Tag: ferrovia

  • Pivetta e Miguel Vaz destacam ferrovia e BR-163 como pilares para o desenvolvimento de MT

    Pivetta e Miguel Vaz destacam ferrovia e BR-163 como pilares para o desenvolvimento de MT

    Miguel Vaz, prefeito de Lucas do Rio Verde, e Otaviano Pivetta, vice-governador de Mato Grosso, destacaram, no “II Fórum Ferrovias e a Integração dos Modais”, a duplicação da BR-163 e a expansão das ferrovias como chave para o desenvolvimento do estado. O evento, realizado em Nova Mutum nesta quinta-feira (28), reuniu autoridades, investidores e líderes do agronegócio para debater soluções logísticas para a região.

    “A nossa região é a maior produtora de grãos e fibras do mundo e ainda tem um potencial enorme de crescimento sem desmatamento. O grande gargalo sempre foi a logística. A ferrovia, assim como a duplicação da BR-163, trará competitividade, permitindo que nossa produção chegue aos grandes centros e portos de forma mais econômica. Esse tema é determinante para o futuro do nosso estado e do Brasil”, afirmou Miguel Vaz, prefeito de Lucas do Rio Verde e presidente do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental Alto Teles Pires – Cidesa.

    Miguel também destacou o papel estratégico das ferrovias Rumo, FICO e Ferrogrão no desenvolvimento regional.

    “Precisamos olhar para a integração de todos os modais, pois eles representam mais investimentos, geração de oportunidades e crescimento sustentável para Mato Grosso. O avanço ferroviário nos aproxima de uma logística moderna e eficiente, essencial para impulsionar nossa economia.”

    O vice-governador Otaviano Pivetta reforçou o compromisso do governo estadual com a infraestrutura logística e apresentou metas ousadas para os próximos anos.

    “A duplicação dos 450 km restantes da BR-163 será concluída até 2027, enquanto a ferrovia Rumo deve chegar a Lucas do Rio Verde até 2030. Conseguimos antecipar o prazo de duplicação em quatro anos, e nossa rodovia será uma autoestrada moderna, oferecendo mais segurança e eficiência no transporte de cargas e na mobilidade das pessoas.”

    Pivetta também enfatizou o impacto das ferrovias na redução de custos logísticos e no desenvolvimento econômico.

    “A ferrovia ajudará a reduzir o volume de caminhões na BR-163, melhorando o tráfego e diminuindo custos. Esse é o caminho para consolidar Mato Grosso como um dos maiores polos econômicos do Brasil.”

    O evento contou com palestras de Jorge Luiz Macedo, que apresentou o Plano Nacional de Logística pela Infra S.A., Frederico Bussinger, que abordou a integração das malhas ferroviárias, Bernardo Figueiredo, que falou sobre a importância dos hubs de cargas regionais, e a Rumo Logística, que destacou a expansão de sua malha ferroviária no estado.

    O II Fórum Ferrovias e a Integração dos Modais foi realizado pela Prefeitura de Nova Mutum e Governo do Estado, com o apoio da Ampa, Famato, Aprosoja, AMM, Câmara Municipal de Nova Mutum e Sindicato Rural de Nova Mutum.

  • Aprosoja MT participa do 2º Fórum sobre Ferrovias e a Integração dos Modais em Nova Mutum

    Aprosoja MT participa do 2º Fórum sobre Ferrovias e a Integração dos Modais em Nova Mutum

    A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), representada pelo seu presidente Lucas Costa Beber, participou do 2º Fórum sobre Ferrovias e a Integração dos Modais, realizado nesta quinta-feira (28.11) em Nova Mutum. O evento reuniu autoridades, investidores e representantes do agronegócio para debater o avanço das ferrovias em Mato Grosso, com foco na integração dos modais e na criação de alternativas logísticas para melhorar o escoamento da produção agrícola do estado.

    Em sua fala, o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber, ressaltou os benefícios da conclusão da BR-163 para o escoamento da produção e a viabilidade econômica da região norte do estado, reforçando que com as ferrovias, será ainda melhor. “Só com a conclusão que nós tivemos em 2019, da BR-163 ligando aqui o norte do estado a Miritituba, nós tivemos um incremento de praticamente 1/4 de área de produção de soja e milho, e mais de três milhões de hectares, somente pela viabilidade econômica dos municípios do norte”, disse o presidente da entidade.

    O vice-governador Otaviano Pivetta também falou sobre os avanços nas discussões sobre as ferrovias e o trabalho realizado para garantir a execução dos projetos. “Desde 2014 nós estávamos com essa conversa de ferrovia, até que nós furamos esse bloqueio. Muitas vezes, querer fazer as três juntas para se juntar no mesmo lugar, acaba não conseguindo nenhuma. Era que isso estava acontecendo, até resolvermos criar a primeira ferrovia estadual e hoje temos o compromisso da Rumo Logística com a população de Mato Grosso”, afirmou Pivetta.

    Para o prefeito de Nova Mutum, é necessário a união entre as autoridades e a iniciativa privada para fortalecer o desenvolvimento da região. “O estado está vivendo esse grande momento porque tem pessoas que pensam em conjunto e assim vamos fortalecendo nossos municípios e a nossa região”, declarou Leandro Félix.

    O projeto de expansão da primeira rodovia estadual interliga Rondonópolis a Lucas do Rio Verde com ramal para Cuiabá. De acordo com o prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, a ferrovia vai melhorar a competitividade do setor agrícola ao diminuir a dependência do modal rodoviário. “Não só o agronegócio, mas toda a cadeia produtiva vai se beneficiar desse grande empreendimento. Este evento nos aproxima cada vez mais da concretização desse projeto”, apontou Vaz.

    Por fim, o deputado estadual Diego Guimarães enfatizou a importância da atuação conjunta entre o Legislativo e o Executivo para viabilizar projetos que favoreçam a logística e o desenvolvimento do estado. “Os 24 deputados estaduais são comprometidos em viabilizar a logística. Não é atoa que foram aprovados três projetos para viabilizar as ferrovias para o escoamento da produção”, afirmou o deputado.

    O fórum, que contou com a presença de diversos especialistas e investidores, serviu para discutir propostas estratégicas para a instalação de sistemas industriais e tecnológicos ao longo dos futuros traçados ferroviários, com o objetivo de potencializar a integração entre os modais e otimizar o escoamento da produção agrícola e industrial do estado.

    A Comissão de Logística da Aprosoja MT tem levantado as necessidades dos produtores e buscado junto às autoridades pela viabilização de projetos que melhorem a condição das estradas, além de acompanhar de perto as obras das ferrovias que estão sendo construídas no estado. A expectativa é de que quando as ferrovias forem concluídas, o estado possa expandir sua produção e alavancar ainda mais a economia.

    Entre as autoridades presentes estavam o vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta; o secretário de estado de desenvolvimento econômico, César Miranda; o prefeito de Nova Mutum, Leandro Félix; o vice-prefeito de Nova Mutum, Alcindo Uggeri; o deputado estadual Diego Guimarães; o presidente da Câmara Municipal de Nova Mutum, Zé da Paixão; o presidente da MT Par, Weber Santos; e o prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz. Também participaram do evento representantes da Rumo Logística, além de investidores e entidades do setor agropecuário.

  • Protesto indígena paralisa transporte no rio Tapajós por seis horas em protesto contra projeto da Ferrogrão

    Protesto indígena paralisa transporte no rio Tapajós por seis horas em protesto contra projeto da Ferrogrão

    No último sábado (16), um ato que reuniu cerca de 400 pessoas bloqueou por seis horas o transporte fluvial no rio Tapajós, na região Oeste do Pará, em manifestação contra o projeto da Ferrogrão, ferrovia planejada para ampliar o escoamento da produção de grãos do Mato Grosso. A paralisação ocorreu como parte do 7º Grito Ancestral do povo Tupinambá e contou com a presença de diversas etnias indígenas, incluindo Tupinambá, Munduruku, Arapiun, Kumaruara, Jaraqui, Tapajó, Tapuia, Apiaka e Kayapó, além de comunidades ribeirinhas do baixo Tapajós e das regiões de Montanha e Mangabal.

    Os manifestantes, que ocuparam o rio com cinco barcos e 15 bajaras, protestavam contra os impactos ambientais e sociais que a ferrovia poderá causar. “Estão nos impedindo de pescar e matando o rio Tapajós para exportar soja para a China e para a Europa. Se a Ferrogrão for construída, a situação vai piorar ainda mais”, afirmou Raquel Tupinambá, coordenadora do Conselho Indígena Tupinambá do Baixo Tapajós (CITUPI).

    Contexto do projeto e sua paralisação pelo STF

    A construção da Ferrogrão, que depende de autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), está atualmente paralisada por decisão da corte. O projeto, defendido pelo governo federal, pretende criar um corredor ferroviário de quase mil quilômetros entre Sinop (MT) e Miritituba (PA), com o objetivo de baratear os custos de exportação de grãos como soja e milho do centro-oeste brasileiro. Segundo o Ministério dos Transportes, o empreendimento aumentaria em até seis vezes o volume de exportação de grãos pelo rio Tapajós até 2049.

    No entanto, o projeto enfrenta forte oposição de comunidades indígenas e ambientalistas, uma vez que os trilhos planejados atravessariam seis terras indígenas, afetando cerca de 2,6 mil pessoas, além de 17 unidades de conservação. A ferrovia é impulsionada por grandes corporações do agronegócio, como Amaggi, ADM, Bunge, Cargill e Dreyfus, interessadas em reduzir os custos logísticos para exportação.

    Impactos temidos pelas comunidades locais

    Raquel Tupinambá, que participou do protesto, destacou o temor de que o projeto possa resultar em intervenções como a dragagem e a explosão de pedrais no rio Tapajós, considerados sagrados para os povos indígenas. “A Ferrogrão vai aumentar o desmatamento para produzir mais soja e também destruir o rio, pois querem escavar seu leito e explodir os pedrais, que são espaços importantíssimos para nós”, denunciou Raquel. Ela também criticou a falta de consulta às comunidades afetadas pelo projeto: “A ferrovia vai intensificar os impactos do corredor logístico que já nos afeta, e até agora não fomos consultados”.

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    Foto: Leonardo Milano

    O movimento também aproveitou a ocasião para divulgar uma petição que pede o fim do projeto da Ferrogrão, apoiada por 39 movimentos e organizações da sociedade civil.

    Ato com repercussão internacional

    O protesto foi planejado para coincidir com a realização da COP 29, a Conferência da ONU sobre o Clima, que ocorre no Azerbaijão até o próximo dia 22 de novembro. O evento internacional conta com a presença do vice-presidente brasileiro Geraldo Alckmin e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Os manifestantes esperam que o protesto ecoe na conferência e traga maior visibilidade internacional para as suas demandas, reforçando a pressão contra a aprovação do projeto da Ferrogrão.

  • Missão FICO: obras da ferrovia avançam e chegam a 30%

    Missão FICO: obras da ferrovia avançam e chegam a 30%

    A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) embarcou na quinta-feira (7/11) para a “Missão FICO”, uma visita técnica às obras da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO), um dos projetos logísticos mais ambiciosos do país. Iniciada em Brasília e com destino a Mara Rosa, Goiás, a missão tem como objetivo avaliar o andamento da construção de 383 quilômetros de trilhos, conectando o Centro-Oeste ao restante do Brasil e viabilizando novos caminhos para o comércio internacional de produtos agrícolas e minerais.

    No primeiro dia de visita técnica, os fiscais da ANTT constataram avanço significativo das obras, refletindo o compromisso de transformar o Brasil em um país mais integrado e eficiente. Até outubro de 2024, a construção da FICO alcançou 29,78% de execução, com projeção de fechar o ano com 32%. Em outubro do ano passado, o número era de 9,87%. Essa aceleração é vista como uma vitória coletiva, resultado do trabalho contínuo entre Governo Federal e setor privado.

    Com a entrega prevista para os próximos cinco anos, a FICO promete transformar a logística nacional, levando progresso e desenvolvimento a uma das regiões mais produtivas do país. A Vale, concessionária responsável pela obra, também compartilhou avanços importantes e as expectativas para 2025, ano em que o projeto deve atingir um marco fundamental, durante apresentação inicial e atualização do projeto.

    “A ferrovia é um elo fundamental entre as regiões produtoras do Centro-Oeste e os portos de Santos e São Luís, promovendo uma verdadeira revolução logística, essencial para impulsionar a economia”, destacou o diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale. Esta linha ferroviária formará um canal de escoamento de grãos e minérios para o mercado externo, ao conectar o Centro-Oeste à Ferrovia Norte-Sul e, consequentemente, aos principais portos do país.

    Impacto e desafios de uma obra monumental – grandes números

    A complexidade da FICO vai muito além da construção de trilhos. A execução do projeto envolve um amplo trabalho de engenharia, gestão fundiária e ambiental, além de um cuidado especial com o patrimônio arqueológico. Ao longo dos 383 quilômetros de ferrovia, foram identificados 33 sítios arqueológicos, dos quais 23 já foram resgatados, garantindo a preservação do patrimônio histórico e o respeito às regulamentações.

    Um dos grandes desafios tem sido a desapropriação e liberação de terras, com mais de 244 quilômetros já desobstruídos e 278 áreas em negociação. Em 2024, a ANTT e seus parceiros realizaram três mutirões de conciliação, agilizando processos e evitando judicializações, para que o projeto avance com segurança jurídica e transparência.

    A obra é marcada por cifras, números grandiosos e dados que impressionam: mais de 21 milhões de metros cúbicos de terraplanagem, cerca de 240 quilômetros de obras simultâneas, mais de 6 mil trabalhadores e 298 mil viagens realizadas nos últimos dois meses. Esses números demonstram o ritmo e a dimensão da construção.

    Na área de qualidade, mais de 2.200 inspeções foram realizadas, com 97% de assertividade, refletindo a precisão e o cuidado técnico dedicados à obra. Além disso, o avanço dos pacotes de superestrutura — desde a instalação de trilhos até a manutenção de vagões e dormentes — mostra a maturidade do projeto. Com 8 mil toneladas de trilhos já recebidos, a estrutura começa a se consolidar, aproximando o sonho da FICO de sua conclusão.

    A ANTT destaca ainda o compromisso ambiental e de sustantabilidade da FICO, que envolve a execução de 23 programas socioambientais, além de um rigoroso acompanhamento de 137 condicionantes ambientais. Essa gestão sustentável se reflete na obtenção de 55 licenças e autorizações para assegurar que as atividades sigam os padrões ambientais estabelecidos.

    Expectativas para 2024 e as próximas etapas

    O plano para 2024 envolve passos decisivos. A ANTT busca obter certificações e autorizações que permitam a execução dos pacotes restantes da obra até o final do próximo ano. O próximo ciclo de atividades inclui avançar nas obras de terraplenagem e construção de pontes, etapas essenciais para a conclusão do projeto.

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    Foto: Jeff D’Avila / AESCOM ANTT

    Para que a FICO siga sendo executada dentro do cronograma, as equipes técnicas da ANTT e das demais instituições envolvidas estão percorrendo trechos em Uruaçu, Mara Rosa, Nova Crixás e Cocalinho, avaliando a qualidade das obras em andamento e garantindo que os prazos sejam cumpridos.

    FICO: Um símbolo de integração nacional

    O que a FICO representa para o Brasil vai muito além do transporte de cargas. Com uma infraestrutura moderna e de alta capacidade, ela abrirá caminhos para o crescimento de uma região que até então se via distante dos grandes fluxos logísticos. Além disso, ao fomentar as exportações e garantir uma integração mais eficiente com os portos, a ferrovia colocará o Brasil em posição de destaque no comércio global.

    A ANTT, ao lado de seus parceiros, reafirma seu compromisso em transformar o país com uma infraestrutura robusta, sustentando o progresso de norte a sul. A FICO é uma prova de que o desenvolvimento não apenas passa por trilhos, mas depende de visão, competência e de um trabalho conjunto entre a esfera pública e o setor privado, para a construção de um futuro melhor e mais conectado para todos.

  • CEO da Rumo destaca avanços na ferrovia que chegará até Lucas do Rio Verde, durante AgroForum

    CEO da Rumo destaca avanços na ferrovia que chegará até Lucas do Rio Verde, durante AgroForum

    No AgroForum 2024, organizado pelo BTG Pactual, que aconteceu em São Paulo nesta semana, Pedro Palma, CEO da Rumo Logística, destacou o progresso de um dos maiores projetos ferroviários do Brasil, a Ferrovia Estadual de Mato Grosso (Senador Vicente Vuolo), que chegará até Lucas do Rio Verde e atenderá toda a região. Para o prefeito Miguel Vaz, a chegado dos trilhos trará competitividade e atrairá novos investimentos e novas agroindústrias para o município.

    “Quando a gente fala de infraestrutura, você pensa hoje, para realizar e ver o processo funcionando depois de três, cinco, sete, dez anos. Hoje nós estamos fazendo uma das maiores obras ferroviárias que o Brasil já viu, que é a Ferrovia Estadual de Mato Grosso, mais de 700 quilômetros de ferrovia que vai dar o acesso ferroviário à produção do coração agrícola de Mato Grosso, chegando com a ferrovia até a região de Lucas do Rio Verde”, afirmou Palma.

    Ele destacou que a obra já conta com mais de 4.500 pessoas trabalhando diariamente na execução dos primeiros 160 quilômetros da ferrovia. “O que vai garantir que em 2026 você já tenha, na região de Primavera do Leste, Dom Aquino, Campo Verde, naquele entorno, o acesso a um transbordo ferroviário eficiente, garantindo maior competitividade para a produção agrícola dessa região”, completou o CEO.

    Palma ainda reforçou que este é o principal projeto de capital da Rumo, e que a empresa continuará seus investimentos, mantendo o foco na expansão do sistema ferroviário para atender a crescente demanda do setor agrícola. Ele também mencionou a importância de olhar para a “outra ponta da cadeia”, referindo-se à operação portuária, que também é essencial para garantir a competitividade das exportações brasileiras de grãos.

    Para o prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, a chegada da ferroria a Lucas do Rio Verde trará maior competividade e investimentos para o município e região.

    “A chegada da ferrovia a Lucas do Rio Verde representará um marco de desenvolvimento. Com ela, teremos mais competitividade, redução de custos logísticos para nossos produtores e atração de novos investimentos, o que fortalecerá a economia local e regional. Essa infraestrutura vai impulsionar empregos, atrair novas indústrias e tornar Lucas do Rio Verde um importante polo logístico, beneficiando toda a nossa população”, ressaltou o prefeito.

    A extensão da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte) atualmente liga o Porto de Santos a Rondonópolis. O novo trecho deve seguir até Cuiabá e Lucas do Rio Verde.

    O projeto deve transformar a logística do agronegócio, reduzindo a dependência do transporte rodoviário e ampliando a capacidade de escoamento ferroviário, fundamental para o crescimento de Mato Grosso no mercado global.

  • Rumo confirma compromisso com investimentos e chegada de ferrovia a Lucas do Rio Verde

    Rumo confirma compromisso com investimentos e chegada de ferrovia a Lucas do Rio Verde

    A Rumo Logística, maior operadora ferroviária do país, vai manter o ritmo de investimentos no setor ferroviário, afirmou o CEO Pedro Palma nesta segunda-feira, 4, durante o AgroForum promovido pelo BTG Pactual. Após investir R$ 30 bilhões em infraestrutura desde 2015, a continuidade dos aportes dependerá da expansão da produção agrícola e das condições econômicas do país, segundo Palma. Durante sua participação, ele assegurou a chegada da Ferrovia Estadual a Lucas do Rio Verde dentro do cronograma anunciado no lançamento do projeto.

    Entre os principais projetos em destaque está a construção da Ferrovia Estadual de Mato Grosso, que contará com 700 quilômetros de extensão, ligando o polo agrícola de Lucas do Rio Verde ao Porto de Santos. Passando por 16 municípios entre Rondonópolis e Lucas do Rio Verde, com um ramal para Cuiabá, o projeto deve iniciar a operação da primeira fase, com 160 quilômetros, em 2026. Esta etapa vai atender as cidades de Primavera do Leste, Dom Aquino e Campo Verde, demandando uma força de trabalho de 4.500 pessoas.

    A nova ferrovia faz parte do plano da Rumo de fortalecer o escoamento ferroviário de produtos agrícolas, reduzindo a sobrecarga do transporte rodoviário, que ainda responde pela maior parte da logística de grãos. Palma ressaltou que a empresa dobrou a capacidade de transporte no Mato Grosso na última década, passando de 12 milhões para 25 milhões de toneladas anuais sem expansão da malha existente, apenas com modernização e recuperação de ativos.

    Além disso, a Rumo tem planos para ampliar a logística de exportação no Porto de Santos em parceria com a empresa americana CHS. A iniciativa visa aumentar a capacidade portuária para acompanhar o crescimento das exportações de grãos e evitar gargalos logísticos. “Temos de garantir que Santos tenha a estrutura necessária para o fluxo de produção do agronegócio”, frisou o CEO.

    Outro projeto prioritário para a empresa é a operação da Malha Central, trecho da Ferrovia Norte-Sul que conecta Palmas (TO) a Estrela do Oeste (SP), com um movimento atual entre 7 e 8 milhões de toneladas por ano. Palma destacou que a Rumo já trabalha a todo vapor no primeiro trecho, onde cerca de 5 mil funcionários estarão empregados até junho e julho de 2026, com investimento de R$ 4 bilhões.

    Com um investimento total que pode alcançar R$ 15 bilhões, o projeto busca aproximar a ferrovia dos núcleos de produção agrícola e industrial da região de Cuiabá. Esse investimento é ainda mais crucial considerando que, embora o Mato Grosso responda por aproximadamente 30% da produção de grãos do país, o estado possui apenas 366 quilômetros de ferrovias, representando 1,16% da malha de transporte brasileira.

    As iniciativas da Rumo demonstram um compromisso com o desenvolvimento do setor ferroviário e a redução da dependência do transporte rodoviário, oferecendo suporte estratégico para o crescimento do agronegócio brasileiro.

  • Novo terminal ferroviário de cargas começa a ser construído em Mato Grosso

    Novo terminal ferroviário de cargas começa a ser construído em Mato Grosso

    Moradores de Dom Aquino, Primavera do Leste e demais municípios localizados na região sudeste de Mato Grosso acompanham a movimentação de início das obras de construção de um novo terminal de cargas, que está sendo implantado pela Rumo desde o mês de outubro. É o primeiro terminal que integra o projeto de expansão da Ferrovia Estadual Senador Vicente Emílio Vuolo, em execução com recursos 100% privados e com traçado de mais de 700 km de extensão, indo de Rondonópolis e Cuiabá até Lucas do Rio Verde, no médio-norte de Mato Grosso.

    O novo terminal, com uma área de 2 milhões de metros quadrados, está localizado nas proximidades da BR-070, no território de Dom Aquino. O espaço fica quase no limite entre os municípios de Dom Aquino e Primavera do Leste e a expectativa é de que as obras impactem positivamente em muitas outras cidades vizinhas, além de trazer benefícios para diferentes setores econômicos locais.

    “Esta iniciativa da Rumo não só contribui para o desenvolvimento da atividade agrícola, com redução de custos logísticos para os produtores da região, como também melhora a segurança das rodovias ao reduzir significativamente o tráfego de caminhões pelas estradas. Há um aumento de eficiência na cadeia logística nacional e, consequentemente, da competitividade do setor”, destaca o gerente executivo de implantação de terminais da Rumo, Walter Mancuso.

    Com capacidade para escoar até 10 milhões de toneladas de grãos por ano, principalmente soja e milho, o novo terminal tem previsão de ser concluído no primeiro semestre de 2026, e vai garantir a conexão com a malha ferroviária nacional e a chegada dos produtos mato-grossenses ao Porto de Santos. Além de escoar a produção agrícola, os trilhos vão permitir a chegada mais rápida de produtos e insumos de outras partes do Brasil para Mato Grosso.

    Mancuso ainda destaca que este é o primeiro terminal do projeto de expansão da ferrovia Senador Vicente Emílio Vuolo, e uma obra de grande porte. “A construtora Egelte Engenharia Ltda. vai atuar desde a engenharia até a construção deste terminal, mas a obra envolve dezenas de outras empresas e a estimativa é de que sejam gerados mais de mil empregos diretos e indiretos”, explica Walter Mancuso.

    Além de pessoas, a obra de construção do novo terminal de cargas vai movimentar mais de 700 mil metros cúbicos de terraplenagem, consumir mais de 17 mil metros cúbicos de concreto e 2.500 toneladas de aço e equipamentos.

    Desenvolvimento econômico e social para a região

    Como este terminal é um grande marco para a população do sudeste de Mato Grosso, os representantes do setor produtivo também investem na melhoria da estrutura das cidades. “Há pelo menos três anos, a Associação Comercial de Primavera do Leste tem feito um trabalho de conscientização dos empresários e da população sobre a necessidade da ampliação da rede hoteleira, Sistema Único de Saúde (SUS), construção de casas populares e qualificação e capacitação de mão de obra. Ver a chegada deste terminal é um sonho de longa data. Com ele em funcionamento, vamos ter frete mais barato e uma logística melhor. Isso atrai também novas empresas”, destaca o presidente da Associação Comercial de Primavera do Leste (Aciple), Joselino Soares Godoi.

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    Primavera do Leste é considerada a quinta maior economia do estado e, de acordo com o IBGE, tem 93 mil habitantes. Tendo a agropecuária como base da economia, a expectativa é que o terminal da Rumo fomente ainda mais a instalação de agroindústrias que contribuirão para o desenvolvimento do município. “Temos 650 associados e o nosso maior desafio é fortalecer o comércio. Acreditamos que, com a conclusão das obras deste terminal, conseguiremos nosso objetivo”, conclui o presidente da Aciple.

    Em Dom Aquino, as lideranças do setor produtivo também se movimentam para preparar a cidade que irá receber profissionais de todo o Brasil. O presidente do sindicato rural, Wildon Cardoso, explica que o município é pequeno e com densidade demográfica baixa. “Não temos uma oferta grande de moradia e mão de obra para atender à demanda deste projeto. Mas, junto com a prefeitura e outras entidades, estamos trabalhando para qualificar e estruturar a cidade, ampliando a oferta de moradias. Estamos otimistas com o início das obras”.

    Wildon destaca ainda que, com a construção deste terminal, haverá uma transformação na região. “Teremos um impacto muito grande na nossa economia. Haverá aumento significativo na oferta de empregos, arrecadação de impostos e, consequentemente, melhoria na qualidade de vida da população. Será um marco na história não só de Dom Aquino, como também dos municípios vizinhos como Jaciara e São Pedro da Cipa, que também são pequenos e vão ter a economia aquecida com o terminal ferroviário”.

    Localizado a cerca de 170 quilômetros de Cuiabá (MT), Dom Aquino tem aproximadamente 8 mil habitantes, com uma economia baseada na agricultura. O município já esteve em destaque pela extração de palmito e de fontes de água mineral, mas nas últimas décadas tem se destacado pela produção de grãos, coco, eucalipto e atividade pecuária leiteira e de corte. A partir de 2026, Dom Aquino também será conhecido como o município que sedia um novo terminal da Rumo.

  • Novo terminal ferroviário de cargas começa a ser construído em Mato Grosso

    Novo terminal ferroviário de cargas começa a ser construído em Mato Grosso

    A obra vai gerar cerca de mil empregos diretos e indiretos e faz parte do projeto de expansão da Ferrovia Estadual de MT

    Moradores de Dom Aquino, Primavera do Leste e demais municípios localizados na região sudeste de Mato Grosso acompanham a movimentação de início das obras de construção de um novo terminal de cargas, que está sendo implantado pela Rumo desde o mês de outubro. É o primeiro terminal que integra o projeto de expansão da Ferrovia Estadual Senador Vicente Emílio Vuolo, em execução com recursos 100% privados e com traçado de mais de 700 km de extensão, indo de Rondonópolis e Cuiabá até Lucas do Rio Verde, no médio-norte de Mato Grosso.

    O novo terminal, com uma área de 2 milhões de metros quadrados, está localizado nas proximidades da BR-070, no território de Dom Aquino. O espaço fica quase no limite entre os municípios de Dom Aquino e Primavera do Leste e a expectativa é de que as obras impactem positivamente em muitas outras cidades vizinhas, além de trazer benefícios para diferentes setores econômicos locais.

    “Esta iniciativa da Rumo não só contribui para o desenvolvimento da atividade agrícola, com redução de custos logísticos para os produtores da região, como também melhora a segurança das rodovias ao reduzir significativamente o tráfego de caminhões pelas estradas. Há um aumento de eficiência na cadeia logística nacional e, consequentemente, da competitividade do setor”, destaca o gerente executivo de implantação de terminais da Rumo, Walter Mancuso.

    Com capacidade para escoar até 10 milhões de toneladas de grãos por ano, principalmente soja e milho, o novo terminal tem previsão de ser concluído no primeiro semestre de 2026, e vai garantir a conexão com a malha ferroviária nacional e a chegada dos produtos mato-grossenses ao Porto de Santos. Além de escoar a produção agrícola, os trilhos vão permitir a chegada mais rápida de produtos e insumos de outras partes do Brasil para Mato Grosso.

    Mancuso ainda destaca que este é o primeiro terminal do projeto de expansão da ferrovia Senador Vicente Emílio Vuolo, e uma obra de grande porte. “A construtora Egelte Engenharia Ltda. vai atuar desde a engenharia até a construção deste terminal, mas a obra envolve dezenas de outras empresas e a estimativa é de que sejam gerados mais de mil empregos diretos e indiretos”, explica Walter Mancuso.

    Além de pessoas, a obra de construção do novo terminal de cargas vai movimentar mais de 700 mil metros cúbicos de terraplenagem, consumir mais de 17 mil metros cúbicos de concreto e 2.500 toneladas de aço e equipamentos.

    DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL PARA A REGIÃO

    PROJEÇÃO DO NOVO TERMINAL DA RUMO EM MATO GROSSO
    PROJEÇÃO DO NOVO TERMINAL DA RUMO EM MATO GROSSO

    Como este terminal é um grande marco para a população do sudeste de Mato Grosso, os representantes do setor produtivo também investem na melhoria da estrutura das cidades. “Há pelo menos três anos, a Associação Comercial de Primavera do Leste tem feito um trabalho de conscientização dos empresários e da população sobre a necessidade da ampliação da rede hoteleira, Sistema Único de Saúde (SUS), construção de casas populares e qualificação e capacitação de mão de obra. Ver a chegada deste terminal é um sonho de longa data. Com ele em funcionamento, vamos ter frete mais barato e uma logística melhor. Isso atrai também novas empresas”, destaca o presidente da Associação Comercial de Primavera do Leste (Aciple), Joselino Soares Godoi.

    Primavera do Leste é considerada a quinta maior economia do estado e, de acordo com o IBGE, tem 93 mil habitantes. Tendo a agropecuária como base da economia, a expectativa é que o terminal da Rumo fomente ainda mais a instalação de agroindústrias que contribuirão para o desenvolvimento do município. “Temos 650 associados e o nosso maior desafio é fortalecer o comércio. Acreditamos que, com a conclusão das obras deste terminal, conseguiremos nosso objetivo”, conclui o presidente da Aciple.

    Em Dom Aquino, as lideranças do setor produtivo também se movimentam para preparar a cidade que irá receber profissionais de todo o Brasil. O presidente do sindicato rural, Wildon Cardoso, explica que o município é pequeno e com densidade demográfica baixa. “Não temos uma oferta grande de moradia e mão de obra para atender à demanda deste projeto. Mas, junto com a prefeitura e outras entidades, estamos trabalhando para qualificar e estruturar a cidade, ampliando a oferta de moradias. Estamos otimistas com o início das obras”.

    Wildon destaca ainda que, com a construção deste terminal, haverá uma transformação na região. “Teremos um impacto muito grande na nossa economia. Haverá aumento significativo na oferta de empregos, arrecadação de impostos e, consequentemente, melhoria na qualidade de vida da população. Será um marco na história não só de Dom Aquino, como também dos municípios vizinhos como Jaciara e São Pedro da Cipa, que também são pequenos e vão ter a economia aquecida com o terminal ferroviário”.

    Localizado a cerca de 170 quilômetros de Cuiabá (MT), Dom Aquino tem aproximadamente 8 mil habitantes, com uma economia baseada na agricultura. O município já esteve em destaque pela extração de palmito e de fontes de água mineral, mas nas últimas décadas tem se destacado pela produção de grãos, coco, eucalipto e atividade pecuária leiteira e de corte. A partir de 2026, Dom Aquino também será conhecido como o município que sedia um novo terminal da Rumo.

  • Ferrovia impulsiona entrega de fertilizantes em Mato Grosso

    Ferrovia impulsiona entrega de fertilizantes em Mato Grosso

    O agronegócio de Mato Grosso, principal motor da economia estadual, continua a receber grandes volumes de fertilizantes para garantir a produtividade de suas lavouras. Somente em 2023, o Brasil importou mais de 45 milhões de toneladas desses insumos, segundo dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos.

    Mato Grosso, como maior produtor de grãos do país, é um dos principais destinos desses fertilizantes. Cerca de 80% desses produtos são importados por via marítima e chegam ao Brasil pelos principais portos, como o de Santos.

    Daí em diante, a logística de transporte entra em ação. A malha ferroviária da Rumo e seus terminais parceiros desempenham um papel fundamental nessa etapa. A empresa é responsável por levar uma grande parte dos fertilizantes até as lavouras mato-grossenses, contribuindo para a eficiência e sustentabilidade da cadeia produtiva.

    Aproximadamente 65% do volume total transportado pela Rumo tem como destino as lavouras localizadas em Mato Grosso. Atualmente, os fertilizantes chegam em terminais estratégicos nos municípios de Rondonópolis, em Mato Grosso, e Rio Verde, em Goiás.

    Expansão da ferrovia impulsiona o agronegócio em Mato Grosso

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    A expansão da ferrovia para a região médio norte de Mato Grosso, onde se concentra a maior parte da produção de grãos do estado, é vista como um marco para o agronegócio brasileiro. Cidades como Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Tapurah, Nova Ubiratã e Santa Rita do Trivelato serão diretamente beneficiadas com essa nova infraestrutura.

    A chegada da ferrovia nesses municípios trará diversos benefícios, como a redução dos custos de transporte, a diminuição do tempo de entrega dos produtos e a melhoria da logística de distribuição. Além disso, a modal ferroviário é considerado mais sustentável em comparação ao rodoviário, pois gera menor impacto ambiental.

    Com a expansão da ferrovia e a otimização da logística, o agronegócio mato-grossense está cada vez mais preparado para atender à demanda crescente por alimentos e continuar sendo um dos principais motores da economia brasileira.

  • Rumo impulsiona agronegócio mato-grossense com transporte eficiente de fertilizantes por ferrovia

    Rumo impulsiona agronegócio mato-grossense com transporte eficiente de fertilizantes por ferrovia

    A cada ano, milhões de toneladas de fertilizantes agrícolas chegam às fazendas para adubação de lavouras e pastagens. Somente em 2023, mais de 45 milhões de toneladas de fertilizantes foram direcionadas ao mercado brasileiro, de acordo com dados divulgados pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Mato Grosso é o maior produtor de grãos do país e, naturalmente, o maior consumidor de adubos, utilizando mais de 24% do volume nacional do insumo.

    Cerca de 80% dos fertilizantes usados na produção brasileira de grãos são importados e chegam ao Brasil por via marítima. O porto de Santos é um dos mais importantes locais de chegada deste insumo. De lá, boa parte dos fertilizantes segue para Mato Grosso com o auxílio da malha ferroviária da Rumo e seus terminais parceiros, que há muitas safras contribuem significativamente com eficiência e sustentabilidade na entrega de produtos para o campo.

    De setembro de 2023 a setembro de 2024, a Rumo transportou 3,7 milhões de toneladas de fertilizantes pelo país, o que representa um crescimento de 9% em comparação aos 12 meses anteriores. Aproximadamente 65% do volume total transportado pela empresa tem como destino as lavouras localizadas em Mato Grosso.

    Com esse crescimento, a ferrovia se consolida como parceira estratégica dos produtores rurais e de toda a indústria, garantindo a entrega segura e competitiva deste insumo fundamental para a produção agrícola.

    Atualmente, pela ferrovia, os fertilizantes chegam em terminais localizados nos municípios de Rondonópolis, em Mato Grosso, e Rio Verde, em Goiás, além dos destinados aos estados do sul do país, pela malha ferroviária sul.

    Expansão

    A expansão da ferrovia para a região médio norte de Mato Grosso, que concentra a maior parte da produção de grãos do estado, representará um avanço significativo para o agronegócio brasileiro.

    Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Tapurah, Nova Ubiratã e Santa Rita do Trivelato são exemplos de municípios localizados no médio norte de Mato Grosso, que serão diretamente impactados pelas operações da Ferrovia Estadual. A região médio norte tem cultivo de aproximadamente 6 milhões de hectares de soja e milho, em duas safras anuais, com 29,11 milhões de toneladas de grãos produzidas na safra 2023/24, de acordo com dados recentes divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia e Agropecuária (Imea).

    De acordo com Fábio Henkes, diretor comercial da Rumo, a ferrovia está comprometida em continuar investindo em infraestrutura e tecnologia para oferecer soluções logísticas cada vez mais eficientes e sustentáveis para o agronegócio brasileiro.

    “A nova via férrea, que está sendo construída para chegar ao coração de Mato Grosso, trará ainda mais benefícios para o setor agropecuário. Com a expansão da malha ferroviária e os investimentos em curso no Porto de Santos, a Rumo espera transportar ainda mais insumos. Assim, iremos atender à demanda crescente dos produtores e contribuir ainda mais para o desenvolvimento da região que se destaca na produção agrícola. Estaremos cada vez mais próximos das propriedades rurais”, destacou.

    De acordo com Henkes, mesmo o plantio da soja sendo realizado somente a partir do mês de setembro, a entrega dos fertilizantes ocorre em vários meses, desde abril, com pico nos meses de agosto e setembro. Para a cultura do milho, a janela de entrega começa em outubro e vai até fevereiro do ano seguinte.

    Expansão a todo vapor

    Com a safra de soja 2024/25 em desenvolvimento, a maioria dos produtores rurais já está com os insumos garantidos e o plantio da soja já iniciou, embora ainda esteja lento, no comparativo com safras anteriores.

    Com a ferrovia em operação no médio norte, os produtores rurais da região terão mais facilidade para escoar sua produção, reduzindo custos e aumentando a competitividade no mercado nacional e internacional. Além disso, os trilhos atraem novos investimentos, impulsionando o desenvolvimento de cidades e regiões.

    A escolha do transporte ferroviário se justifica pela sua alta confiabilidade, segurança e menor impacto ambiental. A ferrovia também oferece uma capacidade de carga muito maior do que o transporte rodoviário, reduzindo os custos logísticos e agilizando a entrega dos fertilizantes.

    A construção da ferrovia Senador Vicente Emílio Vuolo tem investimentos 100% privados, aportados pela Rumo. São cerca de 740 km de trilhos que irão conectar Rondonópolis e Lucas do Rio Verde, por meio de um modal logístico seguro, eficiente e competitivo.