Tag: INDEA

  • Indea prorroga prazo: Em Lucas, cerca de 40% dos produtores ainda não comunicaram estoque

    Indea prorroga prazo: Em Lucas, cerca de 40% dos produtores ainda não comunicaram estoque

    Foi prorrogado para 15 de junho o prazo para comunicação do estoque de rebanho animal em Mato Grosso. O prazo inicial expirava amanhã, quarta-feira (31). Em Lucas do Rio Verde, cerca de 60% dos produtores com propriedade cadastrada no Indea procuraram o escritório ou comunicaram o órgão.

    A comunicação de rebanho é obrigatória. Além dos criadores de gado, também devem fazer a comunicação de atualização dos rebanhos os de aves e de suínos. Na parte bovina, a campanha substitui a vacinação contra a febre aftosa.

    Produtores rurais de outras oito espécies (búfalos, cabras, ovelhas, cavalos, jumentos, mulas, abelhas e peixes) também podem atualizar o quantitativo fazer a junto ao Indea, porém nessa etapa não é obrigatória como aos que criam gado, suínos e aves.

    Sanção

    De acordo com o Indea, os produtores que descumprirem o prazo ficam passiveis de punição. Uma delas é a impossibilidade de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA), que ocorre desde 8 de maio. Com isso, ficam impedidos de comercializar os animais. Neste caso, apenas o abate é permitido.

    Também existe a previsão de outras penalidades, como aplicação de multas, que podem chegar a soma de R$ 6 mil para aqueles que não realizarem a comunicação no prazo.

    Cadastro

    É possível ir pessoalmente ao escritório do Indea mais próximo e realizar a atualização do rebanho e dos dados cadastrais. O produtor rural pode também optar em fazer a comunicação de estoque pela internet, no módulo do produtor.

  • Indea mantém protocolo após registro de primeiros casos de gripe aviária no país

    Indea mantém protocolo após registro de primeiros casos de gripe aviária no país

    A notícia dos primeiros registros de gripe aviária no Brasil mantém os institutos de defesa animal no país atentos para evitar que a doença se alastre. Nesta segunda-feira (15) o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou sobre registros de três casos no litoral do Espírito Santo.

    Em Mato Grosso, o Indea (Instituto de Defesa Animal) segue os protocolos estabelecidos quando ocorreram os primeiros registros de gripe aviária na América do Sul.

    “Serve de alerta para que a gente saiba que, de fato, a doença está presente em nosso país”, observou o médico veterinário do Indea em Lucas do Rio Verde, Clodomiro Reverdito.

    Conforme o Mapa, a doença afetou aves silvestres, ainda sem impacto na avicultura comercial.

    “No entanto temos de seguir o protocolo e aumentar a biosseguridade das nossas granjas para que esse vírus não possa adentrar em alguma granja comercial da nossa região”, destacou.

    Educação sanitária

    Desde que os primeiros casos foram registrados em países vizinhos ao Brasil, o Indea vem desenvolvendo ações educativas, orientando os produtores. Em palestras foram apresentados sintomas da doença e orientações sobre como agir em casa caso.

    “Desenvolvemos algumas ações de educação sanitária com a toda a cadeia, com os funcionários das granjas, produtores e até mesmo algumas empresas que estão relacionadas ao segmento, para a gente passar um panorama e conscientizar da importância de que cada um siga os protocolos de biossegurança”, pontuou Reverdito.

    A adoção das ações preventivas serve para mitigar qualquer risco de entrada do vírus na produção local. “De uma forma geral, é seguir todo o protocolo de segurança já estabelecida e já desenhado em cada uma das produções”, completou.

  • Criadores luverdenses devem estar atentos sobre prazo para atualização do rebanho

    Criadores luverdenses devem estar atentos sobre prazo para atualização do rebanho

    Começou ontem (01) e prossegue até 31 deste mês o prazo para a comunicação sobre o rebanho bovino em Mato Grosso. O escritório do Indea em Lucas do Rio Verde alerta os criadores da região sobre a necessidade de fazer a atualização do estoque junto ao órgão. A medida vale também para criadores de outras dez espécies: búfalos, cabras, ovelhas, suínos, cavalos, jumentos, mulas, galinhas, abelhas e peixes.

    Uma das penalidades é a não emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA) já a partir da próxima segunda-feira (08). Sem a GTA o produtor tem dificuldade para fazer a comercialização dos animais, exceto se for para abate. Também existe a previsão de outras penalidades, como aplicação de multas para aqueles que não realizarem a comunicação dentro do prazo.

    O médico veterinário e fiscal do Indea-MT em Lucas do Rio Verde, Clodomiro Reverdito, diz que o produtor pode vir ao escritório ou usar o módulo do produtor, o sistema online disponibilizado no site do governo do Estado. “Ele precisa informar os nascimentos, o que tem de macho, fêmea, se porventura teve alguma morte, algumas propriedades usam para consumo próprio, ou morte acidental, enfim. É importante atualizar o rebanho para saber o que ele tem no pasto, na propriedade dele. Fazendo essa atualização no mês de maio, a propriedade dele está apta a continuar fazendo movimentações, venda, compra, e ele estará de acordo com a norma pedida pelo Indea”, explica.

    Vigilância

    Como a partir deste ano o rebanho bovino não tem a proteção da vacina, aumenta a necessidade de ampliar a vigilância e evitar focos de aftosa. Clodomiro explica que o produtor é o principal aliado do Indea para conseguir manter o status de livre da doença sem vacinação. Na lida com o rebanho, o produtor percebe quando há alguma situação que precise da ação dos fiscais.

    “Como não temos mais a vacina, temos de ser mais vigilantes”, reforça o médico veterinário.

    Com a atualização cadastral, os técnicos do Indea consegue definir ações rápidas conforme a necessidade de momento, atuando de modo a realidade de campo. Com base nos dados repassados pelo produtor é possível definir a estrutura que será utilizada para essa atuação. “Pra tudo isso é necessário ter essas informações atualizada, pra que o Estado tenha uma forma de garantir e certificar que nossa produção está apta a acessar mercados exteriores, que a gente possa buscar os melhores nichos de mercado, para que tenha a valorização rural nossa”, ressalta.

    Marca de fogo

    Além de fazer a atualização do estoque, o médico veterinário cita ainda a necessidade de fazer o cadastro junto ao Indea da chamada marca de fogo, que comumente é usada pelos produtores para fazer a identificação do gado. Segundo Clodomiro, o produtor pode trazer a ferramenta de marcação para o cadastro da imagem.

    “A gente busca com isso garantir ainda mais a rastreabilidade desse rebanho e, de certa forma, dando uma segurança para o produtor”, explica.

    Embora pouco comum, mas há casos de produtores que usam brincos e até tatuagem nos animais como forma de identificação de propriedade. Até mesmo os que não usam nenhum tipo de identificação devem informar o Indea a respeito.

    “Ele precisa nos informar esse formato que ele utiliza para que a gente registre, para que ele não fique pendente, com o cadastro em aberto”, alerta.

    Os produtores que não informarem o Indea até o final de junho terá o cadastro é suspenso até a regularização.

  • Indea alerta produtores sobre atualização do rebanho em Mato Grosso

    Indea alerta produtores sobre atualização do rebanho em Mato Grosso

    Depois de muitos anos vacinando o rebanho bovino contra a aftosa, os pecuaristas de Mato Grosso conseguiram alcançar o status de livre da doença sem a necessidade de vacinação. Porém, para manter esse status, é necessário aumentar a vigilância sanitária. Por isso, o Indea (Instituto de Defesa Agropecuária) faz uma orientação aos produtores rurais.

    Apesar de não precisar vacinar o rebanho, o produtor deve seguir fazendo a atualização do número de animais presentes em sua propriedade rural. Essa comunicação deve ser feita nos meses de maio e novembro, quando ocorria o período de vacinação.

    O médico veterinário e fiscal do Indea-MT em Lucas do Rio Verde, Clodomiro Reverdito, diz que o produtor pode vir ao escritório ou usar o módulo do produtor, o sistema online disponibilizado no site do governo do Estado. Essa comunicação deve ser feita entre os dias 1º a 31 de maio. “Ele precisa informar os nascimentos, o que tem de macho, fêmea, se porventura teve alguma morte, algumas propriedades usam para consumo próprio, ou morte acidental, enfim. É importante atualizar o rebanho para saber o que ele tem no pasto, na propriedade dele. Fazendo essa atualização no mês de maio, a propriedade dele está apta a continuar fazendo movimentações, venda, compra, e ele estará de acordo com a norma pedida pelo Indea”, explica.

    Atualização

    Essa comunicação é necessária para o rebanho de gado e de outras espécies que tenha propriedade, como suínos, aves, como ganso, pato, entre outros criados para subsistência. Proprietários de granjas de aves e suínos têm acompanhamento técnico e fazem essa comunicação nos meses de referência, em maio e novembro.

    “O produtor que está pensando: ‘agora paramos de vacinar contra aftosa, estou tranquilo’. Não, o produtor deve manter as campanhas de informação de saldo, precisar informar esse saldo semestralmente no Indea. Importantíssimo que ele cumpra dentro do mês pra não vir a ser punido com alguma ação pecuniária”, alertou Reverdito.

    A multa prevista para quem não comunicar sobre a atualização de estoque é de 27 UPF’s ou cerca de R$ 6 mil.

    Vigilância

    Como a partir deste ano o rebanho bovino não tem a proteção da vacina, o que aumenta a necessidade de ampliar a vigilância e evitar focos de aftosa. Clodomiro explica que o produtor é o principal aliado do Indea para conseguir manter o status de livre da aftosa sem vacinação. Na lida com o rebanho, o produtor percebe quando há alguma situação que precise da ação dos fiscais.

    “Como não temos mais a vacina, temos de ser mais vigilantes”, reforça o médico veterinário.

    Com a atualização cadastral, os técnicos do Indea consegue definir ações rápidas conforme a necessidade de momento, atuando de modo a realidade de campo. Com base nos dados repassados pelo produtor é possível definir a estrutura que será utilizada para essa atuação. “Pra tudo isso é necessário ter essas informações atualizada, pra que o Estado tenha uma forma de garantir e certificar que nossa produção está apta a acessar mercados exteriores, que a gente possa buscar os melhores nichos de mercado, para que tenha a valorização rural nossa”, ressalta.

    Lucas do Rio Verde

    O volume do rebanho bovino presente em Lucas do Rio Verde é pequeno se comparado a outras regiões, como Juara ou Pontes e Lacerda. Com extensão territorial pequena, o município tem produtores com criação de gado em outras cidades. Apesar disso, Lucas do Rio Verde conta com animais para engorda, o que representa um ciclo curto. A estimativa é que o município tenha em média 60 mil cabeças de gado.

    “Não é muito, se comparar com outros municípios, que tem animais de cria, com muitas vacas e bezerros, tem um volume maior. Porém, tem muita rotatividade de animais em Lucas do Rio Verde”, explicou Reverdito, citando que a vigilância permanece a mesma de regiões com maior volume. “O produtor que tem uma cabeça de gado é tão importante quanto o que tem 10 mil cabeças, ele impacta da mesma forma”.

  • Palestra sobre gripe aviária acontecerá nesta quarta-feira (08) em Lucas do Rio Verde

    Palestra sobre gripe aviária acontecerá nesta quarta-feira (08) em Lucas do Rio Verde

    Acontece nesta quarta-feira (08) no auditório dos Pioneiros, na Prefeitura de Lucas do Rio Verde, palestra preventiva sobre a gripe aviária. A realização é do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea). A apresentação vai expor a situação da influenza aviária e os aspectos clínicos da doença. O evento começa às 18h.

    A palestra voltada principalmente para criadores de aves, empresários da avicultura, técnicos do segmento e população em geral, é uma ação preventiva adotada pelo Governo do Estado para evitar que Mato Grosso registre foco da doença letal a aves.

    Foram convidados a participar da apresentação representantes do frigorífico BRF, da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), associados do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde, empresários granjeiros e criadores de aves.

    Mato Grosso está entre os 10 estados brasileiros que mais exportam carne de frango. A atividade avícola no Estado conta com 350 granjas em 28 cidades, e um total de 58 milhões de aves.

    Providências e sintomas

    Todas as suspeitas de Influenza aviária devem ser notificadas imediatamente, presencialmente ou por telefone ao Indea. Na página da autarquia é possível encontrar o endereço e telefone de todas as unidades instaladas no Estado. Outra opção é fazer a notificação pela internet na plataforma e-Sisbravet.

    A influenza aviária de alta patogenicidade é caracterizada principalmente pela alta mortalidade de aves que pode ser acompanhada por sinais clínicos, tais como andar cambaleante torcicolo; dificuldade respiratória e diarreia.

  • Campanha de vacinação contra a aftosa em Lucas do Rio Verde deve imunizar 50 mil animais

    Campanha de vacinação contra a aftosa em Lucas do Rio Verde deve imunizar 50 mil animais

    Começou no dia 1º deste mês a segunda fase da campanha de vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso. Todo o rebanho de bovino e bubalino, de mamando a caducando, deve ser vacinado. A vacinação segue até 30 de novembro e deve ser a última acompanhada pelo Indea (Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso).

    A suspensão da vacinação faz parte do Plano Estratégico da Febre Aftosa (PNEFA) criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O objetivo é ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação no país. Mato Grosso está livre da doença desde 1996.

    Médico veterinário do Indea em Lucas do Rio Verde, Clodomiro Reverdito, explica rotineiramente os técnicos têm realizado atividades de vigilância e monitoramento. Uma das ações é a coleta de sangue para verificação de circulação viral. “100% do Estado foi contemplado e não houve presença de anticorpos de circulação viral no Estado de Mato Grosso”, explicou. As coletas são feitas a cada dois anos.

    Ganho

    A evolução do status sanitário de Mato Grosso para livre de aftosa sem vacinação representa um ganho importante. Com o fim da vacinação, deverá ocorrer a valorização da carne mato-grossense, com a abertura de novos mercados, além da redução do custo com a aquisição da vacina.

    “Hoje temos um limitante com mercados que não aceitam adquirir a carne aqui produzida, pois ainda somos um Estado que vacina seus rebanhos. A partir da mudança do status para livre da aftosa sem vacinação a tendência é que abram mais mercados”, pontuou.

    Estimativa

    A estimativa do Indea é vacinar cerca de 33 milhões de bovinos e bubalinos. Em Lucas do Rio Verde a Unidade Municipal do Indea prevê a imunização de aproximadamente 50 mil animais.

    Reverdito observa que os produtores têm demonstrado consciência em relação a aftosa. “Produtor é peça fundamental nesta nossa estrutura de vigilância. Ele realizando a imunização desses animais o quanto antes deve vir realizar a comunicação. Muitos produtores que têm comercialização a ser feitas eles dependem de apresentar esta comprovação aqui no Indea, pra poder emitir o documento sanitário pra transporte, que é a GTA”, ressalta o médico veterinário.

    A comunicação pode ser presencial nas unidades do Indea e pelo Módulo do Produtor, sistema online da autarquia. O prazo é até 12 de dezembro.

    Cadastro

    As unidades do Indea têm realizado o cadastro da chamada ‘marca fogo’, as que são feitas nos animais e que indicam a propriedade. O produtor leva o ferro da marca de propriedade até a unidade do Indea onde é tirado um ‘print’ e inserido no sistema.

    “E é atrelada essa marca ao CPF do produtor. Ao emitir a guia de transporte ele pode incluir essa marca em seu GTA. Acaba sendo mais uma maneira dele rastrear o gado, ter mais segurança e a gente aumente a acurácia de ver qual é a movimentação desse rebanho está realizando”, explica Reverdito.

    Brucelose

    Por fim, o médico veterinário do Indea observou que os produtores aproveitam o período de vacinação contra a aftosa para completar a imunização das fêmeas contra a brucelose.

    “A campanha contra a brucelose encerra em 31 de dezembro. Porém, como o produtor já vai fazer o manejo, aquele que já vai trazer os animais para o curral, vai fazer o aparte e até desmama aproveitando o manejo, ele já pode e a gente até orienta que já faça isso pra não deixar para o ultimo momento, a imunização das fêmeas acima de três meses contra a brucelose. Essa vacinação tem que ser realizada por um vacinador habilitado ou até mesmo por um médico veterinário que é cadastrado no Indea”, conclui.

  • Vazio sanitário do algodão começa neste sábado na região de Lucas do Rio Verde

    Vazio sanitário do algodão começa neste sábado na região de Lucas do Rio Verde

    Começa neste sábado (15), na região de Lucas do Rio Verde, o vazio sanitário do algodão. O prazo vai até 14 de dezembro. O município faz parte da região 2, que compõe municípios das regiões norte e oeste. Já na região 1, que abriga municípios da região sul e Vale do Araguaia, o vazio sanitário iniciou no dia 1º de outubro e segue até 30 de novembro.

    Durante 60 dias, conforme instrução normativa do Indea e da Sedec, fica proibida a existência de plantas vivas de algodão com risco fitossanitário no Estado. O objetivo da medida é prevenir a proliferação de pragas, em especial o bicudo-do-algodoeiro, principal inseto que afeta a cultura.

    Durante o período de vazio sanitário a previsão é fiscalizar, pelo menos duas vezes, todas as propriedades produtoras de algodão do Estado. O descumprimento da medida fitossanitária pode acarretar aplicação de multa ao produtor rural, além do comprometimento da produção das propriedades na próxima safra.

    algodão
    Abrapa

    O engenheiro agrônomo do Indea, Leandro Oltramari, observa que os produtores estão conscientes sobre a necessidade de evitar a presença de pragas nas lavouras. “A parceria do produtor no sentido de destruir as plantas de algodão que possam oferecer riscos fitossanitários é importante, pois é para o bem do próprio produtor”, assinala. “O Indea trabalha no sentido de conscientizar sobre a importância do vazio sanitário do algodão”.

    A multa prevista para propriedades onde forem encontradas plantas de algodão em meio a outras culturas é de 30 UPFs mais 2 UPFs por hectare de irregularidade. A Unidade Padrão Fiscal para o mês de outubro foi estabelecida em R$ 220,23.

    Transporte

    Outro item que é alvo de fiscalização é o transporte do algodão. Existem regras para que o produto seja transportado. Uma delas é a utilização de redes para evitar que chumaços de algodão caiam a margem das estradas e rodovias, podendo semear plantas nestes locais.

    “Essa fiscalização é realizada nas chamadas barreiras volantes e também de forma aleatória se o fiscal interceptar o caminhão que estiver transportando de forma irregular. A multa, se constatada irregularidades, são 50 UPFs, que hoje dá em torno de R$ 11 mil”, acentua.

    Algodoeiras

    As indústrias que armazenam fardos de algodão também são fiscalizadas pelo Indea. Em Lucas do Rio Verde existem atualmente mais de 10 indústrias do gênero.

    A orientação do Indea é que os responsáveis mantenham os pátios limpos, sem o risco de surgimento de plantas de algodão que possam oferecer risco fitossanitário. “Também são passiveis de multas”, observa Leandro, informando que houve uma visita onde os responsáveis foram notificados sobre o vazio sanitário.

  • Em Lucas: Após detecção de caso de raiva em morcego, moradores devem ficar alerta

    Em Lucas: Após detecção de caso de raiva em morcego, moradores devem ficar alerta

    A Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde informou na tarde desta segunda-feira (09) o registro de um caso de raiva animal em um morcego. O animal infectado foi capturado numa residência no bairro Pioneiro. Por isso, a comunidade deve ficar alerta em relação a animais domésticos, como cães e gatos.

    Segundo a Vigilância Sanitária, alguns cuidados devem ser observados pela população. Uma delas é relacionada aos animais domésticos. Cães e gatos domiciliados estejam vacinados contra a raiva. Caso um morcego seja encontrado, as pessoas não devem se aproximar do animal. Se houver a captura, o morcego deve ser acondicionado em recipiente adequado para evitar fuga. Baldes ou caixas são ideais para essa finalidade.

    “Orientamos que, em caso de possível exposição ao vírus da raiva e/ou contato com o animal, deve-se lavar imediatamente o local com água e sabão e procurar uma unidade de saúde para atendimento, se necessário, aplicação de vacina ou soro antirrábico”, salienta a supervisora da Vigilância em Saúde, Claudia Engelmann.

    A supervisora cita ainda que a raiva humana é uma das infecções mais antigas e temidas e é transmitida ao homem quando a saliva do animal infectado entra em contato com a pele lesionada ou mucosa, por meio de mordida, arranhão ou lambedura do animal.

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    Vedar acesso a forros

    A confirmação do caso positivo foi feita pelo Indea. O animal capturado foi encaminhado para análise laboratorial.

    O médico veterinário do Indea, Clodomiro Reverdito, reforçou a necessidade de alerta caso seja localizado algum morcego na região do bairro Pioneiro. Ele lembra que é necessário evitar o risco de os animais conseguirem abrigo nos forros de residências. “A questão maior é não permitir o abrigo deles, isolar forros de casa”, explica.

    Reverdito cita que estes morcegos se alimentam de insetos e/ou frutas e podem circular num raio de até 10km.

    Apesar de ser animal com hábito noturno, o morcego foi capturado durante o dia. Ele estava tentando morder um animal doméstico.

    Conforme a Secretaria de Vigilância Sanitária, um segundo morcego foi capturado. Ele foi encontrado morto. Os técnicos enviaram o animal para análise no laboratório.

    Conforme a Vigilância, cada situação de contato deve ser avaliada pela equipe da Saúde.

    Em Lucas do Rio Verde, não havia registros de raiva em morcego, tendo sido diagnosticado apenas um caso positivo de raiva em bovino no ano de 2019.

  • Representante do MAPA vem a Lucas do Rio Verde avaliar infestação de cigarrinha em lavouras de milho

    Representante do MAPA vem a Lucas do Rio Verde avaliar infestação de cigarrinha em lavouras de milho

    Representantes do Ministério da Agricultura, Aprosoja e Indea visitam lavouras de milho em propriedades rurais de Lucas do Rio Verde nesta terça-feira (25). O objetivo é fazer um levantamento da infestação da cigarrinha em lavouras de milho safra e safrinha. À tarde, o grupo se reúne para debater possíveis soluções para o problema que tem preocupado produtores rurais da região.

    O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme, conversou com a reportagem de CenárioMT antes de ir a campo. Ele explicou que o MAPA e a Embrapa têm atuado de forma conjunta buscando soluções para o enfrentamento de diversas pragas que atacam culturas no país.

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    Foto: Jefferson Eduardo / Aprosoja

    “É uma praga complexa, de difícil controle, até agora não temos medidas como vazio, esse tipo de coisa que está em estudo. A gente quer identificar como está aqui em Lucas, conversar com produtores pra que a gente possa ter subsídios, trabalhando junto com a Embrapa, técnicos do Indea, Aprosoja, orientar para as melhores medidas de convivência com essa praga”, assinalou.

    A presidente do Indea-MT, Emanuelle Almeida, classificou a ação como preventiva. Ela adiantou que os técnicos farão coletas de materiais em algumas propriedades. “Fizemos isso no ano passado e agora, neste ano, a projeção é que façamos mais coletas. Vamos à campo e ver qual a medida fitossanitária que iremos tomar pra fazer algo preventivo, porque isso é algo muito pequenininho, aconteceu pontualmente em algumas propriedades. Então, esse é o momento, a hora de fazermos um trabalho preventivo para que posteriormente não haja uma infestação ou algo mais grave na lavoura do Estado de Mato Grosso e a nível de Brasil também”, avaliou.

    Vários relatos

    O vice-presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber, adiantou que existem vários relatos sobre a presença de cigarrinha. Ele explicou que no ano passado houve uma pressão bastante importante em relação à ocorrência da praga. “É uma praga migratória que tem aumentado nos últimos anos e transmite uma doença. Ou seja, mesmo controlando, se a planta já estiver infectada não resolve mais. Pode ser uma ameaça pro milho safrinha em Mato Grosso”, alertou.

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    Foto: Jefferson Eduardo / Aprosoja

    Beber confirmou que existem relatos vindos de várias cidades do Estado. Em Nova Mutum, no ano passado, houve ocorrência relacionada à doença. A preocupação é que a praga se dissemine pelas lavouras e cause prejuízos aos produtores. O vice-presidente disse à CenárioMT que é difícil quantificar o impacto nas lavouras.

    “Ano passado foi um ano bastante seco e o produtor teve perdas por falta de chuvas e ai dificulta a quantificação. Em um ano que o clima ajuda mais e tem uma produção melhor fica mais nítido as áreas que foram atacadas”, descreveu, acrescentando que muitas áreas apresentaram perdas, sendo atribuído à seca.