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  • Chrome vai solicitar senhas para análise de arquivos suspeitos

    Chrome vai solicitar senhas para análise de arquivos suspeitos

    O Google está aprimorando o sistema de detecção de malware do Chrome para incluir arquivos executáveis protegidos por senha. A medida visa ampliar a capacidade do navegador de identificar ameaças maliciosas.

    Atualmente, o Chrome oferece o Modo Aprimorado de Navegação Segura, que alerta usuários sobre possíveis arquivos perigosos. Com a nova atualização, o navegador solicitará a senha de arquivos suspeitos para uma análise mais profunda.

    Segundo sua equipe de segurança, essa mudança é uma resposta ao aumento de malwares distribuídos em arquivos compactados e criptografados, como .zip, .7z e .rar. Essas técnicas dificultam a detecção por antivírus tradicionais.

    Para usuários com o Modo Aprimorado ativado, ele pedirá a senha do arquivo suspeito para realizar uma varredura completa. A empresa garante que tanto o arquivo quanto a senha serão deletados após a análise, e os dados coletados serão usados exclusivamente para melhorar a proteção contra downloads maliciosos.

    No entanto, é importante ressaltar que compartilhar arquivos executáveis, mesmo que temporariamente, envolve riscos. Embora o Google assegure a segurança dos dados, incidentes de vazamento de informações não são incomuns.

    Além disso, o Chrome está implementando um novo sistema de notificação em duas etapas para downloads de arquivos. Os alertas serão classificados como “Arquivos Suspeitos” ou “Arquivos Perigosos”, com diferentes níveis de severidade.

    Apesar desses avanços na segurança, o Chrome continua a receber críticas por sua postura em relação aos cookies de terceiros e pela controversa iniciativa Privacy Sandbox.

  • SearchGPT: OpenAI desafia google com nova ferramenta de busca impulsionada por IA

    SearchGPT: OpenAI desafia google com nova ferramenta de busca impulsionada por IA

    A OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, anunciou nesta quinta-feira o lançamento de um novo buscador experimental chamado SearchGPT. Utilizando inteligência artificial generativa para processar consultas e fornecer respostas, o produto representa uma potencial ameaça à hegemonia do Google no mercado de buscas online.

    Inicialmente, o SearchGPT estará disponível apenas para um grupo selecionado de usuários e parceiros editoriais. A empresa revelou que a intenção é, eventualmente, integrar os recursos de busca diretamente ao ChatGPT, em vez de oferecer um produto independente.

    A nova ferramenta promete oferecer resultados de busca mais conversacionais e atualizados, além de apresentar links claros para as fontes de informação. No entanto, a capacidade do SearchGPT de apresentar e citar corretamente as fontes de informação levanta preocupações sobre possíveis conflitos com editores, especialmente considerando as recentes ações judiciais contra a OpenAI por acusações de violação de direitos autorais.

    A competição do SearchGPT

    SearchGPT: OpenAI desafia google com nova ferramenta de busca impulsionada por IA

    A OpenAI não está sozinha nessa corrida pela supremacia da busca por meio da IA. Google e Microsoft, principal investidor da OpenAI, também têm desenvolvido seus próprios recursos de busca impulsionados por inteligência artificial. A Microsoft incorporou a tecnologia da OpenAI ao seu buscador Bing, enquanto o Google lançou recentemente o recurso AI Overviews, que resume conteúdos de resultados de busca sem a necessidade de clicar em outros sites.

    Essa nova fronteira da busca online também tem gerado críticas de editores e criadores de conteúdo, preocupados com a possibilidade de perda de tráfego e receita publicitária devido aos resumos gerados automaticamente pelos buscadores.

    O lançamento do SearchGPT ocorre em um momento crucial para o Google, que enfrenta um processo antitruste do Departamento de Justiça dos Estados Unidos por suposto monopólio do mercado de buscas. A entrada de novos competidores, como a OpenAI, pode intensificar a pressão sobre a gigante da tecnologia.

  • Google desiste de bloquear cookies de rastreamento, mantendo vigilância sobre usuários

    Google desiste de bloquear cookies de rastreamento, mantendo vigilância sobre usuários

    Em uma reviravolta surpreendente, o Google anunciou nesta segunda-feira que abandonará seus planos de eliminar os temidos cookies de rastreamento do Chrome. A decisão contraria expectativas e gera preocupação entre os usuários sobre a privacidade online.

    A gigante da tecnologia havia prometido há quatro anos acabar com esses rastreadores digitais, que permitem a coleta de dados comportamentais para fins publicitários. No entanto, enfrenta dificuldades em encontrar uma alternativa que equilibre os interesses da empresa com as demandas dos reguladores e do mercado publicitário.

    Em vez de bloquear os cookies, o Google propõe um novo sistema que oferece aos usuários a escolha entre diferentes níveis de privacidade. A opção inclui a manutenção dos cookies, o uso da API Topics (que cria grupos de interesses genéricos) ou a navegação privada. No entanto, detalhes sobre como esse sistema funcionará ainda são escassos.

    A decisão da empresa gerou críticas de organizações de defesa do consumidor, como a Electronic Frontier Foundation (EFF), que acusou o Google de priorizar lucros em detrimento da privacidade. A EFF lembra que Safari e Firefox já bloquearam cookies de terceiros por padrão desde 2020.

    Os reguladores também expressaram preocupação. A Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA) adiou a publicação de um relatório sobre o assunto e afirmou que analisará cuidadosamente a nova proposta do Google. O Comissário de Informação do Reino Unido também manifestou desapontamento com a decisão.

    Por outro lado, a indústria publicitária comemorou a notícia. A Network Advertising Initiative (NAI), uma associação de empresas do setor, defendeu a manutenção dos cookies como essencial para a competição e a publicidade online.

    Com essa reviravolta, a batalha pela privacidade na internet ganha um novo capítulo. Usuários do Chrome, que representam cerca de 3 bilhões de pessoas, terão seus dados ainda mais expostos, a menos que optem ativamente por medidas de proteção mais rígidas.

  • Play Store: Google dá adeus a apps de baixa qualidade

    Play Store: Google dá adeus a apps de baixa qualidade

    A gigante da tecnologia Google está intensificando sua batalha contra aplicativos de baixa qualidade na Play Store. A partir de 31 de agosto, a empresa passará a exigir que todos os apps disponíveis em sua loja ofereçam uma “experiência de usuário estável, envolvente e responsiva”.

    Isso significa o fim da era dos apps simples, como aqueles que oferecem apenas texto, uma única imagem de papel de parede ou nenhuma funcionalidade real. Esses aplicativos, considerados de baixa qualidade, serão removidos da plataforma.

    Além disso, a Google manterá sua política de banir apps que apresentam problemas como instabilidade, falhas na instalação, travamentos ou outros comportamentos anormais. A medida visa elevar o padrão de qualidade dos aplicativos disponíveis na Play Store e garantir uma experiência satisfatória para os usuários.

    Vale lembrar que a empresa já tem um histórico de combate a aplicativos maliciosos e de baixa qualidade. Em 2023, foram bloqueados mais de 2 milhões de apps por violação de políticas e riscos à segurança dos usuários. A Google também desativou 333 mil contas de desenvolvedores envolvidas em práticas fraudulentas e relacionadas a malware.

  • Apple declara guerra à Google Chrome em novos anúncios

    Apple declara guerra à Google Chrome em novos anúncios

    A rivalidade entre Apple e Google ganhou um novo capítulo com uma agressiva campanha publicitária lançada pela gigante da maçã. A empresa está alertando seus 1,4 bilhão de usuários de iPhone a abandonar o Google Chrome em favor do Safari.

    A estratégia da Apple é clara: proteger seu domínio no ecossistema iOS. Atualmente, o Safari é o navegador padrão nos dispositivos da marca, o que garante à empresa uma fatia considerável da receita publicitária digital. No entanto, o Google Chrome tem ganhado terreno, e a empresa de buscas está determinada a aumentar sua base de usuários em iPhones.

    Com investigações antitruste em curso nos Estados Unidos e Europa, a parceria entre Apple e Google, que estabelece o Google Search como padrão no Safari, pode estar com os dias contados. Antecipando essa mudança, o Google tem investido pesado para tornar o Chrome mais atraente aos usuários de iPhone.

    A Apple, por sua vez, não está disposta a ceder terreno. A empresa lançou uma campanha publicitária global destacando a privacidade como principal diferencial do Safari em relação ao Chrome. O famoso filme “Os Pássaros” de Alfred Hitchcock foi utilizado em um impactante comercial para transmitir a ideia de que o uso do Chrome pode representar uma ameaça à privacidade dos usuários.

    Embora a Apple não cite diretamente o Google Chrome nos anúncios, a mensagem é clara. A empresa busca posicionar o Safari como a única opção segura para quem valoriza a privacidade online.

    No entanto, o cenário não é tão simples. Apesar dos esforços da Apple, muitos usuários ainda preferem o Google Search, e a empresa pode enfrentar dificuldades para manter o Safari como navegador padrão. Além disso, o avanço da inteligência artificial na busca pode reconfigurar o mercado, oferecendo novas oportunidades e desafios para ambas as empresas.

    O duelo entre Apple e Google promete ser intenso nos próximos meses, com repercussões significativas para os consumidores. A escolha entre Safari e Chrome pode se tornar uma decisão crucial para quem busca privacidade e eficiência na navegação.

  • Google e Microsoft consomem mais energia que dezenas de países: é hora de repensar a sustentabilidade?

    Google e Microsoft consomem mais energia que dezenas de países: é hora de repensar a sustentabilidade?

    Imagine um país consumindo tanta energia quanto a Islândia, Gana, República Dominicana e Tunísia juntos. Agora imagine DOIS países assim, só que não são países, são empresas: Google e Microsoft.

    É isso que aponta uma nova pesquisa de Michael Thomas. Cada uma dessas gigantes tecnológicas devorou 24 TWh (terawatt-hora) de eletricidade em 2023, superando o consumo de mais de 100 nações. Isso equivale ao uso energético do Azerbaijão, que tem um PIB bem menor que o faturamento dessas empresas (US$ 78,7 bilhões contra US$ 307,4 bilhões da Google e US$ 211,9 bilhões da Microsoft).

    Esse consumo energético monstruoso levanta preocupações ambientais sérias. Afinal, a operação de data centers, que sustentam serviços em nuvem, armazenamento, computação e até a nova geração de inteligência artificial, demanda muita energia.

    Mas o tamanho do problema também indica o tamanho da oportunidade. Google e Microsoft têm metas ambiciosas de se tornarem neutras ou negativas em carbono até 2030. Investimentos em energias renováveis e programas de compensação de carbono já estão em andamento.

    Com valor de mercado na casa dos trilhões (US$ 2,294 trilhões e US$ 3,372 trilhões, respectivamente), essas empresas têm um poder de transformação imenso. O mundo inteiro observa como elas vão lidar com a sustentabilidade, enquanto a economia global corre para evitar e reverter os danos ambientais.

  • Google libera monitoramento da dark web: Sua segurança online dispara para o próximo nível!

    Google libera monitoramento da dark web: Sua segurança online dispara para o próximo nível!

    Em um passo importante para reforçar a segurança digital de seus usuários, o Google anuncia a expansão do serviço de monitoramento da dark web para todos, a partir do final deste mês. Anteriormente, o recurso era exclusivo para assinantes do Google One.

    Essa ferramenta busca por informações pessoais de usuários, como números de telefone e endereços, em vazamentos de dados na dark web, parte da internet não indexada por mecanismos de busca tradicionais.

    O monitoramento gratuito será integrado à ferramenta “Resultados sobre você” do Google, onde os usuários já podiam verificar e solicitar a remoção de informações pessoais presentes em resultados indexados pelo Google.

    “Essa iniciativa cria uma solução completa para auxiliar os usuários na proteção de sua presença online”, afirma o Google.

    Vantagem para usuários do Google:

    Para quem já utiliza outros serviços de monitoramento como o Have I Been Pwned? (pago e gratuito), a principal vantagem reside na centralização das informações. A integração ao “Resultados sobre você” permite visualizar os vazamentos potenciais de dados pessoais em um único local.

    Vale destacar que essa mudança marca a retirada de dois benefícios oferecidos anteriormente aos assinantes pagos do Google One: o serviço de VPN e o armazenamento adicional para fotos e Gmail. No mês passado, o Google já havia anunciado o fim da VPN do Google One para este ano.

    Embora o armazenamento extra continue sendo o principal atrativo para alguns usuários, a desativação desses benefícios sem um reajuste no preço da assinatura pode gerar insatisfação.

    O Google One ainda oferece outros recursos, como chamadas de vídeo premium no Google Meet, compartilhamento de armazenamento com até cinco pessoas e agendamento aprimorado de compromissos no Google Agenda. No entanto, dificilmente esses recursos motivariam a assinatura por si só.

    IA como diferencial?

    Os recursos de inteligência artificial (IA) do Google, baseados na tecnologia Gemini, poderiam ser um diferencial para atrair novos assinantes. No entanto, essas funcionalidades estão disponíveis apenas nos planos mais caros do Google One.

    A expansão do monitoramento da dark web para todos os usuários é um passo positivo do Google em direção à segurança online. A centralização das informações de vazamentos em um único local facilita o controle e a proteção dos dados pessoais. No entanto, a retirada de benefícios do Google One sem um ajuste no preço pode gerar dúvidas sobre o valor real da assinatura para alguns usuários.

  • Google e Apple facilitam transferência de fotos entre serviços

    Google e Apple facilitam transferência de fotos entre serviços

    Uma boa notícia para quem usa serviços de armazenamento de fotos de ambas as gigantes da tecnologia. Simplificando a troca de plataforma, Google e Apple anunciaram uma nova ferramenta que permite transferir imagens do Google Photos para o iCloud.

    Essa novidade é fruto da Iniciativa de Transferência de Dados (DTI, na sigla em inglês), criada em 2023 pela colaboração entre as duas empresas e o Meta. A DTI visa facilitar a migração de dados entre diferentes serviços, seguindo os princípios do Projeto de Transferência de Dados (DTP), uma iniciativa open source lançada cinco anos antes.

    A nova ferramenta estará disponível em breve no Google Takeout, dispensando a necessidade de download e upload manual das imagens. A transferência pode levar de algumas horas a alguns dias para ser concluída, dependendo do tamanho da biblioteca de fotos.

    Vale ressaltar que as fotos transferidas para o iCloud permanecerão armazenadas no Google Photos, a menos que sejam excluídas manualmente. Além disso, a ferramenta não funcionará para contas infantis, contas Apple ID gerenciadas e contas do iCloud com Proteção de Dados Avançada habilitada.

    Essa facilidade na troca de dados entre plataformas reflete uma tendência positiva no mercado, atendendo à demanda dos usuários que buscam flexibilidade na hora de escolher o serviço que melhor atende às suas necessidades.

  • Internet 50 vezes mais rápida: Google e Nokia testam tecnologia inovadora na rede Google Fiber

    Internet 50 vezes mais rápida: Google e Nokia testam tecnologia inovadora na rede Google Fiber

    A velocidade da internet parece nunca ser suficiente. Enquanto a maioria das pessoas está satisfeita com conexões de 1 Gbps, o Google e a Nokia estão testando velocidades de até 50 Gbps na rede Google Fiber da cidade de Kansas City.

    Em um experimento conjunto, pesquisadores da Nokia e do GFiber Labs (laboratório de inovação do Google Fiber) alcançaram impressionantes 41,89 Gbps de download na rede ativa do Google Fiber. Este é o primeiro teste da tecnologia 50G PON (rede óptica passiva) da Nokia na rede do Google, e um dos poucos exemplos de internet de 50 Gbps ativa nos Estados Unidos.

    Pode parecer apenas uma demonstração elaborada, mas na verdade é a apresentação de um produto real. A Nokia está mostrando para provedores de internet que sua tecnologia 50G PON pode funcionar com a infraestrutura de fibra óptica existente. Isso significa que empresas como o Google Fiber não precisam trocar todos os seus cabos para oferecer velocidades ultrarrápidas.

    A tecnologia multi-gigabit PON está em desenvolvimento há algum tempo. A Nokia já havia apresentado um protótipo de 100 Gbps em 2022.

    No entanto, vai levar um tempo até que o Google Fiber ofereça planos de 50 Gbps aos consumidores. A empresa está começando com um plano mais modesto de 20 Gbps, disponível em algumas regiões através de um programa de acesso antecipado. O Google Fiber planeja implementar a tecnologia 20G PON da Nokia em todas as suas áreas de atuação até o final de 2024, mas o plano de 20 Gbps pode demorar para ser amplamente disponível (provavelmente alguns anos).

    A tecnologia 50G PON também precisa de melhorias. Um dos destaques do plano de 20 Gbps do Google Fiber é a simetria, ou seja, velocidades iguais de upload e download. No teste da rede 50G PON, a velocidade de download chegou a 41,89 Gbps, enquanto o upload ficou em 19,6 Gbps. A discrepância no download não é surpresa (redes do mundo real nunca são perfeitas), mas a velocidade de upload está bem abaixo dos 50 Gbps prometidos.

    É importante lembrar que a Ziply Fiber já oferece internet de 50 Gbps no noroeste dos Estados Unidos. E o desenvolvimento de fibra multi-gigabit não se limita aos EUA. A Nokia recentemente testou a tecnologia de 100 Gbps na Austrália, e testes similares estão acontecendo em outros lugares do mundo.

  • Processo antitruste pode barrar acordo da Apple com o Google

    Processo antitruste pode barrar acordo da Apple com o Google

    Um contrato entre a Apple e o Google, que define o buscador Google como padrão no navegador Safari da Apple, está sob ameaça devido a um processo antitruste. Esse acordo é uma importante fonte de receita para a Apple, gerando mais de US$ 20 bilhões em 2022, provenientes de 36% da receita de anúncios obtida por meio de buscas no Safari, segundo documentos judiciais.

    Para ambas as empresas, o acordo tem peso financeiro significativo. Para a Apple, os pagamentos do Google representam uma fatia importante de seus lucros. Se o tribunal decidir contra o Google, a empresa pode perder acesso a cerca de 70% das pesquisas feitas no iPhone, o que afetaria consideravelmente a receita de publicidade em buscas para dispositivos móveis do Google, que contribuiu com US$ 207 bilhões (R$ 1,130 Trilhões) em 2023.

    Processo antitruste pode barrar acordo da Apple com o Google
    O CEO do Google e um troll

    Como forma de reduzir sua dependência do acordo, o Google vem incentivando usuários de iPhone a mudarem para seus próprios aplicativos, Google e Chrome. A empresa investiu bastante em melhorias para seus apps mobile, como a função de pesquisa por imagem Lens e o feed Discover, que apresenta conteúdo personalizado. De 2022 a 2023, o Google lançou amplas campanhas publicitárias na TV e online exibindo recursos exclusivos disponíveis apenas em seus apps. No entanto, nos últimos cinco anos, o Google só conseguiu aumentar o percentual de buscas no iPhone feitas por meio de seus apps de 25% para algo em torno de 30%.

    No início deste ano, o Google contratou Robby Stein, ex-executivo do Instagram e Yahoo, para liderar os esforços de aumentar a adoção de seus aplicativos entre usuários de iPhone. As estratégias de Stein incluem explorar a integração de inteligência artificial generativa para tornar os apps mobile do Google mais atraentes. A meta da empresa agora é dobrar o número de buscas realizadas fora do Safari, mesmo com a estagnação do uso dos apps Google e Chrome no ano passado.

    Para o Google, essa mudança é particularmente importante para minimizar o impacto de um possível resultado negativo no processo antitruste movido pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Uma decisão contra o Google também poderia criar um precedente para a forma como as configurações padrão e práticas de concorrência da Apple são regulamentadas.