em cena incrível mostra felino abatendo jacaré no Pantanal

    O poder da onça-pintada em cena incrível mostra felino abatendo jacaré no Pantanal

    O Pantanal, conhecido por sua impressionante biodiversidade, foi palco de mais uma demonstração de força e destreza da onça-pintada (Panthera onca). Em uma cena incrível capturada por câmeras, o maior felino das Américas é visto puxando um jacaré para fora do rio após abatê-lo com uma mordida fatal na cabeça.

    A onça, que reina absoluta no bioma, surpreendeu sua presa na água, onde geralmente os jacarés se sentem mais seguros. No entanto, diante desse predador de elite, não houve chance de fuga. O jacaré, já sem forças para lutar, foi arrastado para a terra firme, onde a onça pôde saborear sua refeição sem concorrência.

    O rei caiu! Onça-pintada arrasta jacaré gigante para fora do rio no Pantanal

    A onça rainha do Pantanal 

    A onça-pintada é um dos poucos felinos do mundo que gosta de nadar e, no Pantanal, se tornou especialista em caçar jacarés. Seu diferencial? Uma das mordidas mais poderosas do reino animal, capaz de atravessar o casco de tartarugas e perfurar ossos com facilidade.

    No topo da cadeia alimentar, ela não tem predadores naturais e regula a população de várias espécies, garantindo o equilíbrio do ecossistema.

    A Lei dos Mais Fortes 

    A força e a destreza do maior felino das Américas em ação

    No mundo selvagem, a regra é clara: sobrevive quem se adapta melhor e quem tem mais força e estratégia para garantir a próxima refeição. No Pantanal, a onça-pintada não apenas sobrevive, mas domina.

    A cena registrada não só mostra a beleza e brutalidade da natureza, mas também reforça o papel essencial desse grande felino no equilíbrio do bioma.

    E você, teria coragem de ver um espetáculo desses ao vivo?

  • Filhote de onça-pintada pega carona nas costas da mãe ao atravessar rio no Pantanal

    Filhote de onça-pintada pega carona nas costas da mãe ao atravessar rio no Pantanal

    Um flagrante raro e encantador da natureza vem fazendo sucesso entre os amantes da vida selvagem. Um filhote de onça-pintada foi filmado pegando carona nas costas da mãe enquanto ela atravessava um rio no Pantanal.

    O vídeo, além de magnífico, revela um dos momentos mais incríveis do instinto materno desses felinos majestosos.

    Filhote de onça pega carona na mãe durante travessia de rio e encanta o Pantanal 

     

    A rainha das águas e das florestas 

    A onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas e um verdadeiro símbolo da fauna brasileira. Com sua pelagem dourada e manchas negras, ela se destaca como uma exímia caçadora e uma excelente nadadora.

    Diferente de outros grandes felinos, como o leão e o tigre, a onça não hesita em entrar na água, aproveitando rios e lagoas para se refrescar e surpreender suas presas.

    Maternidade selvagem 

    As fêmeas de onça são mães extremamente protetoras. Elas cuidam dos filhotes sozinhas, garantindo alimento e proteção contra possíveis predadores, como jacarés e outras onças.

    Os filhotes nascem cegos e indefesos, permanecendo próximos da mãe por até dois anos, período em que aprendem a caçar e sobreviver na selva.

    Carregar o filhote nas costas durante a travessia do rio é um comportamento raro de se ver, mas demonstra o carinho e a dedicação da onça-pintada com sua cria.

    A força e a destreza do maior felino das Américas em ação

    Um espetáculo da natureza 

    O vídeo desse momento emocionante serve como um lembrete da importância da preservação do Pantanal, um dos biomas mais ricos do mundo, mas que sofre ameaças constantes devido ao desmatamento e às queimadas. Proteger a onça-pintada e seu habitat é essencial para manter o equilíbrio ecológico da região.

  • Pesquisa inédita revela parasita perigoso em onças no Pantanal de Mato Grosso

    Pesquisa inédita revela parasita perigoso em onças no Pantanal de Mato Grosso

    Uma pesquisa inovadora no Pantanal de Mato Grosso revelou a presença de um parasita perigoso em onças-pintadas, capaz de infectar humanos e causar uma doença fatal. O Spirometra spp, causador da esparganose, foi encontrado nas fezes dos felinos, através de amostras coletadas entre 2022 e 2024 em duas localidades da região.

    O estudo, conduzido pelo médico veterinário Paul Raad, destaca a necessidade de medidas preventivas e educação sanitária para proteger a saúde da população pantaneira.

    Segundo o pesquisador, o parasita faz parte do ciclo natural, mas os humanos são hospedeiros acidentais, infectados ao entrar em contato com água ou carne contaminada.

    A descoberta é crucial para a saúde pública, pois a infecção humana pode ocorrer ao beber água ou nadar em rios e lagoas da região, consumir carne crua ou mal cozida de animais contaminados, ou ter contato direto com o sangue desses animais sem proteção.

    A esparganose, doença causada pelo parasita, pode se manifestar de diversas formas, com sintomas como dores de cabeça, febre, nódulos na pele e problemas de visão. Em casos graves, pode levar à cegueira, afetar os pulmões e o cérebro, causando sequelas e até a morte.

  • Mesmo com as chuvas, o Pantanal de Mato Grosso continua precisando de água

    Mesmo com as chuvas, o Pantanal de Mato Grosso continua precisando de água

    Apesar das precipitações registradas durante o verão 2024/2025, encerrado em 20 de março, o Pantanal de Mato Grosso não alcançou a recuperação hídrica esperada, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

    A análise do órgão aponta que o volume pluviométrico, embora significativo em diversas regiões do país, não foi suficiente para restabelecer os níveis de água no solo do bioma, que enfrenta um cenário agravado por secas e incêndios florestais recorrentes.

    Entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025, o déficit de chuvas na porção norte do Pantanal, em Mato Grosso, Rondônia, leste do Acre e sudoeste do Pará, foi de 200 mm, enquanto a média climatológica para o período é de 500 mm a 700 mm. Somente em janeiro, a escassez foi de 75 mm, indicando valores abaixo da média nessas áreas, com a restrição de chuvas se estendendo até fevereiro.

    A falta de chuva resultou na perda de folhas em áreas florestais no oeste do Pará, leste do Amazonas, Rondônia e Pantanal mato-grossense, além de queda na produtividade de grãos devido à baixa umidade do solo durante o período de semeadura. A partir do segundo semestre, com a estiagem típica, a tendência é de solo ainda mais seco, aumentando o risco de queimadas no Pantanal e em grande parte do Brasil Central.

    O Corpo de Bombeiros Militar (CBM) reforçou o Plano de Operações da Temporada de Incêndios Florestais (POTIF) para 2025, e o Governo de Mato Grosso investirá R$ 78 milhões em ações de combate aos incêndios, parte de um total de R$ 125,2 milhões destinados à preservação ambiental.

  • Mato Grosso destina milhões para proteger o Pantanal e combater crimes ambientais

    Mato Grosso destina milhões para proteger o Pantanal e combater crimes ambientais

    O governo de Mato Grosso anunciou um investimento de R$ 125,7 milhões para combater o desmatamento ilegal e os incêndios florestais em 2025. O anúncio foi feito durante o lançamento do “Plano de Ação” para prevenção e enfrentamento aos crimes ambientais, onde o governador Mauro Mendes também assinou um decreto estabelecendo o período proibitivo de queimadas na zona rural e declarando situação de emergência ambiental.

    O investimento representa um aumento de 68% em relação aos R$ 74,5 milhões investidos em 2024, demonstrando o compromisso do estado em combater os crimes ambientais. O governador Mauro Mendes enfatizou que o valor investido não é pequeno e que o estado está fazendo sua parte para proteger o meio ambiente.

    O estado prevê enfrentar um ano desafiador devido à seca e às altas temperaturas, especialmente no Pantanal. O bioma receberá atenção especial no plano de ação, com medidas preventivas e reforço no combate aos incêndios.

    O plano de ação inclui a mobilização de mais de 1.080 militares, 90 brigadistas municipais e 150 estaduais, além de 28 máquinas agrícolas, 8 aeronaves e 80 viaturas. Novas estratégias serão implementadas, como o programa “Sentinelas do Amanhã” para educação ambiental, parcerias com o setor privado e estudos técnicos em unidades de conservação.

    A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, destacou que Mato Grosso é referência nacional na integração de órgãos para fiscalização e responsabilização de infratores. O plano estadual foi reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e discutido com o governo federal e estados vizinhos para otimizar a distribuição de recursos.