Tag: IBGE

  • Mato Grosso ainda abaixo da média nacional em moradias próprias, aponta IBGE

    Mato Grosso ainda abaixo da média nacional em moradias próprias, aponta IBGE

    Um novo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou dados sobre as condições habitacionais no Brasil. Em Mato Grosso, a pesquisa demonstra que 54,23% da população reside em casas quitadas, com pelo menos um morador proprietário. Embora esse número represente a maioria, o índice fica abaixo da média nacional, que se situa em 72,7%.

    A pesquisa também indica que 9,77% dos lares mato-grossenses possuem ao menos um proprietário, mas as parcelas ainda estão sendo pagas. Já 27,78% dos moradores do estado alugam suas residências, enquanto 7,4% ocupam casas cedidas ou emprestadas.

    Quanto ao tipo de imóvel, a maioria dos domicílios em Mato Grosso são casas, com um total de 1.150.895 unidades. Apartamentos somam 81.157 e casas em vilas ou condomínios, 35.479. Um número bem menor de pessoas reside em cortiços (6.771) ou em estruturas consideradas degradadas (652).

    No que diz respeito à infraestrutura, a pesquisa aponta que apenas 33,98% das casas em Mato Grosso estão conectadas à rede de esgoto. Por outro lado, 80,74% dos domicílios possuem abastecimento de água pela rede geral. A coleta de lixo alcança 88,68% dos domicílios, e 99,08% possuem banheiros de uso exclusivo.

    Os dados do IBGE evidenciam a necessidade de investimentos em infraestrutura e políticas públicas voltadas para a melhoria das condições habitacionais em Mato Grosso, especialmente no que diz respeito ao acesso à água tratada e à coleta de esgoto.

  • Lucas do Rio Verde lidera índice de moradores pagando aluguel no Brasil, aponta IBGE

    Lucas do Rio Verde lidera índice de moradores pagando aluguel no Brasil, aponta IBGE

    Dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (12), em Vitória, no Espírito Santo, revelaram que Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, é o município brasileiro com o maior percentual de moradores residindo em imóveis alugados. A cidade destaca-se como a única no país onde mais da metade da população vive em residências alugadas, um dado que reforça a singularidade socioeconômica local.

    Segundo o levantamento, Lucas do Rio Verde conta com 52% da população morando em casas alugadas, uma tendência na região Centro-Oeste que conta com outras cidades com essa mesma característica. Campo Novo do Parecis tem 47,5% da população morando de aluguel.

    Os números do Censo 2022 indicam que a prevalência de imóveis alugados em Lucas do Rio Verde reflete o ritmo acelerado de crescimento urbano e econômico da cidade, impulsionado principalmente pelo agronegócio. Essa realidade difere de outros municípios com mais de 100 mil habitantes, como Balneário Camboriú (SC), onde 45,2% da população reside em imóveis alugados, e Cametá (PA), com apenas 3,1% de moradores nessa condição.

    O estudo também apresentou tendências nacionais. Embora os dados mostrem uma redução contínua de domicílios cedidos ou emprestados ao longo das últimas décadas, a proporção de moradores em imóveis alugados voltou a crescer, alcançando 20,9% em 2022 – acima do registrado em 1980, quando o índice era de 19,9%. Esse aumento reflete, em parte, a urbanização e a dinâmica econômica em regiões estratégicas.

    Além disso, foi apontado que a região Centro-Oeste, onde Lucas do Rio Verde está localizada, registra a maior proporção de moradores em imóveis alugados, com 26,7%. Essa característica é reforçada pela elevada demanda por habitação em polos agrícolas e pelo uso de imóveis cedidos por empregadores em áreas rurais.

    O contraste entre diferentes regiões e municípios brasileiros é evidente. Enquanto o Norte do país lidera na proporção de domicílios próprios quitados, com 72,1%, outras regiões, como o Centro-Oeste, se destacam pela maior taxa de financiamentos pendentes e domicílios alugados.

    Os dados do Censo 2022 oferecem um panorama detalhado das condições de habitação no Brasil e reforçam a necessidade de políticas públicas que atendam às demandas habitacionais específicas de cada região. Em Lucas do Rio Verde, o elevado índice de imóveis alugados reflete não apenas o dinamismo econômico local, mas também o desafio de equilibrar crescimento urbano com acessibilidade habitacional.

  • Varejo tem alta de 0,4% de setembro para outubro, diz IBGE

    Varejo tem alta de 0,4% de setembro para outubro, diz IBGE

    O volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,4% no país em outubro deste ano, na comparação com o mês anterior. Essa é a segunda alta consecutiva do indicador, que já havia avançado 0,6% em setembro. Os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), foram divulgados nesta quinta-feira (12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O setor também apresentou altas de 6,5% na comparação com outubro do ano passado, o que representou o 17º resultado positivo do setor. O crescimento acumulado no ano chegou a 5%. Em 12 meses, o varejo acumula alta de 4,4%.

    Na passagem de setembro para outubro, seis das oito atividades pesquisadas apresentaram alta: móveis e eletrodomésticos (7,5%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,7%), tecidos, vestuário e calçados (1,7%), combustíveis e lubrificantes (1,3%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,3%).

    “O setor de móveis e eletrodomésticos foi o que teve maior alta em outubro, refletindo os dois meses anteriores de queda. Ao longo do ano, o segmento apresenta uma volatilidade alta, com maior amplitude tanto de altas quanto de baixas, mais intensa do que a dos demais setores”, afirma o pesquisador do IBGE Cristiano Santos.

    Por outro lado, duas atividades tiveram queda: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,1%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,5%).

    O varejo ampliado, que também considera os segmentos de materiais de construção e vendas de automóveis e peças, cresceu 0,9% de setembro para outubro. A alta foi puxada principalmente pelas atividades de veículos e motos, peças e partes, que avançou 8,1%. Os materiais de construção tiveram alta de apenas 0,7%.

    O varejo ampliado também teve altas nas demais comparações temporais: 8,8% na comparação com outubro de 2023, 4,9% no acumulado do ano e 4,3% no acumulado de 12 meses.

    Receita nominal

    A receita nominal do comércio varejista teve altas de 0,9% na comparação com setembro deste ano, 11,9% em relação a outubro de 2023, 8,8% no acumulado do ano e 8% no acumulado de 12 meses.

    A receita nominal do varejo ampliado também apresentou resultados positivos: 1,4% de crescimento na comparação com setembro, 13,5% em relação a outubro do ano passado, 7,9% no acumulado do ano e 7,2% no acumulado de 12 meses.

  • Domicílios no Brasil têm mais cômodos e menos moradores por dormitório

    Domicílios no Brasil têm mais cômodos e menos moradores por dormitório

    Brasileiros estão morando em habitações com mais cômodos e com menos pessoas dividindo o mesmo espaço, de acordo com os dados preliminares do Censo Demográfico 2022: Características dos Domicílios, divulgados nesta quinta-feira (12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A pesquisa mostra que, em 2022, a maior parcela da população, 44,4%, residia em domicílios de seis a nove cômodos. Na outra ponta, apenas 0,2% da população morava em domicílios de apenas um cômodo e 1,5% residiam em domicílios de dois cômodos.

    Outros 5,3% moravam em domicílios de três cômodos; 13,5%, de quatro cômodos e 29,2%, de cinco cômodos. Os 5,9% restantes da população residiam em domicílios com 10 cômodos ou mais.

    Para o IBGE, é considerado cômodo cada um dos compartimentos do domicílio que é coberto por um teto e limitado por paredes. Além dos quartos, por exemplo, são considerados cômodos cozinha e banheiro. Corredores, varandas e mesmo cozinha americana – integrada à sala – não são considerados cômodos. Domicílios indígenas sem paredes são considerados como tendo apenas um cômodo.

    A pesquisa considera apenas domicílios particulares permanentes ocupados. Não inclui moradores de domicílios improvisados e coletivos, tampouco domicílios de uso ocasional ou vagos.

    Os dados mostram que, ao longo das últimas décadas, os domicílios de até três cômodos foram reduzindo em quantidade. Em 1970, representavam 29,1% dos domicílios brasileiros; em 2010, no último Censo, chegaram a 12%; e, em 2022, a 9% dos domicílios. Já os domicílios de cinco cômodos aumentaram continuamente, crescendo de 19,4%, em 1970, para 29,5% em 2022.

    Os domicílios de seis cômodos ou mais cresceram entre 1970 e 2000, passando de  29,5% para 45,7% dos domicílios. Nas décadas seguintes, atingiram uma estabilidade, chegando a 46,6% dos domicílios brasileiros em 2022. Segundo o IBGE, a interrupção no crescimento da participação dos domicílios com seis cômodos ou mais possivelmente está associada à redução do número médio de moradores por domicílio ao longo das últimas décadas.

    “Em relação à estrutura física dos domicílios, a gente pode afirmar que censos nos mostram que houve uma evolução positiva no sentido de ter mais estrutura, tanto do material usado nas habitações como do espaço”, diz o analista da divulgação do Censo, Bruno Mandelli.

    Menos pessoas dormindo juntas

    A pesquisa mostra também que há menos pessoas dividindo o mesmo dormitório no Brasil. Em 2022, mais da metade dos domicílios (53,9%) tinha duas pessoas dormindo no mesmo ambiente e mais de um terço (35,1%) tinha apenas uma pessoa por dormitório. Em outros 8,4% dos domicílios, três pessoas dividiam o mesmo ambiente e, em 2,6%, quatro pessoas ou mais dormiam no mesmo ambiente.

    Essas porcentagens se alteraram ao longo dos anos. Segundo o Censo Demográfico de 2000, 9,6% dos domicílios tinham mais de 3 moradores por dormitório, um percentual quase quatro vezes superior ao verificado em 2022. A participação dos domicílios com mais de dois até três moradores por dormitório também reduziu, passando de 18,1% para 8,4%, no mesmo período.

    Já os domicílios com apenas um morador por dormitório elevaram a participação em 14,6 pontos percentuais, indo de 20,5%, em 2000, para 35,1%, em 2022.

    Entrega de 528 novas moradias do programa de habitação de interesse social do Governo Federal, em São Sebastião, Distrito Federal
    Censo revela que há menos pessoas dividindo o mesmo dormitório no Brasil – Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Características dos domicílios

    Em 2022, o Censo mostra que mais pessoas residem em domicílios que contam com revestimento. Ao todo, 87% da população brasileira residia em domicílios com paredes externas de alvenaria ou taipa com revestimento. A segunda opção mais comum foi a alvenaria sem revestimento, com 7,6%, seguido da madeira para construção, com 4,1%.

    Em 2010, essas proporções eram de 79%, 11,6% e 6,9%, respectivamente.

    “Cada vez é uma proporção maior de domicílios com materiais mais permanentes, como alvenaria, em substituição às casas de taipa, de palha ou mesmo de madeira, que eram mais comuns antigamente. E há também uma ampliação do espaço físico dos domicílios, com uma redução na proporção dos domicílios com um número pequeno de cômodos”, diz Mandelli.

    Variações e desigualdades

    Os dados mostram ainda variações e desigualdades tanto entre as unidades federativas, em relação ao número de cômodos das habitações e quantidade de pessoas dormindo juntas no mesmo ambiente, quanto em relação a cor ou raça da população em cada residência.

    No nível das unidades da federação, por exemplo, a publicação destaca a situação do Distrito Federal, pela alta proporção da população residindo em domicílios com 10 cômodos ou mais (13%), que é mais que o dobro da média nacional. Para se ter ideia da discrepância, a segunda unidade da federação com proporção mais alta, Minas Gerais, registrou 8% da população residindo em domicílios semelhantes. Já a unidade com a menor proporção foi o Acre, com 1,8%.

    Em relação aos moradores por dormitório, a região Norte tem as maiores proporções de domicílios com três moradores por dormitório (15,4%) ou mais (7,5%). No outro extremo, a Região Sul apresentou o menor percentual dessas duas categorias: 5,2% e 1,1%, respectivamente.

    Levando em consideração a cor ou raça, pessoas de cor ou raça amarela residiam em maior proporção em domicílios com número de cômodos, menor densidade de moradores por dormitório e paredes externas de materiais mais permanentes. A população de cor ou raça branca também aparece com indicadores de estrutura do domicílio melhores do que a média nacional, ainda que inferiores ao verificado entre as pessoas de cor ou raça amarela.

    As pessoas de cor ou raça preta ou parda apresentaram uma proporção maior de domicílio com menor estrutura, resultado que foi ainda mais acentuado para as pessoas de cor ou raça indígena.

    Enquanto 22,3% da população parda, 20,6% da população da população preta residem em domicílios com dois ou mais moradores por dormitório, entre a população branca, esse percentual é 12,6% e, entre a amarela, 6,8%. Para indígenas, essa proporção foi de 53,6% do total, porém esse resultado deve ser analisado levando em conta suas especificidades culturais.

    “A população de cor ou raça parda, a população de cor ou raça preta e a população indígena apresentam proporções maiores nos indicadores relacionados à precariedade do domicílio”, diz Mandelli.

    “Em relação aos indígenas, a gente faz uma ressalva no texto. Isso precisa ser analisado à luz das especificidades culturais. Não necessariamente, um domicílio de palha, por exemplo, é uma precariedade. Pode ser  um traço de cultura tradicional. Mas quando a gente fala de outros agrupamentos, aí sim, a gente pode falar mais claramente que existem maiores proporções de situações de precariedade”, acrescenta.

    São Joaquim de Bicas (MG), 24/01/2024 - Aldeia Kurãma, comuniudade indígena Pataxó hã-hã-hãe, na zona rural de Brumadinho. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
    Aldeia Kurãma, comunidade indígena Pataxó hã-hã-hãe, na zona rural de Brumadinho. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

    Resultados preliminares

    Esta é a primeira divulgação do questionário amostral do Censo Demográfico 2022. As questões foram aplicadas a 10% da população e, de acordo com o próprio IBGE, os dados precisam de uma ponderação para que se tornem representativos da população nacional. Essa ponderação ainda não foi totalmente definida, por isso, a divulgação desta quinta-feira é ainda preliminar.

    A delimitação das áreas de ponderação passará ainda por consulta às prefeituras, para que as áreas estejam aderentes ao planejamento da política pública. Após essa definição, serão divulgados os dados definitivos.

  • Uma a cada cinco pessoas no Brasil mora de aluguel

    Uma a cada cinco pessoas no Brasil mora de aluguel

    Uma a cada cinco pessoas no Brasil mora de aluguel. Essa porcentagem, que era 12,3% em 2000, vem crescendo desde então e, em 2022, alcançou a marca de 20,9%. Os dados são da pesquisa preliminar do Censo Demográfico 2022: Características dos Domicílios, divulgada nesta quinta-feira (12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A maior parte dos domicílios alugados é ocupada por pessoas que vivem sozinhas (27,8%) ou famílias monoparentais (35,8%), ou seja, em que apenas um dos pais é responsável pelos filhos – na maioria dos casos, a responsável é a mãe.

    Em apenas um município, Lucas do Rio Verde (MT), mais da metade da população residia em domicílios alugados (52%). Entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, a maior proporção da população residindo em domicílios alugados foi registrada em Balneário Camboriú (SC), 45,2%, e a menor, em Cametá (PA), 3,1%.

    “É difícil apenas pelo Censo a gente ter uma interpretação da causalidade que motivou essa transformação, mas o que a gente pode dizer é que é um fenômeno nacional”, diz o analista da divulgação do Censo, Bruno Mandelli.

    “Tradicionalmente, no Brasil, o aluguel é mais comum em áreas de alto rendimento. Então, Distrito Federal, São Paulo, Santa Catarina são regiões que tradicionalmente apresentam uma proporção maior da população residindo em domicílios alugados. Mas a gente aponta um aumento [dos aluguéis] em relação a 2010, em todas as regiões do país”, explica.

    Em 1980, 19,9% da população morava de aluguel. Essa porcentagem caiu para 14,1% em 1991 e 12,3% em 2000. Em 2010, houve um aumento, para 16,4% e, em 2022, a tendência se manteve, alcançando 20,9%.

    Segundo o estudo, os aluguéis são também a opção da população mais jovem. A participação dos domicílios alugados demonstra crescimento expressivo na passagem da faixa de 15 a 19 anos para a faixa de 20 a 24 anos, atingindo a maior participação, para as pessoas de 25 a 29 anos – 30,3% dessa faixa etária estão em moradias alugadas.

    “Essas faixas etárias coincidem com idades típicas de processos muitas vezes associados à saída do jovem da casa de seus pais, como ingresso no mercado de trabalho ou no ensino superior. Nas faixas etárias seguintes, a proporção decai gradualmente, até atingir o menor valor, 9,2%, no grupo de idade mais elevada (70 anos ou mais)”, analisa a publicação.

    Domicílios no Brasil

    A pesquisa é relativa aos chamados domicílios particulares permanentes ocupados. Não inclui moradores de domicílios improvisados e coletivos, tampouco domicílios de uso ocasional ou vagos.

    Segundo os dados do Censo, no Brasil, dos 72,5 milhões de domicílios particulares permanentes ocupados no Brasil em 2022, 51,6 milhões eram domicílios próprios de um dos moradores, o que corresponde a 71,3% dos domicílios particulares permanentes ocupados, ou seja, a maior parte é de domicílios próprios.

    Em relação à população brasileira, dos 202,1 milhões de moradores de domicílios particulares permanentes em 2022, 146,9 milhões moravam em domicílios próprios, representando 72,7%.

    Dentre as pessoas que vivem em domicílios próprios, em 2022, 63,6% da população residia em domicílios próprios de algum morador já pago, herdado ou ganho e 9,1% em domicílios próprios que ainda estão sendo pagos.

    Em números, os domicílios alugados são 16,1 milhões, o que representa 22,2% do total de domicílios particulares permanentes. Nesses domicílios, moravam 42,2 milhões de pessoas, representando 20,9% do total de moradores de domicílios particulares permanentes.

    Foram identificados ainda os domicílios cedidos ou emprestados, que não são próprios de nenhum dos moradores, mas eles estão autorizados pelo proprietário a ocuparem o domicílio sem pagamento de aluguel. Essa condição de ocupação reuniu 5,6% da população brasileira em 2022. Dentro dessa categoria estão as pessoas que vivem em domicílio cedido ou emprestado por familiar (3,8%), cedido ou emprestado por empregador (1,2%) e cedido ou emprestado de outra forma (0,5%).

    O restante da população (0,8%) está em domicílios que não se enquadram em nenhuma das categorias analisadas.

    Resultados preliminares

    Esta é a primeira divulgação do questionário amostral do Censo Demográfico 2022. O questionário foi aplicado a 10% da população e, de acordo com o próprio IBGE, os dados precisam de uma ponderação para que se tornem representativos da população nacional. Essa ponderação ainda não foi totalmente definida, por isso, a divulgação desta quinta-feira é ainda preliminar.

    A delimitação das áreas de ponderação passará ainda por consulta às prefeituras, para que as áreas estejam aderentes ao planejamento da política pública. Após essa definição, serão divulgados os dados definitivos.

  • Nove a cada dez brasileiros têm acesso à internet em casa

    Nove a cada dez brasileiros têm acesso à internet em casa

    Nove a cada dez brasileiros, 89,4%, vivem em domicílios com acesso à internet, de acordo com pesquisa preliminar do Censo Demográfico 2022: Características dos Domicílios, divulgada nesta quinta-feira (12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O acesso, no entanto, não é o mesmo em todas as regiões, estados, tampouco entre todos os segmentos e raças e etnias.

    Os dados mostram que 12,9% da população preta, 12,7% da parda, 7,5% da branca e 5,6% da amarela não tinham acesso domiciliar à internet. Já entre a população indígenas, 44,5% não contavam com internet em casa.

    Entre as unidades federativas, o Distrito Federal conta com o maior acesso, 96,2% têm internet em casa. Com exceção de Rondônia (91,6%), todos os estados da região Norte e Nordeste têm uma média de acesso domiciliar menor que a média geral brasileira. A menor porcentagem foi registrada no Acre, com 75,2%.

    A pesquisa mostra ainda que em 179 municípios, o acesso à internet superava 95% da população, desses, 98 estão na região Sul. Na outra ponta, em 33 municípios, o acesso domiciliar à internet não chegava a 50%, sendo que 32 estão na região Norte.

    Entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, a maior proporção de acesso à internet foi registrada em Balneário Camboriú (SC), com 97,3% da população com internet em casa, e a menor, em Breves (PA), com 51,1%.

    “Tem uma desigualdade regional bastante expressiva, em especial a região no Norte e Nordeste apresentando, de modo geral, proporções maiores de indicadores relacionados a precariedade do domicílio”, diz o analista da divulgação do Censo, Bruno Mandelli.

    “E quando a gente olha por cor ou raça, compara a população de cor ou raça amarela e a população de cor ou raça branca em relação à população de cor ou raça preta, parda ou indígena, a gente nota que eles [pretos, pardos e indígenas] apresentam proporções maiores nos indicadores relacionados a precariedade do domicílio”, acrescenta.

    O cenário brasileiro mudou nos últimos anos e a própria tecnologia avançou. No último Censo, de 2010, 31,3% da população residia em domicílio com microcomputador com acesso à internet. Na época, não foi considerado o acesso à internet pelo celular, que era bem maior em 2022.

    A pandemia revelou a desigualdade de acesso à internet
    Distrito Federal conta com o maior acesso, 96,2% têm internet em casa – Caminhos da Reportagem/TV Brasil

    Máquina de lavar

    De acordo com o Censo, a proporção de moradores com máquina de lavar roupas em casa foi de 68,1% em 2022. Em 2010, essa proporção era de 46,9% e em 2000, de 31,8%.

    Esse item também apresenta diferenças em relação ao acesso. Por cor ou raça, 41,8% da população parda não tinha máquina de lavar roupa no domicílio em 2022. A proporção era de 41,3% para pretos, 18,9% para brancos, 10,8% para amarelos. Já para indígenas, era de 74%.

    Considerando as regiões do país, a região Sul tem a maior proporção entre as regiões, com moradores com máquina de lavar, 89,8%, enquanto a região Nordeste tem a menor, com 37,7%.

    “Em relação à estrutura física dos domicílios, a gente pode afirmar que Censos nos mostram que houve uma evolução positiva no sentido de ter mais estrutura, tanto do material que é feito o domicílio como do espaço, como também na posse de bens, por exemplo, máquina de lavar roupa teve uma expansão. Nesse sentido, a gente pode falar que houve uma evolução dos indicadores, uma evolução positiva dos indicadores”, diz Mandelli.

    O Censo Demográfico de 2022 não investigou aspectos que foram investigados em 2010. Não houve investigação acerca do valor do aluguel e foram suprimidos também os quesitos referentes à presença de uma série de bens: rádio, televisão, geladeira, telefone celular, telefone fixo, microcomputador, motocicleta para uso particular, automóvel para uso particular.

    Segundo Mandelli, o questionário foi reduzido. Optou-se por manter a máquina de lavar por ela ser um item “nem muito comum, nem muito raro”, conseguindo medir, portanto, aspectos sociais e econômicos. “Ela tem também uma importância no cotidiano, na vida das pessoas e na realização de tarefas domésticas”, diz.

    Resultados preliminares

    Esta é a primeira divulgação do questionário amostral do Censo Demográfico 2022. A pesquisa considera os domicílios particulares permanentes ocupados. Não inclui moradores de domicílios improvisados e coletivos, tampouco domicílios de uso ocasional ou vagos.

    O bloco de características dos domicílios do questionário da amostra investigou, essencialmente, seis elementos: condição de ocupação do domicílio (se próprio, alugado ou cedido), material das paredes externas, número de cômodos, número de dormitórios, existência de máquina de lavar roupas e existências de acesso domiciliar à Internet.

    O questionário foi aplicado a 10% da população e, de acordo com o próprio IBGE, os dados precisam de uma ponderação para que se tornem representativos da população nacional. Essa ponderação ainda não foi totalmente definida, por isso, a divulgação desta quinta-feira é ainda preliminar.

    A delimitação das áreas de ponderação passará ainda por consulta às prefeituras, para que as áreas estejam aderentes ao planejamento da política pública. Após essa definição, serão divulgados os dados definitivos.

  • Mato Grosso registra alta de 18,2% no abate de bovinos, consolidando liderança no setor pecuário

    Mato Grosso registra alta de 18,2% no abate de bovinos, consolidando liderança no setor pecuário

    Líder nacional na produção de carne bovina, Mato Grosso registrou um aumento de 18,2% no número de abates de cabeça de gado no terceiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    De acordo com os dados do instituto, entre julho e setembro deste ano, o abate chegou a um total de 1,894 milhão de cabeças de gado. Nos mesmos meses de 2023, foram abatidas 1,602 milhão.

    O número de abates repercutiu também diretamente no peso total das carcaças, que apresentou um crescimento de 18% no mesmo período, totalizando 535,9 mil toneladas. No terceiro trimestre de 2023, foram 454,3 mil toneladas.

    Crescimento da produção de carne bovina em Mato Grosso

    Os resultados destacam a importância do estado no cenário pecuário nacional, que abateu 10,37 milhões de cabeças no total e superou, pela primeira vez, a marca histórica de 10 milhões em um único trimestre.

    “Esse crescimento reflete uma transformação no setor, impulsionada pela adoção de práticas de terminação intensiva, como confinamento e semiconfinamento, que promovem maior eficiência na engorda e ajudam a reduzir a pressão sobre as pastagens, além de aprimorar a qualidade da carne”, explicou Vinicius Hideki, coordenador do Data Hub da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico.

    Exportações e reconhecimento internacional

    Mato Grosso reafirmou sua posição como maior exportador de carne bovina do Brasil e destacou-se globalmente. As exportações saltaram de US$ 554,62 milhões, em 2023, para US$ 685,66 milhões em 2024, representando um aumento de aproximadamente 23,6% no valor e de 25,2% no volume de carne exportada.

    O número de países que importaram carne bovina mato-grossense também cresceu, passando de 54 para 65, ampliando o reconhecimento internacional da qualidade e sustentabilidade da produção.

    Para César Miranda, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mato Grosso caminha para consolidar um ano de recordes no setor pecuário. “Nosso estado não é apenas o líder nacional na produção de carne bovina, mas também um exemplo de qualidade e sustentabilidade no setor. Estamos prontos para levar essa mensagem ao mundo, mostrando que é possível produzir de forma responsável, contribuindo para a economia local e global”, concluiu.

  • Inflação oficial perde força e fecha novembro em 0,39%

    Inflação oficial perde força e fecha novembro em 0,39%

    A inflação oficial do país perdeu força na passagem de outubro para novembro e fechou o último mês em 0,39%. Em outubro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) havia sido de 0,56%.

    Os dados foram divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A desaceleração não significa que os preços ficaram mais baratos, mas que subiram menos. O custo da alimentação foi o que mais pressionou o IPCA em novembro.

    No acumulado de 12 meses, a inflação oficial soma 4,87%, acima da meta do governo de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para mais ou para menos. É também o maior acumulado desde setembro de 2023. No acumulado do ano, ou seja, de janeiro e novembro, o IPCA sobe 4,29%.

    “Caso o IPCA seja superior a 0,20% em dezembro, o IPCA ficará acima da meta”, calcula o gerente da pesquisa, André Almeida.

    Em novembro, o item alimentação e bebidas subiu 1,55%, o que representa 0,33 p.p. da inflação total. O maior impacto veio das carnes, que aumentaram 8,02% (0,20 p.p. de impacto no índice). A alcatra, por exemplo, ficou 9,31% mais cara. Já o contrafilé aumentou 7,83%.

    “A menor oferta de animais para abate e o maior volume de exportações reduziram a oferta do produto”, explicou o gerente da pesquisa, André Almeida.

    Dentro do grupo despesas pessoais, que tiveram aumento de 1,43% (0,14 p.p do IPCA), os impactos mais marcantes foram o cigarro, que subiu 14,97%, pacote turístico (4,12%) e hospedagem (2,20%).

    Outro grupo que pressionou a inflação em novembro foi o de transportes, que subiu 0,89% e representa 0,13 ponto percentual (p.p.) do IPCA fechado. O vilão foi o preço das passagens aéreas, que subiram 22,65%. O bilhete de avião foi o item individual que mais subiu entre todos os produtos e serviços que têm preços apurados pelo IBGE.

    “A proximidade do final de ano e os diversos feriados do mês podem ter contribuído para essa alta”, avaliou Almeida.

    Já pelo lado dos alívios na inflação de novembro, estão os combustíveis, que caíram 0,15%, influenciados pelas quedas nos preços do etanol (-0,19%) e da gasolina (-0,16%).

    O custo da habitação teve inflação negativa em novembro, -1,53%, o que representa 0,24 p.p. do IPCA. O resultado é explicado pelo subitem energia elétrica residencial, que caiu 6,27% no mês. Isso ocorreu porque, em novembro, a bandeira tarifária da conta de luz foi a amarela, diferentemente da vermelha do mês anterior.

    Difusão

    O IBGE apurou que em novembro, o índice de difusão ficou em 58%. Isso mostra que 58% dos 377 subitens tiveram aumento de preço. Em outubro, o índice estava em 62%.

    O IPCA apura o custo de vida para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. A coleta de preços é feita nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

    Inflação x juros

    O comportamento do IPCA é um dos principais balizadores da taxa básica de juros no país, a Selic, decidida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

    A meta de inflação para 2024 é 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

    A Selic é um instrumento do Banco Central para controlar a inflação. Taxa alta é sinônimo de freio na atividade econômica, o que tem potencial de conter aumento de preços, mas, por outro lado, desestimula investimentos e a criação de emprego e renda.

    A última reunião do ano do Copom começa nesta terça-feira e terminará na quarta-feira (11). Atualmente a taxa está em 11,25% ao ano. Será também o último encontro do colegiado com Roberto Campos Neto na presidência do BC, indicado pelo governo anterior. A partir de 2025, o Copom, a autoridade monetária será presidida por Gabriel Galípolo, indicado pelo atual governo.

    O Boletim Focus, pesquisa feita pelo BC com instituições financeira, aponta que a inflação deve terminar 2024 em 4,84%. Há quatro semanas, a expectativa era de 4,62%. Já em relação à taxa de juros, há expectativa é terminar 2024 em 12%, ou seja, 0,75 p.p. acima da atual. Como já estamos em dezembro, esse aumento terá efeitos na inflação dos próximos anos, a chamada convergência da taxa de juros, estratégia para que a inflação se aproxime da meta desejada.

  • O que mata as empresas em Mato Grosso?

    O que mata as empresas em Mato Grosso?

    Um estudo recente do IBGE trouxe à tona um cenário desafiador para as empresas em Mato Grosso: apesar de uma alta taxa de abertura de negócios em 2017, a taxa de sobrevivência após cinco anos é de apenas 37,4%.

    O índice coloca o estado em linha com a média nacional, mas revela um desafio a ser superado para fortalecer o tecido empresarial local.

    Em 2017, Mato Grosso registrou a abertura de mais de 7 mil novas empresas. Nos primeiros 12 meses, 75,6% delas permaneceram ativas. No entanto, a taxa de sobrevivência foi declinando ao longo dos anos, com apenas 37,4% ainda em funcionamento em 2022.

    O que explica a alta mortalidade das empresas em Mato Grosso?

    Estado também passou a contar com mais de 41 mil novos microempreendedores individuais - Foto por: Greyce Lima/Sedec- MT
    O que explica a alta mortalidade das empresas em Mato Grosso? – Foto por: Greyce Lima/Sedec- MT

    Vários fatores podem contribuir para essa elevada taxa de fechamento de empresas em Mato Grosso, como:

    • Concorrência acirrada: A abertura de um grande número de empresas em um curto período de tempo pode intensificar a concorrência, dificultando a sobrevivência dos negócios.
    • Instabilidade econômica: Oscilações na economia, como crises e períodos de recessão, podem impactar negativamente a atividade das empresas.
    • Falta de planejamento: Muitos empreendedores podem não ter um planejamento estratégico adequado para seus negócios, o que aumenta as chances de fracasso.
    • Dificuldades de acesso ao crédito: A falta de acesso a crédito e outras fontes de financiamento pode limitar o crescimento das empresas e dificultar a superação de crises.

    Um lado positivo: empresas de alto crescimento

    Apesar do cenário desafiador, o estudo do IBGE também revela um aspecto positivo: Mato Grosso apresenta uma participação expressiva de empresas de alto crescimento. Em 2022, 18,2% das empresas com mais de 10 funcionários no estado estavam nesse grupo, o que demonstra um potencial de desenvolvimento e inovação.

    O que fazer para aumentar a sobrevivência das empresas em Mato Grosso?

    Para reverter esse cenário e fortalecer o tecido empresarial mato-grossense, é fundamental investir em políticas públicas que incentivem a criação de empresas, ofereçam suporte aos empreendedores e promovam um ambiente de negócios mais favorável. Algumas medidas que podem ser adotadas incluem:

    • Simplificação dos processos burocráticos: A redução da burocracia para a abertura e funcionamento de empresas pode facilitar a vida dos empreendedores.
    • Acesso ao crédito: O incentivo ao crédito para pequenas e médias empresas pode ajudar a financiar o crescimento e a expansão dos negócios.
    • Programas de capacitação: A oferta de cursos e programas de capacitação para empreendedores pode contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para o sucesso dos negócios.
    • Incentivos fiscais: A concessão de incentivos fiscais para empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento e geração de empregos pode estimular o crescimento econômico.

    Ao adotar essas medidas, Mato Grosso pode criar um ambiente mais propício para o desenvolvimento de empresas e gerar mais empregos e renda para a população.

  • Lucas do Rio Verde cresce 1.152% em 31 anos e lidera ranking nacional de crescimento populacional

    Lucas do Rio Verde cresce 1.152% em 31 anos e lidera ranking nacional de crescimento populacional

    Lucas do Rio Verde é destaque como o município com o maior percentual de aumento populacional no Brasil nas últimas três décadas. Entre 1991 e 2022, a população saltou de 6.693 para 83.798 habitantes, um crescimento de 1.152%, com uma média de crescimento exponencial anual de 8,49%. A análise é da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Planejamento e Cidade, com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disponíveis nas tabelas 4.714 e 136 do sistema Sidra.

    Esse desempenho supera Palmas (TO), Nova Mutum (MT) e outras cidades no ranking dos dez municípios que mais expandiram sua população no período.

    O crescimento acelerado de Lucas do Rio Verde foi acompanhado de investimentos estratégicos em infraestrutura e serviços públicos de qualidade. Sob a gestão do prefeito Miguel Vaz, o município consolidou pilares como geração de empregos, educação, saúde, segurança pública, habitação e inovação. Programas como o “Ser Luverdense Habitação” já possibilitaram mais de 4 mil oportunidades de moradia popular nos últimos 4 anos, fortalecendo o compromisso com a qualidade de vida para os luverdenses.

    Reconhecida como a “Capital da Agroindústria” e a “Cidade de Oportunidades”, Lucas do Rio Verde é referência na agregação de valor às commodities agrícolas, o que impulsiona a economia local e gera emprego e renda. O município se destaca também por seu sólido crescimento econômico e por ter um dos melhores índices educacionais do país. Além disso, os investimentos em saúde sempre ultrapassam o mínimo exigido por lei, refletindo o cuidado com a população.

    O Município tem como meta se tornar referência em Segurança Pública. Em 2023, a atual gestão implementou a primeira Guarda Civil Armada de Mato Grosso, autorizada pela Polícia Federal, que atua de forma integrada às forças de segurança após rigorosos treinamentos. Com cerca de 400 câmeras instaladas, número que deve chegar a mil até 2025, e um moderno centro de videomonitoramento, o município se destaca pelo impacto positivo na segurança pública, o que impulsiona a atração de investimentos.

    Outro marco é o programa “InPacto Lucas”, que posiciona o município como protagonista em inovação no estado. Com metas ambiciosas, Lucas do Rio Verde busca se tornar referência em economia verde nos próximos 10 anos, alinhando crescimento econômico com sustentabilidade.

    Conforme dados da Pesquisa de Satisfação 2023, realizada pela Prefeitura através de formulário online, os principais motivos que fizeram as pessoas se mudarem ou continuarem morando em Lucas do Rio Verde foram: trabalho, oportunidades de emprego e crescimento profissional, com 49,03% das respostas (acesse aqui transparencia.lucasdorioverde.mt.gov.br/arquivos/anexos/1714653239.pdf).

    Contudo, os desafios para o futuro são grandes. O crescimento populacional exige mais investimentos em escolas, creches, saúde e habitação popular. Obras como o contorno viário, a implantação de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) e a chegada das ferrovias são fundamentais para atender à demanda crescente e manter o desenvolvimento pujante e sustentável.