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  • Meta marca conteúdo com rótulo enganoso “Feito com IA” acidentalmente

    Meta marca conteúdo com rótulo enganoso “Feito com IA” acidentalmente

    No início de fevereiro, a Meta anunciou que começaria a rotular fotos criadas com ferramentas de IA em suas redes sociais. No entanto, desde maio, usuários e fotógrafos criticaram a abordagem da empresa depois que fotos sem envolvimento de IA receberam o rótulo “Feito com IA”.

    Vários fotógrafos relataram que suas imagens foram marcadas incorretamente. Por exemplo, o ex-fotógrafo da Casa Branca, Pete Souza, observou que uma de suas fotos recebeu o rótulo após usar a ferramenta de corte da Adobe. Souza acredita que uma mudança na forma como a ferramenta salva imagens acionou o algoritmo da Meta.

    A Meta não comentou oficialmente a experiência de Souza ou reclamações semelhantes. No entanto, após a publicação da história, a empresa reconheceu que está reavaliando sua abordagem de rotulagem para refletir o grau de IA usado em uma imagem.

    Em fevereiro, a Meta explicou que utiliza metadados de imagem para detectar o uso de IA. A empresa visa identificar marcadores que indicam conteúdo “gerado por IA” criado por várias ferramentas de IA.

    Relatos sugerem que a Meta pode estar aplicando o rótulo quando os fotógrafos usam ferramentas como o preenchimento de IA generativo da Adobe. Embora a Meta não tenha esclarecido os gatilhos exatos para o rótulo, alguns fotógrafos apoiam a divulgação de qualquer uso de ferramenta de IA.

    Atualmente, a Meta não oferece distinção entre o uso de IA para criação de fotos ou edição básica. Essa falta de clareza torna difícil para os usuários entenderem a extensão do envolvimento da IA em uma foto. Além disso, algumas fotos demonstravelmente geradas por IA permanecem sem rótulo nas plataformas da Meta.

    Com as eleições dos EUA se aproximando, as empresas de mídia social enfrentam crescente pressão para lidar com o conteúdo gerado por IA de forma responsável.

  • Cara: Artistas estão fugindo do Instagram para proteger suas obras em 2024

    Cara: Artistas estão fugindo do Instagram para proteger suas obras em 2024

    Uma nova plataforma está surgindo para os fãs de arte, Cara! Mas o motivo de sua ascenção não é tão legal. No presente momento a inteligência artificial não ofere um risco de vida para a humanidade, porém, pode se tornar um risco profissional em tempo. O Instagram, há muito um refúgio para artistas de todo o mundo compartilharem seus portfólios e ganharem visibilidade, está se tornando um campo minado para muitos criadores. A crescente preocupação com o uso de suas obras para treinar modelos de inteligência artificial (IA) do Meta, empresa-mãe do Instagram, está levando a um êxodo de artistas para plataformas alternativas.

    Em maio de 2024, um executivo do Meta causou alvoroço ao declarar que a empresa considerava todas as postagens públicas do Instagram como parte de seus dados de treinamento para IA. Isso gerou indignação entre a comunidade artística, que se sentiu privada do controle sobre suas obras e da forma como elas seriam utilizadas.

    Para piorar a situação, algumas semanas depois, o Meta notificou usuários na Europa de que suas postagens seriam usadas para treinar IA a partir de 26 de junho. A falta de uma opção clara para recusar essa prática, somada à alegação do Meta de que todas as postagens já haviam sido utilizadas, intensificou o descontentamento dos artistas.

    Cara: O porto seguro para a arte livre de IA

    Cara: Artistas estão fugindo do Instagram para proteger suas obras em 2024
    Créditos: Cara

    Em resposta a essa situação, muitos artistas estão migrando para a Cara, um aplicativo de portfólio dedicado à arte que proíbe expressamente conteúdo gerado por IA e seu uso em treinamento de dados. A Cara se apresenta como um refúgio para artistas que desejam compartilhar seu trabalho sem a preocupação de que ele seja utilizado para alimentar algoritmos de IA sem seu consentimento.

    O sucesso da Cara demonstra a crescente demanda por plataformas que respeitam a autonomia dos artistas e protegem seus direitos autorais na era digital. A comunidade artística anseia por um ambiente onde sua criatividade possa florescer livremente, sem o receio de ser explorada por empresas de tecnologia.

    Com a crescente preocupação dos artistas em relação ao uso de suas obras para treinar modelos de inteligência artificial (IA) pela Meta, empresa dona do Instagram, muitos buscam refúgio em plataformas alternativas. A cara, uma plataforma de mídia social e portfólio dedicada aos artistas, se destaca como uma opção promissora devido ao seu firme compromisso em proteger a arte original e fomentar uma comunidade vibrante.

    Principais recursos da cara:

    • Exiba seu trabalho artístico: Compartilhe imagens, GIFs, vídeos e links do Sketchfab para apresentar suas criações em diversos formatos, sem restrições.

    • Detecção de imagens de IA: Uma ferramenta integrada identifica e filtra imagens geradas por IA, garantindo que o feed da cara seja um espaço para arte original criada por humanos.
    • Feed personalizado: Organize seu feed para priorizar conteúdo de acordo com seus interesses e preferências.
    • Oportunidades de emprego: Descubra vagas de trabalho diretamente na plataforma, conectando-se com estúdios AAA e premiados.
    • Mensagens diretas: Converse em privado com outros usuários.
    • Página Sobre: Compartilhe uma biografia extensa, currículo ou outros materiais relevantes para se apresentar e mostrar seu trabalho.
    • Favoritos e pastas: Organize e salve referências e inspirações para uso futuro.
    • QR Meets: Uma maneira inovadora de trocar informações de contato em eventos, eliminando a necessidade de cartões de visita e reduzindo o risco de perder dados.

    Filosofia da cara:

    A cara se diferencia através de sua filosofia centrada no artista:

    • Sem IA: A plataforma proíbe expressamente conteúdo gerado por IA e seu uso em treinamento de dados, permitindo que os artistas mantenham o controle sobre suas obras.
    • Foco na comunidade: A cara valoriza a interação e o engajamento entre artistas, criando um ambiente propício para troca de ideias, colaboração e crescimento profissional.
    • Transparência: A plataforma é transparente em relação ao uso de dados, garantindo aos artistas que suas informações sejam tratadas com responsabilidade.

    Uma comunidade próspera e em crescimento:

    A cara possui uma comunidade engajada e em rápido crescimento, composta por artistas de diversos estilos e origens. A plataforma oferece diversas ferramentas para facilitar a interação, incluindo grupos de discussão, fóruns e eventos online.

    Ainda em desenvolvimento, a cara já se consolidou como uma alternativa promissora para artistas que buscam um espaço livre de IA e focado na comunidade. A plataforma tem o potencial de se tornar um centro central para a indústria criativa, conectando artistas, oferecendo oportunidades e promovendo a arte original.

    A luta por controle e reconhecimento na era digital

    Cara: Artistas estão fugindo do Instagram para proteger suas obras em 2024

    O caso do Instagram, da Cara e do Meta não é isolado. Artistas em diversas áreas estão enfrentando desafios semelhantes à medida que a tecnologia da IA se desenvolve e se integra cada vez mais à vida cotidiana. A indústria da música, por exemplo, luta contra o uso de suas músicas para treinar algoritmos de reconhecimento de música sem a devida compensação.

    Essas situações levantam questões cruciais sobre propriedade intelectual, controle criativo e o papel da IA na sociedade. Artistas exigem reconhecimento por seus trabalhos e desejam ter voz sobre como suas obras são utilizadas, especialmente quando se trata de alimentar algoritmos poderosos que podem ter um impacto significativo na cultura e na sociedade.

    O futuro da arte na era da inteligência artificial

    Cara: Artistas estão fugindo do Instagram para proteger suas obras em 2024

    O futuro da arte na era da IA é incerto, mas uma coisa é certa: os artistas não se silenciarão. Eles estão se organizando, se unindo e buscando alternativas como a Cara para proteger sua arte e garantir que sua voz seja ouvida. Plataformas como o Cara demonstram que existem soluções para conciliar o avanço tecnológico com o respeito à criatividade humana.

    O caminho a seguir exigirá diálogo e colaboração entre artistas, empresas de tecnologia e legisladores. É necessário estabelecer um marco legal claro que proteja os direitos autorais na era digital e garanta que os artistas recebam reconhecimento e compensação justa pelo uso de suas obras.

    A IA tem o potencial de ser uma ferramenta poderosa para a criação artística, mas é fundamental que essa ferramenta seja utilizada de forma ética e responsável, com o consentimento e a colaboração dos artistas. O futuro da arte dependerá da capacidade de encontrar um equilíbrio entre o avanço tecnológico e a preservação da autonomia e da criatividade humana.

    Outras áreas onde a IA está impactando a indústria criativa:

    • Música: A IA está sendo usada para criar músicas, compor melodias e até mesmo escrever letras. Isso levanta questões sobre a autoria e a originalidade na música.
    • Cinema: A IA está sendo usada para criar efeitos visuais, editar filmes e até mesmo escrever roteiros. Isso está mudando a forma como os filmes são feitos e assistidos.
    • Literatura: A IA está sendo usada para escrever livros, poemas e até mesmo roteiros. Isso levanta questões sobre o futuro da escrita criativa e o papel dos autores humanos.
    • Dublagem: De longe a área que mais sofre com a IA, projetos de cinema e videogames como The Finals são bons exemplos, o utilizam IA para não precisar investir em dubladores.

    The Finals utiliza IA na voz dos narradores das partidas, e foi tão bem feita que os desenvolvedores precisaram admitir a prática ao público para que os fãs pudessem perceber, o que é tão preocupante quanto impressionante. Esse tipo de ocorrência deu origem ao movimento “Dublagem viva” que visa remover a IA da indústria

    Conclusão

    A indústria criativa está em constante transformação com o advento de novas tecnologias como a IA. É crucial que artistas, empresas de tecnologia e legisladores trabalhem juntos para garantir que o futuro da arte seja um futuro onde a criatividade humana seja valorizada, protegida e recompensada.

  • Instagram copiando o YouTube? Plataforma testa anúncios forçados (04/06/2024)

    Instagram copiando o YouTube? Plataforma testa anúncios forçados (04/06/2024)

    O Instagram tem a reputação de pegar emprestado recursos de outras plataformas de mídia social como TikTok, Snapchat e Twitter/X. Agora, parece que eles podem estar se inspirando no YouTube, e os usuários não estão exatamente empolgados. O mais recente recurso de teste que está ficando conhecido hoje (04/06/2024) envolve anúncios que não podem ser pulados e o forçam a assistir por um tempo determinado antes de continuar rolando pelo seu feed.

    A Grande Parada: Como anúncios funcionam no Instagram (Por Agora)

    Instagram copiando o YouTube? Instagram testa anúncios forçados e usuários não estão felizes
    Créditos: X

    A notícia veio à tona pela primeira vez no Reddit, com o usuário FireCubX compartilhando capturas de tela do novo recurso “pausa para anúncio”. Aparentemente, você chegará a um ponto em seu feed onde não poderá mais rolar. Uma notificação de “pausa para anúncio” aparece com um cronômetro, basicamente segurando sua rolagem como refém até você assistir ao anúncio. Tocar no ícone revela uma mensagem explicando isso como “uma nova maneira de ver anúncios no Instagram”.

    Meta confirma o teste, mas usuários ameaçam sair

    Instagram copiando o YouTube? Instagram testa anúncios forçados e usuários não estão felizes
    Créditos: Instagram

    A Meta, empresa dona do Instagram, confirmou que está testando anúncios impuláveis. Seu porta-voz, citado no TechCrunch, afirmou que eles estão “sempre testando formatos que podem gerar valor para os anunciantes”.

    Embora prometam atualizações com base nos resultados dos testes, isso não parou a indignação. Muitos usuários expressaram sua frustração, temendo que isso possa levar a um êxodo do aplicativo. O sentimento é claro: se forem forçados a assistir a anúncios impuláveis, as pessoas podem simplesmente abandonar o Instagram de vez.

    Por que anúncios impuláveis podem não funcionar no Instagram

    Instagram copiando o YouTube? Instagram testa anúncios forçados e usuários não estão felizes
    Créditos: Instagram

    Ao contrário do YouTube, onde os espectadores muitas vezes têm um vídeo específico em mente que estão dispostos a assistir a um pequeno anúncio, o Instagram prospera na rolagem sem fim. Os usuários navegam casualmente, consumindo um fluxo constante de conteúdo. O engajamento forçado de anúncios impuláveis interrompe essa experiência central, e muitos argumentam que simplesmente não será tolerado.

    Anúncios impuláveis são realmente necessários?

    Não vamos esquecer que o Instagram já é uma grande fonte de renda para a Meta. Sua receita com anúncios vem aumentando constantemente, chegando a impressionantes $16,5 bilhões no primeiro semestre de 2022 sozinho.

    Isso é mais do que o YouTube ganha com anúncios! Considerando esse sucesso financeiro, muitos questionam a necessidade de uma mudança tão drástica e potencialmente hostil ao usuário.

    O veredito: Testes hoje, êxodo de usuários amanhã?

    Embora os anúncios impuláveis sejam atualmente apenas um teste, as potenciais consequências para o engajamento do usuário e a retenção do aplicativo não devem ser ignoradas. A Meta pode decidir que o feedback negativo supera os benefícios potenciais. Ainda assim, é uma situação que vale a pena ficar de olho.

    A polêmica dos anúncios impuláveis no Instagram revela uma batalha maior em curso: a disputa pela atenção dos usuários. Plataformas de mídia social dependem dessa atenção para vender espaço publicitário, enquanto os usuários querem consumir conteúdo sem interrupções forçadas.

    Para entender melhor a situação, vamos explorar algumas perspectivas dos envolvidos:

    1. A Perspectiva da Meta: A Meta, como proprietária do Instagram, precisa gerar receita para se manter e crescer. A publicidade é sua principal fonte de renda, e eles estão constantemente procurando maneiras de torná-la mais eficaz. Anúncios impuláveis podem parecer uma solução tentadora, pois garantem que os usuários vejam a propaganda.
    2. A Perspectiva dos anunciantes: Anunciantes querem maximizar o retorno do seu investimento publicitário. Anúncios impuláveis teoricamente aumentam a chance de uma mensagem ser vista e lembrada. No entanto, anúncios forçados também podem gerar sentimentos negativos em relação à marca anunciada.
    3. A Perspectiva dos usuários: A maioria dos usuários prefere uma experiência tranquila no Instagram. Eles querem rolar livremente pelo feed e consumir conteúdo que lhes interessa. Anúncios impuláveis interrompem esse fluxo e podem ser vistos como intrusivos e irritantes.

    Alternativas aos anúncios impuláveis

    Existem maneiras para o Instagram aumentar sua receita publicitária sem recorrer a métodos tão drásticos. Algumas alternativas possíveis incluem:

    1. Anúncios mais relevantes: Investir em inteligência artificial para mostrar anúncios personalizados aos usuários, com base em seus interesses e comportamento na plataforma. Anúncios relevantes têm maior probabilidade de chamar a atenção e serem bem recebidos.
    2. Anúncios em formato de stories: O formato Stories do Instagram já se provou eficiente para a exibição de anúncios. Eles são imersivos e menos intrusivos do que anúncios no feed principal.
    3. Anúncios patrocinados por influenciadores: A parceria com influenciadores digitais permite a criação de conteúdo publicitário autêntico e atraente, que se integra organicamente ao feed dos usuários.

    O futuro do Instagram

    O destino dos anúncios impuláveis no Instagram ainda é incerto. A reação negativa inicial dos usuários é um forte indicativo, mas a decisão final cabe à Meta.

    Se o Instagram optar por implementar esses anúncios de forma generalizada, corre o risco de alienar sua base de usuários e prejudicar o engajamento na plataforma. Por outro lado, ignorar completamente o aumento da receita publicitária também não é sustentável.

    O ideal é encontrar um equilíbrio que beneficie tanto a plataforma quanto os usuários. Isso pode significar melhorias na segmentação de anúncios, o uso de formatos menos intrusivos e, quem sabe, até mesmo recompensar usuários que visualizam anúncios por completo.

    Uma coisa é certa: a batalha pela atenção continuará, e o Instagram precisará inovar para manter os usuários engajados e satisfeitos.

  • O que “Meta” significa em jogos?

    O que “Meta” significa em jogos?

    Compreender o conceito de “meta” nos jogos é essencial para os jogadores que procuram navegar em experiências multiplayer de forma eficaz. Essencialmente, o meta refere-se às estratégias, táticas ou elementos dominantes predominantes dentro de um jogo que os jogadores adotam para obter uma vantagem sobre os outros. Essas estratégias podem girar em torno de escolhas de personagens, composições de decks, movimentos de abertura ou qualquer outro aspecto da jogabilidade.

    Os desenvolvedores se esforçam para criar experiências de jogo equilibradas, onde todas as opções são viáveis, mas inevitavelmente, certas estratégias ou elementos emergem como mais eficazes do que outros. Isso cria um meta, que pode moldar a maneira como o jogo é jogado até que ajustes sejam feitos pelos desenvolvedores para reequilibrar o campo de jogo.

    Metas não são exclusivos para jogos com desequilíbrios inerentes; mesmo jogos como xadrez estabeleceram meta-estratégias para movimentos de abertura. Eles podem impactar significativamente o prazer e a competitividade de um jogo.

    O termo “meta” provavelmente se origina da palavra “meta”, que significa algo que se refere a si mesmo. Nos jogos, o meta representa um jogo dentro do jogo, onde os jogadores traçam estratégias e planejam antes de se envolverem na jogabilidade real.

    Se as metas são benéficas ou prejudiciais a um jogo depende de vários fatores. Um meta positivo pode manter um jogo fresco, introduzindo novos estilos de jogo e estratégias, evitando que ele fique estagnado. Por exemplo, em Magic: The Gathering, atualizações regulares no pool de cartas garantem um meta móvel, permitindo que os jogadores explorem novas composições e táticas de baralho.

    Por outro lado, um meta negativo pode prejudicar o jogo criando desequilíbrio ou tornando certas estratégias excessivamente dominantes, levando à falta de diversidade na jogabilidade. Em Hearthstone, por exemplo, o domínio de uma carta em particular como “Dr. Boom” forçou os jogadores a adaptar seus decks para combatê-lo, limitando a criatividade e a variedade na jogabilidade.

    Se os jogadores devem aderir ao meta ou não depende da preferência pessoal e do estado do meta do jogo. Seguir o meta pode aumentar o prazer, otimizando a eficácia do jogo e proporcionando uma sensação de realização. No entanto, alguns jogadores podem preferir jogar de acordo com seu estilo, independentemente de seu alinhamento com o meta.

    Em conclusão, entender e navegar na meta é parte integrante dos jogos multiplayer. Embora os metas possam influenciar significativamente a dinâmica de jogabilidade, seu impacto na experiência geral de jogo varia e, em última análise, depende das preferências individuais e da saúde do próprio meta.

  • A plataforma de transcrição da AWS agora pode reconhecer 100 idiomas falados

    A plataforma de transcrição da AWS agora pode reconhecer 100 idiomas falados

    A Amazon Web Services (AWS) revelou que sua plataforma de transcrição, Amazon Transcribe, agora é alimentada por modelos generativos de IA. A atualização, anunciada no evento AWS re:Invent, afirma que o Transcribe foi treinado em “milhões de horas de dados de áudio não rotulados de mais de 100 idiomas” usando algoritmos auto-supervisionados. Até o final de 2022, o Transcribe suportava apenas 79 idiomas. No entanto, a plataforma agora pode reconhecer 100 idiomas falados e criar uma transcrição de chamadas. Ele também recebe uma série de novos recursos de IA.

    A precisão da transcrição melhorou em até 50%

    Graças aos últimos avanços, o Amazon Transcribe agora tem 20% a 50% melhor precisão em muitos idiomas, de acordo com a AWS. A plataforma também fornece pontuação automática, identificação automática de idiomas e filtros de vocabulário personalizados. Ele pode até reconhecer a fala em formatos de áudio e vídeo, bem como em ambientes barulhentos. Essas melhorias também aumentam a precisão da plataforma Call Analytics da AWS, que é frequentemente usada por clientes de contact center para resumir as interações entre agentes e clientes.

    Concorrentes e recursos adicionais

    A AWS enfrenta concorrência no mercado de transcrição alimentada por IA de empresas como a Otter, que oferece serviços semelhantes a consumidores e empresas há algum tempo. A Meta também está desenvolvendo um modelo de tradução gerativo alimentado por IA que reconhece quase 100 idiomas falados. Além dos aprimoramentos de transcrição, a AWS anunciou novos recursos para seu produto Amazon Personalization, incluindo a Geração de Conteúdo, que grava títulos ou linhas de assunto de e-mail para conectar tematicamente listas de recomendações para clientes.

  • Facebook: Ministério firma parceria com empresa Meta para buscar crianças desaparecidas

    Facebook: Ministério firma parceria com empresa Meta para buscar crianças desaparecidas

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) firmou, nesta quarta-feira (30), um acordo de cooperação técnica com a empresa Meta, proprietária das plataformas digitais Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp, para encontrar pessoas desaparecidas.ebc 3

    O objetivo é ampliar e agilizar as buscas aos desaparecidos. Pelo acordo, o Amber Alerts Brasil vai emitir um alerta de emergência de desaparecimento de crianças e adolescentes até 18 anos de idade, no Facebook e Instagram, com dados e fotos da pessoa desaparecida, em um raio de 160 quilômetros (km), a partir do local da ocorrência do desaparecimento.

    Somente de janeiro a julho deste ano, 42.272 pessoas desapareceram no Brasil, por diversas circunstâncias, o que resulta em uma média de 199 desaparecidos por dia. Porém, no mesmo período, 26.296 pessoas foram localizadas. Média de 124 pessoas por dia, com paradeiro identificado.

    A iniciativa faz parte do projeto de Busca de Pessoas Desaparecidas, lançado nesta quarta-feira, em Brasília, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e marca o Dia Internacional das Pessoas Desaparecidas, 30 de agosto.

    A nova política está dividida em três eixos: consolidação de dados, com o estabelecimento de fluxo das informações sobre o registro do desaparecimento e a classificação nacional, entre a esfera local e o Laboratório de Operações Cibernéticas/MJSP; definição de protocolos e manuais relativos ao tema; e parcerias com plataformas digitais para difusão de informações sobre os desaparecimentos.

    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que o projeto servirá para nacionalizar as buscas de pessoas desaparecidas, sob coordenação da pasta. “Já há uma coordenação específica na Senasp [Secretaria Nacional de Segurança Pública] sobre pessoas desaparecidas. E agora, estamos aparelhando essa coordenação com condições de efetivamente trabalhar junto com os estados. E a nossa contribuição, que não é local, evidentemente, mas, nacional, é basicamente a de difusão de informações”.

    Ferramenta

    No Brasil, a ferramenta Amber Alerts vai postar o alerta de emergência de desaparecimento de criança e adolescentes até 18 anos de idade, no Facebook e Instagram, como dados e fotos da pessoa desaparecida, informações sobre roupas que usava quando foi vista pela última vez, dados sobre o veículo supostamente envolvido em casos de rapto ou sequestro.

    A publicação nas duas redes sociais vai ser direcionada para um raio de 160 quilômetros do local de desaparecimento ou da residência da criança ou do adolescente.

    Desde 1990, a tecnologia, inaugurada nos Estados Unidos, já foi experimentada em 30 países e seu uso permitiu encontrar cerca de 1.200 crianças, de acordo com a diretora global de Responsabilidade e Segurança da Meta, Emily Vacher.

    O ministro Flávio Dino disse que o fluxo do trabalho de comunicação do desaparecimento será a partir das análises de risco feitas pelas secretarias de Segurança Pública dos estados e repassadas ao ministério. “Haverá um fluxo em que as delegacias dos estados vão comunicar à Senasp, no caso ao Laboratório de Crimes Cibernéticos, e, depois, nós vamos comunicar à Meta, e a empresa fará, por seus instrumentos tecnológicos, essa postagem”.

    Ampliação das buscas

    Na fase inicial, apenas o Distrito Federal e os estados do Ceará e Minas Gerais farão parte do programa de emissão dos alertas pela Meta. O secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, justificou a escolha das três unidades da federação, porque “esses estados já têm políticas minimamente estruturadas no trato da política de pessoas desaparecidas, e se dispuseram a fornecer os instrumentos tecnológicos, de pessoal e de logística, que são importantes para a estruturação inicial desse projeto”.

    O ministro Flávio Dino prevê que, após a confirmação do êxito da política nessas três unidades da federação, a partir de janeiro de 2024 o programa terá a implantação estendida ao restante do país, conforme adesão voluntária dos governos estaduais.

    “Creio que todos os estados vão participar, porque é, evidentemente, uma ferramenta muito eficiente para essa difusão de informações”, disse.

    A partir da parceria firmada com o governo federal, a representante da Meta, Emily Vacher, confirmou que a empresa norte-americana trabalhará, nos próximos meses, para estender a tecnologia a outros estados. Emily Vacher revelou, ainda, que a Meta poderá estudar ampliar a aplicação do sistema a outros braços da empresa, como o serviço de mensageria WhatsApp e ao aplicativo de texto Threads.

    “Espero que, no futuro, a gente possa expandir esse programa não só para o WhatsApp, mas para a nova plataforma Treads, que é uma forma muito importante de compartilhar informações. Especialmente, porque o WhatsApp é tão importante aqui, no Brasil”.

    Diálogo

    Dino disse que houve uma melhora no diálogo, entre abril e agosto, com as empresas donas de plataformas digitais, após as notificações feitas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em abril deste ano, para que as redes sociais fizessem a moderação e exclusão de conteúdos extremistas com ameaças de violência nas escolas brasileiras.

    “Consideramos que [o diálogo] é um passo positivo no desfazimento desta tensão, e estabelecimento de uma parceria importante socialmente, abertura, portanto, de novos caminhos, sem prejuízo das funções do ministério. Se em algum momento houver necessidade de apuração de condutas, faremos. Mas nós desejamos que parcerias similares a essa possam se produzir com velocidade”.

    A assessora especial de Direitos Digitais do MJSP, Estela Aranha ratifica o posicionamento sobre o entendimento compartilhado sobre um ambiente online seguro, entre o poder público e as big techs. “Talvez pudéssemos ter algumas divergências sobre a forma o papel de cada um. Tem toda uma discussão sobre regulação, que tem algumas divergências, mas não impede um trabalho conjunto, em especial, na área de segurança e integridade da internet e segurança pública”.

    Edição: Fernando Fraga

  • Meta remove do Facebook vídeo de incitação a ataques golpistas

    Meta remove do Facebook vídeo de incitação a ataques golpistas

    A Meta, empresa proprietária do Facebook, WhatsApp e Instagram, reverteu a decisão original de manter na rede social o vídeo que incitava os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro, em Brasília.

    A remoção do vídeo ocorre após o Conselho de Supervisão da Meta anular a decisão original do grupo de deixar o conteúdo publicado no Facebook. O conselho é considerado um órgão independente, que toma decisões finais sobre conteúdos publicados nas plataformas digitais do grupo.

    O vídeo mostra um general do Exército brasileiro convocando as pessoas para “sair às ruas” e “irem ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF)”, e onde é possível ler “Venham para Brasília! Vamos invadi-lo! Vamos sitiar os Três poderes”. Essas chamadas foram seguidas por imagens da Praça dos Três Poderes, em Brasília, onde estão localizados os prédios públicos que sediam os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Brasil.

    Em sua decisão, a diretoria do Conselho de Supervisão da Meta considerou as declarações do vídeo como apelos claros e inequívocos para invadir e assumir o controle das sedes dos poderes brasileiros, no contexto de que apoiadores do ex-presidente da República Jair Bolsonaro contestavam os resultados das Eleições de 2022 e pediam uma intervenção militar para interromper a transição para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    O conselho ainda faz recomendações à Meta, apesar de reconhecer que a empresa norte-americana estabeleceu medidas de avaliação e mitigação de riscos, durante e após as eleições, visto que havia risco das plataformas serem utilizadas para incitar a violência.

    “A Meta deverá aumentar continuamente seus esforços para prevenir, mitigar e lidar com resultados adversos. A fase pós-eleitoral deve ser coberta pelos esforços de integridade eleitoral da Meta para lidar com o risco de violência”, disse o conselho.

    O anúncio da decisão do Conselho de Supervisão da empresa foi feito pelo único representante brasileiro nesse colegiado, Ronaldo Lemos, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade, durante o 3º Congresso Brasileiro de Internet (CBI), nesta quinta-feira (22), em Brasília.

    “É uma decisão que tem diretrizes importantes para pensarmos não somente a questão de regulação, mas, também, a questão de autorregulação e a regulação independente”, disse Ronaldo Lemos.

    “Essa ideia de autorregulação vinculante, autorregulação regulada, é muito poderosa e tem a capacidade de promover impacto profundo”, defendeu Ronaldo Lemos.

    Congresso sobre internet

    O 3º Congresso Brasileiro de Internet, organizado pela Associação Brasileira de Internet (Abranet), reúne especialistas em tecnologia, regulação e políticas públicas e dos setores público, privado e da academia.

    Os debates envolvem temas como a regulação de internet no Brasil, o dilema da inteligência artificial, tecnologia e políticas públicas; finanças na era digital, as tecnologias para transformação social pelo combate à fome e proteção ao meio ambiente.

    Na manhã desta quinta-feira, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, defendeu que o acesso à internet é um direito à cidadania e que o governo federal tem como maior desafio expandir o acesso à internet de qualidade.

    “Avançamos muito nos últimos tempos. Existem diversas modalidades de acesso, mas existe ainda uma parcela significativa da população, principalmente a mais pobre, que mora nas cidades mais distantes que não têm, ainda, acesso ao mundo que nós compartilhamos”.

    Outra questão levantada pelo secretário é a necessidade de transformação digital do setor público para prover melhores serviços aos cidadãos brasileiros. “É fundamental que o setor público se valha dessas tecnologias para aumentar sua produtividade e sua efetividade. Discutimos uma série de políticas públicas que poderiam se beneficiar imensamente das novas tecnologias, da inteligência artificial, economizando, assim, recursos públicos, horas de trabalho dos servidores e fazendo o que, às vezes demorava meses, em questão de dias. A transformação digital é fundamental para o setor público para ele prover melhores os serviços para o cidadão”.

    Na mesa que discutiu como as finanças na Era Digital podem contribuir para construção de um futuro inclusivo, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, citou inovações tecnológicas no sistema financeiro adotadas pela instituição, como sistema de pagamentos instantâneos PIX e o Open Finance (compartilhamento autorizado de dados entre instituições financeiras).

    Campos Neto adiantou que o BC tem outros projetos para ampliar a inclusão financeira, reduzir o custo de intermediação e estimular a competição entre os prestadores de serviços e viabilizar a monetização de dados.

    “Temos outros projetos em andamento como a modernização da legislação cambial e a implementação do Real Digital. Todos esses projetos são partes diferentes de uma agenda integrada para o desenvolvimento do sistema financeiro do futuro”.

    Edição: Fernando Fraga

  • Ministros do STF e governo defendem redes reguladas; empresas rebatem

    Ministros do STF e governo defendem redes reguladas; empresas rebatem

    Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e de Estado se revezaram nesta terça-feira (28) em audiência pública na defesa da regulação das redes sociais, com algum grau de responsabilização das empresas que as ofertam ao público.

    De outro lado, advogados de bigtechs como Google e Meta – donas de redes e aplicativos como YouTube, Instagram, Facebook e WhatsApp – contestaram a iniciativa, argumentando que isso não garantirá uma internet mais segura no Brasil. Eles defenderam que um ambiente digital mais saudável poderá ser alcançado com o aprimoramento da autorregulação já existente.

    O tema está sendo debatido em audiência pública convocada pelos ministros Dias Toffoli e Luiz Fux, que são relatores de dois recursos que tratam do uso abusivo das redes sociais e pedem a remoção de conteúdos. “Esse é um tema de interesse de toda a sociedade”, afirmou Fux em sua fala de abertura.

    A questão de fundo dos processos é saber se trechos do Marco Civil da Internet estão de acordo com a Constituição, em especial o Artigo 19 da lei, que trata da remoção de conteúdo mediante ordem judicial. A audiência pública começou nesta terça pela manhã e segue até amanhã (29).

    Na prática, contudo, as discussões englobam também os projetos de lei que tramitam no Congresso para regular as redes sociais e a proteção da democracia no ambiente digital. Tais iniciativas, principalmente o chamado Projeto de Lei (PL) das Fake News, ganharam impulso após os atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília.

    “Creio que é muito importante que o Congresso Nacional, de forma célere, delibere, para que tenhamos parâmetros legais para a atividade de plataformas digitais no Brasil, inspirados nas boas experiências internacionais”, disse o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), relator do projeto de lei, na abertura da audiência.

    Além de ministros do Supremo e de governo, bem como os representantes das plataformas, que também falaram durante a abertura dos trabalhos, está prevista a participação ainda de representantes do Ministério Público, da Associação Nacional de Jornais (ANJ), da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

    A íntegra dos debates pode ser acompanhada no canal do STF no YouTube.

    Ministros do Supremo

    Uma das falas mais incisivas durante a manhã foi a do ministro do Supremo Alexandre de Moraes, que é também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e trabalhou com proximidade junto às plataformas de redes sociais para garantir a segurança das eleições gerais de 2022.

    “Não é possível continuarmos achando que as redes sociais são terra de ninguém, sem responsabilização alguma. Não é possível que só por serem instrumentos, depositárias das comunicações, [as plataformas] não tenham nenhuma responsabilidade”, afirmou o ministro Alexandre de Moraes. “O modelo atual está falido”, completou. 

    Moraes lembrou dos atentados do 8 de janeiro contra as sedes do Três Poderes, em Brasília, que teriam sido coordenados via redes sociais, e disse que foram um resultado da falência de tal modelo. O ministro Luís Roberto Barroso também disse haver consenso a respeito dos problemas das redes, que nos moldes atuais ameaçam democracias e a dignidade de indivíduos, tornando-se “instrumentos do extremismo político”.

    “Todo o mundo democrático está debatendo como lidar com este problema sem afetar com a liberdade de expressão”, disse Barroso.

    Gilmar Mendes, que já vem defendendo publicamente a responsabilização das redes sociais, disse que episódios como os de 8 de janeiro “de alguma forma guardam conexão direta com esse uso abusivo da internet”. “É claro que o sistema jurídico precisa encontrar meios e modos de lidar com essa temática”, acrescentou.

    Ministros de governo

    Em sua vez, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que o governo tem posição “opinativa” no assunto, uma vez que caberá ao Judiciário e ao Legislativo deliberar sobre o tema, mas que muito tem a contribuir a partir de debates internos e que não se furtará em opinar. “Somos pagos para isso”, afirmou.

    Dino abriu seu raciocínio defendendo limites às manifestações nas redes sociais e que isso não é um ataque a direitos fundamentais. “A liberdade de expressão não está em risco quando se regula. Ao contrário, defender a liberdade de expressão é regulá-la”, afirmou ele. Por esse motivo, “não há nada de exótico, ou de heterodoxo ou de pecaminoso, neste tribunal ou no Congresso, em discutir regulação do conteúdo da liberdade de expressão”, acrescentou o ministro.

    Ele disse que o governo possui três frentes de debate internamente, com sugestões de regras ligadas ao direito do consumidor, à responsabilização civil “ponderada e proporcional” das plataformas de redes sociais que permitam abusos, e também questões relativas à transparência e auditabilidade de algoritmos.

    “Não tratamos apenas de modelo de negócios. Nós estamos falando do controle das subjetividades na sociedade, nós estamos falando do controle do espaço publico, e do controle do discurso politico da sociedade, para muito além de hábitos de consumo”, disse Dino.

    O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, fez coro com Dino. “O debate sobre o regime de responsabilidades dos provedores de aplicativos ou ferramentas de internet está absolutamente na ordem do dia. E há uma grande convergência nesse sentido”, destacou.

    O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, manifestou o mesmo entendimento e destacou ser necessário um trabalho de reorientação e educação midiática em defesa da democracia.

    ”O problema é muito mais complexo do que simplesmente estabelecer regulação ou balizas burocrático-institucionais, nós sabemos disso”, frisou. Ele acrescentou, contudo, ser necessário “assumir essa tarefa de colocar um freio institucional [no abuso das redes], que permita uma reorientação cultural e ideológica de toda a sociedade”.

    Dino e Almeida mencionaram também o ataque ocorrido ontem (27) em uma escola na zona oeste de São Paulo, onde um aluno de 13 anos esfaqueou e matou uma professora de 71 anos, além de ferir outros docentes e colegas. Eles ligaram o acontecimento à liberdade encontrada nas redes para a disseminação de discursos de ódio.

    Plataformas

    Em nome da multinacional de tecnologia Meta – dona de Instagram, Facebook e WhatsApp – o advogado Rodrigo Ruf Martins argumentou ser falsa a ideia de que uma maior responsabilização civil das plataformas vá resultar num ambiente mais seguro para a internet brasileira.

    Ele argumentou que os termos de uso das redes sociais da empresa, por exemplo, já preveem a remoção de conteúdos ligados a crimes como pedofilia e violação de direitos autorais e trouxe números segundo os quais a empresa promove a retirada voluntária de milhões de publicações de suas plataformas, sem que seja necessária nenhuma atuação do Estado.

    O defensor também mencionou a parceria da Meta com o TSE, que resultou na remoção de publicações nocivas ao processo eleitoral, entre outras medidas, e afirmou, com base nos números apresentados, “que não houve omissão da empresa no combate aos conteúdos violadores durante as eleições de 2022 e também no 8 de janeiro”.

    “É preciso deixar muito claro que a integridade é uma parte extremamente relevante do modelo de negócios. Afinal os anunciantes jamais buscariam ligar suas marcas a conteúdos indesejados ou investir em plataformas que permitissem essa espécie de vale-tudo online dentro delas”, afirmou Ruf Martins.

    Ele citou quais seriam algumas das maiores ameaças à internet brasileira, na visão da Meta: a edição de medidas executivas que restrinjam o poder de moderação das plataformas, em nome da liberdade de expressão; projetos legislativos que preveem uma espécie de imunidade para autoridades nas redes; o acúmulo de ações judiciais que pedem a liberação de conteúdos moderados pelas plataformas.

    O advogado-sênior do Google, Guilherme Cardoso Sanches, também ressaltou que a empresa remove milhões de conteúdos anualmente de suas plataformas, sem que para isso seja preciso nenhuma legislação adicional e decisão judicial. “Só no Brasil, em 2022, o YouTube removeu mais de 1 milhão de vídeos que violaram politicas sobre desinformação, discurso de ódio, violência, assédio, segurança infantil, entre outros”, pontuou.

    “Responsabilizar as plataformas como se elas próprias fossem responsáveis pelos conteúdos que elas hospedam levaria a um dever genérico de monitoramento de todo o conteúdo produzido pelas pessoas, desnaturando completamente o ambiente plural da internet”, disse o defensor.

    Entre outros argumentos, Cardoso Sanches acrescentou que a atuação do Judiciário se faz necessária em casos limítrofes, em que haja dúvida a respeito da legalidade do conteúdo. Para o Google, criar leis e regras adicionais levará, na prática, não a uma maior celeridade na remoção de conteúdo, pelo contrário, pois restringirá a liberdade de autorregulação das plataformas.

    “Além de ser o certo a fazer, agir responsavelmente faz bem para os negócios“, afirmou o advogado. “Conteúdos ilícitos e danosos não nos trazem reais benefícios econômicos. Na verdade sabemos que esse tipo de conteúdo corrói a confiança das pessoas, do público e dos anunciantes. Por conta disso que nós dedicamos tempo e recursos consideráveis para minimizar esse tipo de conteúdo em nossas plataformas”, acrescentou.

    Edição: Juliana Andrade

  • Falha no Instagram assusta internautas

    O Instagram suspendeu algumas contas nesta segunda-feira (31), a Falha no Instagram está sendo  investigada depois de milhares de usuários relatarem que a plataforma havia suspendido algumas contas.

    Um porta-voz do Instagram informou que: “Estamos cientes de que alguns de vocês estão tendo problemas para acessar sua conta do Instagram. Estamos investigando e pedimos desculpas pelo inconveniente“.

    Downdetector, site que monitora o funcionamento de serviços online, aponta que o problema no Instagram começou a partir das 10h00 da manhã de hoje. Por volta das 11h00, mais de 1,5 mil notificações de instabilidade foram registradas.

    A suspensão de certas contas no Instagram está fazendo com que perfis populares na rede sofram uma queda drástica no número de seguidores.

    Como recuperar a conta do Instagram?

    Se você for um dos usuários afetados pela suspensão de contas quando esta falha no aplicativo ocorrer, tenha em mente que o Instagram parece estar devolvendo em pouco tempo as contas suspensas se você considerar como o número de seguidores de perfis populares que perderam um grande número de seguidores em questão de horas cresce rapidamente novamente.

  • As ações da Meta afundam 20% depois que seus lucros e perspectivas de receita não atingirem metas

    As ações da Meta afundam 20% depois que seus lucros e perspectivas de receita não atingirem metas

    • As ações da Meta perderam quase 20% de seu valor antes da abertura do mercado nos EUA, depois que a empresa-mãe do Facebook não atingiu sua meta de lucro para o terceiro trimestre.
    • As vendas caíram durante o trimestre, e a Meta deu uma previsão de receita fraca em um contexto de desaceleração dos gastos com publicidade.

    As ações da Meta Platforms afundaram 20% nas operações pré-abertura da bolsa de valores dos EUA nesta quinta-feira, depois que a empresa-mãe do Facebook não atingiu as metas de lucro e anunciou que as vendas continuarão a cair devido às dificuldades de seu negócio de publicidade digital.

    O gigante das mídias sociais registrou novamente uma queda nas receitas em seu relatório de resultados do terceiro trimestre, publicado ontem, quarta-feira. Ele também anunciou perdas de bilhões de dólares em sua unidade Reality Labs, ligada ao metaverso, um investimento que tem sido fortemente criticado pelos analistas.

    As ações da Meta caíram 20%, para US$ 103,79, nas últimas negociações pré-mercado. Se as perdas indicadas forem mantidas na abertura do mercado, eles apagarão 67.000 milhões de dólares da capitalização de mercado da empresa.

    O gigante da tecnologia obteve lucros no terceiro trimestre de $1,64 por ação, bem abaixo dos US$ 1,89 esperados, de acordo com a Refinitiv. Suas receitas do trimestre foram de US$ 27.710 milhões, em comparação com os US$ 27.380 milhões previstos, com as vendas em queda de 4%.

    Em um sinal dos desafios que se avizinham, a Meta emitiu uma previsão de receita para o quarto trimestre entre 30.000 e 32.500 milhões de dólares, em comparação com as expectativas dos analistas de 32.200 milhões de dólares.

    As ações das principais empresas de tecnologia caíram esta semana, devido ao recuo dos gastos com publicidade digital à medida que a economia diminui. As ações da Alphabet, a empresa-mãe do Google, caíram 9,6% na quarta-feira após apresentar seu relatório de resultados trimestrais, já que os analistas alertaram que a queda nas receitas do YouTube e da Google Network aponta para mais problemas.

    Os resultados indicam que o negócio da Reality Labs, focado na realidade virtual, gastou US$ 3.700 milhões no terceiro trimestre. Isto eleva as suas perdas totais este ano para 9.000 milhões de dólares, e quase 20.000 milhões de dólares desde o início de 2021.

    A reviravolta tão pouco rentável do CEO da Meta, Mark Zuckerberg, em direção ao metaverso, está atingindo a rentabilidade de sua empresa e pesando no preço de suas ações, de acordo com analistas.

    “A implantação e adoção dos produtos de realidade virtual do grupo deixam muito a desejar, apesar da aparentemente interminável espiral ascendente do orçamento de pesquisa e desenvolvimento”, diz Sophie Lund-Yates, analista sênior de ações da Hargreaves Lansdown.

    As ações da Meta tinham caído um pouco mais de 61% até agora este ano até o fechamento de quarta-feira, antes do relatório de resultados. Esta queda ultrapassa em muito o recuo de 20% do índice de referência S&P 500 no mesmo período.