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  • Facebook expandirá monetização para Stories na Plataforma

    Facebook expandirá monetização para Stories na Plataforma

    O Facebook, rede social da Meta, está prestes a dar um passo importante para criadores de conteúdo: a plataforma começará a testar a monetização de Stories. A novidade faz parte da expansão do programa lançado em outubro de 2024, que já permitia gerar receita com Reels, vídeos, fotos e postagens de texto. Agora, as Histórias também passam a integrar esse ecossistema lucrativo para criadores.

    Novas oportunidades para criadores

    De acordo com o comunicado oficial da Meta, usuários selecionados para o beta poderão começar a ganhar dinheiro com as histórias publicadas em seus perfis. A empresa incentiva os criadores a “ganhar dinheiro com vídeos, reels, fotos e postagens de texto”, destacando que o novo recurso trará ainda mais possibilidades de engajamento e monetização.

    Essa atualização amplia significativamente o leque de ferramentas disponíveis para quem produz conteúdo na plataforma, incluindo criadores iniciantes e influenciadores mais estabelecidos.

    Dicas para aumentar a receita com conteúdo

    Para maximizar os ganhos, a Meta recomenda diversificar os formatos utilizados nas publicações. Testar diferentes tipos de conteúdo, como vídeos verticais, fotos impactantes e textos envolventes, pode ajudar a descobrir o que mais atrai e engaja o público.

    • Use Reels para alcançar novos públicos;
    • Priorize vídeos em formato vertical;
    • Crie conteúdos originais e autênticos;
    • Adapte os posts aos gostos e hábitos do seu público no Facebook;
    • Incentive interações: curtidas, comentários e compartilhamentos aumentam o alcance e o desempenho das publicações.

    Com a monetização de Stories entrando em fase de testes, os criadores podem esperar uma plataforma ainda mais robusta e rentável para compartilhar suas ideias e conteúdos com o mundo.

  • Redes da Meta facilitam aplicação de golpes financeiros, aponta estudo

    Redes da Meta facilitam aplicação de golpes financeiros, aponta estudo

    O Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais (NetLab), vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), publicou nesta quarta-feira (5) os resultados de um estudo sobre a presença de anúncios maliciosos nas redes sociais administradas pela Meta, como Facebook, Instagram e WhatsApp. O objetivo foi ampliar o conhecimento sobre a publicidade enganosa, por meio da qual são aplicados golpes aos cidadãos brasileiros. Os resultados indicam que as plataformas da Meta estão sendo vistas por golpistas como um terreno fértil para a prática de fraudes.

    O estudo envolveu um intenso monitoramento entre 10 e 21 de janeiro deste ano. Esse período coincide com os desdobramentos da edição da Instrução Normativa 2.219/2024 pela Receita Federal. O texto fixou a obrigatoriedade de operadoras de cartões de crédito e instituições de pagamento apresentarem semestralmente determinadas informações sobre operações financeiras de contribuintes. A medida, que passou a valer a partir de 1º de janeiro de 2025, desencadeou uma onda de notícias falsas, segundo as quais as transações por Pix passariam a ser taxadas. Pressionado pela disseminação das fake news, o governo federal acabou decidindo revogar a nova regra no dia 15 de janeiro.

    De acordo com a pesquisa, a onda de notícias falsas fomentou dúvidas na população, e estelionatários aproveitaram o momento para aplicar golpes. Ao todo, foram identificados 151 anunciantes que compartilharam 1.770 anúncios com conteúdo malicioso. Também foram mapeados 87 sites fraudulentos para os quais os usuários eram redirecionados. Ao anunciar a revogação, o governo se justificou afirmando que o recuo buscava, entre outras coisas, frear a circulação da desinformação. A análise do NetLab indica que, em relação aos anúncios fraudulentos, o objetivo não foi atingido. Ao contrário, nas plataformas da Meta, esses conteúdos cresceram 35% após o recuo.

    Em muitos casos, os anúncios recorreram à simulação de páginas de instituições públicas e privadas. Em 40,5%, eles foram veiculados por anunciantes que se passavam pelo governo federal. Os pesquisadores do NetLab observam que os anúncios exploram a desinformação em torno das políticas públicas voltadas à inclusão financeira. Chamou a atenção deles que, entre as peças publicitárias fraudulentas, aparecem promessas de acesso tanto a programas governamentais reais como também a outros fictícios. Resgata Brasil, Benefício Cidadão, Brasil Beneficiado e Compensação da Virada são alguns nomes utilizados.

    “O fato de estas páginas terem obtido a permissão para veicular anúncios em nome do governo evidencia as fragilidades dos processos de verificação de anunciantes da Meta”, registra o estudo. Os golpistas ofereciam serviços para identificar valores que os usuários teriam direito a receber ou anunciavam a possibilidade de resgate de dinheiro de determinado benefício. Os usuários eram eventualmente levados a crer que precisavam pagar taxas antecipadas para ter acesso a estes serviços. Alguns desses anúncios também promoviam guias fraudulentos que instruíam consumidores a “driblarem a taxação do Pix.”

    Para os pesquisadores, o alcance das fraudes tem sido maximizado pela utilização das ferramentas de marketing disponibilizadas pela Meta, que permitem o impulsionamento de anúncios maliciosos e seu direcionamento para públicos segmentados de acordo com critérios demográficos, geográficos e interesses dos usuários. Eles criticam a falta de transparência no tratamento dos dados pessoais e veem uma falta de controle e de segurança contra a publicidade enganosa, o que favorece a aplicação de crimes digitais no Facebook, no Instagram e no WhatsApp.

    De acordo com o NetLab, ao permitir o direcionamento de anúncios fraudulentos para públicos específicos, as ferramentas da Meta dão aos golpistas a capacidade de atingir as vítimas ideais. “Há no país uma vasta população ávida por oportunidades de ascensão social, que precisa de suporte e políticas públicas do Estado para mudar de vida, o que faz com que os mais necessitados se tornem um alvo prioritário de golpes online”, registra o estudo.

    Procurada pela Agência Brasil, a Meta afirmou em nota que anúncios que tenham como objetivo enganar, fraudar ou explorar terceiros não são permitidos em suas plataformas. “Estamos sempre aprimorando a nossa tecnologia para combater atividades suspeitas. Também recomendamos que as pessoas denunciem quaisquer conteúdos que acreditem ir contra os Padrões da Comunidade do Facebook, as Diretrizes da Comunidade do Instagram e os Padrões de Publicidade da Meta através dos próprios aplicativos”, acrescenta o texto.

    Inteligência artificial

    O estudo revelou que em 1.244 dos anúncios fraudulentos, 70,3% do total, houve uso de ferramentas de inteligência artificial. Foram encontrados vídeos que podem ser enquadrados como deepfakes (falsificação profunda, em tradução livre). As ferramentas foram largamente utilizadas para manipular a imagem do deputado federal Nikolas Ferreira (PL), protagonista da campanha pela revogação da Instrução Normativa 2.219/2024. Ao todo, adulterações envolvendo o parlamentar aparecem em 561 anúncios, sendo 70% destes veiculados após o recuo do governo federal.

    Um deles faz uso de uma publicação original compartilhada por Nikolas em suas redes sociais, na qual comemorava a revogação das novas regras e alegava que o trabalhador brasileiro poderia se tranquilizar por poder “usar o Pix sem a lupa do governo”. O anúncio, porém, manipula o trecho final do vídeo e mostra o parlamentar anunciando o lançamento de uma medida que garantiria o reembolso parcial de gastos realizados com cartão de crédito nos últimos meses.

    Embora tenha sido o principal alvo das manipulações, Nikolas não foi a única personalidade pública que teve sua imagem explorada nos anúncios fraudulentos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é outro que aparece em diferentes vídeos adulterados. Também há conteúdos que utilizam as imagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin, do ex-presidente Jair Bolsonaro, dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL) e Fred Linhares (Republicanos) e do jornalista William Bonner, entre outros.

    Moderação de conteúdo

    Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha no ano passado aponta que fraudes baseadas em Pix e em boletos bancários são os tipos de crimes digitais que mais geram receitas no Brasil, causando um prejuízo de R$ 25,5 bilhões por ano aos consumidores. Também em 2024, identificar a origem dos golpes financeiros no país foi o foco de um levantamento realizado pela Silverguard, uma empresa de tecnologia que oferece serviços de proteção financeira digital.

    O trabalho revelou que 79,3% dos casos denunciados por vítimas por meio  da plataforma SOS Golpe se iniciaram em alguma das três plataformas da Meta, sendo 39% no WhatsApp, 22,6% no Instagram e 17,7% no Facebook. Os resultados apontaram também que 7,3% dos golpes tiveram origem no Telegram e 5% em uma das duas plataformas do Google: o sistema de busca ou o YouTube. O restante foi associado a aplicativos de jogos, TikTok, e-mail e outros.

    Para os pesquisadores do NetLab, diferentes estudos têm apontado as fragilidades no controle de conteúdo publicitário pelas plataformas da Meta. Eles apontam que uma das consequências é a perda de credibilidade das instituições governamentais e públicas. Isso porque, com o alto volume de anúncios fraudulentos, se reduz a capacidade dos usuários de identificar os anúncios autênticos.

    Há também preocupações envolvendo as alterações nas regras das redes sociais Facebook e Instagram que foram anunciadas recentemente por Mark Zuckerberg, presidente executivo da Meta. Entre elas está o fim do programa de checagem de fatos e outras mudanças envolvendo moderação de conteúdo, como a redução na utilização de filtros que buscam por publicações que violam os termos de uso.

    De acordo com o NetLab, há incertezas sobre o alcance dessas medidas. “A ausência de menção específica à moderação de conteúdo publicitário por Zuckerberg em sua fala não deixa claro se as mudanças impactam a circulação de anúncios fraudulentos”, registra o estudo.

  • Tudo sobre Codiguins no Free Fire: Como garantir itens exclusivos e benefícios grátis

    Tudo sobre Codiguins no Free Fire: Como garantir itens exclusivos e benefícios grátis

    O Free Fire, um dos jogos mais populares de batalha real para dispositivos móveis, sempre se destaca pela sua jogabilidade dinâmica e pelo conteúdo diversificado. Uma das maneiras de obter itens exclusivos no jogo é através dos “codiguins” — códigos especiais que, quando inseridos corretamente, oferecem benefícios como skins, diamantes e outros itens raros.

    Neste artigo, vamos te explicar o que são os codiguins no Free Fire, como utilizá-los da forma certa e tudo o que você precisa saber sobre esse recurso que deixa os jogadores ainda mais engajados.

    O que são os ‘Codiguins’ no Free Fire?

    Codiguins no Free Fire
    Entenda o que é codiguin do Free Fire

    O termo “Codiguin” é uma gíria usada pelos jogadores do Free Fire para se referir aos códigos promocionais disponibilizados pelo próprio jogo ou pela Garena (empresa desenvolvedora do jogo). Esses códigos oferecem benefícios gratuitos e exclusivos para quem consegue resgatá-los. Pode ser uma skin de personagem, um emote, um pacote de itens ou até diamantes — que são a moeda premium do jogo.

    Em sua maioria, os codiguins são distribuídos em eventos especiais, transmissões ao vivo de influenciadores, campanhas promocionais ou até mesmo por meio de sorteios feitos pela própria Garena. Eles são uma maneira de a desenvolvedora oferecer algo extra para a comunidade de jogadores e, ao mesmo tempo, gerar mais engajamento.

    Codiguin são formado por combinações alfanuméricas (letras maiúsculas e números) de 12 a 16 caracteres que podem ser trocados por recompensas.

    Como Usar os Codiguins no Free Fire?

    O processo para resgatar os codiguins no Free Fire é bastante simples e pode ser feito diretamente dentro do próprio jogo. Veja o passo a passo:

    Como Usar os Codiguins no Free Fire?
    Como Usar os Codiguins no Free Fire?
    1. Abra o Free Fire e entre na sua conta.
    2. No menu principal, clique no ícone de “Configurações” (geralmente, ele está localizado no canto superior direito da tela).
    3. Dentro das configurações, busque a opção “Resgatar Código”.
    4. Uma nova tela vai aparecer onde você deverá digitar o código que você obteve.
    5. Após inserir o código corretamente, clique em “Resgatar”. Se o código for válido, você verá uma mensagem confirmando o resgate e os itens serão adicionados ao seu inventário.

    Onde Encontrar Codiguins para Free Fire?

    A melhor maneira de encontrar codiguins para Free Fire é ficar atento aos canais oficiais do jogo, como redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter) e a plataforma de streaming YouTube. Além disso, muitos influenciadores de Free Fire também costumam realizar transmissões ao vivo nas quais distribuem códigos como uma forma de interação com seus seguidores.

    Outra dica é acompanhar eventos sazonais, como datas comemorativas, que costumam gerar campanhas promocionais com códigos exclusivos. A Garena também realiza ações dentro do jogo, oferecendo códigos para aqueles que completam certos desafios ou participam de determinadas atividades dentro do Free Fire.

    Cuidados ao Utilizar Codiguins no Free Fire

    Embora os codiguins ofereçam vantagens, é importante ter cuidado para não cair em golpes. Algumas pessoas tentam enganar os jogadores, oferecendo códigos falsos em sites ou redes sociais, pedindo informações pessoais em troca de supostos benefícios. Para evitar isso, sempre utilize canais oficiais e evite clicar em links suspeitos.

    Além disso, cada código tem um prazo de validade. Portanto, ao obter um codiguin, faça o resgate o quanto antes, para não perder a chance de garantir o seu prêmio.

    Benefícios de Usar Codiguins

    Codiguins no Free Fire
    Saiba tudo sobre ‘Codiguin’ no Free Fire e como resgatar para obter recompensas
    • Itens Exclusivos: Muitos codiguins oferecem skins, pacotes de personagens e emotes que não estão disponíveis de outra forma no jogo.
    • Diamantes Grátis: Alguns códigos podem conceder diamantes, a moeda premium do jogo, permitindo que você compre outros itens dentro da loja.
    • Eventos e Promoções: Participar de campanhas que distribuem codiguins é uma ótima maneira de ficar por dentro das novidades e ganhar prêmios sem precisar gastar dinheiro.

    Os codiguins no Free Fire são uma ótima oportunidade para jogadores obterem itens raros e melhorar a experiência de jogo sem precisar gastar dinheiro. Fique atento aos canais oficiais, participe de eventos e utilize sempre os códigos de maneira segura para aproveitar ao máximo os benefícios que o jogo oferece.

    Agora que você já sabe o que são os codiguins, como usá-los e onde encontrá-los, é só ficar ligado nas novidades e garantir aqueles itens exclusivos que podem deixar sua jogabilidade ainda mais divertida e personalizada!

  • Meta tem 72 horas para esclarecer dúvidas do governo brasileiro

    Meta tem 72 horas para esclarecer dúvidas do governo brasileiro

    A empresa Meta, responsável por redes sociais como Instagram, Facebook e WhatsApp, terá prazo de 72 horas para esclarecer dúvidas do governo brasileiro sobre a mudança nas políticas de moderação de conteúdos anunciada pelo CEO Mark Zuckerberg. A notificação estabelecendo o prazo será apresentada ainda nesta sexta-feira (10) pela Advocacia-Geral da União (AGU), informou o Palácio do Planalto.

    “Nós apresentaremos uma notificação judicial, e a empresa terá 72 horas para informar o governo brasileiro qual é, de fato, a política da Meta para o Brasil”, informou o advogado-geral da União, Jorge Messias, após participar, em Brasília, de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (foto).

    Segundo Rui Costa, o governo vê com muita preocupação o anúncio de que a Meta não fará mais controle de conteúdo. “Isso impacta de forma muito grande a sociedade brasileira. Impacta nas crianças, quando se fala de conteúdo impróprio e de tráfico de crianças. Impacta na segurança pública, quando se trata de informações que dizem respeito à segurança das pessoas, à prática criminosa”, disse Costa. Ele citou também exemplos de impacto envolvendo os mais diversos tipos de discriminação por raça, credo, gênero e regional, ao acabar por promover discursos de ódio.

    O ministro mencionou ainda o caso do uso da inteligência artificial para produzir um vídeo com informações falsas atribuídas ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. De acordo com Costa, vídeos como esse impactam inclusive a economia do país.

    “As pessoas acabam não conseguindo distinguir o que é verdade do que é mentira. Isso acaba impactando no país, na nação, nas pessoas e na economia. Estamos falando de soberania nacional”, enfatizou.

    Diante da situação, o governo pretende criar um grupo de trabalho envolvendo ministérios e o setor de comunicações, na busca de aperfeiçoamento do arcabouço legal brasileiro. “Buscaremos interlocução com as entidades que representam os meios de comunicação em geral, inclusive a imprensa brasileira, buscando manter o princípio fundamental da democracia, que é a total liberdade de expressão. Não se pode ter diferenciação de tratamento entre uma TV que opera no Brasil, sujeita a um conjunto de regulamentos, e alguém que tem o alcance gigantesco [das redes sociais]”, argumentou.

    No entanto, ressaltou o ministro, liberdade de expressão de opinião sobre qualquer tema não significa ausência de responsabilidade de crimes cometidos.

    AGU

    O advogado-geral da União disse que a sociedade brasileira não ficará à mercê desse tipo de política que a Meta tenta emplacar. “Nossa preocupação neste momento é que a empresa venha a público [para se manifestar claramente], já que ela não foi transparente em momento algum.”

    Segundo Jorge Messias, a AGU protocolará, ainda hoje, notificação para que a Meta explique às autoridades brasileiras o que a empresa fará para proteger crianças, adolescentes, mulheres e pequenos comerciantes, entre outros, que usam a plataforma como um modelo de negócio.

    “Tem uma série de pessoas que usam frequentemente essa plataforma e que estarão muito vulneráveis pretensamente à nova política. Não sabemos claramente qual é a nova política em razão da ausência de transparência dessa empresa”, argumentou, ao lembrar que o Brasil tem uma legislação muito rigorosa na proteção de tais públicos.

  • FNDC repudia mudanças nas regras do Facebook e do Instagram

    FNDC repudia mudanças nas regras do Facebook e do Instagram

    O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) divulgou uma nota nesta semana manifestando repúdio às alterações nas regras das redes sociais Facebook e Instagram. A principal delas é o fim do programa de checagem de fatos. A decisão foi comunicada em pronunciamento em vídeo de Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta, que controla as duas plataformas.

    Criada em 1991, a FNDC congrega entidades da sociedade civil brasileira engajadas na discussão da democratização da comunicação. De acordo com a nota divulgada, as medidas adotadas pela Meta representam um ataque direto à proteção de direitos individuais e coletivos no ambiente digital, ao promover a desinformação e ampliar a margem para discursos de ódio.

    Ao anunciar a decisão, Zuckerberg fez acenos à Donald Trump, eleito presidente dos Estados Unidos. Crítico da checagem dos fatos, Trump tomará posse no dia 20 de janeiro. Mark Zuckerberg disse que a eleição de Trump é um ponto de inflexão e assumiu argumentos encampados por ele e por outros líderes mundiais de extrema-direita, que classificam a checagem de fatos como censura. “É hora de voltar para nossas raízes de livre expressão no Facebook e no Instagram”, acrescentou.

    A checagem de fatos tem como objetivo detectar e apontar erros, imprecisões e mentiras nas postagens. Na prática, a mudança anunciada pela Meta significa que não será mais realizado nenhum trabalho para confirmar e comprovar informações veiculadas pelos usuários do Instagram e do Facebook. Zuckerberg afirmou que será adotado um modelo de notas da comunidade, similar ao da plataforma X controlada pelo empresário Elon Musk. Através dele, os próprios usuários podem agregar informações contestando a veracidade de determinada conteúdo.

    O presidente-executivo da Meta ainda acusou governos e veículos da mídia tradicional de serem favoráveis à censura. Zuckerberg também anunciou outras mudanças envolvendo moderação de conteúdo, como a redução no utilização de filtros que buscam por conteúdos que violam os termos de uso. “É uma troca. Significa que vamos mapear menos coisas ruins, mas também vamos reduzir o número de postagens de pessoas inocentes que derrubamos acidentalmente”, disse.

    Liberdade irrestrita

    A posição de Zuckerberg é duramente criticada na nota da FNDC. “Sob o pretexto de defender uma suposta liberdade de expressão irrestrita, a Meta anunciou o desligamento de filtros de moderação de conteúdo relacionados a temas sensíveis como imigração e gênero, assim como o enfraquecimento de iniciativas de checagem de fatos, o que contribui para a proliferação de fake news e, consequentemente, reforça conteúdos que promovem a extrema-direita, colocando em risco a democracia, a liberdade de expressão responsável e o próprio tecido social”, diz a nota.

    Para o FNDC, a decisão sinaliza uma ofensiva da Meta contra esforços internacionais de regulação das big techs, como são chamadas empresas responsáveis pelas plataformas digitais. Foram mencionadas discussões em curso no Brasil, na Alemanha e na China.

    “Essa postura revela as big techs como verdadeiras ferramentas geopolíticas que visam desestabilizar a ordem internacional O anúncio da Meta não se limita a uma nova política de moderação de conteúdo, mas configura um movimento político que ameaça a integridade das democracias em todo o mundo. Ao alinhar-se às ideias de Donald Trump, Elon Musk, e outros representantes da extrema-direita, a Meta reforça uma agenda política destrutiva internacional, com objetivo de fragilizar as instituições democráticas e a justiça social, e concentrando ainda mais poder político e econômico nas mãos de poucos, preferencialmente, nos Estados Unidos”, acrescenta o texto.

    A nota cobra ainda uma resposta robusta e imediata. “É imprescindível que governos democráticos e organizações da sociedade civil de todos os países intensifiquem os esforços para regular as plataformas digitais, a fim de garantir um ambiente online mais justo, seguro e respeitoso, livre de manipulação, desinformação e ódio”.

    “Regulação não é censura, mas um mecanismo essencial para defender as pessoas e proteger as democracias, preservando os direitos humanos e a liberdade de expressão responsável”, diz a nota.

    Regulação de conteúdo

    O pronunciamento de Zuckerberg também gerou reação dentro do governo federal. João Brant, secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação (Secom), classificou como uma declaração explícita de que a Meta não aceita a soberania dos países sobre o funcionamento do ambiente digital. Em meio à repercussão do anúncio, o Ministério Público Federal (MPF) decidiu, nesta quarta-feira (8), oficiar a Meta para se explicar sobre as mudanças. Foraom concedidos 30 dias úteis de prazo para manifestação. O MPF quer entender se as novas regras podem impactar direitos dos usuários brasileiros do Facebook e do Instagram.

    Preocupações também foram ecoadas por lideranças europeias. Entre elas, o ministro alemão dos Assuntos Digitais, Volker Wissing. Ele afirmou que a questão será examinada cuidadosamente e defendeu a necessidade de garantia de informação segura e verificada. Thomas Regnier, porta-voz da Comissão Europeia, negou nesta quinta-feira (9) que governos europeus pressionem por censura. Ele afirmou que a Lei de Serviços Digitais não forçou e nem solicitou que as plataformas da Meta removessem conteúdo legal e, sim, aqueles que pudessem ser nocivos para crianças ou para o andamento das democracias da União Europeia.

    Em uma publicação nas redes sociais, o alto comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para os direitos humanos, Volker Türk, afirmou que regulação de conteúdo não é censura. “Permitir discurso de ódio e conteúdo prejudicial online tem consequências no mundo real. Regular tal conteúdo não é censura. Meu gabinete pede responsabilidade e governança no espaço digital, em linha com os direitos humanos”, registra a postagem compartilhada nesta sexta-feira (10).

    Nos Estados Unidos, onde as mudanças já foram aplicadas, manifestações com insultos homofóbicos, xenófobos e misóginos, antes filtradas, passaram a ser liberadas. As novas regras permitem, por exemplo, que os usuários associem a homossexualidade ou a transsexualidade à doenças mentais, apesar do consenso científico rejeitar esse tipo de tese.

    No Brasil, a regulação das big techs já é tema de um projeto de lei que ficou conhecido como PL das Fake News, atualmente em tramitação no Congresso Nacional. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) também já manifestaram publicamente preocupações com a questão. No fim do ano passado, a corte começou a julgar ações na qual se discutem se as plataformas digitais devem ser responsabilizadas por conteúdos de usuários caso deixem de tomar as providências necessárias para remover postagens com teor criminoso.

  • Entidades lançam manifesto contra alteração de controle da Meta

    Entidades lançam manifesto contra alteração de controle da Meta

    A Coalizão Direitos na Rede divulgou nesta quarta-feira (8) um manifesto contra a alteração nas políticas de moderação da Meta – controladora das plataformas Facebook, Instagram e Threads.

    A big tech anunciou, nesta semana, o fim do programa de checagem de fatos que verifica a veracidade de informações que circulam nas redes; o fim de restrições para assuntos como migração e gênero; e a promoção de “conteúdo cívico”, entendido como informações de teor político-ideológico.

    “Sob o pretexto de ‘restaurar a liberdade de expressão’, as propostas delineadas não apenas colocam em risco grupos vulnerabilizados que usam esses serviços, mas também enfraquecem anos de esforços globais para promover um espaço digital um pouco mais seguro, inclusivo e democrático”, diz o texto assinado por mais de 75 entidades.

    “A empresa sinaliza que não terá mais ações de moderação de conteúdos contra desinformação, discurso de ódio e outras políticas de proteção a favor das pessoas mais vulnerabilizadas. O CEO da Meta explicitamente admite aceitar os riscos de que essas novas políticas possam filtrar menos conteúdos nocivos do que as anteriores”, acrescenta o texto.

    O documento é assinado, entre outras entidades, pelo Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Associação Brasileira de Juristas Pela Democracia (ABJD), Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong), Ação Educativa, e Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social.

    De acordo com o texto, atualmente, já são falhas as políticas de moderação de conteúdo das redes da Meta, tornando possíveis práticas de violência de gênero, ações contra a proteção de crianças e adolescentes, e permitindo o crescimento de grupos que propagam discurso de ódio e desinformação.

    Para a coalizão, as novas medidas propostas pioram a situação ao negligenciar os impactos reais dessas práticas de violência online, “além de abrir caminho para a proliferação de conteúdos prejudiciais que desestabilizam sociedades e minam processos democráticos”.

    O texto diz ainda que a Meta ataca de forma aberta os esforços democráticos de nações em proteger suas populações contra os danos provocados pelas big techs. “Com isso, prioriza, mais uma vez, os interesses estadunidenses e os lucros de sua corporação em detrimento da construção de ambientes digitais que prezam pela segurança de seus consumidores”.

    “O anúncio [da Meta] é emblemático de um problema estrutural: a concentração de poder nas mãos de corporações que atuam como árbitros do espaço público digital, enquanto ignoram as consequências de suas decisões para bilhões de usuários. Esse retrocesso não pode ser visto como um mero ajuste de políticas corporativas, mas como um ataque frontal desse monopólio de plataformas digitais às conquistas de uma internet mais segura e democrática”.

  • STF retoma julgamento que pode punir redes por conteúdos de usuários

    STF retoma julgamento que pode punir redes por conteúdos de usuários

    O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou na tarde desta quinta-feira (28) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade de empresas que operam as redes sociais sobre conteúdo postado pelos usuários.

    Ontem (27), no primeiro dia do julgamento, a Corte ouviu as sustentações dos advogados das redes sociais. Eles defenderam a validade do Marco Civil da Internet e o dispositivo que não prevê responsabilizar diretamente as plataformas.

    Na sessão desta quinta-feira, serão encerradas as sustentações das partes. Está prevista a leitura do parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) e o início da votação.

    A principal questão discutida no julgamento é a constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

    De acordo com o dispositivo, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas por conteúdos ilegais postados por seus usuários se, após ordem judicial, não tomar providências para retirar a postagem.

    Entenda

    O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet.

    Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal vai julgar a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilizar os provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar uma decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.

    No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

    A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.

    A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.

  • Meta Inova na Segurança: Selfie em vídeo é nova arma contra hackers

    Meta Inova na Segurança: Selfie em vídeo é nova arma contra hackers

    A Meta, dona do Facebook e Instagram, acaba de dar um passo gigante na segurança de seus usuários. A plataforma está testando um novo sistema de verificação de identidade que utiliza selfies em vídeo. Essa tecnologia de ponta promete dificultar a vida de hackers e golpistas que tentam invadir contas e roubar dados pessoais.

    Como funciona? É simples: quando um usuário precisa recuperar sua senha ou suspeita de atividade suspeita em sua conta, ele é solicitado a gravar um pequeno vídeo de si mesmo. A plataforma, então, compara as características faciais do vídeo com as fotos do perfil do usuário, garantindo que quem está solicitando o acesso à conta é realmente o dono dela.

    Mas por que a selfie em vídeo? Essa tecnologia oferece um nível de segurança muito maior do que as tradicionais perguntas de segurança ou códigos enviados por SMS. Afinal, é muito mais difícil falsificar um vídeo do que responder a uma pergunta ou digitar um código.

    E a privacidade? A Meta garante que as selfies em vídeo serão utilizadas apenas para fins de verificação de identidade e serão deletadas após o processo. Ou seja, seus amigos e seguidores não terão acesso a esses vídeos.

    Além da selfie em vídeo, a Meta está investindo em outras medidas de segurança, como:

    • Análise de documentos: Em alguns casos, os usuários podem ser solicitados a enviar documentos com foto para comprovar sua identidade.
    • Detecção de anúncios falsos: A plataforma utiliza inteligência artificial para identificar anúncios que utilizam imagens de pessoas sem autorização, como famosos ou políticos.

    O objetivo da Meta é claro: criar um ambiente online mais seguro para seus bilhões de usuários. Com a selfie em vídeo e outras tecnologias inovadoras, a empresa espera reduzir significativamente o número de invasões e fraudes em suas plataformas.

    E você, o que acha dessa novidade? Acredita que a selfie em vídeo é a solução para garantir a segurança nas redes sociais?

  • Meta AI: Dona do Facebook revela grandes upgrades para seu serviço de IA, tudo que você precisa saber

    Meta AI: Dona do Facebook revela grandes upgrades para seu serviço de IA, tudo que você precisa saber

    No último ano, a Meta introduziu experiências com IA projetadas para otimizar tarefas, auxiliar no aprendizado, estimular a criatividade e fortalecer conexões. Construindo sobre esses avanços, a Meta AI está pronto para se tornar o assistente de IA mais utilizado no mundo até o final deste ano. Mais de 400 milhões de pessoas usam o Meta AI mensalmente, com 185 milhões interagindo com ele em vários produtos da Meta semanalmente.

    No recente evento Connect, a Meta revelou novos recursos multimodais, graças aos modelos Llama 3.2, tornando a Meta AI e outros produtos de IA mais divertidos, úteis e capazes.

    O Meta AI agora fala

    Meta AI: Dona do Facebook revela grandes upgrades para seu serviço de IA, tudo que você precisa saber

    Os usuários agora podem interagir com o Meta AI usando comandos de voz em plataformas como Messenger, Facebook, WhatsApp e mensagens diretas do Instagram. A IA responderá verbalmente, fornecendo respostas a perguntas, explicando conceitos ou até mesmo contando uma piada.

    À medida que esse recurso se tornar mais amplamente disponível, os usuários poderão escolher entre diferentes opções de voz para seu assistente, incluindo vozes em inglês como as de Awkwafina, Dame Judi Dench, John Cena, Keegan Michael Key e Kristen Bell.

    A IA entende e melhora as suas fotos

    Meta AI: Dona do Facebook revela grandes upgrades para seu serviço de IA, tudo que você precisa saber
    Créditos: Instagram

    Os usuários agora podem compartilhar fotos com a Meta AI, que pode analisar a imagem e responder a perguntas sobre ela, facilitando uma compreensão mais profunda do mundo. Por exemplo, os usuários podem compartilhar uma foto de uma flor e pedir a Meta AI para identificar a espécie ou compartilhar uma foto de um novo prato e solicitar instruções de culinária.

    Além disso, a Meta AI pode auxiliar na edição de fotos. Os usuários podem enviar uma imagem para a Meta AI e solicitar alterações específicas, como alterar roupas ou substituir fundos.

    Para aqueles que desejam compartilhar novamente fotos de seu feed para os Stories do Instagram, o novo recurso de fundos da Meta AI pode analisar a imagem e gerar um fundo adequado que complementa o conteúdo.

    Testando traduções com IA para criadores de conteúdo

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    A Meta está testando atualmente uma ferramenta de tradução de IA que traduz automaticamente o áudio de Reels, permitindo que um público mais amplo aproveite o conteúdo, independentemente das barreiras linguísticas. A ferramenta simula a voz do falante em outro idioma e sincroniza seus lábios para corresponder. Os testes iniciais estão focados no Instagram e no Facebook, traduzindo vídeos da América Latina e dos EUA para o inglês e espanhol. A Meta planeja expandir esse recurso para mais criadores e idiomas.

    Atualizações adicionais do Meta AI no Facebook, Instagram e Messenger

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    A Meta está expandindo os recursos Imagine da Meta AI, permitindo que os usuários se visualizem como super-heróis ou outros personagens em seus feeds, Stories e fotos de perfil. Essas imagens geradas por IA podem então ser compartilhadas com amigos. A Meta AI também pode sugerir legendas para Stories no Facebook e Instagram.

    As DMs do Messenger e do Instagram agora oferecem temas de bate-papo personalizáveis, permitindo que os usuários personalizem suas conversas com fundos exclusivos e cores de bolhas de texto. A Meta AI pode até mesmo ajudar os usuários a criar temas personalizados com base em suas preferências.

    Além disso, a Meta está experimentando conteúdo gerado por IA nos feeds do Facebook e Instagram, sugerindo imagens adaptadas aos interesses individuais ou às tendências atuais. Os usuários podem modificar essas sugestões ou gerar novo conteúdo em tempo real.

    Ferramentas de IA expandidas para empresas

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    Imagem: Reprodução / Upwork

    A Meta está expandindo suas capacidades de IA para empresas para milhares de empresas que usam anúncios de clique para mensagem no WhatsApp e Messenger em inglês. Essas empresas agora podem configurar rapidamente assistentes de IA para interagir com clientes, fornecer suporte e facilitar o comércio. Desde responder a perguntas comuns até discutir produtos e finalizar compras, esses assistentes de IA podem ajudar as empresas a engajar mais clientes e aumentar as vendas.

    As ferramentas de anúncios de IA generativa da Meta continuam a ganhar popularidade, com mais de um milhão de anunciantes as utilizando e 15 milhões de anúncios criados no mês passado. As campanhas que utilizam essas ferramentas demonstraram uma taxa de cliques 11% mais alta e uma taxa de conversão 7,6% mais alta em comparação com aquelas sem.

    A tecnologia de IA da Meta está se tornando cada vez mais inteligente, envolvente e prática, com novos recursos que aprimoram a comunicação, a criatividade e o crescimento dos negócios. À medida que a Meta continua a refinar e expandir suas ofertas de IA, os usuários podem esperar ferramentas ainda mais inovadoras para simplificar suas vidas e alimentar sua criatividade.

  • Meta: O uso não autorizado de dados para treinamento de IA

    Meta: O uso não autorizado de dados para treinamento de IA

    A gigante tecnológica Meta revelou que utilizou todas as postagens públicas de texto e fotos feitas por usuários adultos do Facebook e Instagram desde 2007 para treinar seus modelos de inteligência artificial. A informação foi confirmada pela diretora global de privacidade da empresa, Melinda Claybaugh, durante uma investigação do governo australiano sobre a adoção de IA.

    Durante o inquérito, o senador David Shoebridge do Partido Verde questionou Claybaugh sobre o uso de dados dos usuários desde 2007 para treinamento de IA. A diretora inicialmente negou, mas posteriormente admitiu que a empresa havia coletado todas as postagens públicas a menos que os usuários tivessem explicitamente definido suas contas como privadas.

    A Meta reconhece em seu centro de privacidade e em postagens em seu blog que utiliza postagens e comentários públicos do Facebook e Instagram para treinar modelos de IA generativa. No entanto, a empresa tem sido vaga sobre como os dados são utilizados, quando começou a coletar informações e até que ponto a coleta retrocede.

    A diretora de privacidade também confirmou que a Meta não coleta dados de usuários menores de 18 anos. Entretanto, quando questionada sobre se a empresa coletaria fotos públicas de seus filhos em sua própria conta, Claybaugh respondeu afirmativamente, sem esclarecer se a coleta também se estendia a contas adultas criadas quando o usuário ainda era menor.

    Enquanto usuários europeus têm a opção de desativar a coleta de dados devido a regulamentações de privacidade locais, e a Meta foi recentemente proibida de usar dados pessoais brasileiros para treinamento de IA, bilhões de usuários do Facebook e Instagram em outras regiões não possuem essa opção. Claybaugh afirmou que a Meta não pode dizer se usuários australianos ou de outras regiões terão a opção de desativar a coleta de dados no futuro, alegando incerteza quanto ao cenário regulatório.

    O senador Shoebridge criticou a falta de ação do governo australiano em relação à privacidade, afirmando que empresas como a Meta continuam a monetizar e explorar fotos e vídeos de crianças no Facebook.