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  • Chuvas abaixo da média podem prejudicar plantio de soja em Mato Grosso

    Chuvas abaixo da média podem prejudicar plantio de soja em Mato Grosso

    A safra de soja 2024/25 em Mato Grosso está sob risco devido às previsões climáticas que indicam chuvas abaixo da média histórica. Esse cenário pode prejudicar o ritmo de plantio no início da temporada, de acordo com um relatório divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A estimativa da área plantada, no entanto, foi mantida em 12,66 milhões de hectares, representando um aumento de 1,47% em relação ao ciclo anterior.

    Riscos para o Plantio

    A principal preocupação está relacionada ao possível atraso das chuvas, que são fundamentais para garantir a umidade do solo, essencial nas fases iniciais de desenvolvimento das plantas. Segundo o Imea, “o risco de chuvas tardias e de baixo volume pode comprometer a umidade do solo, crucial para o desenvolvimento das plantas nas fases iniciais”. Em outras palavras, a ausência de chuvas no período esperado pode impactar diretamente a germinação das sementes e o estabelecimento das lavouras, acarretando em possíveis prejuízos para os produtores.

    Historicamente, o início da semeadura da soja em Mato Grosso coincide com o início do período chuvoso, que normalmente começa em setembro e se intensifica em outubro. Contudo, com as chuvas abaixo da média prevista, os agricultores poderão enfrentar desafios no planejamento e execução do plantio, uma vez que o solo seco dificulta o trabalho das máquinas agrícolas e aumenta o risco de insucesso na germinação.

    Expectativas de Produção

    Prazo para plantio de soja é prorrogado em Mato Grosso devido a condições climáticas desfavoráveis - Foto Canva
    Foto Canva

    Apesar das preocupações climáticas, o Imea manteve a previsão de produtividade em 57,97 sacas por hectare, o que representa um aumento de 11,15% em comparação ao ciclo anterior. Com essa produtividade, a produção total de soja no estado deve alcançar 44,04 milhões de toneladas, um crescimento de 12,78% em relação à safra anterior. Esse aumento é atribuído a investimentos em tecnologia, como o uso de sementes geneticamente modificadas e a aplicação de insumos de alta qualidade, que permitem às plantas expressarem seu máximo potencial produtivo, mesmo em condições adversas.

    O aumento da área plantada e a expectativa de maior produtividade refletem o otimismo do setor agrícola de Mato Grosso, que continua investindo para superar os desafios climáticos e manter sua posição de destaque no cenário nacional e internacional da produção de soja. Mato Grosso é o maior produtor de soja do Brasil, e a cultura é vital para a economia do estado, gerando empregos, renda e divisas para a balança comercial.

    Impactos Econômicos

    As chuvas abaixo da média podem ter implicações significativas para a economia do estado. A soja é uma das principais culturas agrícolas de Mato Grosso, e qualquer redução na produção pode afetar o volume de exportações e, consequentemente, as receitas do estado. Além disso, a soja também é uma importante fonte de renda para milhares de produtores rurais, que dependem de boas safras para manter a viabilidade de seus negócios.

    Se as previsões climáticas se confirmarem e as chuvas forem insuficientes para garantir um bom início de safra, os produtores poderão enfrentar dificuldades financeiras, especialmente aqueles que dependem de crédito para financiar suas operações. Um plantio irregular ou com baixo desenvolvimento das plantas pode resultar em colheitas menores, pressionando a rentabilidade dos produtores e aumentando o custo de produção, principalmente devido à necessidade de replantio ou de maior uso de irrigação.

    Ações Preventivas

    Diante desse cenário, o Imea e outras instituições de pesquisa e extensão rural estão orientando os agricultores a adotarem estratégias que possam minimizar os riscos climáticos. Entre as recomendações estão o monitoramento constante das previsões meteorológicas, o ajuste do calendário de plantio para aproveitar melhor as janelas de umidade, e o uso de técnicas de manejo que conservem a umidade do solo, como a cobertura vegetal e o plantio direto.

    Além disso, o uso de tecnologias de irrigação pode ser uma alternativa para os produtores que têm acesso a recursos hídricos. Embora a irrigação implique em custos adicionais, ela pode ser a diferença entre uma colheita satisfatória e perdas significativas. Outra estratégia é a diversificação das culturas, plantando variedades mais tolerantes à seca ou culturas de ciclo curto, que demandam menos água e podem ser colhidas antes que os efeitos da estiagem se tornem críticos.

    Considerações Finais

    As previsões de chuvas abaixo da média para a safra de soja 2024/25 em Mato Grosso representam um desafio significativo para os produtores do estado. Embora a área plantada e a produtividade esperada continuem elevadas, o sucesso da safra dependerá em grande parte das condições climáticas nos próximos meses. A capacidade dos agricultores de se adaptarem e implementarem estratégias eficazes de manejo será crucial para garantir que Mato Grosso continue a liderar a produção de soja no Brasil.

    O monitoramento contínuo das condições climáticas, aliado ao uso de tecnologias avançadas e práticas de manejo sustentável, poderá ajudar a mitigar os impactos da falta de chuvas, garantindo que a produção de soja no estado mantenha sua trajetória de crescimento. Contudo, a imprevisibilidade do clima exige que os produtores estejam sempre preparados para lidar com adversidades, reforçando a importância de um planejamento agrícola robusto e resiliente.

  • Demanda por milho no Mato Grosso ganha fôlego, impulsionada por usinas de etanol

    Demanda por milho no Mato Grosso ganha fôlego, impulsionada por usinas de etanol

    O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou um novo levantamento que traz boas notícias para os produtores de milho no Mato Grosso. A demanda pelo grão deve ser maior do que o previsto anteriormente, impulsionada principalmente pelo aumento do consumo pelas usinas de etanol de milho.

    Segundo o Imea, a expectativa para o ciclo 2023/24 é de 48,15 milhões de toneladas de milho demandadas em Mato Grosso, o que representa um crescimento de 0,09% em relação às estimativas do mês anterior. Embora seja um aumento modesto, a notícia é positiva, considerando o cenário de incertezas que marca o setor agrícola.

    O que está por trás desse crescimento?

    O principal fator que impulsiona a demanda por milho em Mato Grosso é o aumento do consumo pelas usinas de etanol. Essas indústrias respondem por cerca de 73,74% do consumo interno do estado. O crescimento da produção de etanol, tanto para abastecer o mercado interno quanto o externo, tem sido um dos principais motores da economia mato-grossense nos últimos anos.

    Além das usinas de etanol, outros setores também contribuem para a demanda por milho, como a ração animal (26,26% do consumo total) e as exportações (56,72%). No entanto, as exportações apresentaram uma redução de 9,63% em relação à safra passada, o que pode ser explicado por diversos fatores, como a concorrência internacional e as políticas comerciais de outros países.

    Perspectivas para o futuro do Milho em Mato Grosso

    A revisão das estimativas de demanda para o milho em Mato Grosso é um sinal positivo para o setor. O aumento do consumo pelas usinas de etanol, combinado com o crescimento da produção e da produtividade, coloca o estado em uma posição estratégica na produção de grãos no Brasil.

    No entanto, é importante ressaltar que o mercado de commodities é volátil e sujeito a diversas influências, como as condições climáticas, as políticas governamentais e a demanda global. Por isso, os produtores devem acompanhar de perto as informações do mercado e ajustar suas estratégias de produção de acordo com as novas realidades.

  • Exportações de milho crescem 40% e Mato Grosso consolida posição no mercado internacional

    Exportações de milho crescem 40% e Mato Grosso consolida posição no mercado internacional

    As exportações de milho de Mato Grosso alcançaram 330 mil toneladas em maio, representando um aumento de 40% em comparação ao mesmo período de 2023, segundo dados divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) nesta semana. O crescimento é reflexo da ampliação da oferta de milho no Estado e da produção histórica de 50,5 milhões de toneladas na safra 22/23.

    No acumulado da safra 22/23, os envios de milho totalizaram 29,16 milhões de toneladas entre julho de 2023 e maio de 2024, um acréscimo de 11,78% em relação ao ciclo anterior (julho de 2022 a maio de 2023). Este incremento foi principalmente motivado pelo aumento na produção de milho em Mato Grosso, que proporcionou uma maior disponibilidade do cereal para exportação.

    Milho - espiga de milho - Fotos do Canva
    Exportações de milho crescem 40% e Mato Grosso consolida posição no mercado internacional – Fotos do Canva

    A maior oferta de milho não apenas sustentou o crescimento das exportações, mas também abriu novos mercados para o produto mato-grossense. Um exemplo notável é a China, que apesar de não ter feito compras nos últimos dois meses (abril e maio), importou 16,19 milhões de toneladas de milho durante o período de julho de 2023 a maio de 2024. Este volume representa 55,53% do total exportado pelo Estado nesse período.

    “Com um mês restante para o encerramento do ciclo de exportação da safra 22/23, o Imea projeta que o volume total escoado de milho atingirá 29,85 milhões de toneladas. Este desempenho ressalta a importância de Mato Grosso como um grande exportador de milho, contribuindo de maneira significativa para a balança comercial do Brasil e consolidando sua posição no mercado internacional de grãos”, apontou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

    Para a atual safra 2023/2024, o cenário da seca que atingiu as lavouras de soja na primeira safra atrapalhou o plantio de milho no Estado. As projeções ainda são de redução na área plantada, produtividade e de produção. A produção deste ano deve atingir 42,9 milhões de toneladas, 15% a menos que a safra passada.

    O milho pipoca é uma exceção. De acordo com as informações do Centro de Dados Econômicos de Mato Grosso, a área plantada saltou em 43,90% passando de 66,6 mil hectares para os atuais 95,8 mil hectares. A produção deve atingir 427 mil toneladas, 41,5% a mais do que no ano agrícola anterior que foi de 301,8 mil toneladas.

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  • Imea divulga nova estimativa de oferta e demanda de algodão em Mato Grosso para a safra 23/24

    Imea divulga nova estimativa de oferta e demanda de algodão em Mato Grosso para a safra 23/24

    O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou a mais recente estimativa de oferta e demanda de algodão para a safra 2023/2024. De acordo com o relatório, a produção de algodão em Mato Grosso deverá alcançar 3,10 milhões de toneladas de pluma. Esse valor representa um aumento de 2,14% em relação à projeção de maio de 2024 e um crescimento expressivo de 15,82% comparado ao consolidado do ciclo anterior, 2022/2023.

    O aumento na produção estimada é um reflexo das condições favoráveis tanto climáticas quanto de manejo, que têm beneficiado as lavouras de algodão no estado. Essa elevação na produção também aponta para uma maior capacidade do estado em atender à crescente demanda por fibra de algodão, tanto no mercado interno quanto no externo.

    Do lado da demanda, o consumo interno, que abrange tanto Mato Grosso quanto outros estados brasileiros, permanece inalterado em 614,34 mil toneladas. No entanto, a projeção para as exportações de algodão foi ajustada para cima, agora estimada em 1,80 milhão de toneladas para o ciclo 23/24. Esse valor representa um aumento de 3,60% em relação à estimativa anterior e um crescimento significativo de 8,62% em comparação com a safra 22/23.

    Expectativas de Estoques Finais

    Com os ajustes na oferta e na demanda externa, a previsão para os estoques finais de algodão em Mato Grosso ficou em 682,12 mil toneladas para a safra 23/24. Esse volume de estoques é fundamental para garantir a estabilidade do mercado e fornecer segurança para os produtores e comerciantes de algodão.

    O aumento na produção e a elevação nas exportações indicam um cenário positivo para o setor algodoeiro em Mato Grosso. A melhora na demanda pela fibra de algodão, especialmente no mercado externo, reforça a importância de Mato Grosso como um dos principais produtores de algodão do Brasil e do mundo.

    Os produtores e investidores do setor devem acompanhar de perto as próximas atualizações e os fatores que podem influenciar essas projeções, como as condições climáticas, as políticas comerciais internacionais e as variações nos preços das commodities.

    As novas estimativas do Imea para a safra 23/24 do algodão em Mato Grosso apontam para um cenário de crescimento e oportunidades. O incremento na produção e na exportação, aliado à estabilidade do consumo interno, demonstra a robustez do setor e a capacidade do estado de se adaptar e crescer diante das demandas do mercado global.

  • Colheita de Milho em Mato Grosso começa antecipadamente e apresenta boas perspectivas

    Colheita de Milho em Mato Grosso começa antecipadamente e apresenta boas perspectivas

    A colheita da safra de milho 2023/24 em Mato Grosso começou mais cedo do que o normal, com os primeiros trabalhos iniciados em 10 de maio, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Até o dia 17 de maio, 0,50% da área plantada já foi colhida, representando um avanço de 0,42 pontos percentuais em relação à semana anterior.

    As regiões mais adiantadas na colheita são o Médio-Norte (1,16%), Oeste (0,33%) e Sudeste (0,20%). O ritmo acelerado da colheita neste ano se deve à antecipação da semeadura da safra, impulsionada pelas condições climáticas favoráveis no início do ciclo.

    Apesar do início precoce, as expectativas para a produtividade da safra permanecem positivas. Os primeiros talhões colhidos já apresentam bons rendimentos, contrariando as projeções iniciais que eram menos otimistas devido a atrasos na semeadura em algumas regiões.

    O Imea acompanha de perto o desenvolvimento da colheita e espera que ela se intensifique ainda mais na próxima semana, entrando no ritmo normal para o período.

  • IMEA projeta aumento na safra de soja 2024/25 em Mato Grosso

    IMEA projeta aumento na safra de soja 2024/25 em Mato Grosso

    As primeiras projeções feitas pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) para a safra de soja de 2024/25 em Mato Grosso apresentaram um aumento promissor. Em termos de área plantada, foi observado um incremento de 0,64% em relação à safra anterior, totalizando uma estimativa de 12,56 milhões de hectares. No entanto, esse aumento anual ficou aquém do observado anteriormente, sendo atribuído à desvalorização da soja no mercado e ao elevado custo de produção, fatores que têm desmotivado os produtores a expandir suas áreas de plantio nesta fase inicial.

    Em relação ao rendimento médio esperado, registrou-se um avanço inicial de 11,14%, com uma projeção de 57,97 sacas por hectare, comparado ao rendimento da safra anterior. No entanto, as projeções futuras permanecem sujeitas a incertezas, uma vez que diversos fatores podem impactar o desenvolvimento da safra ao longo do ciclo produtivo, tais como condições climáticas adversas, incidência de pragas e doenças, e as incertezas relacionadas aos investimentos para a próxima temporada.

    Considerando as primeiras estimativas de área plantada e produtividade, a produção de soja para a temporada 2024/25 foi projetada em 43,68 milhões de toneladas, representando um aumento de 11,85% em relação à safra anterior de 23/24.

    Esses números indicam um cenário inicial otimista para a safra de soja em Mato Grosso, porém, os desafios e variáveis ainda em aberto destacam a necessidade de monitoramento constante e adaptação por parte dos produtores ao longo do ciclo produtivo.

  • Área cultivada cresce, mas produtividade cai: MT registra menor safra de soja em 2 anos

    Área cultivada cresce, mas produtividade cai: MT registra menor safra de soja em 2 anos

    O IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) divulgou os números finais relativos à área semeada, produtividade e produção de soja para a safra 2023/24 em Mato Grosso. No que diz respeito à área destinada ao cultivo da oleaginosa, houve um aumento de 2,86% em comparação com a estimativa anterior e de 2,94% em relação à safra anterior, totalizando 12,48 milhões de hectares.

    Quanto à produtividade, devido à falta de chuvas durante o período de desenvolvimento das lavouras, o que resultou no encurtamento do ciclo da cultura e prejudicou o potencial reprodutivo das plantas, observou-se uma redução de 16,29% em comparação com a safra de soja 2022/23, com uma média de 52,16 sacas por hectare, a menor registrada nos últimos 5 anos.

    Por fim, considerando o aumento da área cultivada e a diminuição da produtividade, a produção de soja para a safra 2023/24 foi estimada em 39,05 milhões de toneladas, representando uma queda de 13,83% em relação à safra anterior. Esse resultado caracteriza a menor produção dos últimos dois anos, refletindo os desafios enfrentados pelos produtores devido às condições climáticas desfavoráveis durante o ciclo da cultura.

  • IMEA espera chuvas consistentes para bom desenvolvimento das lavouras de milho em MT

    IMEA espera chuvas consistentes para bom desenvolvimento das lavouras de milho em MT

    Com o término da semeadura da safra 23/24 de milho em 22/03, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) volta sua atenção para o desenvolvimento das lavouras no estado.

    Segundo dados do Imea, a maioria das lavouras de milho segunda safra já ultrapassou as fases de pendoamento e florescimento até a última sexta-feira (19/04). Estes estágios fenológicos são cruciais para determinar a produtividade do cereal e requerem volumes de chuvas bem distribuídos para alcançar seu máximo potencial.

    Com mais de 90% das áreas semeadas dentro da “janela” adequada, estima-se que uma parte significativa das lavouras tenha se desenvolvido sob condições ideais de chuvas. No entanto, é fundamental que os volumes pluviométricos permaneçam consistentes até o final de abril e início de maio para beneficiar o restante das áreas.

    Segundo o NOAA, espera-se que a maior parte de Mato Grosso receba um volume acumulado de chuvas entre 0 e 35 mm nas próximas duas semanas. Este prognóstico é crucial para garantir o desenvolvimento saudável e produtivo das lavouras de milho no estado.

  • Expansão do cultivo de algodão impulsiona safra 23/24 em MT

    Expansão do cultivo de algodão impulsiona safra 23/24 em MT

    De acordo com o relatório do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) de março de 2024, a área destinada ao cultivo de algodão em Mato Grosso para a safra 2023/2024 está projetada em 1,41 milhão de hectares. Esse número representa um aumento de 2,88% em relação à última estimativa e um acréscimo significativo de 16,84% em comparação com a safra anterior.

    Esse aumento foi impulsionado pela crescente competitividade da fibra em relação a outras culturas, especialmente o milho. Os produtores, especialmente aqueles com infraestrutura para cultivar algodão, foram incentivados a expandir suas áreas devido à diminuição dos custos de produção nesta temporada.

    No que diz respeito à produtividade, a projeção é de 284,25 arrobas por hectare, representando uma redução de 8,64% em comparação com a safra anterior (2022/2023). No entanto, é importante ressaltar que as condições climáticas ao longo do ciclo podem interferir no rendimento final da temporada, o que pode afetar essas estimativas.

    Quanto à produção de algodão em caroço, estima-se que atinja 5,99 milhões de toneladas, refletindo um aumento de 6,74% em relação à safra anterior e 2,85% acima da estimativa anterior. Por fim, a produção de algodão em pluma está projetada em 2,49 milhões de toneladas, demonstrando o potencial de crescimento e a importância contínua do setor algodoeiro para a economia de Mato Grosso.

  • Aumento no consumo no mercado interno impede maior queda na demanda de milho em MT

    Aumento no consumo no mercado interno impede maior queda na demanda de milho em MT

    No dia 01/04, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) atualizou os dados de oferta e demanda de milho para a safra 2023/24 em Mato Grosso. Com uma oferta estimada em 45,29 milhões de toneladas, a demanda para esta temporada foi projetada em 44,51 milhões de toneladas, representando uma redução de 1,50% em relação à expectativa do mês anterior. Esse declínio foi impulsionado principalmente pelo recuo nas projeções de exportações para o ciclo.

    Segundo o Imea, a demanda não diminuiu ainda mais devido ao aumento no consumo interno em Mato Grosso, que cresceu 6,25% em comparação com a última divulgação, alcançando 15,59 milhões de toneladas. Esse aumento no consumo estadual foi influenciado pela expectativa de uma maior demanda das usinas de etanol de milho, que têm crescido consideravelmente no estado. Para a temporada 2023/24, espera-se um consumo de 11,65 milhões de toneladas de milho pelas usinas de etanol.

    Com os ajustes realizados na oferta e demanda, o estoque final de milho para o ciclo encerrou em 785,17 mil toneladas.