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  • Miguel Vaz diz que prévia do Censo 2022 é abaixo do esperado, mas que população transitória justifica número apresentado

    Miguel Vaz diz que prévia do Censo 2022 é abaixo do esperado, mas que população transitória justifica número apresentado

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou prévia do Censo 2022 no país. Em Lucas do Rio Verde, pelos números apurados até 25 de dezembro, a estimativa é de uma população em torno de 83.770 habitantes.

    Ao tomar conhecimento da prévia do levantamento, o prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, analisou os números divulgados. “O número está abaixo do que esperávamos, mas confiamos no trabalho da equipe de recenseadores”, pontuou.

    A expectativa de uma população maior baseava-se nos números de atendimentos feitos pelo Poder Público. Os atendimentos feitos na área de saúde, com cadastros de pessoas atendidas e o número de ligações de água, indicavam que Lucas do Rio Verde teria uma população de aproximadamente 100 mil pessoas. Contudo, Vaz lembra de uma característica forte do município ao longo dos anos. “Mas, ao mesmo tempo, sabemos que a nossa população é transitória e isso pode interferir no resultado”.

    Segundo o IBGE, pouco mais de 90% das casas já foram recenseadas e a expectativa é chegar a 85 mil habitantes.

    “No mês de janeiro a equipe fará um pente fino na cidade, buscando as pessoas que se recusaram a receber o censo e aqueles que não estavam em casa”, adiantou o gestor. “Por isso, mais uma vez, peço a todos, recebam bem os recenseadores, prestem todas as informações necessárias. A contagem populacional é muito importante para o nosso município, uma vez que, muitos recursos estão vinculados ao número de habitantes”, concluiu.

  • Prévia do IBGE mostra Lucas do Rio Verde com pouco mais de 83 mil habitantes

    Prévia do IBGE mostra Lucas do Rio Verde com pouco mais de 83 mil habitantes

    O IBGE divulgou hoje (28) a prévia da população dos municípios com base nos dados coletados pelo Censo Demográfico 2022 até o dia 25 de dezembro, que mostra que o Brasil chegou a 207.750.291 habitantes este ano. De acordo com a publicação, a prévia da população de Lucas do Rio Verde é de 83.770 habitantes.

    O número base utilizado até então para destinação de recursos federais e estaduais era de 69.671 moradores.

    Em Sinop, a prévia é de 199.698 moradores. Já para Sorriso o número divulgado é de 117.605 pessoas, 15.030 moradores para Tapurah e 6.723 habitantes em Itanhangá. Para Nova Mutum, a prévia é de 58.832 pessoas.

    Cumprimento de lei

    A divulgação tem como objetivo cumprir a lei que determina ao Instituto fornecer, anualmente, o cálculo da população de cada um dos 5.570 municípios do país para o Tribunal de Contas da União (TCU). Seguindo um modelo estatístico, o IBGE entrega um resultado prévio do ano de 2022 a partir dos 83,9% da população recenseada.

    “Este modelo adotado foi bastante estudado e aprovado pela Comissão Consultiva do Censo 2022, que olhou detalhadamente o processo desenvolvido para fornecer ao TCU e à sociedade os melhores dados técnicos e reais possíveis”, afirma o diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo.

    Modelo estatístico

    O Instituto estudou propostas para cumprir as obrigações legais em relação à divulgação das populações municipais. Após análises, a equipe do IBGE concluiu que o melhor modelo é o que utiliza os dados do Censo 2022 nos municípios onde a coleta já havia terminado e uma combinação de dados coletados e estimativas para os demais municípios. “A missão do IBGE é retratar a realidade. Com a discussão das propostas, escolhemos a que chega o mais próximo possível da realidade populacional nos domicílios do país”, explica o coordenador técnico do Censo, Luciano Duarte.

    As informações divulgadas foram entregues hoje (28) ao TCU para fins de cálculo de distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), feita de acordo com o número de habitantes. A tabela com a prévia da população para cada município será publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.).

  • IBGE: 83% dos brasileiros já responderam ao Censo 2022

    IBGE: 83% dos brasileiros já responderam ao Censo 2022

    Balanço divulgado hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que mais de 178 milhões de pessoas, o correspondente a 83% da população brasileira, já responderam ao Censo Demográfico 2022. A previsão é que a coleta dos dados termine em janeiro do ano que vem.

    Segundo o IBGE, em 4.163 dos 5.570 municípios brasileiros, mais de 99% das pessoas já responderam à pesquisa. Em 1.072 cidades, entre 90 e 98% dos habitantes participaram da coleta de dados. Em 226 municípios, entre 80 e 89% das pessoas responderam ao Censo 2022. Em 101 cidades, o percentual de respostas é de 50 a 79% da população e, em nove municípios, o percentual foi até 49% dos moradores.

    O diretor de pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, informou que os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Amapá, Rondônia e Acre ainda têm um percentual importante de pessoas para serem recenseadas.

    “O Nordeste está praticamente fechado, Santa Catarina está acima de 90%, Amazonas e Tocantins estão bem avançados na coleta. Esse Censo tem tudo para ser o mais preciso que já fizemos até hoje, com ferramentas tecnológicas incríveis”, disse Azeredo destacando que o problema mais grave desta edição foi a falta de recenseadores.

    Disque-Censo 137

    Os moradores de domicílios onde ninguém respondeu à pesquisa devem ligar para o Disque-Censo 137, que passa a atender a todos os estados do país a partir desta terça-feira.

    O serviço será disponibilizado de forma gradativa nos municípios, de acordo com o andamento da coleta em cada local. Para saber se o Disque-Censo está disponível no seu município, clique aqui.

    A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone fixo ou celular todo os dias da semana, das 8h às 21h30.

    Segundo o IBGE, a etapa final de coleta de dados deve ser agilizada com o atendimento telefônico, que conta com 120 agentes censitários de pesquisa. A coleta do Censo começou em agosto e a previsão era que terminasse em outubro.

    Lançado em 30 de novembro no Piauí e em Sergipe, dois estados onde a coleta se encontra em estágio final, o Disque-Censo 137 é inédito na história dos censos demográficos do IBGE. No dia 12 de dezembro, foram incluídos os estados de Alagoas e do Rio Grande Norte. Até o dia 23 de dezembro, o serviço já tinha recebido mais de 430 chamadas.

    O 137 é um telefone disponibilizado ao IBGE pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e configura um serviço de utilidade pública. As ligações são recebidas por atendentes de uma central de atendimento específica para esse serviço.

    Acordo no Rio

    Para acelerar a coleta de dados na capital fluminense, o IBGE e a Secretaria Municipal de Saúde do Rio formalizaram hoje, no Museu do Amanhã, na região central, acordo de cooperação técnica para que agentes de saúde atuem como recenseadores.

  • IBGE projeta safra recorde de 293,6 milhões de toneladas para 2023

    IBGE projeta safra recorde de 293,6 milhões de toneladas para 2023

    A safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas deve alcançar a marca de 293,6 milhões de toneladas em 2023, uma projeção recorde da série histórica, iniciada em 1975. O previsão é 1,9% maior do que a feita no primeiro prognóstico, divulgado no mês passado. Na comparação com 2022, cuja safra deve ficar em 262,7 milhões de toneladas, segundo a previsão de novembro, o aumento projetado é de 11,8%.

    Os dados são do segundo prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O gerente da pesquisa, Carlos Barradas, explica que o aumento de 5,5 milhões de toneladas em relação ao primeiro prognóstico ocorreu devido à entrada de informações de campo.

    “Em 2022, a safra da soja foi drasticamente reduzida devido à falta de chuvas, sobretudo na Região Sul. Para a safra 2023, até o momento, as condições climáticas estão favoráveis ao desenvolvimento das lavouras, o que deve permitir uma recuperação na produção. A safra de 2023 deve ser novo recorde da série histórica do IBGE.”

    De acordo com ele, deve haver uma supersafra de soja em 2023, com 146,4 milhões de toneladas, 22,5% a mais do que o registrado este ano. Para o milho, o aumento deve ser de 5,1%, chegando a 115,8 milhões de toneladas no próximo ano.

    Safra 2022

    A nova previsão do IBGE é que a safra deste ano chegue a 262,7 milhões de toneladas, um aumento de 3,7% em relação aos 253,2 milhões de toneladas de 2021. A área a ser colhida cresceu 6,8% frente ao ano passado, com 73,2 milhões de hectares. Os principais produtos são o arroz, o milho e a soja, que somam 91,5% da estimativa da produção e 87% da área a ser colhida.

    Por região, houve aumento na estimativa para o Centro-Oeste (12,2%), Norte (10,3%), Sudeste (13,3%) e Nordeste (10,3%), enquanto no Sul a produção de 2022 de cereais, leguminosas e oleaginosas deve cair 15,2%. O Mato Grosso é o maior produtor nacional de grãos, com participação de 30,7% da safra brasileira, seguido pelo Paraná (12,7%), Goiás (10,4%), Rio Grande do Sul (9,8%), Mato Grosso do Sul (8,4%) e Minas Gerais (6,5%). Somados, estes estados representaram 78,5% da produção nacional.

    Na comparação anual, a estimativa do IBGE indica aumento de 10,2% na área do milho, de 17,9% na do algodão herbáceo (em caroço), de 4,8% na da soja, de 11,8% na do trigo e queda de 3,2% na área do arroz. Em produção, as altas são de 15,2% para o algodão herbáceo (em caroço), 22,3% para o trigo e 25,5% para o milho. A soja teve queda de 11,4% e o arroz em casca de 8,2%.

    Em relação à previsão de outubro, a estimativa é de aumento na produção da batata-inglesa segunda safra (4,3% ou 53.076 toneladas), da cana-de-açúcar (4,1% ou 24.568.533 t), feijão segunda safra (2,8% ou 37.207 t), sorgo (2,0% ou 57.045 t), tomate (1,1% ou 43.078 t), feijão terceira safra (0,2% ou 1.222 t), milho primeira safra (0,2% ou 40.443 t) e soja (0,1% ou 78.405 t).

    A previsão é de queda da cevada (-6,7% ou -35.834 t), na batata-inglesa terceira safra (-1,5% ou -16.400 t) e primeira safra (-0,3% ou -4.892 t), feijão primeira safra (-0,7% ou -7.760 t), milho segunda safra (-0,3% ou -258.965 t), e), trigo (-0,2% ou -22.781 t) e da aveia (-0,0% ou -280 t).

    Edição: Lílian Beraldo

  • IBGE: 32% dos solos do país têm potencial natural para a agricultura

    IBGE: 32% dos solos do país têm potencial natural para a agricultura

    Entre os mais de 500 tipos de solos existentes no Brasil, 29,6% tem boa e 2,3% muito boa potencialidade ao desenvolvimento agrícola. Outros 33,5% apresentam potencialidade moderada, com problemas relativamente fáceis de serem corrigidos. As áreas com restrições significativas são 21,4% do território nacional e em 11% do país as áreas têm restrições muito fortes ao uso agrícola.

    É o que mostra o Mapa de Potencialidade Agrícola Natural das Terras do Brasil divulgado hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quando se comemora o Dia Mundial do Solo, data implementada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

    O analista da pesquisa, Daniel Pontoni, destaca que o Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo, o que demonstra a importância da publicação, que é inédita. “Buscamos entender melhor o potencial agrícola do solo do Brasil e suas limitações, fazendo uma análise não indicativa de uso, mas interpretativa do solo e do relevo”.

    A publicação interpretou o potencial natural dos solos para a agricultura, a partir do mapeamento do IBGE, levando em consideração os recursos naturais, o solo e o relevo. O instituto destaca que os mais de 500 tipos de solos do Brasil foram classificados segundo características como textura, pedregosidade, rochosidade e erodibilidade, para definir se a terra tem potencialidade ou restrições ao desenvolvimento agrícola.

    Os locais com potencialidade moderada são as que têm relevos ligeiramente acidentados e que exigem adequações para a agricultura, mas que são relativamente fáceis de serem corrigidos. As áreas com restrições significativas têm relevos mais acidentados, com problemas de fertilidade e restrições de profundidade, o que pediria ações mais complexas de manejo agrícola e uma agricultura especializada adaptada.

    Já a classificação de áreas com restrições muito fortes ao uso agrícola indica locais com declividade muito acentuada, a presença de sais indesejáveis ou restrições importantes de profundidade, o que exigiria ações muito significativas e intensivas para tornar a terra adequada ao plantio.

    Pontoni explica que também foram classificadas assim as áreas de preservação ou conservação em função da fragilidade do ambiente. “São locais onde a agricultura pode levar à degradação”, afirma.

    O analista destaca ainda que o mapa não traz detalhamento local, apenas regional, e que não foram levadas em conta as atribuições legais de áreas como, por exemplo, as unidades de conservação do meio ambiente ou os territórios indígenas ou quilombolas. “As áreas que possuem algum enquadramento ou atribuição legal devem ser respeitadas de acordo com as leis estabelecidas”, ressalta o analista.

    Edição: Lílian Beraldo

  • Áreas urbanizadas no Brasil equivalem a 0,54% do total

    Áreas urbanizadas no Brasil equivalem a 0,54% do total

    As áreas urbanizadas no país equivalem a apenas 0,54% da área total, mostra o estudo Áreas Urbanizadas do Brasil (2019), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado hoje (23).

    De acordo com o estudo, a distribuição geral das áreas urbanizadas do país demonstra que ainda há marcante concentração no litoral, seguindo o padrão histórico de povoamento desde o período da colonização.

    Nos 443 municípios costeiros do Brasil, que ocupam aproximadamente 5% da área do território nacional, há uma extensão de 9.166,79 quilômetros quadrados (km²) de áreas urbanizadas, cerca de 19% do total do país.

    Por outro lado, ao longo dos municípios da faixa de fronteira, com extensão de 2.265.046,64 km², cerca de 27% do território nacional, há 3.803,47 km² de áreas urbanizadas, cerca de 8% do total, nas quais é possível notar maiores concentrações nas zonas fronteiriças da Região Sul do país e do estado de Roraima.

    De acordo com o estudo, as regiões urbanizadas equivalem a apenas 0,54% da área total do país. Segundo a gerente de Observação da Cobertura e Uso da Terra, Manuela Alvarenga, todas as áreas urbanizadas do país caberiam no estado do Espírito Santo. Por outro lado, a soma das áreas urbanizadas do país (45.945 km²) é maior que territórios de nações inteiras, como Dinamarca e Holanda.

    Entre 2015 e 2019, houve aumento de 19% de áreas urbanizadas, o que indica expansão continuada das manchas urbanizadas.

    Fora da região litorânea, a maior parte das áreas urbanizadas segue, em grande medida, um alinhamento com vias de circulação, como estradas e cursos de rios, o que é refletido na forma das manchas urbanas e evidencia as tendências do processo de interiorização da urbanização”, diz o IBGE.

    Segundo a pesquisa, na Floresta Amazônica e no bioma Pantanal, regiões conhecidas pelo predomínio de áreas naturais, é possível observar grandes extensões de terras com ausência de áreas urbanizadas, o que possivelmente está associado ao difícil acesso e a restrições legais à ocupação, como as unidades de conservação e as terras indígenas, e a outras formas, não urbanizadas, de ocupação, como ocas, sedes de fazenda, entre outras.

    Em outras regiões de pouca concentração de áreas urbanizadas, como nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, assim como nas áreas do Matopiba (região de grande crescimento no cultivo de grãos, cujo nome é a combinação das siglas dos estados que têm cidades na região: Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e do Triângulo Mineiro, tal distribuição se relaciona com o predomínio de áreas agrícolas caracterizadas por grandes propriedades de terra.

    São Paulo é o estado com maior extensão de áreas urbanizadas, com 8.614,62 km², concentrando, sozinho, 18,39% do total de áreas mapeadas e ultrapassando em mais de 3 mil km² o estado de Minas Gerais, que ocupa a segunda posição em extensão de áreas urbanizadas do país (4.699,69 km²).

    Tal fato corresponde ao padrão de concentração histórico do estado no contexto nacional, caracterizando-se pela manutenção de contínuo crescimento do tecido urbano reforçado por sua centralidade e pujança econômica”, afirma o IBGE.

  • MP autoriza o IBGE a contratar sem processo seletivo para o censo

    MP autoriza o IBGE a contratar sem processo seletivo para o censo

    A partir de ontem (21), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pode contratar pessoal, por tempo determinado, para trabalhar no Censo 2022. Conforme a Medida Provisória (MP) 1.141, fica dispensada a realização de processo seletivo e estão incluídos aposentados pelos regimes próprios de previdência social da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios.

    A MP, publicada na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União (DOU), determina que os contratados vão desempenhar atividades ordinárias pertinentes ao recenseamento. De acordo com o IBGE, não haverá diferenças nas condições de trabalho entre os contratados e concorrentes.

    “Haverá igualdade de condições na seleção, na contratação e na execução da contratação entre os aposentados e os demais concorrentes ou contratados”, informa o IBGE.

    Acelerar coleta de dados

    A Secretaria-Geral da Presidência informou, em nota, que a MP, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, foi editada para acelerar o Censo de 2022 e garantir que a coleta de dados seja concluída ainda neste ano. “A MP permite a contratação de pessoal temporário [recenseadores] por análise de currículo, i. e., sem processo seletivo, e a contratação de pessoal aposentado pelos regimes próprios de previdência social [i. e. funcionários públicos aposentados], de qualquer ente da federação, como recenseador”, informa a secretaria-geral.

    A nota diz ainda que “as medidas se fizeram necessárias porque, em alguns entes federados, as baixas taxas de desemprego estão dificultando o recrutamento de pessoal que aceite contratos temporários”.

    Durante a apresentação do terceiro balanço do Censo 2022, no dia 1º de novembro, o diretor de pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, reconheceu que a quantidade de recenseadores estava abaixo do estimado, e isso era uma das causas do atraso da coleta de dados. Naquele momento, o diretor identificou o valor da remuneração dos recenseadores, considerada baixa, como um dos motivos para a falta de procura por esse tipo de trabalho, acrescentando que a preferência das pessoas por trabalhar em campanhas eleitorais também influenciou o nível de procura.

    “Fizemos esse censo em plena eleição, da qual a gente perdeu grande público que poderia atuar como recenseador. A gente acredita que pessoas que estavam como cabos eleitorais possam estar agora conosco no censo”, disse.

    O diretor disse que está mantida a data de 28 de dezembro para a entrega das informações preliminares referentes à população dos municípios para o Tribunal de Contas da União (TCU). “A gente segue ainda perseguindo a data de divulgação no final de dezembro, no dia 28 de dezembro, quando a gente vai entregar os dados para o TCU”, disse, acrescentando que a data não foi alterada porque, com acompanhamento em tempo real, esee censo é o mais tecnológico já realizado no país.

  • Abate de bovinos tem alta de 11,2% no terceiro trimestre

    Abate de bovinos tem alta de 11,2% no terceiro trimestre

    O abate de bovinos cresceu 11,2% entre julho e setembro de 2022, em relação a igual período do ano passado e atingiu 7,81 milhões de cabeças. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o avanço é de 5,8%. Esses são os resultados preliminares da pesquisa Estatística da Produção Pecuária.

    Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que fez a divulgação hoje (11), no Rio de Janeiro, os resultados completos para o terceiro trimestre de 2022 e para as unidades da federação serão apresentados no dia 7 de dezembro.

    Ainda na comparação entre os terceiros trimestres de 2022 e 2021, a pesquisa mostrou que houve alta de 4,4% com o abate de 14,37 milhões de suínos e 2,1% frente ao segundo trimestre deste ano. Foi anotado aumento também (0,9%) nos frangos com o abate de 1,55 bilhão de cabeças e 3,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

    Carcaças

    Os primeiros resultados indicam, ainda, que, no terceiro trimestre deste ano, houve 2,12 milhões de carcaças bovinas, o que significa alta de 11,1% frente aos mesmos três meses do ano anterior e de 9,2% se comparado ao segundo trimestre de 2022.

    Ainda conforme as estatísticas, o peso das carcaças de suínos chegou a 1,33 milhão de toneladas. “Aumento de 3,8% em relação ao terceiro trimestre de 2021 e incremento de 1,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior”, informou o IBGE.

    Também entre julho e setembro de 2022, o peso das carcaças de frango alcançou 3,73 milhões de toneladas. O volume é equivalente a uma alta de 2,2% tanto em relação ao terceiro trimestre de 2021, quanto ao segundo trimestre de 2022.

    Leite

    As estatísticas com os resultados preliminares apontam também que a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) atingiu seis bilhões de litros no terceiro trimestre de 2022.

    Esse “valor representa redução de 3,4% na comparação com o volume registrado no terceiro trimestre de 2021 e aumento de 11,1% em relação ao obtido no segundo trimestre de 2022”, disse o IBGE.

    Ovos

    Com a produção de 1,01 bilhão de dúzias de ovos de galinha no terceiro trimestre de 2022, o resultado representa queda de 0,2% se comparado ao mesmo período de 2021 e aumento de 1,4% em relação ao segundo trimestre de 2022.

    Couro

    Os primeiros resultados da Pesquisa Trimestral do Couro – que investiga os curtumes que efetuam curtimento de pelo menos cinco mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano – indicaram a produção de 7,89 milhões de peças inteiras de couro cru no terceiro trimestre de 2022.

    O volume corresponde a um aumento de 5,4% frente ao terceiro trimestre de 2021, e ainda em relação ao trimestre imediatamente anterior.

  • Inflação sobe 0,59% em outubro, após três meses de deflação

    Inflação sobe 0,59% em outubro, após três meses de deflação

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,59% em outubro, após apresentar deflação de 0,68% em julho, 0,36% em agosto e 0,29% em setembro. Com o resultado, a inflação acumula alta de 4,70% no ano e de 6,47% em 12 meses. Em outubro do ano passado, o IPCA fechou em 1,25%. Os dados foram divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Por grupos, as altas mais intensas ocorreram em Vestuário, com 1,22%, e Saúde e Cuidados Pessoais, com 1,16%. As maiores influências no índice vieram dos grupos Alimentação e Bebidas, com alta de 0,72%, e Transportes, que ficaram 0,58% mais caros no período analisado. Apenas Comunicação apresentou queda, de 0,48%, puxado pelo subitem plano de telefonia móvel (-2,05%).

    Segundo o IBGE, os itens e subitens com os maiores impactos individuais no IPCA do mês foram passagem aérea, que teve aumento de 27,38%, higiene pessoal (2,28%) e plano de saúde (1,43%).

    Entre os alimentos, a alta foi puxada pela alimentação no domicílio, que ficou 0,80% mais cara, com forte influência do aumento do preço da batata-inglesa (23,36%) e do tomate (17,63%). O IBGE também registrou alta na cebola (9,31%) e nas frutas (3,56%).

    Quedas

    Pelo lado das quedas, o leite longa vida ficou 6,32% mais barato em outubro, após recuar 13,71% em setembro, e o óleo de soja caiu 2,85%, a quinta queda seguida. A alimentação fora do domicílio subiu 0,49%, com a desaceleração do lanche de 0,74% em setembro para 0,30% em outubro e o aumento na refeição de 0,34% para 0,61% na passagem mensal.

    Os combustíveis registraram queda em outubro, com redução de 1,56% na gasolina, 2,19% no óleo diesel e 1,21% no gás veicular. Apenas etanol registrou alta, de 1,34%.

    O IBGE também aponta recuo no transporte por aplicativo, que caiu 3,13%, após a alta de 6,14% registrada em setembro. O preço da passagem de ônibus urbano teve queda de 0,23%, com a redução aos domingos em Salvador (2,99%).

    O grupo Vestuário segue com tendência de alta desde a retomada das atividades após o isolamento social imposto pela pandemia da covid-19, com aumento nos preços das roupas masculinas (1,70%) e femininas (1,19%). Segundo o instituto, o grupo acumula a maior variação em 12 meses, com 18,48%.

    Em Habitação, houve desaceleração de 0,60% em setembro para 0,34%, influenciado pela queda de 0,67% no gás de botijão.

    Por região, todas as áreas pesquisadas apresentaram alta em outubro. A maior variação ocorreu no Recife (0,95%), com os aumentos da energia elétrica (9,66%) e das passagens aéreas (47,37%). O menor índice veio de Curitiba (0,20%), com os recuos na energia elétrica (9,88%) e na gasolina (2,40%).

    INPC

    Também divulgado hoje pelo IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,47% em outubro. A alta acumulada no ano está em 4,81% e nos últimos 12 meses em 6,46%.

    Em outubro de 2021, o indicador fechou em 1,16%. Nesta análise, os produtos alimentícios passaram de queda de 0,51% em setembro para alta de 0,60% em outubro. Já os não alimentícios, que haviam recuado 0,26% em setembro, subiram 0,43%.

    O IPCA reflete a inflação para as famílias com rendimentos de um a 40 salários mínimos e o INPC abrange as famílias com rendimentos de um a cinco salários mínimos.

    As regiões pesquisadas são as metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

    Edição: Fernando Fraga

  • Brasil ampliou em 3% sua capacidade de armazenagem agrícola

    Brasil ampliou em 3% sua capacidade de armazenagem agrícola

    A capacidade de armazenagem agrícola no país chegou a 188,8 milhões de toneladas no primeiro semestre, um crescimento de 3% em relação ao segundo semestre de 2021. Os dados foram divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    De acordo com o levantamento, o número de estabelecimentos que armazenam produtos agrícolas cresceu 2,2% do segundo semestre de 2021 para o primeiro semestre deste ano, totalizando 8.378. Os dados de Mato Grosso não foram coletados devido a dificuldades operacionais, mas a capacidade do estado foi estimada com base nas informações fornecidas no primeiro semestre do ano passado.

    IBGE prevê safra recorde de 288,1 milhões de toneladas em 2023

    Os silos predominam no país, com capacidade útil de 96,1 milhões de toneladas, seguidos pelos armazéns graneleiros, com 70 milhões de toneladas, e armazéns convencionais, estruturais e infláveis, 22,6 milhões de toneladas.

    Entre os estados, o Rio Grande do Sul tem o maior número de estabelecimentos (2.183), enquanto o Mato Grosso tem a maior capacidade de estocagem (46,9 milhões de toneladas).

    O total de produtos estocados no fim do primeiro semestre chegou a 65,5 milhões de toneladas, uma alta de 10,5% em relação ao armazenado no fim do primeiro semestre de 2021, de 59,2 milhões de toneladas.

    Em relação aos cinco principais produtos agrícolas estocados nas unidades armazenadoras, que representam 95,8% do total, os maiores volumes são a soja (35,3 milhões de toneladas), milho (19,3 milhões), arroz (5,1 milhões), trigo (2,3 milhões) e café (800 mil).