Tag: Imea

  • Área de milho em Mato Grosso cresce e produção é estimada em mais de 47 milhões de toneladas

    Área de milho em Mato Grosso cresce e produção é estimada em mais de 47 milhões de toneladas

    O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) revisou, em abril de 2025, a projeção da área destinada ao milho no estado para a safra 2024/25. A nova estimativa aponta um total de 7,02 milhões de hectares, representando um leve aumento de 0,23% em relação à divulgação anterior e um crescimento de 3,20% na comparação com o ciclo passado.

    Esse avanço na área cultivada reflete a atratividade crescente da cultura do milho, impulsionada pela valorização dos preços ao longo deste ano. Apesar da ampliação da área, a produtividade média prevista foi mantida em 111,72 sacas por hectare, número alinhado à média registrada nas últimas três safras.

    Segundo o Imea, o mês de abril será um período crucial para definir parte do potencial produtivo do milho em Mato Grosso, já que as condições climáticas — como volume de chuvas e temperaturas —, além da incidência de pragas e doenças, terão papel determinante no desempenho das lavouras.

    Com a combinação entre o aumento da área plantada e a manutenção da produtividade, a produção total estimada para o ciclo 2024/25 foi calculada em 47,05 milhões de toneladas. O volume representa um leve acréscimo de 0,23% em relação à última estimativa, mas ainda está 0,27% abaixo da safra 2023/24.

  • Comercialização da soja avança em Mato Grosso e atinge quase 60% da safra 2024/25

    Comercialização da soja avança em Mato Grosso e atinge quase 60% da safra 2024/25

    A comercialização da soja referente à safra 2024/25 em Mato Grosso avançou em março e alcançou 58,98% da produção estimada no estado. O dado representa um crescimento de 4,01 pontos percentuais em relação ao mês anterior. A movimentação foi favorecida pela elevação nos preços médios praticados, influenciada principalmente pelo aumento do prêmio da soja, o que estimulou os produtores a negociar volumes maiores durante o período.

    De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o preço médio da saca em março foi de R$ 109,15, representando valorização de 1,08% em comparação com fevereiro. Com a produção da safra praticamente consolidada no estado, os agricultores aproveitaram a recuperação das cotações para intensificar as vendas.

    Já para a safra 2025/26, as negociações em março atingiram 8,10% da produção projetada, com avanço de 3,17 pontos percentuais frente ao mês anterior. O aumento reflete a estratégia dos produtores em travar os custos da próxima temporada com certa antecedência.

    No entanto, o preço médio negociado para a safra futura apresentou leve queda de 0,25% em relação a fevereiro, influenciado pelas retrações nas cotações da soja em Chicago e pela redução no prêmio de exportação. Esses fatores limitaram um avanço ainda maior da comercialização no mês.

  • Colheita de soja em Mato Grosso praticamente concluída e aponta para safra recorde

    Colheita de soja em Mato Grosso praticamente concluída e aponta para safra recorde

    A colheita da soja referente à safra 2024/25 em Mato Grosso atingiu 99,92% da área estimada de 12,66 milhões de hectares até o dia 28 de março, registrando um avanço semanal de 0,44 pontos percentuais. Apesar de alguns contratempos no início do plantio, a colheita se encaminha para o fim com um ritmo significativamente superior ao de anos anteriores, conforme análise do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

    O indicador atual supera em 0,24 pontos percentuais o observado no mesmo período do ano passado e está 0,95 pontos percentuais à frente da média dos últimos cinco anos. Em relação às regiões do estado, a Centro-Sul já finalizou os trabalhos de colheita na semana anterior. As regiões Nordeste, Sudeste e Oeste também apresentam percentuais elevados de áreas colhidas, com 99,94%, 99,91% e 99,47%, respectivamente. O Imea destaca que, na região Oeste, apenas os municípios que compõem o Vale do Guaporé ainda não concluíram a colheita da soja.

    Com a colheita praticamente finalizada em todo o estado, a produção de soja para a temporada é estimada em um volume recorde de 49,62 milhões de toneladas. Essa grande oferta tem exercido pressão sobre os preços da oleaginosa, embora os valores ainda se mantenham acima dos registrados no mesmo período da safra anterior.

    O Imea revisou sua projeção para a safra de soja 2024/25 em Mato Grosso com base em dados coletados no projeto Imea em Campo e em levantamentos realizados junto a agentes de mercado em fevereiro. A estimativa para a área cultivada foi mantida em 12,66 milhões de hectares, representando um aumento de 1,47% em relação à safra 2023/24. Já a produtividade média apresentou um aumento significativo de 5,22% em relação à projeção anterior e de 25,22% em comparação com a safra passada, alcançando um patamar recorde de 65,31 sacas por hectare.

    Os analistas do Imea explicam que esse desempenho recorde na produtividade reflete as condições climáticas geralmente favoráveis ao longo do desenvolvimento das lavouras. Apesar do atraso das chuvas no início da semeadura e do prolongamento do ciclo da cultura, os volumes de precipitação se normalizaram, beneficiando o potencial produtivo na maior parte das regiões do estado. Contudo, o Imea ressalta que em algumas localidades, áreas de plantio precoce foram impactadas por volumes de chuva excessivos, o que resultou em um aumento na incidência de grãos avariados.

    Com a combinação da manutenção da área cultivada e o aumento expressivo da produtividade, a expectativa é de uma safra histórica de soja em Mato Grosso em 2024/25, totalizando 49,62 milhões de toneladas, um crescimento de 5,22% em relação à estimativa de fevereiro e de 27,05% em comparação com a safra 2023/24.

  • Etapa soja do projeto ‘Imea em Campo’ é concluída com eventos em Sorriso e Brasnorte

    Etapa soja do projeto ‘Imea em Campo’ é concluída com eventos em Sorriso e Brasnorte

    O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) concluiu, na última semana, a etapa soja do projeto “Imea em Campo”, com eventos realizados em Sorriso, no dia 25 de março, e em Brasnorte, no dia 27 de março. A rodada de apresentações teve início em Querência, no dia 19 de março, e trouxe dados fundamentais para o setor agropecuário do estado.

    Durante os encontros, foram divulgados os resultados das avaliações feitas a campo, abrangendo informações sobre os indicadores produtivos e, também, custos de produção, panorama de mercado e perspectivas para a safra de milho. O levantamento técnico analisou as condições das lavouras de soja em Mato Grosso, fornecendo uma visão da realidade do campo.

    O trabalho de coleta de dados teve duração de 57 dias, cobrindo 88 municípios e percorrendo mais de 31 mil quilômetros. No total, foram realizadas 802 avaliações, levando em consideração aspectos quantitativos e qualitativos, como a presença de pragas, doenças, plantas daninhas e condições gerais das lavouras.

    Entre os indicadores apresentados, destacaram-se dados sobre produtividade, produção, projeção do milho de segunda safra, condições climáticas, panorama de mercado e perspectivas para 2025. Além disso, foram analisados os custos de produção e a comercialização, proporcionando um panorama abrangente para produtores e agentes do agronegócio.

  • Custo de produção do milho apresenta leve queda e produtividade mínima para cobrir COE é estimada em 110,12 sc/ha

    Custo de produção do milho apresenta leve queda e produtividade mínima para cobrir COE é estimada em 110,12 sc/ha

    A 2ª estimativa do custo de produção de milho para a safra 2025/26, divulgada pelo projeto CPA-MT, aponta uma leve redução nos principais indicadores de custeio. De acordo com o levantamento, o custeio ficou em R$ 3.131,05 por hectare, apresentando queda de 1,08% em relação à estimativa anterior, divulgada em janeiro de 2025. Já o Custo Operacional Efetivo (COE) foi projetado em R$ 4.605,77 por hectare, com recuo de 0,85% na comparação com o mês anterior.

    Com base no preço médio comercializado em fevereiro de 2025, que foi de R$ 41,82 por saca, o estudo calcula que o produtor rural precisará alcançar uma produtividade mínima de 110,12 sacas por hectare para cobrir os custos operacionais na safra 25/26.

    O levantamento faz parte do trabalho técnico e econômico realizado mensalmente pelo projeto CPA-MT, referência na análise de viabilidade da produção agrícola em Mato Grosso. Os dados têm papel importante no planejamento e na tomada de decisão dos produtores, especialmente em um cenário de instabilidade nos preços e altos custos de insumos.

  • Custo da soja em Mato Grosso sobe para a safra 2025/26, mas ponto de equilíbrio recua

    Custo da soja em Mato Grosso sobe para a safra 2025/26, mas ponto de equilíbrio recua

    O projeto Campo Futuro, realizado pelo CPA-MT, estimou em fevereiro de 2025 um aumento de 0,54% no custo de produção da soja em Mato Grosso para a safra 2025/26. Com isso, o valor por hectare passou a ser de R$ 4.073,00.

    Em relação ao Custo Operacional Efetivo (COE), a projeção atingiu R$ 5.658,85 por hectare, o que representa um acréscimo de 0,42% frente ao mês anterior. Esse custo inclui despesas diretas como insumos, mão de obra e operações mecanizadas.

    Apesar do aumento nos custos, o Ponto de Equilíbrio (P.E.) — ou seja, o valor mínimo que o produtor precisa receber por saca para cobrir o COE — apresentou recuo. A projeção indica que será necessário vender a soja por, no mínimo, R$ 91,17 por saca, valor 6,21% inferior ao estimado no mês anterior.

    Já o Custo Total (CT) da safra, que considera também depreciações e o custo de oportunidade, foi projetado em R$ 7.466,08 por hectare, também com alta de 0,54% em relação a janeiro.

  • Valores dos fretes rodoviários de grãos caem em Mato Grosso, aponta IMEA

    Valores dos fretes rodoviários de grãos caem em Mato Grosso, aponta IMEA

    Na última semana, os valores dos fretes rodoviários para o transporte de grãos apresentaram queda na maioria das regiões de Mato Grosso, segundo dados apurados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA). A redução nos preços ocorreu devido à migração de parte da frota de caminhões que antes transportavam grãos das lavouras para os armazéns e agora estão direcionados ao escoamento para portos e terminais do país. Com o aumento da oferta de caminhões disponíveis, os preços dos fretes diminuíram.

    Redução nos valores das principais rotas

    • Campo Verde (MT) a Santos (SP): O frete foi cotado em R$ 391,67 por tonelada, uma redução de 3,69% em relação à semana anterior.
    • Canarana (MT) a Barcarena (PA): O valor do frete ficou em R$ 525 por tonelada, com queda de 2,15%.

    Fatores que influenciaram a queda

    A diminuição nos preços dos fretes está diretamente relacionada ao aumento da oferta de caminhões disponíveis para o transporte de grãos. Com o término da colheita em muitas regiões, parte da frota que antes era utilizada para levar a produção das lavouras aos armazéns migrou para o transporte de grãos até os portos e terminais. Esse movimento resultou em uma maior disponibilidade de veículos, pressionando os preços para baixo.

    Impactos para o setor

    A redução nos valores dos fretes é uma boa notícia para os produtores rurais, que enfrentam custos elevados com o transporte de sua produção. No entanto, a situação também reflete a dinâmica sazonal do mercado de fretes, que tende a variar conforme o ciclo da safra e a demanda por transporte.

    O IMEA segue monitorando os valores dos fretes e as condições do mercado, fornecendo informações atualizadas para auxiliar os produtores e transportadores na tomada de decisões.

  • Ritmo acelerado: plantio do milho em Mato Grosso chega a 99,48% da área prevista

    Ritmo acelerado: plantio do milho em Mato Grosso chega a 99,48% da área prevista

    O plantio do milho da safra 2024/25 em Mato Grosso está praticamente concluído, atingindo 99,48% da área prevista pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária). O avanço semanal foi de 3,04 pontos percentuais, colocando os trabalhos a campo 2,55 pontos à frente da média das últimas cinco safras e ligeiramente mais adiantados (0,03 p.p.) em relação ao mesmo período do ciclo anterior.

    Entre as regiões do estado, a Médio-Norte já encerrou a semeadura, enquanto as regiões Noroeste e Norte estão na reta final, com 99,96% e 99,89% das áreas semeadas, respectivamente. O desempenho acelerado indica condições favoráveis ao plantio, o que pode refletir em uma safra bem estabelecida para os próximos meses.

    Agora, os produtores voltam suas atenções para o desenvolvimento das lavouras e os desafios climáticos que podem impactar a produtividade ao longo do ciclo.

  • Fretes rodoviários sobem em Mato Grosso com avanço da colheita da soja

    Fretes rodoviários sobem em Mato Grosso com avanço da colheita da soja

    Na última semana, os preços dos fretes rodoviários de grãos registraram aumento na maioria das regiões de Mato Grosso, segundo levantamento semanal feito pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).

    A alta, segundo os números apresentados pelo Instituto, segue a tendência observada nas semanas anteriores, impulsionada pelo avanço da colheita da soja, que tem elevado a demanda por caminhões para o escoamento da produção.

    Entre as principais rotas, os trajetos de Campo Novo do Parecis (MT) para Porto Velho (RO) e de Querência (MT) para Barcarena (PA) ficaram cotados, em média, a R$ 284,97/t e R$ 485,13/t, representando acréscimos de 5,51% e 7,17%, respectivamente.

    O aumento reflete o crescimento da procura por transporte em meio ao escoamento da safra.

  • Imea aponta queda no custo de produção do milho de alta tecnologia para a safra 25/26

    Imea aponta queda no custo de produção do milho de alta tecnologia para a safra 25/26

    O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou a primeira estimativa de custos para a safra 2025/26, com base nos dados do Projeto CPA-MT. Segundo o levantamento, o custeio do milho de alta tecnologia foi projetado em R$ 3.055,05 por hectare, representando uma redução de 5,61% em relação ao ciclo 2024/25.

    A diminuição nos custos também impactou o Custo Operacional Efetivo (COE) e o Custo Operacional Total (COT), que foram estimados em R$ 4.474,51/ha e R$ 5.040,42/ha, respectivamente. Esses valores indicam quedas de 2,97% e 2,07% quando comparados ao ciclo anterior.

    Por outro lado, o Custo Total (CT) teve um aumento de 3,11% em relação à safra 2024/25, atingindo R$ 6.283,47/ha. O crescimento do CT reflete fatores que vão além do custeio direto, como despesas com depreciação e custo de oportunidade do capital investido.