Tag: INSS

  • O que muda no INSS em 2025: Idade mínima, pontos e prazo de contribuição

    O que muda no INSS em 2025: Idade mínima, pontos e prazo de contribuição

    As mudanças nas regras de aposentadoria do INSS em 2025 exigem atenção de quem está perto de se aposentar. Veja as principais alterações, entenda as regras de transição e descubra por que um planejamento previdenciário é essencial.

    Modalidades de aposentadoria e requisitos

    O INSS oferece diferentes tipos de aposentadoria, cada um com critérios próprios:

    • Por idade urbana
    • Por tempo de contribuição
    • Especial (atividades insalubres, perigosas ou penosas)
    • Por invalidez
    • Pessoas com deficiência

    Com a reforma de 2019, vários requisitos foram atualizados: idades mínimas, somatório de pontos e tempo de contribuição variam conforme a categoria.

    Regras de transição em 2025

    Atrasados do INSS: descubra como funciona e quem tem direito
    Atrasados do INSS: descubra como funciona e quem tem direito

    Para amenizar o impacto da reforma, há regras de transição que mudam gradualmente:

    • Sistema de pontos: em 2025, mulheres precisam atingir 92 pontos e homens 102 (idade + tempo de contribuição), com acréscimo de um ponto ao ano.
    • Idade mínima progressiva: em 2025, mulheres devem ter no mínimo 59 anos e homens 64 anos, além do tempo de contribuição exigido. Essa idade aumenta anualmente.

    O que muda em 2025

    Em 2025 as tabelas de idade mínima continuam a subir, aproximando o país das novas metas demográficas:

    • Homens: 65 anos a partir de 2027
    • Mulheres: 62 anos a partir de 2031

    Quem cumpriu todos os requisitos antes da reforma de 2019 mantém o direito adquirido e pode se enquadrar nas regras antigas.

    Por que planejar a aposentadoria é essencial

    Planejar com antecedência evita surpresas no momento do pedido de benefício:

    • Identificar a modalidade mais vantajosa;
    • Aproveitar regras de transição;
    • Reunir documentação correta;
    • Evitar indeferimentos e atrasos.

    Quem deve fazer planejamento previdenciário

    Qualquer trabalhador pode se beneficiar:

    • Jovens: definem como e quanto contribuir;
    • Meio de carreira: ajustam projeções para alcançar a aposentadoria desejada;
    • Próximos da aposentadoria: escolhem o melhor momento e regra;
    • Aposentados: avaliam revisões ou complementações de tempo.

    Próximos passos

    Consulte seu extrato de contribuições no portal do INSS, faça simulações em ferramentas oficiais e, se necessário, busque orientação especializada para garantir um benefício justo e seguro.

  • Presidente do INSS é exonerado após suspeita de fraudes 

    Presidente do INSS é exonerado após suspeita de fraudes 

    A exoneração do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União desta quarta-feira (23). A portaria é assinada pela ministra substituta da Casa Civil, Miriam Belchior.

    Stefanutto é um dos investigados na operação que a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram na manhã de hoje para apurar suspeitas de um esquema de descontos não autorizados nos benefícios de aposentados e pensionistas.

    Mais cedo, a Justiça Federal já havia determinado o afastamento cautelar de Stefanutto e de outros cinco servidores públicos.

    Procurador federal, Stefanutto ficou à frente da Procuradoria-Federal Especializada junto ao INSS de 2011 a 2017. Em 11 de julho de 2023, assumiu a presidência da autarquia por indicação do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que defendeu hoje o direito de todos os investigados à presunção de inocência.

    Operação

    A Operação Sem Desconto investiga um suposto esquema nacional de descontos de mensalidades associativas não autorizadas. Estima-se que cerca de R$ 6,3 bilhões foram descontados de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024.

    Após a deflagração da operação, o governo federal anunciou a suspensão de todos os acordos de cooperação técnica que permitem que organizações da sociedade civil cobrem de aposentados e pensionistas mensalidades associativas descontadas diretamente dos benefícios pagos pelo INSS.

  • Cinco dirigentes do INSS são afastados por suspeita de irregularidades

    Cinco dirigentes do INSS são afastados por suspeita de irregularidades

    A Justiça Federal determinou o afastamento cautelar de cinco dos principais dirigentes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

    Além do presidente da autarquia, vinculada ao Ministério da Previdência Social, Alessandro Stefanutto, foram afastados de suas funções:

    • o diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão, Vanderlei Barbosa dos Santos;
    • o procurador-geral junto ao INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho;
    • o coordenador-geral de Suporte ao Atendimento ao Cliente, Giovani Batista Fassarella Spiecker, e
    • o coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios, Jacimar Fonseca da Silva.

    A determinação ocorreu após investigações da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal (PF) indicarem suspeitas de um esquema de descontos não autorizados nos benefícios de aposentados e pensionistas. O cálculo é que entidades investigadas tenham descontado  cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

    Procurador federal, Stefanutto ficou à frente da Procuradoria-Federal Especializada junto ao INSS de 2011 a 2017. Em 11 de julho de 2023, assumiu a presidência da autarquia por indicação do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que hoje o ministro defendeu o direito de todos os investigados à presunção de inocência.

    “Queremos punir exemplarmente qualquer cidadão que tenha cometido erros e crimes […] mas todo mundo é inocente até que se prove o contrário”, disse Lupi, durante entrevista coletiva da qual também participaram os ministros da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e da CGU, Vinicius de Carvalho, além do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.

    “A indicação do doutor Stefanutto é de minha inteira responsabilidade”, acrescentou Lupi, pela manhã. “Ele é procurador da República, um servidor que, até o momento, tem nos dado demonstração de ser exemplar […] Se o processo [investigação] está em curso, não sou eu que tenho que concluí-lo. Não posso tomar nenhum tipo de decisão antes do fim da apuração […] Vamos esperar pelo resultado, garantindo o amplo direito de defesa. Até para não colocarmos estas pessoas em uma fogueira”, comentou o ministro da Previdência.

    Policial

    Segundo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, um policial federal também foi afastado cautelarmente. “Ele atuava em São Paulo e teve atuação vinculada a esse grupo criminoso, prestando algum tipo de suporte para o grupo”, afirmou Rodrigues.

    “[O agente federal] se aproveitou do cargo para cometer atos criminosos. Ele foi objeto de buscas, e nós mesmos [da PF] solicitamos seu afastamento”, acrescentou Rodrigues.

    Ele detalhou ainda que, a pedido dos investigadores, a Justiça Federal determinou o afastamento cautelar dos seis servidores públicos e autorizou o cumprimento de 211 mandados de busca e apreensão e de seis prisões temporárias, além do sequestro de bens dos investigados que, juntos, totalizam mais de R$ 1 bilhão.

    Segundo Rodrigues, a deflagração da chamada Operação Sem Desconto, nesta manhã, é apenas um passo importante, porém, inicial, em uma investigação que está só começando. “Esta é uma investigação complexa que está no seu começo e que, certamente, vai ter desdobramentos”, reforçou Vinicius de Carvalho, da CGU.

    De acordo com a PF e a CGU, organizações da sociedade civil são suspeitas de descontar, ilegalmente, de aposentados e pensionistas, e com autorização do INSS, as chamadas mensalidades associativas – uma contribuição que aposentados, pensionistas ou pessoas de uma determinada categoria profissional pagam, periodicamente, para fazer parte de uma associação, sindicato ou entidade de classe sem fins lucrativos que represente os interesses de seus membros do Regime Geral da Previdência Social (RGPS).

    Informações fornecidas pelas autoridades durante a coletiva desta quarta-feira indicam que, desde 2016, o montante obtido por meio de descontos associativos – autorizados ou não – cresceu ano após ano. Em 2016, foram R$ 413 milhões; em 2017, R$ 460 milhões; em 2018, R$ 617 milhões e, em 2019, R$ 604 milhões. Em 2020, em meio à pandemia de covid-19, o valor caiu para R$ 510 milhões. Em 2021, foram descontados R$ 536 milhões. Em 2022, R$ 706 milhões. Em 2023, R$ 1,2 bilhão. E, no ano passado, R$ 2,8 bilhões.

    “Mas seria precipitado dizer que todo esse montante é ilegal; que 100% dos aposentados [que pagam o desconto associativo] tiveram seus consentimentos fraudados. Só na amostra que a CGU fez, com 1,3 mil benefícios, deu 97% [de fraudes], com as pessoas dizendo não estar de acordo, não saber ou não ter autorizado o desconto”, completou o ministro da CGU.

    Para o ministro da Justiça e Segurança Pública, os investigadores agora tentarão descobrir qual o grau de envolvimento de cada um dos investigados com o suposto esquema. Se ficar provada a participação, eles poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais.

    “Ainda vamos identificar o modus operandi de cada um dos agentes envolvidos, algo que não está muito claro. O que temos é um afastamento cautelar, determinado pela Justiça, de determinados servidores do INSS, sobretudo da cúpula do instituto”, concluiu Lewandowski.

  • Como pedir exclusão de desconto indevido em benefícios do INSS

    Como pedir exclusão de desconto indevido em benefícios do INSS

    O aposentado ou pensionista do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) afetado por descontos indevidos por associações pode suspender a retirada do dinheiro. Todo o processo pode ser feito digitalmente, por meio do aplicativo Meu INSS ou pelo site de mesmo nome.

    Nesta quarta-feira (23), a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram a Operação Sem Desconto, que investiga descontos não autorizados em aposentadorias e pensões do INSS por organizações da sociedade civil. Entre 2019 e 2024, essas entidades descontaram R$ 6,3 bilhões de segurados do INSS, mas a parcela desse montante que decorre de descontos ilegais não foi divulgada.

    Após a operação, o governo suspendeu todos os acordos de cooperação técnica que permitiam retiradas mensais por organizações da sociedade civil. Mesmo assim, é recomendado que o segurado exclua o desconto.

    Por meio de convênios com o INSS, o segurado podia ter descontada uma mensalidade por entidades que representam aposentados e pensionistas em troca de benefícios como auxílios funerários, odontológicos e psicológicos; colônias de férias, academia e consultoria jurídica. No entanto, havia queixas de retiradas não autorizadas. Segundo a PF e a CGU, o esquema começou em 2016, intensificou-se em 2019 e ganhou força em 2022, quando uma instrução normativa simplificou o fechamento de convênios.

    Consulta

    Antes de pedir a suspensão do desconto, o aposentado ou pensionista deve consultar o extrato do INSS para saber se sofreu alguma retirada não autorizada. O documento lista todas as retiradas, tanto de crédito consignado como de mensalidades associativas. Qualquer movimentação desconhecida, valor diferente do habitual ou novos benefícios deve ser investigado.

    Ao entrar no aplicativo ou no site Meu INSS, o segurado deve seguir os seguintes passos:

    • Acessar o aplicativo ou site Meu INSS
    • Fazer login com CPF e senha do Gov.br
    • Na página inicial, clicar em “Extrato de benefício”
    • Em seguida, clicar sobre o número do benefício
    • Aparecerá o extrato, onde constará o valor do benefício e os descontos
    • Verificar todos os descontos de mensalidades associativas

    Abertura de reclamação

    O INSS recomenda a abertura de uma reclamação na ouvidoria do órgão, pelo telefone 135 ou no próprio site ou aplicativo Meu INSS. O segurado também pode procurar a plataforma Fala.br, da CGU, que unifica a ouvidoria de diversos órgãos federais.

    O aposentado ou pensionista também deve registrar uma ocorrência no Portal do Consumidor. Isso porque a entidade que fez os descontos indevidos podem ser suspensas e até ter o contrato com o INSS rescindido, caso o volume de queixas e de sanções seja grande.Exclusão de descontos não autorizados

    Ao constatar eventuais descontos associativos não autorizados, o aposentado ou pensionista deve pedir a exclusão da retirada.

    O site e o aplicativo do Meu INSS oferecem o “excluir mensalidade associativa”. Para chegar lá, o usuário deve seguir as seguintes etapas:

    • Entrar no Meu INSS (site gov.br/meuinss ou aplicativo para celular)
    • Fazer login com CPF e senha do Gov.br
    • Ir em “Serviços”, em “Mais acessados”
    • Clicar no botão “Novo pedido”
    • Digitar no campo de busca “Excluir mensalidade”
    • Clicar no nome do serviço/benefício não autorizado
    • Ler o texto que aparece na tela e seguir as instruções

    Bloqueio de mensalidade

    O usuário também pode suspender os descontos. Diferentemente da exclusão, o bloqueio de mensalidade permite que o aposentado ou pensionista retome a retirada no futuro. Os passos a serem seguidos são os seguintes:

    • Entrar no Meu INSS (site gov.br/meuinss ou aplicativo para celular)
    • Fazer login pelo CPF e a senha do Gov.br
    • No campo de pesquisa da página inicial, digitar “solicitar bloqueio ou desbloqueio de mensalidade”
    • Clicar no nome do serviço ou do benefício na lista que aparecer
    • Ler o texto que aparece na tela e seguir as instruções

    Ressarcimento

    Os procedimentos anteriores bloqueiam novos descontos, mas a devolução do dinheiro retirado sem autorização é mais complicada. Primeiramente, o aposentado ou pensionista deve ligar para o telefone 0800 da entidade (associação, sindicato ou confederação). O número aparece no holerite.

    Além de pedir o dinheiro à entidade, o segurado pode enviar um e-mail para acordo.mensalidade@inss.gov.br em que informa a retirada indevida. Nesse caso, o INSS entra em contado com a entidade e verificará se há documentos que autorizaram o desconto em folha. Caso contrário, o órgão determinará a devolução dos valores.

    Além desses passos, a abertura de ocorrência na Ouvidoria do INSS para dar início do ressarcimento. Isso porque a queixa na ouvidoria é um passo essencial para a abertura de processo administrativo.

    O segurado deve ainda protocolar um pedido de ressarcimento pelo Meu INSS ou ir a uma agência do órgão. Caso vá a um posto de atendimento, deverá agendar horário. Recomenda-se reunir todos os documentos que comprovem a fraude, como extratos bancários, documentos pessoais e, se possível, boletim de ocorrência.

    O aposentado ou pensionista pode acompanhar o pedido de ressarcimento pela plataforma digital do INSS ou pelo telefone 135. Caso persistam dúvidas, o segurado deve procurar um advogado especializado em direito previdenciário.

  • Justiça determina afastamento do presidente do INSS

    Justiça determina afastamento do presidente do INSS

    A Justiça Federal determinou o afastamento do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, um dos alvos da operação que a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram na manhã desta quarta-feira (23).

    Batizada de Operação Sem Desconto, a ação mobilizou cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU nas investigações sobre um suposto esquema de descontos criminosos de aposentados e pensionistas.

    De acordo com a PF, investigadores já reuniram indícios que sugerem a existência de “um esquema nacional de descontos de mensalidade associativa não autorizados em aposentadorias e pensões”.

    O cálculo é que as entidades investigadas tenham descontado de aposentados e pensionistas cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

    A Justiça Federal também determinou que outros cinco servidores públicos cujos nomes não foram divulgados sejam afastados de suas funções. Além disso, autorizou o cumprimento de 211 mandados judiciais de busca e apreensão, seis prisões temporárias, além do sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão;

    Os mandados foram cumpridos no Distrito Federal e nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.

    Descontos associativos

    A mensalidade associativa é uma contribuição que aposentados, pensionistas ou pessoas de uma determinada categoria profissional pagam, periodicamente, para fazer parte de uma associação, sindicato ou entidade de classe sem fins lucrativos que represente os interesses de seus membros do Regime Geral da Previdência Social (RGPS).

    Entre janeiro de 2023 e maio de 2024, o INSS recebeu 1 milhão de reclamações acerca de descontos indevidos, motivando o cancelamento dos descontos autodeclarados como não autorizados. Além disso, em março do ano passado, o instituto estabeleceu novas regras para regulamentar o desconto associativo.

    Assinada por Stefanutto, a Instrução Normativa Pres/INSS nº 162 estabelece o percentual máximo da dedução e que o desconto deve ser previamente autorizado pelo aposentado ou pensionista, que tem de assinar um termo de adesão.

    O beneficiário que não reconhecer o desconto da mensalidade associativa em seu benefício pode requerer a exclusão da cobrança usando o aplicativo do instituto, o site [gov.br/meuinss] Meu INSS ou a central telefônica 135. Também é possível pedir o bloquear temporário da cobrança.

    Matéria ampliada às 12h

    A reportagem ainda não conseguiu contato com o presidente afastado Alessandro Stefanutto ou seus representantes legais. O espaço está aberto para inclusão de posicionamento do citado.

  • Operação da PF investiga descontos irregulares em benefícios do INSS

    Operação da PF investiga descontos irregulares em benefícios do INSS

    A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram nesta quarta-feira (23) a Operação Sem Desconto para combater um esquema de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões. O cálculo é que entidades investigadas tenham descontado de aposentados e pensionistas cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. Seis servidores públicos foram afastados de suas funções.

    Cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU cumprem 211 mandados judiciais de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária nos seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe, além do Distrito Federal.

    Operação Sem Desconto investiga sequestro de bens no valor de R$ 1 bilhão

    Brasília (DF), 22/04/2025  -  A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União deflagraram hoje (23/4) a Operação Sem Desconto, com o objetivo de combater um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões. Fotos Polícia Federal.
    Polícia Federal.

    Em nota, a PF informou que as investigações identificaram a existência de irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

    “Até o momento, as entidades cobraram de aposentados e pensionistas o valor estimado de R$ 6,3 bilhões, no período entre 2019 e 2024”, destacou a corporação. Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais.

  • Governo retoma bônus de produtividade para reduzir filas do INSS

    Governo retoma bônus de produtividade para reduzir filas do INSS

    Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os peritos médicos federais vão voltar a ganhar bônus de produtividade como incentivo para reduzir a fila de espera para a análise de benefícios previdenciários e assistenciais.

    Uma medida provisória foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois da fila do INSS ter aumentado em 2024, superando a marca de dois milhões de pessoas esperando análise de pedidos.

    Publicada em edição extra no Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira (15), a medida institui o Programa de Gerenciamento de Benefícios. O texto prevê o pagamento de R$ 68 para o servidor do INSS e R$ 75 para o perito federal por processo analisado e concluído.

    Servidores e peritos que aderirem a greves ou que estejam compensando horas não trabalhadas ficam excluídos do programa. A medida prevê que a bonificação seja paga para servidores e peritos que ultrapassem determinadas metas de desempenho, além do fluxo normal de trabalho.

    O programa é voltado para os processos que já tenham estourado o prazo de 45 dias para análise inicial ou que tenham expirado algum outro prazo estabelecido pela justiça, bem como as avaliações sociais para a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), voltado a idosos de baixa renda e pessoas com deficiência de qualquer idade.

    No caso de perícias, geram bônus aquelas realizadas em unidades sem oferta regular do serviço ou que tenham prazo para agendamento superior a 30 dias; as que tenha prazo judicial expirado e as que necessitam somente de análise documental, desde que essa análise seja feita pelo servidor ou perito depois das 18h ou em fins de semana,

    O controle e o monitoramento das metas e a ordem de prioridade para a análise de processos e realização de perícias ainda deverão ser regulamentados pela Casa Civil e pelos Ministérios da Previdência e de Gestão e Inovação em Serviços Públicos.

    O programa de bonificação tem vigência de 12 meses, prorrogáveis uma vez por igual período. Para continuar vigente, contudo, a medida provisória que cria o bônus do INSS deve ser aprovada pelo Congresso em até 60 dias, também prorrogáveis uma vez por igual período.

    Autorização orçamentária

    O governo não detalhou o impacto esperado para os cofres públicos e informou que os pagamentos ainda precisam de autorização orçamentária.

    Um programa anterior de bonificação a servidores do INSS foi criado em julho de 2023 e seguiu vigente em 2024, após a medida provisória ter sido convertida em lei pelo Congresso. À época, o impacto estimado foi de R$ 129 milhões.

  • Médicos peritos do INSS voltam ao trabalho nesta segunda-feira

    Médicos peritos do INSS voltam ao trabalho nesta segunda-feira

    Após 235 dias de paralisação, médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) voltaram hoje (14) ao trabalho. Nesta segunda-feira, os cerca de 300 médicos que estavam em greve começam a repor os dias parados e o atendimento volta ao normal.

    Em janeiro, o INSS anunciou o reagendamento automático das perícias não realizadas para médicos que não aderiram à greve.

    As pessoas que precisarem de atendimento podem agendar por meio da Central de Atendimento pelo número 135 ou acessar o portal Meu INSS, de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.

    “Nos casos de afastamento do trabalho por até 180 dias, o recomendável é a utilização do Atesmed, serviço online que permite realizar a perícia documental, dispensando a necessidade de perícia presencial”, informou a pasta.

    Em caso de necessidade de atendimento presencial, a autarquia lembra que é necessário levar documento de identificação com foto, laudo médico com diagnóstico e tratamentos, exames, prescrições médicas.

    Retorno ao trabalho

    O retorno ao trabalho foi definido após assinatura de acordo com o Ministério da Previdência Social a entidade que representa os médicos peritos. Pelo acordo, a pasta vai restituir o salário descontado desde janeiro.

    Desde agosto do ano passado, cerca de 300 médicos peritos, 10% do total, estavam parados, em uma greve que foi considerada a maior da história da carreira.

    Em nota, a Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) informou que os ganhos ficaram aquém do esperado, mas que o acordo assinado traz abertura para futuros avanços. A entidade também comemorou a reversão de riscos disciplinares e a restituição dos salários descontados.

    “Por certo, o pacto firmado não corresponde à expectativa das partes envolvidas, mas garante a estabilização do conflito classista e a segurança dos peritos médicos federais, especialmente mediante a exclusão dos riscos funcionais e disciplinares. Apesar de não constituir aquilo que a categoria almejava, a saber, a manutenção das cláusulas do Termo de Acordo nº 01/2022, o novo pacto sinaliza a consolidação de novas conquistas”, destacou o texto.

    O comunicado não detalhou os ganhos da categoria. Os médicos peritos reivindicavam o cumprimento de um acordo de 2022.

  • Greve de médicos peritos da Previdência termina após 235 dias

    Greve de médicos peritos da Previdência termina após 235 dias

    Após 235 dias de paralisação, os médicos peritos do Ministério da Previdência Social encerraram a greve nesta sexta-feira (11). O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) normalizará o atendimento a partir de segunda-feira (14).

    Com a assinatura do acordo, a categoria reporá os dias parados, e o ministério restituirá o salário descontado. Desde agosto do ano passado, cerca de 300 médicos peritos, cerca de 10% do total, estavam parados, na maior greve da história da carreira.

    Em nota, a Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) informou que os ganhos ficaram aquém do esperado, mas que o acordo assinado traz abertura para futuros avanços. A entidade também comemorou a reversão de riscos disciplinares e a restituição dos salários descontados.

    “Por certo, o pacto firmado não corresponde à expectativa das partes envolvidas, mas garante a estabilização do conflito classista e a segurança dos peritos médicos federais, especialmente mediante a exclusão dos riscos funcionais e disciplinares. Apesar de não constituir aquilo que a categoria almejava, a saber, a manutenção das cláusulas do Termo de Acordo nº 01/2022, o novo pacto sinaliza a consolidação de novas conquistas”, destacou o texto.

    O comunicado não detalhou os ganhos da categoria. Os médicos peritos reivindicavam o cumprimento de um acordo de 2022.

    Investigação de abuso

    Em janeiro, os médicos peritos grevistas estavam com o salário suspenso. Após recurso da ANMP, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve o corte de ponto.

    Também em janeiro, o INSS anunciou o reagendamento automático das perícias não realizadas para médicos que não aderiram à greve. Em abril, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu à Procuradoria-Geral da República que apurasse possíveis abusos no movimento grevista.

    Agendamento

    O INSS informou que quem precisar marcar atendimento pode acessar o aplicativo Meu INSS ou ligar para o telefone 135. O atendimento telefônico funciona de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.

    Nos casos de afastamento do trabalho por até 180 dias, o INSS recomenda a utilização do Atesmed, serviço online que permite realizar a perícia documental, dispensando a necessidade de perícia presencial.

    Para o atendimento presencial é preciso ter:

    •     Documento de identificação com foto;

    •     Laudo médico com diagnóstico e tratamentos;

    •     Exames;

    •     Prescrições médicas.

  • 13º salário do INSS em 2025: veja quem tem direito, datas de pagamento e como consultar

    13º salário do INSS em 2025: veja quem tem direito, datas de pagamento e como consultar

    O 13º salário do INSS em 2025 será pago de forma antecipada a aposentados, pensionistas e segurados da Previdência Social.

    A medida, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 3 de abril, antecipa os depósitos para os meses de abril e maio e deve beneficiar milhões de brasileiros, além de movimentar a economia.

    Isso é muito interessante: Como solicitar o LOAS?

    A primeira parcela começa a ser paga no dia 24 de abril, junto ao benefício mensal, e a segunda parcela será liberada entre 24 de maio e 9 de junho, conforme o valor e o final do número do benefício.

    Quando o 13º salário do INSS será pago?

    Aposentados são os principais alvos de golpes com Pix em Mato Grosso
    Quando o 13º salário do INSS será pago? FOTO: Pixabay / reprodução

    A antecipação do abono anual, também chamado de 13º, será feita em duas parcelas:

    Para quem recebe até um salário mínimo:

    Final do benefício 1ª parcela (abril) 2ª parcela (maio)
    1 24/04 24/05
    2 25/04 27/05
    3 26/04 28/05
    4 29/04 29/05
    5 30/04 30/05
    6 02/05 02/06
    7 05/05 03/06
    8 06/05 04/06
    9 07/05 05/06
    0 08/05 06/06

    Para quem recebe acima de um salário mínimo:

    Final do benefício 1ª parcela (abril) 2ª parcela (maio/junho)
    1 e 6 02/05 03/06
    2 e 7 05/05 04/06
    3 e 8 06/05 05/06
    4 e 9 07/05 06/06
    5 e 0 08/05 09/06

    Quem tem direito ao 13º salário do INSS?

    Novas regras de aposentadoria: O que muda é como se preparar
    Quem tem direito ao 13º salário do INSS? – Fotos do Canva

    Recebem o 13º salário todos os beneficiários que têm direito ao abono anual, de natureza previdenciária:

    • Aposentados (por idade, tempo de contribuição ou invalidez)

    • Pensionistas por morte

    • Beneficiários de auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença)

    • Beneficiários do auxílio-reclusão

    • Quem recebe salário-maternidade (valor proporcional ao período)

    Quem não tem direito:

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    Quem não tem direito:

    Pessoas que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou outros benefícios assistenciais não recebem o 13º, pois esses programas não estão vinculados ao INSS em caráter contributivo.

    Qual o valor das parcelas do 13º salário?

    Arte de idosos imagem ilustrativa de idosos aposentadoria
    Qual o valor das parcelas do 13º salário?
    • 1ª parcela (abril):
      50% do valor total do benefício anual, sem desconto de Imposto de Renda.

    • 2ª parcela (maio/junho):
      Corresponde ao restante do valor anual e pode ter desconto do IR, conforme a faixa de renda do segurado.

    Como consultar o 13º salário do INSS em 2025?

    golpe idosos
    Como consultar o 13º salário do INSS em 2025?

    A consulta do valor e das datas de pagamento do 13º pode ser feita de forma gratuita e online pelos canais do INSS:

    • Site Meu INSS: meu.inss.gov.br

    • Aplicativo Meu INSS (disponível para Android e iOS)

    • Central de atendimento 135

    Basta informar seu CPF e senha cadastrada para ter acesso ao extrato de pagamento.

    A antecipação do 13º salário do INSS em 2025 é mais do que uma medida econômica: é um alívio no bolso de quem depende da Previdência. Para quem vai receber, vale se organizar e usar esse dinheiro de forma consciente, priorizando dívidas, despesas essenciais ou até mesmo uma pequena reserva de emergência.

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