Tag: Microsoft

  • Microsoft lança patch urgente para corrigir bug crítico no Windows 11

    Microsoft lança patch urgente para corrigir bug crítico no Windows 11

    A Microsoft agiu rapidamente para solucionar um bug crítico que estava afetando a última atualização do Windows 11, KB5043145. A atualização, inicialmente lançada como uma prévia, estava causando uma série de problemas, incluindo reinicializações infinitas, congelamentos do sistema e problemas de funcionamento com dispositivos USB e Bluetooth.

    Usuários que instalaram a atualização problemática relataram que seus sistemas reiniciavam repetidamente, muitas vezes ficando presos em um loop que impedia o acesso aos dados ou a execução de qualquer tarefa. Além disso, muitos usuários enfrentaram problemas com seus periféricos USB e Bluetooth, que pararam de funcionar após a aplicação da atualização.

    Em resposta a esses problemas generalizados, a Microsoft lançou uma correção para solucionar os problemas conhecidos. A empresa confirmou que a atualização irá resolver os loops, congelamentos, e outras falhas.

    Para dispositivos gerenciados por empresas, a Microsoft forneceu instruções específicas sobre como implantar a correção usando a Política de Grupo. A empresa também indicou que está trabalhando para incluir a correção em uma futura atualização do Windows, o que eliminará a necessidade de intervenção manual.

    Esta não é a primeira vez que a Microsoft precisa emitir patches de emergência para corrigir bugs críticos em suas atualizações do Windows. Nos últimos meses, a empresa lançou correções para outros problemas que causaram instabilidades semelhantes no sistema.

    Embora esses incidentes destaquem os desafios de desenvolver e lançar atualizações de software complexas, eles também demonstram o compromisso da Microsoft em solucionar problemas prontamente e garantir a estabilidade de seu sistema operacional.

  • Recall da Microsoft: Uma abordagem revisada para privacidade e segurança

    Recall da Microsoft: Uma abordagem revisada para privacidade e segurança

    A Microsoft recentemente revelou uma versão renovada de sua função de Recall, uma ferramenta projetada para ajudar os usuários a encontrar e recuperar atividades passadas em seus PCs Windows. Inicialmente recebida com preocupações sobre privacidade e segurança, a Microsoft fez mudanças significativas para abordar esses problemas e garantir uma experiência mais amigável para o usuário.

    O Recall funciona capturando instantâneos da área de trabalho do usuário e registrando suas ações dentro dos aplicativos. Essas informações são então armazenadas e podem ser pesquisadas usando texto ou navegando visualmente por uma linha do tempo. Embora essa funcionalidade inicialmente fosse vista como um risco à privacidade, a Microsoft implementou várias medidas de segurança para mitigar essas preocupações.

    Uma das principais mudanças é que o Recall agora é opt-in, ou seja, os usuários têm a opção de ativar ou desativar a função. Além disso, a Microsoft implementou protocolos robustos de criptografia e segurança para proteger os dados do usuário. Os instantâneos são criptografados usando um banco de dados vetorial, e as chaves de criptografia são armazenadas de forma segura no dispositivo. O acesso aos dados do Recall é limitado a usuários autenticados e requer medidas de segurança adicionais, como autenticação biométrica e enclaves de segurança baseados em virtualização.

    Para melhorar ainda mais a privacidade, o Recall não compartilha dados do usuário com a Microsoft ou terceiros. Os usuários também têm controle sobre o que é registrado, com a possibilidade de excluir determinados sites ou aplicativos do rastreamento. Informações sensíveis, como senhas e números de cartão de crédito, são automaticamente filtradas.

    A Microsoft enfatizou seu compromisso com a segurança e a privacidade, afirmando que o Recall é projetado com esses princípios em mente. A empresa implementou uma série de medidas para proteger os dados do usuário e garantir que o Recall seja uma ferramenta segura e confiável.

    Embora a reação inicial em torno do Recall tenha sido significativa, a abordagem revisada da Microsoft aborda muitas das preocupações de privacidade e oferece aos usuários maior controle sobre seus dados. Com os recursos de segurança adicionais e a natureza opt-in, o Recall pode agora ser uma opção mais atraente para aqueles que procuram uma ferramenta para ajudá-los a lembrar atividades passadas em seus PCs Windows.

  • Copilot ganha mais poder: Tecla personalizada e novas possibilidades no Windows 11

    Copilot ganha mais poder: Tecla personalizada e novas possibilidades no Windows 11

    O Windows 11 está cada vez mais inteligente e personalizável. A Microsoft acaba de apresentar uma novidade que vai agradar aos usuários que adoram ter o controle total sobre seus dispositivos: a tecla Copilot, presente em diversos teclados e laptops, agora pode ser personalizada.

    Essa atualização significa que você pode criar atalhos personalizados para seus programas favoritos, agilizando suas tarefas diárias e tornando seu fluxo de trabalho ainda mais eficiente.

    O que é o Copilot?

    O Copilot é um assistente de IA integrado ao Windows 11 que tem como objetivo auxiliar os usuários em suas tarefas diárias. Ele utiliza inteligência artificial para entender comandos de voz e texto, além de oferecer sugestões personalizadas de aplicativos e configurações. Com o Copilot, você pode realizar diversas ações, como criar documentos, pesquisar na web, controlar dispositivos inteligentes e muito mais.

    Anteriormente, essa tecla abria diretamente o aplicativo Copilot. Agora, você pode configurá-la para abrir qualquer aplicativo que esteja embalado e assinado em MSIX, um formato de pacote de aplicativos desenvolvido pela Microsoft que garante a segurança e a integridade dos softwares.

    Como personalizar a tecla Copilot:

    1. Acesse as configurações do Windows: Clique no botão Iniciar e selecione “Configurações”.
    2. Encontre as opções de personalização da tecla Copilot: Procure pelas configurações de dispositivos e personalize a tecla Copilot para abrir o aplicativo desejado.

    Benefícios da nova funcionalidade

    • Aumento da produtividade: Crie atalhos personalizados para os aplicativos que você mais utiliza, economizando tempo e clicks.
    • Maior personalização: Adapte o seu Windows 11 ao seu estilo de trabalho e preferências.
    • Facilidade de uso: Acesse seus aplicativos favoritos com um único toque, sem precisar navegar por menus.
    • Integração com o ecossistema Microsoft: Aproveite ao máximo os recursos do Windows 11 e outros produtos da Microsoft.

    Ao colocar o seu foco em uma experiência mais personalizada e eficiente, o Windows 11 se torna ainda mais atraente para os usuários. Além disso, a personalização da tecla pode estimular o desenvolvimento de novos aplicativos e ferramentas que se integrem ao sistema, expandindo ainda mais as possibilidades do sistema operacional.

    A personalização da tecla é mais uma prova do compromisso da Microsoft em oferecer aos usuários uma experiência cada vez mais completa e satisfatória no Windows 11.

  • Flight Simulator 2024 exige um PC monstro pra jogar com os gráficos no máximo

    Flight Simulator 2024 exige um PC monstro pra jogar com os gráficos no máximo

    O Microsoft Flight Simulator 2024 está chegando e com ele, uma exigência de hardware que pode surpreender muitos jogadores.

    Para experimentar a simulação de voo mais realista do mercado, a Microsoft recomenda nada menos que 64GB de memória RAM! Sim, você leu certo: sessenta e quatro gigabytes.

    É como se a Microsoft estivesse dizendo: “Se você quiser voar alto, seu PC precisa estar nas nuvens!” Essa quantidade de RAM é mais comum em estações de trabalho poderosas ou em PCs gamers de última geração, e certamente não é algo que todo mundo tem em casa.

    Confira o trailer do Flight Simulator 2024:

    Mas por que tanta memória?

    Flight Simulator 2024 exige um PC sinistro pra jogar com os gráficos no máximo
    Flight Simulator / Xbox

    A resposta está na complexidade do jogo. Com um mundo virtual gigantesco, repleto de detalhes e simulação realista, o Flight Simulator 2024 exige muito poder de processamento. A grande quantidade de RAM permite que o jogo carregue e mantenha ativos diversos elementos do cenário, como cidades inteiras, paisagens naturais e tráfego aéreo.

    E os jogadores com PCs mais modestos?

    Não se preocupem, a Microsoft também divulgou os requisitos mínimos, que são bem mais acessíveis (mínimo de 16GB de RAM). No entanto, para aproveitar todas as funcionalidades do jogo e ter uma experiência visualmente impressionante, o ideal é investir em um hardware mais robusto.

    Em resumo, o Microsoft Flight Simulator 2024 é um jogo com um potencial absurdo. Se você é um apaixonado por aviação e está disposto a investir em um PC top de linha, essa é a simulação de voo definitiva. Mas se o seu orçamento é mais limitado, é possível encontrar configurações de hardware mais acessíveis que permitam jogar com uma boa qualidade.

  • Hackers exploram vulnerabilidade para disfarçar arquivos maliciosos como PDFs

    Hackers exploram vulnerabilidade para disfarçar arquivos maliciosos como PDFs

    Uma vulnerabilidade recente no Windows, corrigida dia 12/09, foi utilizada por um grupo de hackers conhecido como Void Banshee para realizar ataques zero-day. A falha, identificada com o código CVE-2024-43461, permitia que os atacantes disfarçassem arquivos maliciosos como documentos PDF, enganando as vítimas a abri-los.

    O grupo Void Banshee, especializado em ataques direcionados, aproveitou a vulnerabilidade para instalar malware de roubo de informações em dispositivos Windows. A técnica utilizada envolvia a criação de arquivos de atalho (.url) especialmente construídos, que, ao serem clicados, levavam as vítimas a abrir páginas maliciosas em um navegador desatualizado, o Internet Explorer.

    Como a vulnerabilidade é usada

    Hackers exploram vulnerabilidade para disfarçar arquivos maliciosos como PDFs

    Essas páginas maliciosas contêm arquivos HTA (HTML Application) que, quando executados, instalavam o malware de roubo de informações. Para disfarçar esses arquivos HTA como PDFs, os atacantes utilizaram caracteres de espaço em braile codificados, que são invisíveis para o usuário comum. Isso fazia com que o sistema operacional Windows exibisse apenas uma parte do nome do arquivo, omitindo a extensão .hta, o que levava muitas pessoas a acreditar que estavam abrindo um documento PDF inofensivo.

    A vulnerabilidade CVE-2024-43461 foi corrigida pela Microsoft em setembro de 2024, mas o patch não resolve completamente o problema. Embora a extensão .hta agora seja visível, os caracteres de espaço em braile ainda podem confundir os usuários.

    Além dessa vulnerabilidade, outros três exploits foram corrigidos pela Microsoft no mesmo mês, demonstrando a importância de manter o sistema operacional atualizado para se proteger contra ameaças cibernéticas.

  • IA com emoções, uma nova fronteira na tecnologia

    IA com emoções, uma nova fronteira na tecnologia

    A inteligência artificial (IA) está se infiltrando em todos os setores da economia, e uma das últimas fronteiras é a compreensão das emoções humanas. Empresas estão investindo em algo chamado “IA emocional”, sistemas capazes de interpretar o humor e as intenções por trás das palavras e ações, com o objetivo de criar interações mais personalizadas e eficazes com seus clientes e funcionários.

    A promessa da IA emocional

    IA com emoções, uma nova fronteira na tecnologia

    A ideia é simples: se os chatbots e assistentes virtuais puderem entender se uma pergunta é feita com raiva ou com confusão, eles poderão responder de forma mais adequada, construindo relacionamentos mais fortes e aumentando a satisfação do cliente. Essa capacidade é particularmente útil em setores como atendimento ao cliente, vendas e recursos humanos.

    Como funciona?

    IA com emoções, uma nova fronteira na tecnologia
    Universidade RMIT

    A IA emocional combina técnicas de aprendizado de máquina com a análise de dados visuais, auditivos e textuais. Por exemplo, um sistema pode analisar o tom de voz, as expressões faciais e as palavras-chave em uma conversa para determinar se o usuário está feliz, triste, com raiva ou neutro.

    O mercado em expansão

    IA com emoções, uma nova fronteira na tecnologia

    Grandes empresas de tecnologia, como Microsoft e Amazon, já oferecem ferramentas de IA emocional para desenvolvedores. Além disso, um número crescente de startups está surgindo para explorar esse mercado promissor.

    Desafios e críticas

    No entanto, a IA emocional ainda enfrenta diversos desafios. Um dos principais é a complexidade das emoções humanas. As emoções são subjetivas e podem variar de pessoa para pessoa e de cultura para cultura. Além disso, a precisão dos sistemas de IA emocional ainda é limitada, e há o risco de que eles sejam usados para manipular as pessoas.

    Outro ponto crucial é a privacidade. A coleta e análise de dados pessoais para determinar as emoções de alguém levantam questões éticas importantes. Regulamentações como o Ato de IA da União Europeia já buscam limitar o uso da detecção de emoções por visão computacional em determinados contextos.

    Um futuro incerto

    A IA emocional tem o potencial de revolucionar a forma como interagimos com as máquinas, mas também apresenta riscos e desafios significativos. É fundamental que as empresas e os desenvolvedores utilizem essa tecnologia de forma ética e responsável, garantindo a privacidade dos usuários e evitando a criação de ferramentas que possam ser usadas para manipulação ou discriminação.

  • Microsoft convoca cúpula de segurança após desastre da CrowdStrike

    Microsoft convoca cúpula de segurança após desastre da CrowdStrike

    Na sequência de uma interrupção generalizada causada por uma atualização defeituosa da CrowdStrike, a Microsoft está intensificando seus esforços para fortalecer o Windows contra vulnerabilidades relacionadas a software. A gigante da tecnologia iniciou recentemente discussões com parceiros para refinar os protocolos de segurança em torno de seu sistema operacional, visando prevenir futuras interrupções semelhantes à que paralisou 8,5 milhões de dispositivos Windows em 19 de julho.

    Críticos argumentam que tais medidas constituiriam uma admissão das deficiências do Windows no tratamento de software de segurança de terceiros. No entanto, essas mudanças também podem ser controversas entre os fornecedores de segurança, necessitando de ajustes significativos em seus produtos. Além disso, os clientes da Microsoft podem ser forçados a adaptar seu software como resultado.

    As interrupções de julho, estimadas em bilhões de dólares em danos, intensificaram o escrutínio do alcance que os fornecedores de software de terceiros têm no núcleo, ou kernel, dos sistemas operacionais Windows. Em resposta, a Microsoft anunciou uma cúpula no próximo mês para abordar essa questão.

    A reunião, marcada para 10 de setembro na sede da Microsoft perto de Seattle, reunirá representantes governamentais e empresas de cibersegurança, incluindo a CrowdStrike, para discutir “passos concretos” para melhorar a segurança e a resiliência.

    As preocupações da Microsoft

    Microsoft convoca cúpula de segurança após desastre da CrowdStrike
    Créditos: Barry Bros Security

    Bugs no kernel podem rapidamente travar sistemas operacionais inteiros, como evidenciado pelos inúmeros “telas azuis da morte” que atormentaram dispositivos em todo o mundo após a atualização de software defeituosa da CrowdStrike ser enviada para os dispositivos dos clientes. A Microsoft revelou que está explorando várias opções para estabilizar seus sistemas, incluindo a possibilidade de restringir o acesso ao kernel do Windows. Essa abordagem, embora potencialmente melhorando a estabilidade do sistema, também poderia desfavorecer o software de segurança de terceiros em comparação com o produto de segurança interno da Microsoft, o Microsoft Defender.

    Especialistas da indústria expressam preocupação de que a Microsoft possa aproveitar essa situação para priorizar seus próprios produtos em detrimento das alternativas de terceiros. Como alternativa, a Microsoft poderia impor requisitos de teste mais rigorosos aos fornecedores de cibersegurança em vez de modificar o próprio sistema Windows.

    Alternativas na concorrência

    Microsoft convoca cúpula de segurança após desastre da CrowdStrike

    A Apple, que não foi afetada pelas interrupções, adota uma abordagem mais restritiva, bloqueando todos os fornecedores de terceiros de acessar o kernel de seu sistema operacional MacOS. Isso os força a operar em um “modo usuário” mais limitado. A Microsoft afirmou anteriormente que não pode replicar essa abordagem devido a compromissos assumidos com a Comissão Europeia em 2009. No entanto, alguns especialistas argumentam que esses compromissos não impedem a Microsoft de implementar as mudanças que está considerando atualmente.

    Embora bloquear o acesso ao kernel possa melhorar a resiliência do sistema, também pode comprometer a compatibilidade com outros softwares, potencialmente prejudicando a popularidade do Windows entre os clientes corporativos. Operar exclusivamente fora do kernel pode reduzir o risco de interrupções em massa, mas também pode limitar a eficácia das ferramentas dos fornecedores de segurança no combate a ameaças cibernéticas.

    Uma abordagem alternativa poderia envolver a adoção de um modelo semelhante ao do sistema operacional de código aberto Linux, que utiliza um mecanismo de filtragem para criar um ambiente segregado dentro do kernel onde o software, incluindo ferramentas de ciberdefesa, pode operar. No entanto, a complexidade de reformular como outros softwares de segurança interagem com o Windows pode tornar difícil para os reguladores supervisionarem tais mudanças, e a Microsoft pode ter incentivos para favorecer seus próprios produtos.

  • Adeus, painel de controle: Microsoft quer aposentar a função

    Adeus, painel de controle: Microsoft quer aposentar a função

    A Microsoft está acelerando o processo de aposentadoria do icônico Painel de Controle, um componente básico do Windows desde seus primórdios. A empresa está incentivando os usuários a migrar para o aplicativo Configurações, que oferece uma interface mais moderna e intuitiva.

    Apesar de ainda estar disponível por razões de compatibilidade, o Painel de Controle está gradualmente perdendo terreno para o Configurações. A Microsoft afirma que a transição é parte de um esforço para proporcionar uma experiência de usuário mais unificada e eficiente.

    O painel de controle, que existe desde o Windows 1.0, há quase 40 anos, permite aos usuários gerenciar uma ampla gama de configurações do sistema, como adicionar ou remover software, administrar contas de usuário, modificar a aparência e o comportamento do Windows e muito mais. No entanto, seu design antigo e muitas vezes confuso pode ser intimidante para usuários menos experientes.

    O aplicativo Configurações, por outro lado, foi introduzido no Windows 8 em 2012 e oferece uma interface mais moderna e simplificada. Embora tenha enfrentado algumas críticas iniciais, o Configurações tem evoluído ao longo dos anos, incorporando gradualmente funcionalidades do antecessor.

    A Microsoft não revelou uma data específica para o desaparecimento completo do painel de controle. No entanto, espera-se que o processo seja concluído nas próximas atualizações do sistema operacional, como o Windows 24H2 e o aguardado Windows 12.

    Além do painel de controle, outras funcionalidades antigas do Windows também estão sendo eliminadas. Recentemente, a Microsoft anunciou que o Paint 3D será removido da Microsoft Store em 4 de novembro.

  • Microsoft corta acesso a Windows 11 em CPUs mais antigas

    Microsoft corta acesso a Windows 11 em CPUs mais antigas

    Usuários de computadores com processadores mais antigos que conseguiam burlar as restrições de hardware do Windows 11 estão com os dias contados. A Microsoft fechou uma brecha que permitia instalar o sistema operacional em máquinas não oficialmente suportadas.

    Por cerca de um ano, um truque envolvendo o comando de linha de comando “/product server” permitiu que muitos usuários com CPUs mais antigas, como os antigos Athlon e Core2Duo, desfrutassem dos recursos do Windows 11. Isso era especialmente útil para quem não tinha acesso ao TPM 2.0, um componente de segurança obrigatório para o sistema operacional.

    No entanto, a Microsoft parece ter decidido colocar um fim nessa prática. A última versão de testes do Windows 11, a Canary Build 27686, já bloqueia o uso do comando para contornar as verificações de hardware.

    Essa medida pode forçar milhões de usuários a atualizar seus computadores ou buscar alternativas como o Windows 10 ou distribuições Linux. A empresa ainda não se pronunciou oficialmente sobre a mudança.

    É importante ressaltar que, embora existam outros métodos para instalar o Windows 11 em máquinas não compatíveis, a tendência é que a Microsoft também os bloqueie em futuras atualizações.

    O impacto da mudança da Microsoft

    Microsoft corta acesso a Windows 11 em CPUs mais antigas

    A decisão da Microsoft de bloquear o acesso ao Windows 11 em CPUs mais antigas deve gerar uma série de repercussões. Milhões de usuários podem ser afetados, principalmente aqueles que investiram em computadores de médio porte nos últimos anos. A medida pode incentivar a troca precoce de hardware, beneficiando fabricantes de computadores e componentes.

    Por outro lado, a decisão também pode impulsionar a adoção de sistemas operacionais alternativos, como Linux, que oferecem compatibilidade com uma ampla gama de hardwares. Além disso, a medida certamente vai gerar insatisfação entre os consumidores que se veem obrigados a atualizar seus computadores para continuar utilizando o sistema operacional da Microsoft.

  • PCs incompatíveis com Windows 11 ganham solução para atualização segura

    PCs incompatíveis com Windows 11 ganham solução para atualização segura

    Atenção, donos de computadores com Windows 10! A Microsoft encerrará o fornecimento de atualizações de segurança para o sistema operacional em 14 de outubro de 2025. Isso significa que, a partir dessa data, seu PC ficará vulnerável a ataques cibernéticos, a menos que você opte por um programa pago de atualizações estendidas.

    Mas há boas notícias para quem possui um computador um pouco mais antigo e recebeu a temida mensagem de “incompatibilidade” ao tentar atualizar para o Windows 11. É possível contornar essa restrição da Microsoft e realizar a atualização com segurança.

    Por que a Microsoft bloqueia a atualização?

    A Microsoft estabeleceu requisitos mínimos de hardware para garantir o bom funcionamento do Windows 11. Processadores antigos e o módulo TPM (Trusted Platform Module) na versão 1.2 (ou inferior) estão entre os principais motivos de bloqueio.

    Como atualizar mesmo assim?

    Embora a Microsoft não incentive a atualização em hardwares não homologados, existem duas soluções totalmente seguras documentadas pela própria empresa.

    1. Instalação limpa (com backup recomendado)

    Para quem não se importa em começar do zero, a instalação limpa permite pular a verificação de compatibilidade do processador. É importante ressaltar que, ao optar por esse método, você precisará reinstalar todos os programas, recuperar seus arquivos e reconfigurar as preferências do sistema.

    2. Atualização sem reinstalação (com modificação no registro)

    Para quem prefere evitar o trabalho extra, existe uma alternativa que envolve a alteração de um único valor no registro do Windows. Essa alteração instrui o programa de instalação do Windows 11 a ignorar a verificação de compatibilidade do processador e do TPM (permitindo a atualização com a versão 1.2). É crucial ressaltar a importância de criar um backup completo do registro antes de realizar qualquer modificação.

    Importante!

    • Ao realizar a atualização, você verá um aviso sobre problemas de compatibilidade. Clique em “OK” para prosseguir.
    • O processo de download da imagem ISO do Windows 11 pode ser demorado, dependendo da velocidade da sua internet.
    • Você terá três opções durante a atualização: manter todos os aplicativos, configurações e arquivos (atualização completa); manter apenas os arquivos de dados e começar tudo do zero com aplicativos e configurações (manter apenas dados); ou começar completamente do zero (instalação limpa).

    Precisa de mais controle?

    Para usuários avançados que desejam um processo ainda mais personalizado, é possível utilizar a ferramenta gratuita e open-source Rufus. Ela permite a criação de mídia de instalação personalizada, contornando algumas restrições da Microsoft.

    Com essas dicas, você pode atualizar seu PC “incompatível” para o Windows 11 com segurança e aproveitar as novidades do novo sistema operacional. Lembre-se sempre de realizar backup dos seus dados importantes antes de iniciar qualquer processo de atualização.